Coração delirante
atos delirantes
vão além de mim
e não me importo
se for chamado de louco, atroz
uma lâmina cortante
num voo avoado
e dentro do peito
bate um relógio descompassado
:
a janela se abre
e uma febre de amor
anuncia:
calafrios
despropérios
atos infligidos
nessa hora
já não sei de mim...
e apesar de tudo
e todos os momentos
serei um céu difuso
na flor do pântano - um
barco feliz...além do mar
:
absolutamente um astro
rico em poesias
- (prumos e desaprumos)
direto na veia
da loucura de amar
©by Albert Araújo
09-04-11
Um comentário:
Olá mestre Alberto Araújo bom dia. Um texto forte e belíssimo, muito reflexivo. Um coração que ama de uma forma intensa e fica exposto. O mestre versa uma forma de amor profundo e avassalador, um amor que parece não caber dentro do próprio coração e que o leva ao desvario. A última estrofe diz tudo, é o poeta na mais linda inspiração poética afogada no sentimento nobre. As imagens expressam o texto numa sintonia belíssima a musica é linda Aplausos. Sempre fã. Tuela
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