31 de outubro de 2020

O CÂNTICO DOS CÂNTICOS POESIA DO REI SALOMÃO DO ANTIGO TESTAMENTO.




O CÂNTICO DOS CÂNTICOS conhecido também como Cantares, Cânticos de Salomão ou Cântico Superlativo, é o quarto livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã.

 

É um dos cinco rolos e é lido no sabá durante a Páscoa judaica, marcando o começo da colheita dos cereais e comemorando o Êxodo do Egito.

 

No contexto das escrituras cristãs, Cântico dos Cânticos é único por celebrar o amor sexual. Ele dá "voz para dois amantes que se elogiam e se desejam com convites para o prazer mútuo". Os dois se desejam e estão felizes em sua intimidade sexual.

 

As "filhas de Jerusalém" formam um coro para os amantes, funcionando como uma audiência cuja participação nos encontros eróticos dos amantes facilita a participação do leitor. A tradição judaica o interpreta como uma alegoria da relação entre Javé e Israel. A tradição cristã, além de apreciar o sentido literal, de uma canção romântica entre um homem e uma mulher, interpretou também o poema como uma alegoria de Cristo e sua "noiva", a Igreja Cristã.

 

 

Salomão

 

Cântico dos Cânticos

Bíblia - Antigo Testamento

 

1 O Cântico dos Cânticos de Salomão.

PRIMEIRO CANTO

Anseios de amor

Ela .

2 Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,

3 e mais aromáticos que teus perfumes

é teu nome, mais que perfume derramado;

por isso as jovens de ti se enamoram.

4 Leva-me contigo! Corramos!

O rei introduziu-me em seus aposentos.

Coro.

Queremos contigo exultar de gozo e alegria,

celebrando tuas carícias, superiores ao vinho.

Com razão as jovens de ti se enamoram.

Canção da amada

Ela.

5 Sou morena, porém graciosa,

ó filhas de Jerusalém,

como as tendas de Cedar,

como os pavilhões de Salomão.

6 Não me olheis com desdém, por eu ser morena!

Foi o sol que me bronzeou:

os filhos de minha mãe, aborrecidos comigo,

puseram-me a guardar as vinhas;

a minha própria vinha não pude guardar.

Ambição do amor

Ela.

7 Indica-me, amor de minha alma: onde pastoreias?

Onde fazes repousar teu rebanho ao meio-dia?

Para eu não parecer uma mulher perdida,

seguindo os rebanhos de teus companheiros.

Coro.

8 Se não o sabes, ó mais bela das mulheres,

segue os rastos das ovelhas

e leva teus cabritos a pastar

perto do acampamento dos pastores!

Ele.

9 Às parelhas das carruagens do Faraó

eu te comparo, minha amada.

10 Graciosas são tuas faces entre os brincos,

e teu pescoço entre colares.

11 Faremos para ti brincos de ouro

com filigranas de prata.

Exaltação do amor

Ela.

12 Enquanto o rei está em seu divã,

meu nardo exala seu perfume.

13 O meu amado é para mim

como bolsa de mirra sobre meus seios;

14 o meu amado é para mim

como um cacho florido de alfena dos vinhedos de Engadi.

Ele.

15 Como és formosa, minha amada!

Como és formosa, com teus olhos de pomba!

Ela.

16 E tu, meu amado, como és belo,

como és encantador!

O verde gramado nos sirva de leito!

17 Cedros serão as vigas de nossa casa,

e ciprestes, as paredes.

Galanteios

Ela.

1 Eu sou o narciso de Saron,

o lírio dos vales.

Ele .

2 Sim, como o lírio entre espinhos

é, entre as jovens, a minha amada.

Ela.

3 Como a macieira entre árvores silvestres

é, entre os jovens, o meu amado.

À sua sombra eu quisera sentar-me,

pois seu fruto é saboroso ao meu paladar.

Amor apaixonado

Ela.

4 Ele me conduziu à casa do banquete,

onde a bandeira era para mim sinal de amor.

5 Restaurai-me as forças com tortas de uva,

revigorai-me com maçãs,

porque desfaleço de amor!

6 Sua esquerda apóia minha cabeça,

e sua direita me abraça.

Ele.

7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,

pelas gazelas ou corças do campo,

que não acordeis nem desperteis a amada,

antes que ela queira!

SEGUNDO CANTO

Primavera de amor

Ela.

8 Atenção! É o meu amado:

eis que ele vem saltando pelos montes,

transpondo as colinas.

9 O meu amado parece uma gazela,

uma cria de gamo,

parado atrás de nossa parede,

espiando pelas janelas,

espreitando através das grades.

10 Adiantando-se, o meu amado me fala:

Ele.

Levanta-te, minha amiga,

minha formosa, e vem!

11 Eis que o inverno já passou,

cessaram as chuvas e se foram.

12 No campo aparecem as flores,

chegou o tempo da poda,

a rolinha já faz ouvir

seu arrulho em nossa região.

13 Da figueira brotam os primeiros figos,

exalam perfume as videiras em flor.

Levanta-te, minha amiga,

minha formosa, e vem!

14 Pomba minha, nas fendas da rocha,

no esconderijo escarpado,

mostra-me teu semblante, deixa-me ouvir tua voz!

Porque tua voz é doce, gracioso o teu semblante.

Coro.

15 Agarrai para nós as raposas, estas pequenas raposas,

que devastam as vinhas, nossas vinhas em flor!

Apelo da amada

Ela.

16 O meu amado é todo meu, e eu sou dele.

Ele é um pastor entre lírios.

17 Antes que expire o dia e cresçam as sombras,

volta, meu amado,

– imitando a gazela ou sua cria –,

para os montes escarpados!

Divagações

Ela.

1 Em meu leito, durante a noite,

busquei o amor de minha alma:

procurei, mas não o encontrei.

2 Hei de levantar-me e percorrer a cidade,

as ruas e praças,

procurando o amor de minha alma:

Procurei, mas não o encontrei.

3 Encontraram-me os guardas que faziam a ronda pela cidade.

Vistes o amor de minha alma?

4 Apenas passara por eles,

encontrei o amor de minha alma:

agarrei-me a ele e não o soltarei

até trazê-lo à casa de minha mãe,

à alcova daquela que me concebeu.

Ele.

5 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,

pelas gazelas ou corças do campo,

que não acordeis nem desperteis a amada,

antes que ela queira!

TERCEIRO CANTO

Cortejo nupcial

Coro.

6 O que vem a ser aquilo que sobe do deserto,

como coluna de fumo,

exalando mirra e incenso

e todos os perfumes dos mercadores?

7 É a liteira de Salomão,

escoltada por sessenta guerreiros

dos mais valentes de Israel.

8 Todos são espadeiros treinados para o combate;

cada qual leva ao flanco a espada,

por temor de surpresas noturnas.

9 O rei Salomão mandou construir um palanquim

de madeira do Líbano:

10 fez colunas de prata,

espaldar de ouro e assento de púrpura;

o interior foi carinhosamente adornado

pelas filhas de Jerusalém.

11 Vinde, filhas de Sião, contemplar

o rei Salomão com a coroa,

com a qual sua mãe o coroou

no dia de suas bodas,

dia de júbilo para seu coração!

Descrição da amada

Ele.

1 Como és formosa, minha amada!

como és formosa,

com teus olhos de pomba,

na transparência do véu!

Teus cabelos são como um rebanho de cabras,

esparramando-se pelas encostas do monte Galaad.

2 Teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas,

recém-saídas do lavadouro:

cada um com seu par, sem perda alguma.

3 Teus lábios são fitas de púrpura,

de fala maviosa.

Tuas faces são metades de romã,

na transparência do véu.

4 Teu pescoço é como a torre de Davi,

construída com parapeitos,

da qual pendem mil escudos

e armaduras de todos os heróis.

5 Teus seios são como duas crias,

gêmeos de gazela, pastando entre lírios.

Ela.

6 Antes que expire o dia e cresçam as sombras,

irei ao monte da mirra e à colina do incenso.

Ele.

7 És toda formosa, minha amada,

e em ti não se encontra defeito algum.

Apelo do amado

Ele.

8 Vem comigo do Líbano, minha noiva!

vem comigo do Líbano!

Desce do cume do Amaná,

dos cimos do Sanir e do Hermon,

das cavernas dos leões,

das montanhas das panteras!

Encantamento

Ele.

9 Arrebataste-me o coração, minha irmã e minha noiva,

arrebataste-me o coração com um só de teus olhares,

com uma só jóia de teu colar.

10 Como são ternos teus carinhos,

minha irmã e minha noiva!

Tuas carícias são mais deliciosas que o vinho;

teus perfumes, mais aromáticos

que todos os bálsamos.

11 Teus lábios, minha noiva, destilam néctar;

em tua língua há mel e leite.

Tuas vestes têm a fragrância do Líbano.

Recanto de amor

Ele.

12 És um jardim fechado, minha irmã e minha noiva,

uma nascente fechada, uma fonte selada.

13 Tuas plantas são um vergel de romãzeiras,

vegetação toda selecionada:

umbelas de alfena e flores de nardo,

14 nardo e açafrão, canela e cinamomo,

toda espécie de árvores de incenso,

mirra e aloés,

os melhores bálsamos.

15 A fonte do jardim

é como um manancial de água corrente

que brota do Líbano.

16 Desperta, Aquilão!

E tu, Austro, vem soprar em meu jardim,

para que se espalhem seus aromas!

Apelo da amada

Ela.

Que entre o meu amado em seu jardim

para comer dos frutos deliciosos!

Ele.

1 Já vou ao meu jardim, minha irmã

e minha noiva,

colher mirra e bálsamo,

comer do favo de mel, beber vinho e leite.

Coro.

Amigos, comei!

bebei e embriagai-vos do amor!

QUARTO CANTO

Noturno

Ela.

2 Eu estava dormindo, mas meu coração velava.

Atenção! O meu amado está batendo.

Ele.

Abre, minha irmã e minha noiva,

minha pomba, meu primor!

Pois tenho a cabeça borrifada de orvalho,

e do sereno da noite, minha cabeleira.

Ela.

3 Já despi minha túnica:

hei de vesti-la novamente?

Já lavei os pés:

hei de sujá-los outra vez?

4 O meu amado meteu a mão na fechadura,

fazendo-me estremecer em meu íntimo.

Em busca do amado

Ela.

5 Levantei-me para abrir ao meu amado,

minhas mãos gotejando mirra;

de meus dedos a mirra escorria

sobre o trinco da fechadura.

6 E então abri ao meu amado,

mas o meu amado já se tinha ido, já se tinha retirado.

Ansiei loucamente por falar-lhe:

procurei, mas não o encontrei;

chamei, mas não me respondeu.

7 Encontraram-me os guardas que faziam a ronda da cidade:

espancaram-me e me feriram;

arrancaram-me o manto as sentinelas das muralhas.

8 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém:

se encontrardes o meu amado,

anunciai-lhe que desfaleço de amor!

Descrição do amado

Coro.

9 O que distingue dos outros o teu amado,

ó mais bela entre as mulheres?

O que distingue dos outros o teu amado,

para que assim nos conjures?

Ela.

10 O meu amado é branco e corado,

inconfundível entre milhares:

11 Sua cabeça é ouro puro,

a cabeleira é como leques de palmeira,

é negra como o corvo.

12 Seus olhos são pombos,

junto aos cursos de água,

banhando-se em leite,

detendo-se no remanso.

13 Suas faces são canteiros de bálsamos,

tufos de ervas aromáticas.

Seus lábios são como lírios,

a destilar um fluido de mirra.

14 Suas mãos são braceletes de ouro,

guarnecidas com pedras de Társis.

Seu corpo é marfim lavrado,

recoberto de safiras.

15 Suas pernas são colunas de alabastro,

assentadas em bases de ouro.

Seu aspecto, como o Líbano, airoso como os cedros.

16 Sua boca é só doçura; todo ele, pura delícia.

Tal é o meu amado, assim é o meu amigo,

ó filhas de Jerusalém.

Encontro com o amado

Coro.

1 Aonde foi o teu amado,

ó mais bela das mulheres?

Para onde se dirigiu o teu amado?

Iremos contigo à sua procura.

Ela.

2 O meu amado desceu ao seu jardim,

aos canteiros de bálsamos,

para apascentar nos vergéis e colher lírios.

3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é todo meu.

Ele é um pastor entre lírios.

QUINTO CANTO

Prendas da amada

Ele.

4 És formosa, minha amiga, como Tersa,

encantadora como Jerusalém,

esplêndida como as constelações.

5 Aparta de mim teus olhos, porque eles me perturbam!

Teus cabelos são como um rebanho de cabras,

esparramando-se pelas encostas de Galaad.

6 Teus dentes são como um rebanho de ovelhas,

recém-saídas do lavadouro;

cada um com seu par, sem perda alguma.

7 Tuas faces são metades de romã,

na transparência do véu.

A predileta

Ele.

8 Sessenta são as rainhas,

oitenta as concubinas,

além de numerosas donzelas.

9 Uma só, porém, é a minha pomba, o meu primor:

única é ela para sua mãe,

é o encanto de quem a gerou.

Ao vê-la, felicitam-na as donzelas,

louvam-na as rainhas e as concubinas.

Coro.

10 Quem é esta que surge como a aurora,

bela como a luz, brilhante como o sol,

esplêndida como as constelações?

Ele.

11 Desci ao horto das nogueiras

para examinar os brotos da várzea

e ver se as vides já brotavam,

se floresciam as romãzeiras.

12 Sem me aperceber, minha fantasia me transportou

até às carruagens da nobre comitiva.

A dança

Coro.

1 Retorna, Sulamita, retorna!

Retorna, para podermos contemplar-te, retorna!

Ele.

O que vedes na Sulamita,

quando dança entre dois coros?

2 Como são belos teus passos nas sandálias,

ó filha de príncipes!

Os contornos de teus quadris são como colares:

obra das mãos de artista.

3 Teu umbigo é uma taça redonda:

não lhe falte vinho mesclado!

Teu ventre é um monte de trigo, cercado de lírios.

4 Teus seios são como duas crias,

como gêmeos de gazela.

5 Teu pescoço é como uma torre de marfim.

Teus olhos são como as piscinas de Hesebon,

junto à Porta Maior.

Teu nariz é como a torre do Líbano,

sentinela sobre Damasco.

6 Tua cabeça sobressai como o Carmelo;

e as madeixas de tua cabeça são como fios de púrpura,

que nos tanques um rei mantém amarrados.

Protestos de amor

Ele.

7 Como és formosa e encantadora,

ó delicioso amor!

8 Teu talhe assemelha-se a uma palmeira,

e teus seios a cachos.

9 Eu disse: "Vou trepar pela palmeira

e agarrar-me às suas frondes".

Teus seios devem ser como racemos na cepa,

teu hálito como a fragrância das maçãs,

10 tua boca, como vinho generoso.

Ela.

Ele flui suavemente para meu amado

deslizando pelos lábios dos adormecidos!

11 Eu sou do meu amado,

e ele arde em desejos por mim.

Canção do encontro

Ela.

12 Vem, meu amado, saiamos ao campo!

Passaremos a noite nas aldeias,

13 madrugaremos para ir aos vinhedos,

ver se as vides lançaram rebentos

ou se já se abrem suas flores,

se florescem as romãzeiras.

Ali te darei o meu amor.

14 As mandrágoras exalam seu perfume,

e à nossa porta há mil frutas deliciosas,

tanto frescas como secas,

que para ti, meu amado, reservei.

Anelos de amor

Ela.

1 Quem me dera que fosses meu irmão,

amamentado aos seios de minha mãe!

Encontrando-te pela rua, beijar-te-ia,

sem que alguém me desprezasse.

2 Eu me farei teu guia para introduzir-te

na casa de minha mãe, que me criou;

dar-te-ei a beber vinho aromático e suco de minhas romãs.

3 Sua esquerda apóia minha cabeça,

e sua direita me abraça.

Ele.

4 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,

que não acordeis nem desperteis a amada,

antes que ela queira.

SEXTO CANTO

Triunfo de amor

Coro.

5 Quem é esta que surge do deserto,

apoiada no seu amado?

Ele.

Debaixo da macieira eu te despertei,

onde tua mãe, em dores, por ti se consumia,

onde se consumia em dores quem te deu à luz.

Ela.

6 Põe-me como um selo sobre teu coração,

como um selo sobre teu braço!

Porque é forte o amor como a morte,

e a paixão é violenta como o abismo:

suas centelhas são centelhas de fogo,

labaredas divinas.

7 Águas torrenciais não conseguirão apagar o amor,

nem rios poderão afogá-lo.

Se alguém quisesse comprar o amor,

com todos os tesouros de sua casa,

se faria desprezível.

A amada e seus irmãos

Irmãos.

8 Temos uma irmãzinha,

ainda sem seios.

O que faremos por nossa irmã,

quando alguém pedir sua mão?

9 Se ela é uma muralha,

vamos construir-lhe ameias de prata;

se é uma porta,

vamos reforça-la com pranchas de cedro.

Ela.

10 Agora já sou uma muralha,

e meus seios são como torres.

E assim tornei-me a seus olhos

a mulher a encontrar a paz.

A vinha de Salomão

Ela.

11 Salomão tinha uma vinha em Baal-Hamon.

Entregou a vinha a cultivadores;

por seus frutos se pagaria

mil siclos de prata.

12 Sobre minha vinha, porém, disponho eu:

para ti, Salomão, os mil siclos,

e duzentos para os cultivadores de seus frutos.

Intimidade do amor

Ele.

13 Tu que habitas nos jardins,

com companheiros a escutar a tua voz,

deixa-me ouvi-la!

Ela.

14 Vai depressa, meu amado,

– imitando a gazela ou sua cria –,

para os montes perfumados!

 












28 de outubro de 2020

A SAGRADA FAMÍLIA EM A FONTE DA FÉ


A SAGRADA FAMÍLIA EM A FONTE DA FÉ

28 DE OUTUBRO É DIA DE SÃO JUDAS TADEU, O PADROEIRO DAS CAUSAS IMPOSSÍVEIS. O NOSSO PADROEIRO! SÃO JUDAS TADEU, ROGAI POR NÓS!

Alberto Araújo com São Judas Tadeu
Na Paróquia São Judas Tadeu de Icaraí, Niterói


Especial Dia de São Judas Tadeu é comemorado (quarta-feira), dia 28 de outubro de 2020, em nossa Paróquia São Judas Tadeu de Icaraí, Niterói.  A seguir destacamos uma postagem especial para a data. E compartilhamos a todos os devotos de São Judas Tadeu. Primo de Jesus, ele foi um dos doze apóstolos, chamado de Tadeu (João 14,22), era irmão de Tiago Menor e pode ter sido pescador no princípio de sua vida.

 

São Judas Tadeu ou São Judas Apóstolo é um santo cristão e um dos doze apóstolos de Jesus. Seus outros nomes são Judas Tadeus, Judas Lebeus e Judas, irmão de Tiago. Ele é também conhecido como São Tadeu na tradição ortodoxa russa (junto com São Judas). Ele é às vezes identificado como sendo Judas, "irmão de Jesus", mas não deve ser confundido com Judas Iscariotes, também outro apóstolo, que traiu Jesus.

 

A Igreja Apostólica Armênia honra Tadeu juntamente com São Bartolomeu como santo padroeiro e responsável por ter levado o Cristianismo à Armênia. É o santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica Romana.

 

O atributo de São Judas é a maça ou o machado. Ele também é geralmente mostrado nos ícones com uma chama à volta da cabeça, que representa a sua presença durante o Pentecostes, quando ele recebeu o Espírito Santo junto aos Doze apóstolos. Outro atributo comum é ver Judas Tadeu segurando uma imagem de Jesus Cristo, a imagem de Edessa. Em algumas ocorrências, ele pode ser visto segurando um rolo ou um livro (supostamente a Epístola de Judas) ou uma régua de carpinteiro.

 

 

Escreveu a Epístola de Judas no Novo Testamento no ano 90 da nossa era e pelos termos como a redigiu, parece que se dirigiu a todos os fiéis; na realidade, deveria ser endereçada aos judeu-cristãos da Palestina. Ele pregou o Evangelho na Armênia, Mesopotâmia, Arábia, Síria e Pérsia. Foi martirizado na Pérsia, com setas ou azagaias. Alguns textos informam que teria sido martirizado na cruz, juntamente com São Simão.

 

Venerado na Idade Média, seu nome era frequentemente confundido com o de Judas Iscariotes, o traidor de Jesus, por isso, ninguém o invocava para nada. Quem o fazia (e geralmente em último caso, numa situação desesperadora) obtinha a graça.

 

Suas relíquias foram levadas para Roma no século VII ou VIII, e estão na Basílica de São Pedro, em Roma, juntamente com as de São Simão.

 

No Evangelho de São João aparece uma passagem de São Judas com Jesus. Como discípulo do mestre na Última Ceia, ele perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" Jesus respondeu-lhe que isto se devia para que suas palavras fossem guardadas como prova de amor.

 

Atualmente, São Judas Tadeu é invocado para socorrer as pessoas nos mais desesperados dilemas. É considerado o "advogado das causas impossíveis" e dos supremos momentos de angústia. No Brasil, a devoção ao santo começou no inicio do século XX.

 

 

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Nossa homenagem ao Glorioso São Judas Tadeu. O Santo Padroeiro das Causas Impossíveis e Padroeiro de nosso Bairro Icaraí, Niterói. São Judas Tadeu, Rogai por todos nós.





Alberto Araújo, São José na Paróquia São Judas Tadeu.
 
Alberto Araújo, Nossa Senhora na Paróquia São Judas Tadeu.

Alberto Araújo posa ao lado do escultura de São Judas Tadeu
no Espaço Cultural São Judas Tadeu, Icaraí.



20 de outubro de 2020

AYRTON SENA DO BRASIL




AYRTON SENNA DA SILVA nasceu em São Paulo, 21 de março de 1960 e encantou-se em Bolonha, 1 de maio de 1994, foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, campeão da categoria três vezes, em 1988, 1990 e 1991. Ele começou sua carreira competindo no kart em 1973 e em "carros de fórmula" em 1981, quando venceu as Fórmulas Ford 1600 e 2000. Em 1983 alcançou o título de campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3 batendo vários recordes. Seu desempenho impulsionou sua ascensão à Fórmula 1, fazendo sua primeira aparição na categoria no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Em sua primeira temporada, Senna pontuou em cinco corridas, fechando o ano com treze pontos e a nona posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, ingressou na Lotus-Renault, pela qual venceu seis grandes prêmios ao longo de três temporadas.

 

Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost na McLaren-Honda, com o qual teve grande rivalidade. Senna venceu oito etapas daquela temporada e sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Após a polêmica final de 1989 com Prost que resultou na segunda colocação do torneio, ele retomou o título em 1990, vencendo novamente na temporada seguinte, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 até então. Em 1993, Senna foi vice-campeão, vencendo cinco corridas. Transferiu-se para a Williams em 1994, onde disputou apenas três etapas, a última sendo o Grande Prêmio de San Marino, onde se acidentou e acabou morrendo. Ao todo, Senna participou de 161 grandes prêmios na Fórmula 1, alcançando 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápidas.

 

Além das corridas de carros, Senna dedicava-se a jet skis, motos, aeromodelos e principalmente helicópteros. Ele também administrava diversas marcas e empreendimentos, além de ter patrocinado vários programas de assistência filantrópica, principalmente os ligados a crianças carentes. Depois de morrer, sua irmã, Viviane Senna, fundou o Instituto Ayrton Senna, uma organização não governamental que oferece oportunidades de desenvolvimento humano a crianças e jovens de baixa renda. Além disso, o personagem Senninha foi criado com a intenção de atingir o público infantil com os ideais do piloto, como a superação, dedicação e o gosto pela vitória.

 

Sua morte, assim como o funeral e velório, provocou uma das maiores comoções da história do Brasil, bem como repercussão mundial. Em pesquisas feitas com jornalistas especializados, pilotos e torcedores, é considerado o melhor piloto da história da Fórmula 1. Em 1999, foi eleito pela revista Isto É o esportista do século XX no Brasil. No auge de sua carreira, era considerado o maior ídolo brasileiro, posto que mantém mesmo depois de duas décadas de sua morte.

 

 

Filho do empresário Milton da Silva e de Neyde Senna da Silva, Ayrton Senna nasceu em 21 de março de 1960, na Maternidade de São Paulo, no bairro de Cerqueira César, São Paulo. A mãe de Senna era neta de imigrantes italianos e o seu pai era filho de uma espanhola (de Tíjola, em Almeria) com um paulista. Morou no Jardim São Paulo dos quatro aos doze anos, mudando-se posteriormente para o Tremembé. Desde novo ele se interessava por automóveis.

 

Foi incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, que montou o primeiro kart de Senna quando este tinha quatro anos, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas dentro das propriedades rurais de Milton. Na televisão, gostava de assistir o anime Speed Racer, sobre um piloto de corridas.

 

 









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Amigos foculistas, o bom do Legião Foculista é que ao acordarmos pela manhã a gente homenageia quem vem em nossas mentes, "veneta" isto é, na "telha". Hoje, 20 de outubro, tivemos a vontade de homenagear o piloto Ayrton Sena e pronto, está aí um admirável ser humano, além, correto e com estilo intemerato. Saudades. Abraços do ALBERTO ARAÚJO.