27 de outubro de 2017

A OBRA "O SEGREDO DE MARIA" - SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT.

 
 
 
 
 
 
O SEGREDO DE MARIA
SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT
 
 
 

Páginas - 65
Idioma - Português
ISBN - 9788588158665
Editora - Cléofas

Sinopse

O Segredo de Maria

A total Consagração ou Santa Escravidão de amor, como é ensinada pelo Padre de Montfort é de uma perene atualidade pastoral uma vez que é radicada na renovação das promessas batismais, tornando-se assim meio privilegiado para recuperação da consciência de nosso batismo, bem como de nossa vocação à bem-aventurança eterna.



Ficha Técnica:
Número de Páginas: 65
Editora: Cléofas
Idioma: Português
ISBN: 978-85-88158-66-5
Dimensões do Livro: 12 x 17 cm

 

UM POUCO SOBRE SÃO LUÍS MARIA
GRIGNION MONTFORT

 

 

Louis-Marie Grignion, mais conhecido como São Luís Maria Grignion de Montfort (31 de Janeiro de 1673 - 28 de Abril de 1716), foi um sacerdote francês e é um santo católico. Ele é reconhecido por ser um pregador e um escritor, cujos livros são amplamente lidos nos dias atuais e considerados de extrema importância no Magistério da Igreja Católica.

 

Ele é considerado como um dos primeiros defensores da mariologia como é conhecida atualmente, e um candidato a tornar-se um doutor da Igreja. A sua estátua de Giacomo Parisini está agora colocada no nicho superior da Nave Sul da Basílica de São Pedro no Vaticano.

Nasceu em Montfort-sur-Meu, o filho sobrevivente mais velho da grande família do tabelião Jean-Baptiste Grignion, e sua esposa Jeanne Robert, que era conhecida por ser profundamente católica. Ele passou a maior parte de sua infância em Iffendic, a poucos quilômetros de Montfort, onde seu pai havia comprado uma fazenda. Com 12 anos de idade, ele entrou no colégio jesuíta de São Thomas Becket em Rennes.

 

Em algum momento durante o seu colegial, ele tomou conhecimento de sua vocação e chamado sacerdotal, e no final de sua escolaridade ordinária, iniciou seus estudos de filosofia e teologia, ainda em São Thomas, em Rennes. Ouvindo as histórias de um padre local, o abade Julien Bellier, sobre sua vida como um missionário itinerante, ele foi inspirado a pregar missões entre as pessoas pobres. E, sob a orientação de alguns outros sacerdotes, começou a desenvolver a sua forte devoção a Nossa Senhora.

 

Então lhe foi dada a oportunidade, através de um benfeitor, para ir a Paris para estudar no renomado Seminário de São Sulpício no final de 1693. Quando ele chegou à Paris, descobriu que o seu benfeitor não tinha fornecido dinheiro suficiente para ele, passando à viver entre os muito pobres, porém, freqüentando a Universidade de Sorbonne para palestras sobre teologia. Após menos de dois anos, ele ficou muito doente e teve que ser hospitalizado. De alguma forma ele sobreviveu a sua internação.

 

Após a sua liberação do hospital, para sua surpresa, ele encontrou um emprego reservado em São Sulpício, onde ingressou em julho de 1695. São Sulpício tinha sido fundado por Jean-Jacques Olier, um dos principais sacerdotes do que veio a ser conhecido como a Escola Francesa de Espiritualidade. Tendo em conta que ele foi nomeado o bibliotecário, o seu tempo em São Sulpício deu-lhe a oportunidade de estudar a maioria das obras disponíveis sobre espiritualidade e, em particular, sobre o lugar da Virgem Maria na vida cristã. Mais tarde isso levaria ao seu foco sobre o Santo Rosário e do seu aclamado livro "Os Segredos do Rosário".

 

De padre para pregador

 

Foi ordenado sacerdote em junho de 1700, e atribuído à Nantes. Suas cartas deste período mostram que ele sentiu-se frustrado com a falta de oportunidade para pregar, atividade esta que considerava o motivo de sua vocação. Estudou várias opções, inclusive a de se tornar um eremita, mas a convicção de que foi chamado para "pregar missões aos pobres" aumentou. Cinco meses depois de sua ordenação, em novembro de 1700, ele escreveu: "Estou perguntando continuamente em minhas orações para que (…) os bons padres preguem missões e retiros no âmbito da (…) proteção da Santíssima Virgem".

Este pensamento inicial acabou por conduzi-lo à formação da Companhia de Maria. Nessa mesma época ele reuniu-se com Marie Louise Trichet, quando foi nomeado capelão do hospital de Poitiers. Essa reunião tornou-se o início da trinta e quatro anos de serviço aos pobres de Marie Louise e Luís.



Frustrado com os bispos locais, Luís decidiu fazer uma peregrinação a Roma, para pedir um conselho ao Papa Clemente XI, sobre o que ele deveria fazer. Foi enviado de volta à França, com o título de missionário apostólico.



Durante vários anos, ele pregou em missões na Bretanha a partir de Nantes, e sua reputação como um grande missionário cresceu, e ele se tornou conhecido como o "Bom pai de Montfort". Em Pontchateau ele atraiu milhares de pessoas para ajudá-lo na construção de um grande calvário. Isto tornou-se a causa de uma das suas maiores decepções, na véspera da sua própria bênção, o bispo local, depois de ouvi-lo, proibiu sua bênção por ordem do rei de França sob a influência de membros da escola Jansenista. É relatado que, ao receber esta notícia, ele disse aos milhares que aguardavam a bênção: "Tínhamos a esperança de construir um calvário aqui, vamos construí-lo em nossos corações. Bendito seja Deus".

 

Obras

 

Ele deixou Nantes e os próximos anos foram extremamente ocupados para ele. São Luís estava constantemente ocupado em missões de pregação, sempre viajando. Mas ele também encontrou tempo para escrever - o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, O Segredo de Maria  e O Segredo do Rosário, as regras para a Companhia de Maria e as Filhas da Sabedoria, e muitos hinos. A sua missão teve um grande impacto, especialmente, em Vendée.

 

O estilo de sua pregação aquecido foi considerada por algumas pessoas como algo estranho e que ele foi envenenado uma vez. Apesar de não ser fatal, sua saúde a deteriorou-se. Mas ele continuou pregando livremente em escolas para os meninos e meninas pobres.

 

 

 
 
 
 

 
 
 
 
 
OUTROS LIVROS
 
 
 
 
 


 
 

 

Estes livros são devocionários marianos. O objetivo é anunciar às pessoas, em particular às famílias, e todas as nações que o caminho para encontrar Jesus Cristo passa por depositar a confiança no regaço acolhedor da Virgem Maria. Aqui se encontram pensamentos, orações e meditações sobre Nossa Senhora.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE
 

26 de outubro de 2017

10 GRANDES QUALIDADES DAS ESCOLAS DO JAPÃO

  
 
 
 
 
10 GRANDES QUALIDADES DAS ESCOLAS DO JAPÃO, QUE TOMEMOS COMO EXEMPLO!
Os japoneses têm a boa fama mundial de serem pessoas polidas e obstinadas, mas também muito atenciosas. Esta cultura é tão importante no país que as crianças aprendem esses importantes valores desde cedo, graças à excelente formação escolar do país. Embora o sistema de ensino, dividido em jardim da infância, primário e colegial, seja similar ao do Brasil, o tipo de educação é bem diferente. Você vai ver isso agora, ao conferir 10 fatos sobre a forma como os japoneses ensinam suas crianças, tornando-as adultos exemplares e felizes. É por essas e outras razoes que o sistema educacional do Japão é mundialmente admirado, e até mesmo invejado.
 
 
 
 
 
 
1. Antes de fazer provas, as crianças devem aprender boas maneiras
Enquanto estão na fase primária, os alunos não têm um conteúdo de ensino muito denso (comparado aos anos seguintes), pois esta é fase onde se aprende ética e valores. Os estudantes aprendem a ter respeito e gentileza, a serem pessoas generosas e ter compaixão pelos outros. Virtudes como autocontrole e senso de justiça também são tópicos de grande importância. Depois de aprender tudo isso, então os estudantes seguem no currículo principal do que seria o nosso Ensino Fundamental e depois o Ensino Médio.
2. As aulas começam no fim de abril
O início das aulas coincide com o início da primavera, período importantíssimo no Japão, marcado pelo surgimento das flores de cerejeiras, as famosas sakuras. Dessa forma, as crianças iniciam as aulas com um sentimento de positividade. Este calendário pouco usual não é aplicado em outros lugares do mundo, já que o início das aulas normalmente começa no início do ano ou, no caso de Europa e Estados Unidos, após o verão. Seria uma boa ideia adotar o calendário japonês!
 
 
 
 
 
 
3. As crianças é que limpam a escola
É esperado de todos os estudantes que eles executem tarefas de limpeza na escola. Isso faz com que eles tenham um senso natural de ética de trabalho. Eles formam equipes e aprendem o que é preciso fazer para realizar um bom trabalho ou uma boa tarefa, ao invés de trabalhar pesado. Além da sala de aula, também limpam a cafeteria e os lavatórios. Como resultado, as crianças se tornam mais cuidadosas para não fazer sujeira no local, ao invés de deixar tudo sujo e desleixado. As crianças ocidentais com certeza não iam gostar de fazer isso, mas é uma ótima ideia para que posteriormente tornem-se adultos mais sensatos.
 
 
 
 
 
4. Fazem suas refeições na sala de aula

As refeições são importantes momentos comunais no Japão. Todos os estudantes comem a mesma refeição, uma das mais bem preparadas e balanceadas do mundo, e quase sempre na presença dos professores. Isso ajuda a criar uma forte ligação entre todos, além de aprender boas maneiras à mesa. Antes de cada refeição, todos fazem uma oração e dizem ‘obrigado’ (itadakimasu). Ao finalizar, dizem o mesmo (gochisosama deshita). São frases de boa educação que expressam gratidão ao planeta pelo alimento recebido, pela pessoa que a fez, e também aos superiores presentes na mesa.
 
 
 
 
5. Usufruem de atividades extracurriculares
Se os japoneses não estão trabalhando, então estão se divertindo. Por isso, o tempo que se passa fora da escola é tão importante quanto as horas de aula. Este tempo é dividido em estudos extras, muitos deles realizado em escolas privadas (juku), para melhorar seus rendimentos em Matemática, Ciência e Inglês, ou atividades esportivas e até mesmo clubes musicais. Cada estudante colegial pode escolher sua tarefa, como natação, tênis de mesa, beisebol, xadrez, dentre outros, com o propósito de melhorar seu desempenho naquela atividade escolhida até o fim do período escolar. Eles socializam com seus grupos e passam a maior parte do fim de semana com eles também.
6. As crianças aprendem poesia e a bela caligrafia do idioma
O Japão nunca esquece de suas artes tradicionais. Então, o kanji (mais de 2 mil escritos chineses), o hiragana e o katakana (os dois sistemas nativos de escrita) são ensinados aos estudantes. Eles devem aprender exatamente como escrever cada um deles e fazer a caligrafia na direção certa e na ordem precisa. Eles utilizam pedaços de bambu e folhas de papel de arroz nesse processo. O poema haiku é uma riqueza literária do Japão, que eles aprendem e recitam com amor. Cada estudante entende a importância dessa herança cultural.
 
 
 
 
 
7. Os uniformes são obrigatórios, dentro e fora da escola
Os uniformes escolares tornaram-se obrigatórios no colegial, para que todos tenham a mesma roupa e, dessa forma, evitem barreiras sociais. Isso também reforça o espírito de união, mostrando que todos são iguais. O mesmo vale para o corte de cabelo – os meninos têm cabelos curtos e as meninas podem ter cabelo médio a comprido, com uma franja curta. Em público, as crianças não são temidas pelas pessoas, mas respeitadas, e é por isso que há um grande respeito entre gerações no país.
 
 
 
 
 
 
8. A taxa de evasão escolar é de apenas 0,01%
É muito raro ver uma criança japonesa fora da escola. Além da frequência, elas também tentam prestar a máxima atenção em aulas expositivas. Foi calculado que cerca de 91 por cento dos estudantes sempre ouvem ao professor o tempo todo. Essa é uma boa informação para quem sempre achou que foi um bom estudante. Quem nunca se distraiu em sala de aula enquanto o professor falava?
9. Uma única prova decide tudo
O colegial é tão forte e rigoroso no Japão que, para se ter uma ideia, o diploma de colegial japonês é considerado um diploma universitário na Itália, um país de grande importância histórica e cultural. Por isso, a competição é bastante acirrada para quem busca esse nível de ensino no país. Um único exame vai decidir se o estudante atende aos requisitos para seguir em frente no colegial. Caso falhem, talvez nem consigam ir à universidade, mas no Japão, independentemente do nível escolar, todos têm emprego graças à estabilidade econômica.
 
 
 
 
 
10. Depois do período escolar, a universidade é vista como férias
Os esforços do período escolar são tão grandes que a graduação superior é vista como um suspiro na vida dos estudantes. Muitos deles consideram esses anos como uma recompensa, já que a universidade, apesar de séria, é mais flexível. Os estudantes podem dormir enquanto fazem suas leituras, por isso as universidades japonesas não são tão conceituadas internacionalmente em comparação a outros países. Talvez este seja o resultado de tanto trabalho duro durante os anos escolares.
 
 
 
 
Fonte: Eduardo K.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

18 de outubro de 2017

NOSSA SENHORA DE SCHOENSTATT É CELEBRADA EM 18 DE OUTUBRO.

 
Nossa Senhora Mãe,
Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável
de Schoenstatt
 
 
 
 A devoção a Nossa Senhora de Schoenstatt surgiu em 1914, quando em 18 de outubro, o Padre José Kentenich, ao fazer uma palestra aos alunos do Seminário em Schoenstatt, na Alemanha, inspirado por Deus, fez um convite para rezarem, se consagrarem a Maria e oferecer-lhe sacrifícios, especialmente, pela autoeducação, para que a capelinha da Congregação, então consagrada a São Miguel, se tornasse um Santuário de graças, núcleo de um movimento de renovação que se espalhasse por todo o mundo. A capelinha deveria tornar-se, assim, um local de manifestação das glórias de Nossa Senhora, especialmente, de sua ação como Educadora. O objetivo é a educação de um homem novo e a construção de uma nova sociedade.
 





 
No Santuário de Schoenstatt, na Alemanha, Maria Santíssima é venerada como Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável. Mãe, porque ela nos foi dada como mãe pelo próprio Cristo na cruz. Rainha, porque é mãe de Cristo, o Rei do Universo. Vencedora, porque Deus  concedeu a Ela o poder de vencer e triunfar em todas as batalhas contra os poderes diabólicos. Três Vezes Admirável, pela grandeza de sua posição junto à Trindade, como Filha predileta do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito Santo. Também por ser Mãe de Deus, Mãe do Redentor e Mãe dos remidos.








Schoenstatt é o nome do lugar escolhido para estabelecer esse Santuário.
 
Padre Kentenich e seus filhos espirituais entregam a ela todas as dificuldades julgadas humanamente impossíveis de se resolver.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORAÇÃO
 
 
 
Querida Mãe, Rainha e Vencedora
Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
 
Junta as mãos e pede por mim,
com tanta insistência como o fizeste em Caná:
“Senhor, eles não têm mais vinho!”
 
Apresenta minhas grandes
preocupações ao Senhor.
Estou certo de que serei atendido.
 
Ele há de libertar-me de minha aflição
 ou dar-me-á a força de
suportá-la corajosamente.
 
Amém.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIA COMPLETA
 

 
 
 
 
Documento de Fundação




Padre José Kentenich



 
 
 
Na Capelinha de São Miguel, no vale de Schoenstatt, em Valendar junto ao Reno, a 18 de Outubro de 1914, o Padre José Kentenich fez uma conferência à Congregação Mariana do Seminário de Schoenstatt, em que revelou uma “secreta ideia predileta”. A “ideia predileta”, que ele considerou “quase demasiado ousada para o público, mas não demasiado audaz” para a pequena comunidade da Congregação, era na sua essência a seguinte: “Não seria possível que a Capelinha da nossa Congregação chegue a ser ao mesmo tempo o nosso Tabor, onde se manifeste a glória de Maria? Ação apostólica maior não poderia sem dúvida realizar, nem aos nossos vindouros, herança mais preciosa legar, do que mover Nossa Senhora e Soberana a estabelecer aqui dum modo especial o seu trono, para distribuir os seus tesouros e operar milagres de graça”.
 
Com estas palavras o Padre Kentenich apresentou aos jovens membros da Congregação o programa de oração e sacrifício “para fazer suave violência” à Mãe de Deus, a fim de que Ela se digne eleger a Capelinha de São Miguel como seu lugar de graças, origem e centro de um Movimento de Renovação e de Educação religioso-moral.
 
Como chegou o Padre Kentenich a esta ideia? Nela influíram a sua fé convicta e um facto concreto. A sua fé convicta dizia que a missão e a ação da Mãe de Deus não terminaram com a sua vida terrena, mas continuam até ao fim dos tempos. Mesmo após a sua passagem para a Santíssima Trindade, Maria continua, na sua qualidade de “companheira e colaboradora permanente de Cristo em toda a Obra da Redenção”, como mais tarde o Padre Kentenich viria a designá-la, a participar ativamente com toda a sua pessoa e poder de intercessão na Obra Salvífica do seu divino Filho. Como a História da Igreja o demonstra Ela desenvolve a sua ação, de preferência, em lugares por Ela escolhidos como seus lugares de graças, e por meio de pessoas, que instrumentalmente se põem à sua disposição.
 
O facto concreto foi a fundação do lugar de peregrinação Valle di Pompei, em Itália, da qual o Padre Kentenich teve conhecimento pormenorizado no Verão de 1914. Se a fé e o sacrifício do advogado Bartolo Longo moveram a Mãe de Deus a fazer de Valle di Pompei um lugar da sua particular ação, não poderia suceder outro tanto em Schoenstatt, se surgissem pessoas animadas duma atitude abnegada e apostólica semelhante?
 
A “ideia predileta” ateou-se nos corações dos congregados. Eles viram nela não uma ideia meramente humana, mas uma iniciativa da própria Mãe de Deus, que Maria lhes comunicou por meio do Padre Kentenich. Pela Consagração de congregados e sob a orientação do Padre Kentenich eles tomaram a iniciativa, puseram-se ao serviço da Mãe de Deus e, pela autoeducação na vida diária, entregaram-se por completo à concretização dessa “ideia predileta”.



Paralelo Ingolstadt-Schoenstatt



 
 
No início de 1915, os congregados schoenstattianos tiveram conhecimento da Congregação Mariana de Ingolstadt na Baviera que no séc. XVI, sob a orientação do venerando sacerdote Jacob Rem, S. J., assistiu a um extraordinário florescimento da piedade mariana, exercendo uma ação apostólica considerável. Uma vez que em Schoenstatt aspiravam a algo do género, eles deram ao seu empreendimento, iniciado em 18 de Outubro de 1914, o nome de “Paralelo Ingolstadt-Schoenstatt”. Desta Congregação de Ingolstadt adoptaram eles também o título de “Mãe Três Vezes Admirável”, que deram à Imagem de Maria, colocada na Capelinha de São Miguel, em Abril de 1915. Que este nome foi acertado, viria a confirmá-lo a evolução futura. A partir do novo Santuário, a Mãe de Deus desenvolveu uma ação extraordinária. Com efeito, em Schoenstatt, de modo diferente ao que acontece noutros lugares de peregrinação, Ela concedia não a graça de curas físicas, mas manifestava-se como Mãe e Educadora do “Homem Novo”, na “nova criação em Cristo Jesus”. Ela operava milagres nas almas, como se costuma dizer em Schoenstatt. Quem ia a Schoenstatt devia experimentar uma tríplice graça: a graça do acolhimento, a graça da transformação interior e a graça de fecundidade e missão apostólicas.


Na Primeira Guerra Mundial


 
 
Alguns dos congregados schoenstattianos entregaram-se de tal modo à “ideia predileta”, que, nos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, chegaram a oferecer a sua vida como vítimas à Mãe Três Vezes Admirável para a realização do Programa de 18 de Outubro de 1914. Entre eles sobressai em primeiro lugar José Engling que, antes da sua chamada para o serviço militar, tinha sido durante um ano prefeito da Congregação Schoenstattiana. Em 3 de Junho de 1918, na frente da Flandres, ele fez este pedido numa oração de consagração a Nossa Senhora de Schoenstatt: “Se estiver de acordo com os Teus planos, aceita-me como vítima pelas tarefas, que confiaste à nossa Congregação”. Com a sua morte heroica, na tarde de 4 de Outubro de 1918, foi consumada a sua oferta. Próximo do local da sua morte, nas imediações de Cambrai, em França, encontra-se hoje um Santuário de Schoenstatt e um memorial simples, que se tornaram lugar de encontro para franceses e alemães. O processo de beatificação de José Engling foi encerrado em 1964 em Tréves, tendo já dado entrada em Roma.


Movimento Apostólico
 
 
Com o tempo, os congregados schoenstattianos, como soldados na frente de batalha, na caserna, e no hospital militar, foram ganhando companheiros dispostos a selar a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável e a abraçar os objetivos pedagógico - apostólicos de Schoenstatt. O Padre Kentenich viu nisso um sinal da Divina Providência. Após o regresso da guerra, fundou com eles, a 20 de Outubro de 1919, a “União Apostólica”, a primeira das comunidades apostólicas de Schoenstatt. Um ano mais tarde, a “União”, que primeiramente só compreendia homens e estudantes, foi aberta também às mulheres. Igualmente em 1920, o Padre Kentenich juntou à “União” a “Liga” que, de modo semelhante, mas com uma organização mais flexível, agrupava membros de todas as idades e profissões, sacerdotes e leigos, homens e mulheres. Em 1926, com a fundação das Irmãs de Maria de Schoenstatt, o Padre Kentenich dava início aos Institutos Seculares de Schoenstatt. Uma década após o ato da fundação de 18 de Outubro de 1914, surgia, da Congregação Mariana do Seminário de Schoenstatt, o “Movimento Apostólico de Schoenstatt”, que chegou a ser contado entre as forças mais vivas da Igreja na Alemanha.

 

Perseguição

 
 
 
A perseguição à Igreja, levada a cabo pelo nazismo entre os anos de 1933 e 1945, atingiu com particular violência o Movimento Apostólico de Schoenstatt. O Fundador, Padre José Kentenich, juntamente com vários sacerdotes colaboradores seus, foi para o campo de concentração de Dachau. Contudo, a perseguição produzia o oposto daquilo que as autoridades de então na Alemanha pretendiam. A Obra de Schoenstatt não sucumbiu, no meio das provações, cresceu em extensão e profundidade. Durante esse tempo, cresce a figura do Pe. Kentenich enquanto Pai Espiritual da Obra de Schoenstatt.
 
Assim como desde 1934 duas cruzes tumulares, colocadas atrás do Santuário em Schoenstatt, testemunham a coragem heroica da geração fundadora, por ocasião da Primeira Guerra Mundial, também desde 1946 outras duas recordam aí as vítimas do regime nazi, tendo uma delas o nome do Padre Albert Eise que, em 1942, ofereceu em Dachau a sua vida como vítima, e a outra o do Padre Franz Reinisch, que no mesmo ano foi decapitado, morrendo como mártir da liberdade de consciência.
 
A Capelinha e as cruzes tumulares junto ao Santuário são um símbolo da lei da vida, segundo a qual Schoenstatt nasceu e continuará a existir: “Nada sem Ti – Nada sem nós”, isto é: Nada sem a Mãe de Deus, sem a Santíssima Trindade e a sua graça, mas também nada sem a ajuda dos colaboradores e instrumentos humanos, que Deus e a Mãe de Deus elegeram para a realização dos seus planos sobre Schoenstatt. De facto, Schoenstatt depende decisivamente da fidelidade e espírito de sacrifício de cada um dos seus membros.






Até à morte do Fundador
 
 
 
 
Nos anos a seguir a 1945, a Obra de Schoenstatt transpôs as fronteiras da Alemanha, chegando nomeadamente aos países de além-mar. O próprio Fundador empreendeu várias viagens longas pela África, América do Sul e América do Norte, para anunciar aí a mensagem de Schoenstatt, erigir Santuários da Mãe Três Vezes Admirável e procurar aliados para a fundação da Obra de Schoenstatt.
 
Para o desenvolvimento da Obra, foi de importância decisiva a provação por parte das instâncias da Igreja, do Episcopado alemão e da Santa Sé em Roma que, iniciada em 1949, durou, com algumas interrupções, até 1965. Em virtude desta provação, em 1951 o Padre Kentenich foi afastado da sua Fundação e exilado em Milwaukee (EUA). Como em todas as circunstâncias da sua história, a Família de Schoenstatt também viu, nesta medida, uma condução da Divina Providência. Efetivamente a Obra obteve em 1964, no dia do quinquagésimo aniversário da sua existência, a total aprovação da Igreja. Um ano mais tarde, o Fundador, recebido e louvado pelo Santo Padre, pôde regressar a Schoenstatt na Noite Santa de 1965.
 
Aqui, durante ainda quase três anos, ele trabalhou, com a maior dedicação e entrega, no aperfeiçoamento da Obra que Deus lhe confiou. Em 15 de Setembro de 1968, festa das sete dores de Maria, ele morreu com quase 83 anos de idade, precisamente após a celebração da Santa Missa na nova Igreja da Adoração, no Monte Schoenstatt. Sobre o seu túmulo, conforme o seu desejo, estão escritas as palavras: “DILEXIT ECCLESIAM” – Amou a Igreja.


 

Momento da Santa Missa Jubilar
Padre José Kentenich

 




Depois da morte do Fundador
 
 
 
 
 
Quando o Fundador duma comunidade da Igreja, duma Ordem ou dum Movimento religioso, morre, isso constitui sempre um profundo golpe para a vida da sua fundação. Então põe-se a questão sobre o que se vai passar com a Obra do Fundador.
 
Desde a morte do seu Fundador, a Obra de Schoenstatt, num crescimento discreto e constante, propagou-se sempre mais pelas diversas partes do mundo. Um sinal visível disto é o incremento por todo o mundo dos Centros de Schoenstatt em torno do Santuário da Mãe Três Vezes Admirável. Neste momento, existe já mais de uma centena destes Santuários, aos quais se junta quase todos os anos um novo.
 
Também para além da sua morte, a personalidade do Fundador encontra admiração e veneração crescentes. É cada vez maior o número de pessoas que experimentam junto do Padre Kentenich resposta clara e concreta para as questões e debates da vida moderna.
 
Dois anos após a sua morte, na audiência geral de 8 de Abril de 1970, Paulo VI, perante milhares de peregrinos, referiu-se a ele por mais de uma vez como “Sacerdote e cura de almas insigne” e apresentou-o aos fiéis como modelo de fidelidade e amor à Igreja.
 
Mais tarde, o Papa João Paulo II, em 17 de Novembro de 1980, na sua homilia, na catedral de Fulda, incluiu o Padre José Kentenich entre as figuras notáveis e exemplares de Sacerdotes do século XX, na Alemanha. Uma semana depois, em Roma, disse acerca dele: “Por ocasião da minha breve visita à Alemanha, reconhecido e grato pelo seu património espiritual, quis mencionar em Fulda especialmente o Padre Kentenich como uma das grandes figuras sacerdotais da história mais recente e, deste modo, honrá-lo duma forma particular”.
 
Cinco anos depois, o Papa João Paulo II prestou uma outra e mais significativa homenagem ao Padre Kentenich, quando em 1985, juntamente com representantes da Família de Schoenstatt de todas as partes do mundo e na presença de numerosos Bispos e Cardeais, presidiu em Roma à festa do 100º aniversário do Padre Kentenich.
 
Assim se compreende que a 10 de Fevereiro de 1975 tenho sido aberto pelo Bispo de Tréves o processo de beatificação do Padre Kentenich.


 




 
 
Consagração a Nossa Senhora
 
 
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, Eu me ofereço todo a vós E, em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro, neste dia, os  meus olhos, meu ouvidos, minha boca, meu coração e, inteiramente, todo o meu ser: e por assim sou vosso, Ó incomparável Mãe, Guardai-me, defendei-me Como coisa e propriedade vossa.
 
Amém.
 
 
 
 
Oração da confiança
(composta pelo Pe. José Kentenich)
 
Confio em teu poder e em tua bondade.
Em ti confio, com filialidade,
Confio cegamente em toda situação,
Mãe, no teu Filho e na tua proteção
 
 
 
 
 
Oração à Mãe e Rainha
 
 
 
 
Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável. Mostra-Te Mãe na minha vida. Toma-me nos Teus braços, toda vez que sou frágil. Mostra-Te Rainha e faz do meu coração o Teu trono. Reina em tudo o que eu fizer. Eu Te corôo como Rainha dos meus empreendimentos, dos meus sonhos e dos meus esforços. Mostra-Te vencedora no meu dia a dia, esmagando a cabeça da serpente do mal, nas tentações que me afligem. Vence em mim o egoísmo, a falta de perdão, a impaciência, a falta de fé, de esperança e de amor. Tu és Três Vezes Admirável. Eu sou mil vezes miserável. Converte-me Mãe, para a glória de Teu Filho Jesus.
 
Amém.