Mas, quanto a mim, ficarei atento
ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá.
Miquéias 7:7
Mas, quanto a mim, ficarei atento
ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá.
Miquéias 7:7
OS QUATRO ELEMENTOS DE MEU SER
–
POESIA DE ALBERTO ARAÚJO
– VOZ ANNA MÜLLER.
CLICAR NO LINK:
https://www.youtube.com/watch?v=lKNSr1SsPJk
OS QUATRO ELEMENTOS DE MEU SER
As águas dos rios moram em mim
em transparências arrebatadas.
Minha alma é molhada com o azul dos
mares.
O meu silêncio transborda como cachoeira, no rebento do meu ser...
A minha solidão desfaz-se feito águas
das torneiras... e fenece...
O meu alazão anda nas estradas da tua
Terra perdida...
E, em suaves galopes, desvenda toda a imensidão
do pranto contido no teu olhar úmido...
Terra... Terra...
Seguro-me ao teu extremo telúrico,
E agasalho-me na árvore enraizada da tua Terra vazia.
Ó, vento... Ventania!
Sopra as minhas palavras vazias,
Podes espiritualizá-las e adormecê-las...
Nos desertos sombrios,
Dilui todas as que eu não quis
compor.
Que dos meus versos bonitos
As palavras afetuosas cristalizem-se
No peito de quem por mim tem amores febris.
Criei o meu próprio fogo...
As minhas veias expelem em louca tempestade
Todas as chamas que há muito habitam dentro de mim.
São tantas lavas incandescentes
Que minha alma pede abrigo dentro de ti
Ó, Terra, Ar, Água! Fogo do meu
ser...
©Alberto Araújo
TENHA CORAGEM E OUSADIA PARA PERSEGUIR SEUS SONHOS.
Blog Alberto Araújo & Amigos
MARCOS 16:1-20
Depois que terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria,
a mãe de Tiago, compraram perfumes para perfumar o corpo de Jesus. No domingo,
bem cedo, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. No caminho perguntavam umas
às outras: — Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo?
Elas diziam isso porque a pedra era muito grande. Mas, quando olharam, viram
que ela já havia sido tirada. Então elas entraram no túmulo e viram um moço
vestido de branco sentado no lado direito. Elas ficaram muito assustadas, mas
ele disse: — Não se assustem! Sei que vocês estão procurando Jesus de Nazaré,
que foi crucificado; mas ele não está aqui, pois já foi ressuscitado. Vejam o
lugar onde ele foi posto. Agora vão e deem este recado a Pedro e aos outros
discípulos: “Ele vai adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês vão vê-lo, como
ele mesmo disse.” Então elas saíram e fugiram do túmulo, apavoradas e tremendo.
E não contaram nada a ninguém porque estavam com muito medo. [Jesus ressuscitou
no domingo bem cedo e apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia
expulsado sete demônios. Ela foi contar isso aos companheiros de Jesus, pois
eles estavam tristes e chorando. Quando a ouviram dizer que Jesus estava vivo e
que tinha aparecido a ela, eles não acreditaram. Depois disso Jesus se
apresentou com outra aparência a dois discípulos que iam caminhando para o
campo. Eles voltaram e foram contar isso aos outros discípulos, e estes não
acreditaram no que os dois disseram. Por último Jesus apareceu aos onze
discípulos enquanto eles estavam à mesa, comendo. Ele os repreendeu por não
terem fé e por teimarem em não acreditar no que haviam contado os que o tinham
visto ressuscitado. Então ele disse: — Vão pelo mundo inteiro e anunciem o
evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não
crer será condenado. Aos que crerem será dado o poder de fazer estes milagres:
expulsar demônios pelo poder do meu nome e falar novas línguas; se pegarem em
cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; e, quando puserem as
mãos sobre os doentes, estes ficarão curados. Depois de falar com eles, o
Senhor Jesus foi levado para o céu e sentou-se do lado direito de Deus. Os
discípulos foram anunciar o evangelho por toda parte. E o Senhor os ajudava e,
por meio de milagres, provava que a mensagem deles era verdadeira.]
FONTE:
https://www.bible.com/pt/bible/211/MRK.16.1-20.NTLH
WHAT A WONDERFUL
WORLD – INSTRUMENTAL POR LEIF SHIRES
Árvores de rosas
verdes e vermelhas também
Trees of green and
red roses too
Eu os vejo florescer
para mim e para você
I watch them bloom
for me and you
E eu penso comigo
mesmo
And I think to
myself
Que mundo
maravilhoso
What a wonderful
world
Eu vejo céus azuis e
nuvens brancas
I see skies of blue
and clouds of white
E o brilho do dia,
eu gosto do escuro
And the brightness
of day, I like the dark
E eu penso comigo
mesmo
And I think to
myself
Que mundo
maravilhoso
What a wonderful
world
As cores do
arco-íris, tão bonitas no céu
The colors of the
rainbow, so pretty in the sky
Estão também nos
rostos das pessoas que passam
Are also on the
faces of people passing by
Vejo amigos
apertando as mãos, dizendo "Como vai você?"
I see friends
shaking hands, saying "How do you do?"
Eles estão realmente
dizendo "eu, eu te amo"
They're really
saying "I, I love you"
Eu ouço bebês
chorarem e os vejo crescer
I hear babies cry
and I watch them grow
Eles aprenderão
muito mais do que nós saberemos
They'll learn much
more than we'll know
E eu penso comigo
mesmo
And I think to
myself
Que mundo
maravilhoso
What a wonderful
world
As cores do
arco-íris, tão bonitas no céu
The colors of the
rainbow, so pretty in the sky
Estão também nos
rostos das pessoas que passam
Are also on the
faces of people passing by
Vejo amigos
apertando as mãos, dizendo "Como vai você?"
I see friends
shaking hands, saying "How do you do?"
Eles estão realmente
dizendo "eu, eu te amo"
They're really
saying "I, I love you"
Eu te amo
I love you
Eu ouço bebês
chorarem e os vejo crescer
I hear babies cry
and I watch them grow
Eles aprenderão
muito mais do que nós saberemos
They'll learn much
more than we'll know
E eu penso comigo
mesmo
And I think to
myself
Que mundo
maravilhoso
What a wonderful
world
Que mundo
maravilhoso
What a wonderful
world
Compositores: George
David Weiss / Robert Thiele
Fonte: Musixmatch
Para aliviar nosso fardo e tornar nossa carga suave, Jesus Cristo carregou por nós o peso dos nossos pecados. Neste roteiro da via-sacra, dividido em quinze estações, somos convidados a percorrer com Jesus Cristo o caminho que ele trilhou em direção ao Calvário, para nossa salvação. Além de uma oração inicial e uma final, o roteiro traz uma citação bíblica e uma reflexão para cada estação da via-sacra.
Título - Via-Sacra
- Meu jugo é suave e meu fardo é leve
País - Brasil
Autor - Padre João Pedro Bedor, ssp
Coleção - Via-Sacra Sazonal
Catálogo - Sazonal
Acabamento - Grampeado
Idioma - Português
Edição - 1ª
Número de páginas - 32
Ano de lançamento - 2022
ISBN – 9786555627466
COMPRAR:
https://loja.paulus.com.br/via-sacra-2023-meu-jugo-e-suave-e-meu-fardo-e-leve/p
Santa Catarina de Alexandria -
Pintura de Bartolomé Esteban Murillo
Criação: de 1650 a 1655
CATARINA
DE ALEXANDRIA, também conhecida como A Grande Mártir Santa Catarina é uma santa
e mártir cristã que foi uma notável intelectual no início do século IV.
Passados 1 100 anos, Joana d'Arc disse que Santa Catarina apareceu-lhe várias
vezes. A Igreja Ortodoxa a venera como uma "grande mártir", e na
Igreja Católica, ela é tradicionalmente reverenciada como um dos Catorze santos
auxiliares.
A
vida e o martírio de Catarina de Alexandria (Egito) estão de tal modo mesclados
às tradições cristãs, que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos
reais do imaginário de seus devotos. Segundo documentos gregos, seu nome
original era Ecatarina, mártir durante a perseguição do imperador Dioclesiano,
por volta do ano 305.
Descrita
como uma jovem muito bela e muito culta, foi denunciada como cristã ao
imperador pagão Maximiano, a quem teria censurado pela perseguição aos fiéis,
e, por seu profundo conhecimento filosófico, demonstrado a falsidade dos deuses
e a veracidade do Cristianismo. Impressionado, o imperador convocou alguns
filósofos que deveriam refutá-la, mas que, ao contrário, foram por ela
convertidos. Foram então condenados à morte junto com Catarina, cujo suplício
deveria ser o dilaceramento corporal através de lâminas presas a uma roda. Esta
roda, porém, ao passar sobre o seu corpo, partiu-se ao meio. Após várias outras
torturas, Catarina foi decapitada.
ESCLARECIMENTO
Por
volta do ano 1000, parte das suas relíquias foi levada para um mosteiro
beneditino próximo a Roen, na França, tornando-se famoso o seu poder milagroso.
Em
1969, a Igreja Católica omitiu do Calendário Litúrgico Universal a celebração
do dia 25 de novembro, em memória de seu martírio. Essa omissão foi mal
interpretada como uma espécie de cassação, pois Santa Catarina de Alexandria
continua a ser legitimamente venerada nos calendários particulares das dioceses
e paróquias.
As
razões da atual revisão histórica são: a) a descoberta de afrescos dos séculos
IX e VIII, em Roma e em Nápoles, com a identificação de seu nome Ekaterina; b)
perante essa descoberta, hoje não é mais possível afirmar a falsa ideia de que
seu culto começou apenas na época dos cruzados (que era justamente um dos
argumentos para a tese de um culto particular que se tornou popular pelos seus
devotos); c) devemos salientar o princípio de que não é o documento que está na
origem do culto e que não parece científico negar sua historicidade a partir do
argumento de escassez documental; d)
devemos
também frisar a distinção hermenêutica entre o núcleo histórico e lendário nas
narrativas.
Suas
relíquias no Monte Sinai são autênticas e provam sua existência na sociedade
egípcia da época. A grande mártir Santa Catarina de Alexandria então se tornou
popular e venerada em todas as partes do mundo.
Recentemente
o papa São João Paulo II recolocou sua memória no Missal Romano, mas como
memória facultativa, mostrando claramente a fé da Igreja Católica em sua
intercessão.
REFLEXÃO
Ainda
que certos detalhes possam ser fantasiosos, e que nem todos os dados históricos
tenham sido perfeitamente estabelecidos, é certo que Santa Catarina foi mártir
em Alexandria no século IV, pela perseguição aos cristãos no Império Romano.
Por sua sabedoria, ela é invocada como protetora pelos estudantes, intelectuais
e filósofos. A Universidade de Paris escolheu-a como padroeira. E o Brasil
honra-se em tê-la protetora de um Estado, que leva o seu nome. Importante é a
cultura e o conhecimento, especialmente das coisas de Deus, mas também das
ciências e das ideias. A boa formação intelectual dá sólidos subsídios para a
Fé esclarecida, o que evita aos fiéis serem enganados por doutrinas e conceitos
estranhos ao Evangelho. Embora a santidade não dependa exclusivamente de uma
grande formação cultural, seria negligência e omissão culposas a falta de
empenho em conhecer mais profundamente a mensagem de Cristo e da Sua Igreja,
para aqueles a quem isto é minimamente possível.
Oração
Ó
Santa Catarina, sábia e firme na fé, rogai a Deus para que nós tenhamos a
coragem de buscar conhecer sempre melhor os ensinamentos de Cristo na Sua
Igreja, e de testemunhá-los pelas nossas palavras e ações em qualquer ocasião,
de forma a merecermos o prêmio do Paraíso e a edificar os irmãos. Amém.
FONTES:
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR.
Revisão
e acréscimos: José Duarte de Barros Filho
O
Poema da Virgem Maria, composto por Anchieta, foi escrito na areia da praia
durante o período que permaneceu refém dos índios em Iperoig, hoje cidade de
Ubatuba, durante uma negociação de paz. Com mais de seis mil estrofes é, ainda
hoje, o maior poema mariano já escrito. As marcas na areia da praia eram sinal
da sua consagração à Imaculada Mãe de Deus e da sua confiança filial na
proteção materna da Virgem Maria. Pois, as fortes ameaças e tentações sofridas
no período de cativeiro fizeram-no se entregar ainda mais à devoção mariana. A
seguir leia um pouco do poema.
A
COMPAIXÃO E O PRANTO DA VIRGEM NA MORTE DO FILHO
Minha
alma, por que tu te abandonas ao profundo sono?
Por que
no pesado sono, tão fundo ressonas?
Não te
move à aflição dessa Mãe toda em pranto,
Que a
morte tão cruel do Filho chora tanto?
E cujas
entranhas sofrem e se consome de dor,
Ao ver,
ali presente, as chagas que Ele padece?
Em
qualquer parte que olha, vê Jesus,
Apresentando
aos teus olhos cheios de sangue.
Olha
como está prostrado diante da Face do Pai,
Todo o suor
de sangue do seu corpo se esvai.
Olha a
multidão se comporta como Ele se ladrão fosse,
Pisam-NO
e amarram as mãos presas ao pescoço.
Olha,
diante de Anás, como um cruel soldado
O
esbofeteia forte, com punho bem cerrado.
Vê como
diante Caifás, em humildes meneios,
Aguenta
mil opróbrios, socos e escarros feios.
Não
afasta o rosto ao que bate, e do perverso
Que
arranca Tua barba com golpes violento.
Olha
com que chicote o carrasco sombrio
Dilacera
do Senhor a meiga carne a frio.
Olha
como lhe rasgou a sagrada cabeça os espinhos,
E o
sangue corre pela Face pura e bela.
Pois
não vês que seu corpo, grosseiramente ferido
Mal
susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como
os carrascos pregaram no lenho
As
inocentes mãos atravessadas por cravos.
Olha
como na Cruz o algoz cruel prega
Os
inocentes pés o cravo atravessa.
Eis o
Senhor, grosseiramente dilacerado pendurado no tronco,
Pagando
com Teu Divino Sangue o antigo crime!
Vê:
quão grande e funesta ferida transpassa o peito, aberto
Donde
corre mistura de sangue e água.
Se o
não sabes, a Mãe dolorosa reclama
Para
si, as chagas que vê suportar o Filho que ama.
Pois
quanto sofreu aquele corpo inocente em reparação,
Tanto
suporta o Coração compassivo da Mãe, em expiação.
Ergue-te,
pois e, embora irritado com os injustos judeus
Procura
o Coração da Mãe de Deus.
Um e
outro deixaram sinais bem marcados
Do
caminho claro e certo feito para todos nós.
Ele aos
rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
Ela o
solo regou com lágrimas tremendas.
A boa
Mãe procura, talvez chorando se consolar,
Se as
vezes triste e piedosa as lágrimas se entregar.
Mas se
tanta dor não admite consolação
É
porque a cruel morte levou a vida de sua vida,
Ao
menos chorarás lastimando a injúria,
Injúria,
que causou a morte violenta.
Mas onde
te levou Mãe, o tormento dessa dor?
Que
região te guardou a prantear tal morte?
Acaso
as montanhas ouvirão Teus lamentos?
Onde
está a terra podre dos ossos humanos?
Acaso
está nas trevas a árvore da Cruz,
Onde o
Teu JESUS foi pregado por Amor?
Esta
tristeza é a primeira punição da Mãe,
No
lugar da alegria, segura uma dor cruel,
Enquanto
a turba gozava de insensata ousadia,
Impedindo
Aquele que foi destruído na Cruz.
Mãe,
mas este precioso fruto de Teu ventre
Deu
vida eterna a todos os fieis que O amam,
E
prefere a magia do nascer à força da morte,
Ressurgindo,
deixou a ti como penhor e herança.
Mas
finda Tua vida, Teu Coração perseverou no amor,
Foi
para o Teu repouso com um amor muito forte!
O
inimigo Te arrastou a esta cruz amarga,
Que
pesou incomodo em Teu doce seio.
Morreu
Jesus traspassado com terríveis chagas
Ele,
formoso espírito, glória e luz do mundo;
Quanta
chaga sofreu e tantas Lhe causaram dores;
Efetivamente,
uma vida em vós era duas!
Todavia
conserva o Amor em Teu Coração, e jamais
Evidentemente
deixou de o hospedar no Coração,
Feito
em pedaços pela morte cruel que suportou
Pois à
lança rasgou o Teu Coração enrijecido.
O Teu
Espírito piedoso e comovido quebrou na flagelação,
A coroa
de espinhos ensanguentou o Teu Coração fiel.
Contra
Ti conspirou os terríveis cravos sangrentos,
Tudo
que é amargo e cruel o Teu Filho suportou na Cruz.
Morto
Deus, então porque vives Tu a Tua vida?
Porque
não foste arrastada em morte parecida?
E como
é que, ao morrer, não levou o Teu espírito,
Se o
Teu Coração sempre uniu os dois espíritos?
Admito,
não pode tantas dores em Tua vida
Suportar,
aguentando se não com um amor imenso;
Se não
Te alentar a força do nascimento Divino
Deixará
o Teu Coração sofrendo muito mais.
Vives
ainda, Mãe, sofrendo muitos trabalhos,
Já te
assalta no mar onda maior e cruel.
Mas
cobre Tua Face Mãe, ocultando o piedoso olhar:
Eis que
a lança em fúria ataca pelo espaço leve,
Rasga o
sagrado peito ao teu Filho já morto,
Tremendo
a lança indiferente no Teu Coração.
Sem
dúvida tão grande sofrimento foi à síntese,
Faltava
acrescentá-lo a Tuas chagas!
Esta
ferida cruel permaneceu com o suplício!
Tão
penoso sofrimento este castigo guardava!
Com O
querido Filho pregado a Cruz Tu querias
Que
também pregassem Teus pés e mãos virginais.
Ele
tomou para Si a dura Cruz e os cravos,
E
deu-Te a lança para guardar no Coração.
Agora
podes, ó Mãe, descansar, que possui o desejado,
A dor
mudou para o fundo do Teu Coração.
Este
golpe deixou o Teu corpo frio e desligado,
Só Tu
compassiva guarda a cruel chaga no peito.
Ó chaga
sagrada feita pelo ferro da lança,
Que
imensamente nos faz amar o Amor!
Ó rio,
fonte que transborda do Paraíso,
Que
intumesce com água fartamente a terra!
Ó
caminho real com pedras preciosas, porta do Céu,
Torre
de abrigo, lugar de refúgio da alma pura!
Ó rosa
que exala o perfume da virtude Divina!
Joia
lapidada que no Céu o pobre um trono tem!
Doce
ninho onde as puras pombas põem ovinhos,
E as
castas rolas têm garantia de suster os filhotinhos!
Ó
chaga, que és um adorno vermelho e esplendor,
Feres
os piedosos peitos com divinal amor!
Ó doce
chaga, que repara os corações feridos,
Abrindo
larga estrada para o Coração de Cristo.
Prova
do novo amor que nos conduz a união!
Porto
do mar que protege o barco de afundar!
Em Ti
todos se refugiam dos inimigos que ameaçam:
Tu,
Senhor, és medicina presente a todo mal!
Quem se
acabrunha em tristeza, em consolo se alegra:
A dor
da tristeza coloca um fardo no coração!
Por Ti
Mãe, o pecador está firme na esperança,
Caminhar
para o Céu, lar da bem-aventurança!
Ó
Morada de Paz! Canal de água sempre vivo,
Jorrando
água para a vida eterna!
Esta
ferida do peito, ó Mãe, é só Tua,
Somente
Tu sofres com ela, só Tu a podes dar.
Dá-me
acalentar neste peito aberto pela lança,
Para
que possa viver no Coração do meu Senhor!
Entrando
no âmago amoroso da piedade Divina,
Este
será meu repouso, a minha casa preferida.
No
sangue jorrado redimi meus delitos,
E
purifiquei com água a sujeira espiritual!
Embaixo
deste teto que é morada de todos,
Viver e
morrer com prazer, este é o meu grande desejo.
UM POUCO
SOBRE JOSÉ DE ANCHIETA
José de Anchieta nasceu em San Cristóbal de La Laguna, 19 de março de 1534 e faleceu em Reritiba, 9 de junho de 1597 foi um padre jesuíta espanhol que ingressou na Companhia de Jesus no Reino de Portugal, ficando ao seu serviço, e um dos fundadores das cidades brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Foi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor da primeira gramática da língua tupi e um dos primeiros autores da literatura brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais e poemas de teor religioso e uma epopeia.
Considerado
santo pela Igreja Católica, foi beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II e
canonizado em 2014 pelo papa Francisco. É conhecido como o Apóstolo do Brasil,
por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo no país. Em abril
de 2015 foi declarado copadroeiro do Brasil na 53.ª Assembleia Geral da CNBB. É
o patrono da cadeira de número um da Academia Brasileira de Música. Em 2010 seu
nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais do Brasil depositado no
Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. Em 2014 foi declarado
padroeiro dos catequistas.
Ó
Senhor Deus, eu te louvarei com todo o coração e contarei todas as coisas
maravilhosas que tens feito.
MINHA BÊNÇÃO – INTÉRPRETE PADRE MARCELO
ROSSI. CORTESIA DO BLOG ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS.
Já na alva luz do dia a raiar
Lá estava a cena que me impressionou
Um anjo preso a Jacó
Que por sua benção lutou
E jamais desistiu.
Não largava o anjo ele muito insistiu
Não sairia dali, sem sua benção na mão
De tanto ele insistir, o anjo lhe tocou
E abençoado ele foi.
Preciso de uma benção não vou desistir
Sem ela eu não vou sair daqui
Só saio quando o Senhor me tocar
Não posso mais ficar sem te sentir
Nada vai impedir a unção de Deus sobre
mim.
Já na alva luz do dia a raiar
Lá estava a cena que me impressionou
Um anjo preso a Jacó
Que por sua benção lutou
E jamais desistiu.
Não largava o anjo ele muito insistiu
Não sairia dali, sem sua benção na mão
De tanto ele insistir, o anjo lhe tocou
E abençoado ele foi.
Preciso de uma benção não vou desistir
Sem ela eu não vou sair daqui
Só saio quando o Senhor me tocar
Não posso mais ficar sem te sentir
Nada vai impedir a unção de Deus sobre
mim...
COMPOSITOR: IZAEL DOS SANTOS
FONTE: LYRICFIND
RIO
PARNAÍBA (VELHO MONGE) PEDE AJUDA – POESIA DE ALBERTO ARAÚJO – HOMENAGEM NO DIA
DO RIO EM 24 DE NOVEMBRO.
CLICAR
NO LINK:
https://www.youtube.com/watch?v=zV-0JhzBPNo
Nasço distante
entre rochedos e matagais...
Tenho pressa, tenho que correr
preciso dar de comer a quem tem fome
preciso dar de beber a quem tem sede
sei a hora de chegar.
Sou um moço bom, em mim tu podes navegar...
Tenho nome
identidade
tenho até apelido, na intimidade.
Tantas e tantas vezes eu chorei
quando em mim tu te afogaste
pois quisera nesse momento
ter cabelo de Sansão para te segurar
De mim terás comida, água boa
pode até se banhar.
Não podes dormir em meu peito
pois é muito profundo o meu leito
No entanto, sou tão indefeso
os covardes
depositam em mim, imundícies-dejetos.
Todo tipo de lixo
por isso estou eu doente
tenho uma dor no peito
Quero ainda ver o teu filho crescer
o teu neto nascer
e compartilharem comigo um sorriso
um abraço forte e sincero
por favor, me ajudem a viver
EU não quero morrer.
© Alberto Araújo
O DIA DO RIO É COMEMORADO EM 24 DE NOVEMBRO, assim
como o Dia Mundial da Água é comemorado no Dia 22 de março – estas datas foram
instituídas devido a grande preocupação com a escassez da água, assim como a
preservação e proteção dos recursos naturais.
***********************************
O Rio Parnaíba, também conhecido como
Velho Monge é um curso de água que divide, politicamente, os estados do
Maranhão e do Piauí. É o maior rio, genuinamente, nordestino sendo navegável em
toda sua extensão.