28 de abril de 2019

NESTE DIA 28 DE ABRIL HOMENAGEIO MINHA MÃE COM DOIS POEMAS: MARIA, NOME DE SANTA E MINHA MÃE MARIA. SETE ANOS DE SAUDADES!







Maria Vicença de Araújo se viva estivesse, neste ano de 2019, completaria 85 anos. Mas almejou o Senhor Deus a levar para ajudar a embelezar os jardins do paraíso. Hoje fomos à missa, em que mandamos solenizar pelos 7 anos de sua partida aos Céus.



MARIA, NOME DE SANTA...

Maria, esse nome é de santa...
Maria... Minha Mãe Maria...
Réstia de essências cheirosas
que perfumam o jardim do voo eterno.
Senhora em castelo de estrelas cadentes.
Maria... Minha Mãe Maria...
Campo minado de inumeráveis
brisas febris e de afetos aveludados.
Três cores enfeitaram
o Caminho de Maria:
O sorriso,
A simplicidade,
A paz.
Maria, foi-se embora...
Está no paraíso,
o lugar certo de
MULHER SANTA!


 



MINHA MÃE MARIA
Mãe Maria, no dia em que fostes embora,
ficamos sozinhos olhando o voo do beija-flor...
Ficamos sem paisagem... Desmedida, dor.
Às nossas vistas a Fortaleza de Santa Cruz...
Os edifícios praieiros... o MAC...
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem
e o Cristo Redentor...
Mãe Maria, no dia em que partistes,
Permanecemos sem cor... Sem estradas...
Tudo em nós escureceu...
Às nossas vistas apreciamos apenas
a imensa praia lembrando
a cor dos cabelos teus.
Mãe Maria, rainha e heroína!
Teu suntuoso ensinamento.
Teu sorriso jogado ao vento.
Tua paz... O teu olhar bondoso...
Tudo, tudo até hoje me fascina.
©Alberto Araújo



Eu acredito em sinais. Acreditam que hoje no momento da ORAÇÃO, foi lida a letra da música do Padre Zezinho, Oração da Família, justamente, a música que minha mãe mais gostava, e todas as vezes que eu chegava do trabalho, ela pedia a música: "Meu filho coloca aquela música do Padre Zezinho", eu fingia que não lembrava, (risos)... Como ela não sabia a letra de cor, apenas dizia a frase: "Abençoa a família, amém".

Deus, hoje, apesar da saudade que eu senti de minha mãe foi um dia feliz... Por alegria, a minha dor foi amenizada, hoje, eu senti uma vontade imensa de viver... Não senti tristeza em saber que aquela que alcançou o privilégio de ter seus filhos nos braços, partiu há 7 anos... Não chorei com mensagens lidas e ao ouvir a canção que fez lembrar-me de minha Mãe... Ao contrário acendeu mais em mim a LUZ da VIDA-VIVA, pois compreendi que o Senhor Deus está com minha mãe nos braços.

Senti uma vontade enorme de viver, pois tenho a minha esposa, que é a joia mais preciosa que eu tenho que apoia a minha carreira e que está incansavelmente, ao meu lado, tenho meus amigos, e um coração cheio de amor e alegria, algo de bom para oferecer a todos de minha família. Sei que o Senhor sabe que aqui dentro do meu coração só tenho coisa boa a proporcionar. Portanto, agradeço ao Senhor Deus, pelo meu dia e no final dele, agradecer mais ainda, porque ELE me deixou inteiro para amar. Agradeço: Deus que hoje minha dor seja sempre menor que ontem e a alegria seja ainda maior amanhã...














21 de abril de 2019

COMPASSO PASCAL VISITA A RESIDÊNCIA DE MANUEL FONSECA EM LOUSADA-PORTUGAL. FELIZ PÁSCOA!!!



UMA VOLTA AO PLANETA: COMPASSO PASCAL DE PORTUGAL.  ESTAMOS NA ALTURA DO ANO A PASSAGEM MAIS IMPORTANTE PARA A FÉ CRISTÃ. A PÁSCOA, QUE CELEBRA A MORTE E A RESSURREIÇÃO DE CRISTO, É CELEBRADA UM POUCO POR TODO O PAÍS E, DE UMA FORMA MUITO VINCADA, NA REGIÃO CENTRO DE PORTUGAL.




O COMPASSO PASCAL é uma tradição cristã portuguesa que consiste na visita casa a casa de uma paróquia daqueles que a queiram receber o Crucifixo de JESUS CRISTO, no dia de Páscoa ou nas semanas seguintes para celebrar a sua Ressurreição.


Manuel Fonseca e família
recebem o Compasso Pascal
em sua residência em Lousada- Porto-PT.



A PÁSCOA é celebrada em 21 de abril em 2019. Esta é uma celebração religiosa que comemora a ressurreição de JESUS CRISTO. Os cristãos celebram a ressurreição de Jesus Cristo, sendo a data conhecida como Domingo de Páscoa. De acordo com a Bíblia, após a crucificação de Cristo, celebrada na Sexta-Feira Santa, Cristo ressuscitou no terceiro dia após a sua morte. A data serve como momento de reflexão, em homenagem à vida e morte de Cristo, e de agradecimento e glorificação do seu sofrimento. A Páscoa é celebrada também pela reunião da família, sendo um momento de confraternização e de alegria.


PÁSCOA EM PORTUGAL


Em Portugal, a população católica recebe a visita do compasso pascal no Domingo de Páscoa. O compasso é composto por um grupo de fiéis católicos que percorrem as ruas com uma cruz e um pequeno sino para anunciar a sua chegada. Quando convidados pelos habitantes a entrar nas casas, benzem a casa e seus moradores, anunciando a boa nova da ressurreição de Jesus Cristo. Sete dias antes da Páscoa celebra-se o Domingo de Ramos, um dia dedicado aos padrinhos e madrinhas.







COMPASSO PASCAL




O COMPASSO PASCAL é uma tradição cristã portuguesa que consiste na visita casa a casa de uma paróquia daqueles que a queiram receber o Crucifixo de JESUS CRISTO, no dia de Páscoa ou nas semanas seguintes para celebrar a sua Ressurreição.

Um pequeno grupo de paroquianos, com ou sem o seu pároco, liderados por um crucifixo que representa a presença de JESUS CRISTO VIVO, percorre várias casas de outros paroquianos que manifestem a sua vontade de receber a visita de Jesus Ressuscitado no dia de Páscoa. Em cada uma das casas, após uma bênção inicial, os habitantes da casa visitada beijam a cruz de Cristo como demonstração de adoração.

A esta tradição associaram-se diferentes formas de receber essa visita. Ela é vista como uma forma de confraternização dos membros da comunidade paroquial com a oferta de alimentos da quadra ou apenas uns minutos de repouso para o grupo itinerante. É também comum ser aproveitada para oferta de donativos pecuniários à paróquia (para pagamento de eventuais direitos paroquiais).




O DIA DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO é vivido no norte de Portugal, inspirado numa multissecular tradição, que lhe confere um sentido providencial divino e celebrativo ímpar.

Desde os primórdios, a Igreja promoveu a Bênção das Casas, em dias diferenciados segundo cada época e cada região, mas privilegiando o tempo pascal, numa referência à primeira Páscoa, e à providência de Deus assinalada nas soleiras do Egito.

Mais tarde, em plena Idade Média, esta forma ritual de bênção torna-se mais solene. A dimensão geográfica das paróquias e a suficiência de clérigos, permitia colocar a visitação e a bênção de todos os lares no próprio dia de Páscoa. Tomou, por isso, o nome de Visita ou Compasso Pascal.








Em nossos dias, e pela estreita relação do único mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, celebrando ao longo do Tríduo Pascal, o grupo visitador é presidido pelo pároco (ou alguém por si delegado) e constituído por alguns membros da comunidade paroquial. Conservando o rito de bênção das casas, inclui também um momento de oração comunitária e familiar, e termina como o ósculo da Santa Cruz, ou outro sinal de adoração.

Depois de, como os primeiros discípulos, anunciarem aos irmãos que o Senhor ressuscitou verdadeiramente e vive para sempre, o dia termina reunindo todos os grupos visitadores em solene e festiva procissão.


OUTRAS FOTOS DA FAMÍLIA FONSECA 
PARTICIPANDO DO COMPASSO PASCAL


Manuel Fonseca e família
participam do Compasso Pascal
em sua residência em Lousada- Porto-PT.

Manuela Fonseca, recebe o Compasso Pascal
em sua residência em Lousada-PT.

Visita Pascal do Compasso e banda musical de Lousada.

Visita Pascal do Compasso e banda musical de Lousada.

Visita Pascal do Compasso e banda musical de Lousada.



FELIZ PÁSCOA!!!











20 de abril de 2019

JESUS CRISTO, RESSUSCITOU ALELUIA!




JESUS CRISTO, RESSUSCITOU ALELUIA!


QUAL A MENSAGEM DE DEUS PARA HOJE? A BOA-NOVA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO PRECISA SER ANUNCIADA! COMO PODEMOS COLOCAR ISSO EM PRÁTICA? A PREGAÇÃO DA IGREJA E A EXPERIÊNCIA PESSOAL COM JESUS CRISTO SÃO AS FORMAS MAIS ORIGINAIS DE ANÚNCIO DO RESSUSCITADO E DE SEU EVANGELHO JÁ QUE COMO IGREJA SOMOS COMUNIDADE E MEMBROS DO CORPO DE CRISTO E POR ELE SOMOS SALVOS E AMADOS INDIVIDUALMENTE. É A VIDA O MELHOR ANÚNCIO QUE PODEMOS FAZER.



A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO é o coração da Religião Cristã e a imensurável prova do grande amor de JESUS CRISTO, pela humanidade. Sua grande importância sempre se juntará aos eventos divinos que tenham contribuído para o aperfeiçoamento da historicidade das religiões. Sabemos como a vida humana precede, mas não podemos aferir como será a vida espiritual além da existência humana, a ressurreição de Jesus Cristo é o marco maior para todos acreditarem que existe a Vida Eterna.

A RESSURREIÇÃO

O Amor por JESUS CRISTO levou aquelas mulheres irem bem cedo ao túmulo de Jesus, já que na sexta feira, quase sábado, o sepultamento tinha sido às pressas… No sábado não se podia finalizar os preparativos no corpo de Jesus então, no domingo bem cedinho foram ao túmulo de Jesus terminar os trabalhos de costume quando alguém era sepultado. Mas ao chegar ao túmulo à pedra enorme que era preocupação para as mulheres já havia sido rolada e lá dentro um anjo dá a notícia da ressurreição de Jesus Cristo. A ordem que o anjo dá às mulheres. Vede o lugar onde o colocaram… ELE não está aqui, ELE ressuscitou!

Encarregadas de dar a notícia aos discípulos elas fogem apavoradas e não dizem nada a ninguém… Mas segundo o evangelho de São João, Maria Madalena permaneceu lá, chorando, pois tinham levado o seu Senhor e ela não sabia onde o tinham colocado. Mais uma vez o amor que ela tem por Jesus a premia com a presença do próprio Senhor…

Não nos assustemos nos dias de hoje com notícias de ressurreição, os anjos vêm anunciar a boa nova que é a esperança da humanidade, pois ele garante: ressuscitaremos como ELE no último dia.

















2 de abril de 2019

SÃO FRANCISCO DE PAULA É O SANTO CATÓLICO CELEBRADO EM 02 DE ABRIL.

 



No dia 27 de março de 1416, nasceu, numa família de lavradores, um menino que recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao Pobrezinho de Assis. Sua família, muito religiosa, foi o berço de uma esplendorosa vocação.
Aos onze anos, Francisco foi viver no convento dos franciscanos. Francisco começou a observar a regra com tanta exatidão, que se tornou modelo até para os frades mais experimentados nas práticas religiosas.
Dois anos depois vestiu o hábito. Sua vida no convento franciscano foi cercada de prodígios. Encarregado da cozinha, Francisco colocou os alimentos na panela e esta sobre o carvão, esquecendo-se contudo de acendê-lo. Foi depois para a igreja rezar e entrou em êxtase, esquecendo-se da hora. Quando alguém, que passara pela cozinha e vira o fogo apagado, chamou-o perguntando se a refeição estava pronta, Francisco, sem titubear, respondeu que sim. E chegando à cozinha, encontrou o fogo aceso e os alimentos devidamente cozidos.
 
Algum tempo depois nosso jovem teve de retornar para a família pois estava com uma grave enfermidade nos olhos. Junto com seus pais pediu para que São Francisco de Assis o ajudasse a ficar curado. Assim, aos treze anos, curado de sua enfermidade, Francisco foi se dedicar à oração contemplativa e à penitência, nas montanhas da região.
Viveu por cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo como travesseiro uma pedra. Fundou primeiro um mosteiro e com isso consolidou uma nova Ordem religiosa, que deu o nome de "Irmãos Mínimos". Seu lema era: "Quaresma perpétua", o que significava a observância do rigor da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem à eles.
 
Francisco passava as noites em prece. Seu hábito era de um tecido grosseiro, que ele portava de dia e de noite. Seu rosto, sempre tranqüilo e ameno, parecia não se ressentir das austeridades que praticava nem dos efeitos da idade, pois era cheio, sereno e rosado.
Sua fama de possuir dons de cura, prodígios e profecia chegaram ao Vaticano, e o Papa Paulo II resolveu mandar um comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. Sabiamente o comissário papal constatou-se que Francisco de Paula era portador de todos esses dons.
Depois, o Papa mandou que Francisco de Paula fosse à França, pois o rei, Luís XI, estava muito doente e desejava se preparar para a morte ao lado do famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou Francisco de Paula, diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.
 
 
 
 
Ele morreu, aos noventa e um anos de idade. A fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o Papa Leão X autorizou o culto de Santo Francisco de Paula, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Suas devoções particulares consistiam em cultuar o mistério da Santíssima Trindade, da Anunciação da Virgem, da Paixão de Nosso Senhor, bem como os santíssimos nomes de Jesus e Maria.
 REFLEXÃO “Não houve jamais mal, por maior e mais incurável que parecesse, que pudesse resistir à sua voz ou ao seu toque. Acorria-se a ele de todas as partes, não só um a um, mas em grandes grupos e às centenas, como se ele fosse o Anjo Rafael e um médico descido do Céu; e, segundo o testemunho daqueles que o acompanhavam ordinariamente, ninguém jamais retornou descontente, mas cada um bendizia a Deus de ter recebido o cumprimento do que desejava”.
ORAÇÃO Ó Deus, só vós sois santo e sem vós ninguém pode ser bom. Pela intercessão de São Francisco de Paula, dai-nos viver de tal modo, que não sejamos despojados da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
 
 
 
SAIBA MAIS
 
Nasceu em Paola, hoje província de Cosenza, em 27 de março de 1416. Acometido por um abcesso maligno no olho esquerdo, seus pais o confiaram à intercessão de Francisco de Assis: em caso de cura, a criança teria usado, por um ano inteiro, o saio franciscano. Perfeitamente curado, cumpriu o voto entrando para o convento de São Marcos Argentano, em Cosenza, com a idade de 15 anos; ali ele manifestou, imediatamente, fortes dons de piedade e inclinação à oração. Ao término da sua permanência no convento, fez uma verdadeira peregrinação, com seus pais, em busca de uma vida religiosa mais apropriada para si: esteve em Assis, Montecassino, Roma, Loreto e Monte Luco. Em Roma, perturbado pelas pompas da corte papal, comentou: "Nosso Senhor não era assim!". Este foi o primeiro indício do seu espírito reformador.
Eremita
Retornando a Paola, iniciou um período de vida eremítica em um lugar inacessível das propriedades da família. Aos poucos, outros, cada vez mais numerosos, se uniram à sua experiência, reconhecendo-o como guia espiritual. Com seus pais, construiu uma capela e três dormitórios. Em 1452, conseguiu a aprovação diocesana e a permissão para instituir um oratório, um mosteiro e uma igreja. Os próprios nobres da cidade de Paola, entusiasmados pela experiência de Francisco, contribuíram, como simples operários, para a conclusão das obras.
Aprovações papais
A fama da santidade de Francisco espalhou-se rapidamente. Em 1467, o Papa Paulo II enviou a Paola um emissário para saber notícias do eremita. Depois de apresentar uma relação positiva sobre o mosteiro, o próprio Legado pontifício decidiu aderir à comunidade.
Em 17 de maio de 1474, o Papa Sisto IV reconheceu, oficialmente, a nova Ordem, que recebeu o nome de Congregação Paulina dos Eremitas de São Francisco de Assis. O reconhecimento da Regra, com o nome atual da Ordem dos Mínimos, ocorreu com o Papa Alexandre VI.
A túnica sobre o mar
Amado e procurado como guia espiritual, Francisco também era considerado a única autoridade, capaz de se opor aos abusos da corte aragonesa no reino de Nápoles, colocando-se do lado dos pobres. Sobre eles, narra-se alguns fatos prodigiosos a ele atribuídos.
Em 1464, ano de grave escassez, alguns operários se dirigiam à planície de Terranova para encontrar trabalho. No território de Galatro (Régio Calábria), depararam-se com São Francisco, que ia para a Sicília, ao qual pediram um pouco de pão, porque estavam famintos e nada tinham para comer. Então, Francisco lhes disse: "Mostrem-me seus alforjes, porque dentro há pão". E assim foi! Em seus pobres bornais os operários encontraram pão branquíssimo, fresquinho e quentinho. Quanto mais eles comiam, mais aumentavam os pães.
Segundo outra narração, um barqueiro recusou-se transportar Francisco e seus companheiros para a Sicília. Então, o santo estendeu sua túnica sobre o mar e assim puderam atravessar o estreito.
Outro "carisma", atribuído ao santo eremita, foi uma profecia: ele previu que a cidade de Otranto cairia nas mãos dos turcos, em 1480, mas, depois, seria novamente conquistada pelo rei de Nápoles.
Do eremitério à Corte
Por meio dos mercadores napolitanos, a fama de Francisco chegou até à corte de Luís XI, na França. Enfermo, o rei pediu ao Papa Sisto IV para mandar o eremita a ir ter com ele em seu leito. Tanto o Papa como o rei de Nápoles notaram neste convite a possibilidade de vantagens políticas. Francisco, no entanto, obedeceu, com um pouco de desprazer, ao pedido do Papa, pois ele estava acostumado a seu eremitério e não se adaptaria facilmente à vida de corte. À sua chegada, o rei Luís XI ajoelhou-se aos seus pés, mas nunca recobrou sua saúde; porém, a presença do eremita na corte contribuiu para melhorar as relações entre o papado e a monarquia francesa.
Ali, Francisco manteve encontros com pessoas simples, mas também com acadêmicos em busca de um guia espiritual.
Francisco permaneceu 25 anos além dos Alpes, trabalhando a terra como camponês, mas a sua fama aumentava sempre mais como reformador e penitente.
Com a agregação de alguns beneditinos e franciscanos, a Congregação calabresa mudou sua vida de eremita para a de cenobita. Tal reviravolta levou a fundação a contar com a Ordem Terceira Secular e, depois, com as Monjas. As respectivas regras foram aprovadas, definitivamente, por Júlio II, em 28 de julho de 1506.
Morte e canonização
Francisco de Paula morreu em Tours, em 2 de abril de 1507. Sua fama difundiu-se logo pela Europa, por meio dos três ramos da família dos Mínimos: frades, monjas e terciários.
Foi canonizado em 1° de maio de 1519, apenas doze anos após a sua morte, durante o pontificado do Papa Leão X, do qual ele havia previsto sua eleição para o trono papal quando ainda era criança.