31 de janeiro de 2022

O COMPOSITOR BETO GUEDES JÁ NOS CONVIDAVA PARA PERFILHARMOS O “AMOR” COMO A FORMA MAIS SUBLIME DE TODOS OS SENTIMENTOS EM O SAL DA TERRA. RELÍQUIA!




O SAL DA TERRA

 

Anda,

quero te dizer nenhum segredo,

falo neste chão da nossa casa.

Vem que tá na hora de arrumar.

 

Tempo,

quero viver mais duzentos anos,

quero não ferir meu semelhante

nem quero me ferir.

 

Vamos precisar de todo mundo

pra banir do mundo a opressão,

para construir a vida nova

vamos precisar de muito amor.

 

A felicidade mora ao lado

e quem não é tolo pode ver.

A paz na Terra amor,

o pé na terra,

a paz na terra amor

o sal da Terra.

 

és o mais bonito dos planetas

tão te maltratando por dinheiro,

tu que és a nave, nossa irmã.

 

Canta,

leva tua vida em harmonia

e nos alimenta com seus frutos,

tu que és do homem a maçã.

 

Vamos precisar de todo mundo,

um mais um é sempre mais que dois,

pra melhor juntar as nossas forças

é só repartir melhor o pão.

 

é criar um Paraíso agora

para merecer quem vem depois.

 

Deixa nascer o amor,

deixa fluir o amor.

Deixa crescer o amor,

deixa viver o amor.

O sal da Terra.

UM TSUNAMI ATINGIU O BRASIL NO SÉCULO 18?





Registros históricos e estudos recentes apontam que sim, e que isso teria ocorrido no nosso litoral nordestino, testemunhado na Bahia, em Pernambuco e na Paraíba. Mas essa história começou do outro lado do Oceano Atlântico, no dia do Grande Terremoto de Lisboa.

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Há 10 anos que minha musa falava sobre essa história, no entanto, tinha vontade de conhecer esse fenômeno que causou tantas destruições em regiões brasileiras. É muito bom a gente conhecer essa história. Abraços do Alberto Araújo.

 

LINK DO ORIGINAL:

https://youtu.be/vKCp11Vrj5k

                



Costa do Nordeste já sofreu com Tsunami após terremoto que atingiu Portugal

Claudia Jurberg



No dia 1º de novembro de 1755, Lisboa foi arrasada por um terremoto que desencadeou um dos mais devastadores tsunamis, atingindo as costas atlânticas da África, América e Europa. Até recentemente, os impactos transatlânticos deste tsunami tinham sido descritos apenas para algumas ilhas do Caribe, mas o grupo de pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) realizou um trabalho de campo, no qual percorreu 270 km, incluindo 22 praias, entre o Rio Grande do Norte e o sul de Pernambuco. Entre as amostras coletadas em quatro diferentes locais, uma delas apresentou evidências da chegada do tsunami também na costa brasileira.

Os pesquisadores analisaram documentos históricos, rodaram modelos numéricos e coletaram dados sedimentológicos que confirmam a chegada do tsunami de 1755 também no Nordeste do país. Para selecionar os pontos mais prováveis  de terem preservado o registro geológico desse evento, os pesquisadores partiram dos registros históricos disponíveis sobre um possível impacto do tsunami na costa brasileira, o grupo realizou simulação numérica para identificar áreas ao longo da costa mais suscetíveis a fortes inundações naquele ano.

Com base nisso, vários levantamentos sedimentológicos foram realizados. Em Pontinhas (PB), foi possível detectar uma camada peculiar de areia grossa. Análises geoquímicas, do tamanho de grão, e outros itens das camadas sedimentares sugerem uma associação com um evento de alta energia como responsável pela deposição. Com base em todos os dados de modelagem histórica, sedimentológica e numérica apresentados, os pesquisadores da Uerj indicam uma associação altamente provável e compatível ao tsunami de 1755, demonstrando pela primeira vez as evidências desse fenômeno no Atlântico Sul.



Ele descreve as simulações de runup (a altitude que a onda chegou na praia) e run in (o quanto a onda adentrou o continente). Os resultados de runup mostraram valores de 1,8 a 1,7 metro para a região de Lucena; de 1,5 a 1,1 metro para a região de Pitimbu, ambas na Paraíba; e a variação entre 1,9 e 1,8 metro para região de Tamandaré, em Pernambuco. Com relação aos valores de inundação, foram obtidos resultados de até quatro quilômetros distantes da linha de costa, principalmente em locais com influência de rios, nas proximidades da Ilha de Itamaracá (PE).

Segundo Francisco Dourado, que recebe apoio da FAPERJ para a realização de sua pesquisa por meio do programa Jovem Cientista do Nosso Estado, esses valores validam o modelo associado aos registros históricos que relatam “[...] enchente do terremoto entrou pela terra dentro, couza de humalegoa [...]” (citado por Alberto Veloso, membro da equipe, no livro “Tremeu a Europa e o Brasil também.”,2015, p. 125), sendo uma légua equivalente entre quatro e cinco quilômetros. 

Grupo de pesquisa coordenado por Dourado sobre desastres naturais, o Cepedes (www.cepedes.uerj.br) ainda possui um projeto aprovado dentro do Brics – grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, cujo objetivo é a troca de experiências entre Brasil, China e Rússia sobre metodologias de mapeamento de áreas de risco de deslizamentos em regiões montanhosas. A área de estudo no Brasil será a região serrana do Rio de Janeiro. "Estão programadas visitas em Chengdu, na base da cordilheira do Himalaia na China e na região de Sochi, na Rússia, palco das Olímpiadas de Inverno de 2014, assim como a vinda de delegações da China e da Rússia que serão recebidas na Uerj. Desses encontros, espera-se recomendação sobre as melhores práticas de mapeamento de áreas de risco a deslizamentos de terra encontradas nos três países", conta Dourado.



O grupo de pesquisa, composto por alunos de graduação, de pós-graduação, docentes e outros pesquisadores da Uerj e de outras instituições de pesquisa do Rio de Janeiro, ainda possui um projeto de extensão em escolas públicas do estado, onde é usada a técnica da "Realidade Aumentada" em uma caixa de areia para simular locais com maior risco de deslizamentos e inundações. "Foram feitas visitas a 22 escolas entre 2017 e 2019. Nesses encontros, foram abordadas questões sobre desastres naturais, que alcançaram um público de mais de 11 mil alunos e funcionários", diz o pesquisador. 

Como lembra Francisco Dourado, todos os anos, centenas de pessoas morrem no Brasil devido a desastres naturais e a média anual de mortes devido essa causa tem crescido anualmente. O Estado do Rio de Janeiro tem ocupado lugar de destaque nessas estatísticas, principalmente pelos grandes acidentes que ocorreram nos últimos anos. O impacto humano e social desses desastres é bem significativo. Ainda não há um método para eliminar a ocorrência de desastres naturais, mas segundo ele ações podem ser tomadas no intuito de se diminuir a vulnerabilidade e aumentar a resiliência das comunidades. Para isso, a sociedade precisa conhecer os perigos aos quais está exposta e as perdas potenciais devido a esses processos perigosos. Nesse sentido, procura treinar e capacitar a população exposta a processos perigosos e técnicos dos
Governos do Estado e dos municípios do Rio de Janeiro
para minimizar o número de mortes e outras perdas.







 

ESCRITORES FAMOSOS BRASILEIROS EM SUA FASE INFANTIL



Em ordem - da esquerda para a direita:
Clarice Lispector
Mário Quintana
Guimarães Rosa
Câmara Cascudo
Hilda Hilst
Monteiro Lobato
Lygia Fagundes Telles
Carlos Drummond de Andrade
Fernando Sabino
Vinicius de Moraes
Ariano Suassuna
Millôr Fernandes
Raquel de Queiroz
Gilberto Freyre
Nélida Piñon
Érico Veríssimo





 

30 de janeiro de 2022

DIA DA SAUDADE A DATA É LEMBRADA EM 30 DE JANEIRO, NO BRASIL. PARA CELEBRAR CONVIDAMOS PAULO AUTRAN PARA LEMBRAR UM MOMENTO FELIZ



O DIA DA SAUDADE é comemorado, anualmente, em 30 de janeiro, no Brasil. Esta data serve para recordar, por exemplo, a memória das pessoas que já partiram, dos que estão distantes, dos tempos bons que já passaram e das lembranças da infância. Diante disso, há pouco estava lembrando a minha infância em minha terra natal. Época feliz e bem vivida ao lado de minha “santa mãezinha” e meus adoráveis irmãos: Sônia, Conceição, Adélia, Valdemir e Valdecir. Tenho saudades de tudo, dos colegas de escola, dos amigos que brincávamos de empinar cafifa, os nossos “banhares” nas águas do velho monge e muitas brincadeiras saudáveis. Que saudades eu tenho da minha infância bem vivida. Para homenagear e relembrar esses momentos eu convidei o saudoso ator Paulo Autran em suas andanças poéticas diretamente, do Parnaso para declamar a poesia MEUS OITO ANOS DE CASIMIRO DE ABREU e ele atendeu ao meu pedido, vejam que maravilha! ALBERTO ARAÚJO.

 

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No Dia da Saudade é comum ouvir música sobre a saudade e disseminar poemas e frases sobre esse sentimento. "Saudade" é uma palavra extremamente complexa, cheia de significado e muito difícil de traduzir do português para outros idiomas, devido a sua precisão. O léxico "saudade" é exclusivo da língua portuguesa e galega. Uma empresa britânica, que teve a colaboração de mais de mil tradutores, criou uma lista onde constam as palavras mais difíceis de traduzir em todo o mundo. A palavra "saudade" foi considerada a 7ª palavra mais difícil de traduzir para outros idiomas. A palavra saudade é de origem latina, do vocábulo "solitatem", que quer dizer “solidão”.

 

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MEUS OITO ANOS – AUTORIA DE CASIMIRO DE ABREU E INTERPRETAÇÃO DE PAULO AUTRAN

 

MEUS OITO ANOS

 

Oh! Que saudades que tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias

Do despontar da existência!

— Respira a alma inocência

Como perfumes a flor;

O mar é — lago sereno,

O céu — um manto azulado,

O mundo — um sonho dourado,

A vida — um hino d'amor!

Que aurora, que sol, que vida,

Que noites de melodia

Naquela doce alegria,

Naquele ingênuo folgar!

O céu bordado d'estrelas,

A terra de aromas cheia

As ondas beijando a areia

E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!

Oh! meu céu de primavera!

Que doce a vida não era

Nessa risonha manhã!

Em vez das mágoas de agora,

Eu tinha nessas delícias

De minha mãe as carícias

E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,

Eu ia bem satisfeito,

Da camisa aberta o peito,

— Pés descalços, braços nus

— Correndo pelas campinas

A roda das cachoeiras,

Atrás das asas ligeiras

Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos

Ia colher as pitangas,

Trepava a tirar as mangas,

Brincava à beira do mar;

Rezava às Ave-Marias,

Achava o céu sempre lindo.

Adormecia sorrindo

E despertava a cantar!

 

Oh! Que saudades que tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

— Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

A sombra das bananeiras

Debaixo dos laranjais!






29 de janeiro de 2022

QUÃO GRANDE ÉS TU ANDRÉ VALADÃO





QUÃO GRANDE ÉS TU ANDRÉ VALADÃO

 

Senhor meu Deus, Quando eu maravilhado,

Fico a pensar nas obras de Tuas mãos

O céu azul de estrelas pontilhado,

O seu poder mostrando a criação.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh' alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 

Quando a vagar nas matas e florestas

O passaredo alegre ouço a cantar

Cruzando os montes, vales e florestas

O Teu poder mostrando a criação.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 

Quando eu medir o Teu amor tão grande

Teu Filho dando ao mundo pra salvar

Na cruz verteu seu precioso sangue

Minh'alma pôde assim purificar.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 

E quando enfim, Jesus vier em Glória

E ao lar celeste então me transportar

Eu adorarei, prostrado e para sempre

Quão grande és Tu, meu Deus, hei de cantar.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 

 

Composição: Carl Boberg 1859-1940 / Manoel Da Silveira Porto Filho.

 

18 de janeiro de 2022

EM 18 DE JANEIRO CELEBRAMOS O DIA INTERNACIONAL DO RISO



 

Este dia chama a atenção para a importância de rir. O riso é um comportamento humano que traz bem-estar às pessoas. Por isso, neste dia deve rir o mais que puder; quer na companhia dos amigos, trocando-se anedotas e episódios engraçados. Em casa a ver as suas comédias preferidas ou a ler um livro engraçado.

 

Entre os benefícios de rir encontramos:

 

redução do stress;

queima de calorias;

melhoria da qualidade do sono;

fortalecimento abdominal;

melhoria da circulação sanguínea;

melhoria da respiração;

melhoria da digestão;

fortalecimento do sistema imunológico;

estímulo da criatividade;

criação de laços com outras pessoas.

 


ANTONIO VELOSO DEU O SEU PONTO FINAL NA VIDA... HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL

 





Com muita tristeza comunicamos o “passamento” do nosso confrade ANTONIO VELOSO. O nosso companheiro faleceu, hoje, 15 de janeiro de 2022. O sepultamento será amanhã, no Cemitério do Marui – Barreto - Niterói. Por ter sido COVID, não haverá velório para muitas pessoas, apenas com um número reduzido. Endereço: Rua General Castrioto, 409 - Largo Barradas - Niterói, RJ -

Informações: (21) 2628-2065 | 2717-2073

 

 

UM POUCO SOBRE ESCRITOR ANTONIO VELOSO

 

Antônio Joaquim Gonçalves Veloso nasceu em Póvoa de Lanhoso, Freguesia de Sobradelo da Gama, em Portugal, no dia 3 de fevereiro de 1942. Iniciou a carreira no magistério em 1972, na Universidade Federal Fluminense (UFF), aposentando-se em 2004, como professor Adjunto IV, na Universidade, exerceu vários cargos, como chefe do Departamento de Geografia e coordenador do curso de Geografia e membro titular do Conselho de Curadores.

 

Atuou também como professor da Academia do Corpo de Bombeiros/RJ para o CFO e no Curso de Aperfeiçoamento de Oficinas (CAO) do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Dentre seus títulos: É Bacharel e Licenciado em Geografia(UFF), defendeu Tese de Mestrado em Geociências com o tema Geomorfologia e Sedimentologia da Lagoa de Araruama (1978), na mesma instituição.

 

Conquistou o Proficiency in English, pela Universidade of Michigan em 1968, é Diplomado em Altos Estudos de Política Econômica, pela Escola Superior de Guerra (2002), apresentando a monografia Recursos Hídricos das Regiões Brasileiras, com ênfase aos do Estado do Rio de Janeiro.

 

Foi consultor de vários projetos em Niterói, contribuindo com pareceres e laudos técnicos sobre o solo e rochas do Mirante da Boa Viagem (1992), onde foi edificado o Museu de Arte Contemporânea (MAC); sobre a encosta de Itacoatiara, trabalho solicitado pela comissão de Meio Ambiente da ALERJ (2003); sobre o deslizamento na Enseada do Bananal, na Ilha Grande (2010) e sobre o deslizamento no morro do Bumba, em Niterói (2010).

Foi ainda coautor do Projeto NitGeo, da Fundação Geotécnica de Niterói (entregue à Prefeitura de Niterói em 2009). Além destas atividades, o professor Antonio Veloso é autor de Treasures of Brazil (Pedras preciosas do Brasil), produzido para a H. Stern Joias e lançado em 2004, na Brasileia, Suíça.

 

No campo da literatura, escreveu as obras: Sobreviver sem perder a Esperança - reflexões e aspectos psicológicos, Ed. Atheneu, 1998, 300 páginas, Ecologia Espiritual, uma História do Corpo de Bombeiros no Brasil, Ed, Atheneu, 2008, 195 páginas. Memórias da Infância (Vida rural nos anos 60), ED. DM2JR-2015, Niterói, RJ, 250 páginas.

 

MENSAGEM DE ALBERTO ARAÚJO.

 

Nossa, que triste notícia! O confrade Antonio Veloso era uma pessoa maravilhosa, muito atencioso e prestativo. Era nosso confrade no Cenáculo Fluminense de História e Letras e “parceirão” em intercâmbio cultural em nossa revista Focus. Contribuiu muito para a cultura brasileira. Realizou inúmeras exposições sobre filatelia. Talvez seja o único profissional que tenha essa preciosa coleção, Não conheço outro. Lindíssima obra. Tive a oportunidade de vê-la. Também tenho livros dele em minha biblioteca. Estou arrasado aqui e sem palavras. A morte é cruel e surge repentinamente, quando menos esperamos. Não devemos adiar o que deve ser feito agora, nem devemos abdicar de fazermos as escolhas que são da nossa responsabilidade. Vamos viver a vida de uma forma que valha realmente a pena, que nos traga felicidade e faça igualmente bem às pessoas que amamos. Hoje, postei um texto sobre CARPE DIEM. Viver o agora intensamente. Que aflição: As pessoas boas estão indo embora, mais uma vez repito. Deus do Céu. No entanto, não podemos fazer nada, são ordem do Senhor, então o que resta é nos unirmos e dizer algumas palavras amigáveis, para os seus familiares. Os nossos mais sinceros sentimentos. ALBERTO ARAÚJO. 15-01-2022.

15 de janeiro de 2022

A MINHA MUSA SHIRLEY ARAÚJO - TEXTO DE ALBERTO ARAÚJO

 




A MINHA MUSA SHIRLEY ARAÚJO - TEXTO DE ALBERTO ARAÚJO



A minha musa é nordestina como eu. Nasceu na Ilha de Santa Luzia na cidade brasileira de Sergipe, em Aracaju, famosa por ser a cidade antiestresse e ter um cenário natural deslumbrante, a Orla de Atalaia. Sobre a sua formação universitária desenvolveu trabalhos primorosos por muitos anos. Sou extremante, apaixonado pelo seu amor, o seu artesanato e a pintura óleo sobre tela. Isso mesmo, minha musa é artista plástica e muito admirada pelos amigos, em soberaníssima atividade já produziu mais de 200 telas, as quais estão espalhadas pelo mundo a fora. Quer vê-la feliz, oferte uma tela em branco e o restante a gente ver depois. Outra paixão sua é colecionar plantas e flores. Imaginem que todas têm nomes. Leva muito tempo regando-as e falando com todas elas, dizendo palavras de carinho. Fico observando todos os seus passos na casa. É uma alegria, uma beleza vê-la feliz, depois fotografar com os meus olhos e guardar em minha mente os seus momentos de afeição.

A ela já expressei todos os meus sentimentos e também dediquei inúmeros poemas em meu site oficial. A vida e amor pela arte certamente, nos uniu. A meu ver posso dizer que a vida observando o nosso Amor, tratou de dar um “empurrãozinho”. Embora isto não interesse a ninguém, somos felizes sobre o véu do amor e da compreensão. Vivemos em um ambiente íntimo há anos, lugar bem-aventurado em uma linda cidade. A terra e as flores se vestem com o verde e amarelo das amendoeiras. O pôr do sol por muitas vezes é róseo-púrpura e contemplamos da nossa janela. É hora sublime. E além, o que mais nos fascina é ver o Cristo Redentor, no Corcovado, com os seus braços abertos, abraçando a todos nós.

Por tantas horas convividas, o que mais nos alegram, são os momentos matinais, o nosso café da manhã é sublime, levamos horas e horas saboreando tudo com muito gosto e as nossas conversas são intermináveis, não percebemos o tempo passar. Somos agradecidos a Deus por nos proporcionar estes momentos felizes. Assim, rezamos, meditamos em cima da palavra de Deus, as escritas no Livro da Vida. Outro momento, que apreciamos muito é estarmos em nossa aconchegante cama assistindo a um filme de amor, ficamos de mãos dadas, coladinhos, olhando todas as cenas amorosas. Agora mesmo escolhemos três filmes em nossa filmoteca e vamos assistir a todas as cenas alegres... E para arrematar as coisas preciosas da vida e que temos direito, em certos momentos, fazemos o nosso próprio filme de amor, regados a saborosos vinhos e petiscos deliciosos, que preparamos com muito carinho. Uma delícia!

Sobre a minha pessoa posso dizer: Sou nordestino. Sou um poeta apaixonado pela vida. Nasci em Luzilândia-PI, na inspiração poética a “Cidade Luz” sob o olhar glorioso de Santa Luzia e à beira caudalosa do rio Parnaíba o “Velho Monge”. Vivi por muitos anos em minha cidade natal, décadas e mais décadas. Hoje, estou ao lado de minha musa. Que felicidade, o destino ter nos proporcionado esse sabor de vida a dois, o qual nunca tínhamos experimentado. Assim, posso dizer com segurança: é a experiência mais fabulosa que tivemos na vida. Obrigado Santa Luzia por nos unir. O primoroso nessa beleza e graça foi o seu abençoado olhar perceptivo, tratando que dois viventes apaixonados e nascidos em seus berços não poderiam ficar separados. Obrigado Deus, por trazer ao nosso jardim, todas as raízes, flores e frutos perfumados da vida e acima de tudo o crescimento espiritual para compor a nossa felicidade conjugal.

ALBERTO ARAÚJO

 

ILHA DE SANTA LUZIA – é uma barra de muitos coqueirais, na cidade de Sergipe- Aracaju.

LUZILÂNDIA – PI – Terra de Santa Luzia, cidade Luz, devido Santa Luzia ser a padroeira da Luz dos olhos.

Fundo Musical  - MY Love – Paul MacCartney - Instrumental

POSTADO TAMBÉM NO LINK:

https://albertaraujo.blogspot.com/2022/01/a-minha-musa-shirley-araujo.html