31 de outubro de 2016

O HOMEM E O MAR: CHARLES-PIERRE BAUDELAIRE. CONFIRA.

 


 
 

O HOMEM E O MAR
CHARLES-PIERRE BAUDELAIRE
 
 
Homem livre, hás de ser sempre amigo do mar,
O mar é teu espelho e contemplas a mágoa
Da alma no desdobrar infindo de sua água,
E nem ela abismo é menos de amargurar.
 
 
Apraz-te mergulhar em tua própria imagem;
O olhar o beija e o braço o abraça, e o coração
No seu próprio rumor encontra distração,
Ao ruído desta queixa indômita e selvagem.
 
 
Mas ambos sempre sois tenebrosos e quedos:
Homem, ninguém sondou teu fundo sorvedouro,
Mar, ninguém viu jamais teu íntimo tesouro*,
Porque muito sabeis guardar vossos segredos!
 
 
Porém passados são evos inumeráveis
Sem que remorso ou pena a vossa luta corte,
De tal modo quereis a carnagem e a morte,
Ó eternos rivais, ó irmãos implacáveis!
 
 
CHARLES-PIERRE BAUDELAIRE.
 
ORIGINAL / FRANCÊS
 
L’Homme et la Mer
 
 
Homme libre, toujours tu chériras la mer!
La mer est ton miroir; tu contemples ton âme
Dans le déroulement infini de sa lame,
Et ton esprit n’est pas un gouffre moins amer.
 
 
Tu te plais à plonger au sein de ton image;
Tu l’embrasses des yeux et des bras, et ton coeur
Se distrait quelquefois de sa propre rumeur
Au bruit de cette plainte indomptable et sauvage
 
Vous êtes tous les deux ténébreux et discrets:
Homme, nul n’a sondé le fond de tes abîmes,
O mer, nul ne connaît tes richesses intimes,
Tant vous êtes jaloux de garder vos secrets!
 
 
Et cependant voilà des siècles innombrables
Que vous vous combattez sans pitié ni remords,
Tellement vous aimez le carnage et la mort,
O lutteurs éternels, ô frères implacables!
 
 
CHARLES-PIERRE BAUDELAIRE
Poesia e Prosa

 

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 Tradução:  Jamil Almansur Haddad
*Nota de Jamil Almansur Haddad: Esta solução "sorvedouro/tesouro" é perfeita. Aproveitamo-nos da lição de Augusto de Lima.

 




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Les Fleurs du Mal -  As Flores do Mal — Baudelaire, Tradução e Posfácio de Jamil Almansur Haddad, Círculo do Livro, São Paulo — SP.
 
CHARLES-PIERRE BAUDELAIRE.

 
Charles-Pierre Baudelaire (1821 — 1867), nascido em Paris — França, foi poeta, crítico de arte, tradutor e literato; escreveu e publicou: As Flores do Mal (poemas, 1857), Os Paraísos Artificiais (ensaios, 1860) e outros;
Considerado um dos precursores do Simbolismo e reconhecido internacionalmente como um dos fundadores da tradição moderna em poesia, sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX.

 
 
Capa do livro: As flores do Mal - Les Fleurs du Mal
Tradução de Helena Amaral
2ª edição.
 
 
 
CHARLES-PIERRE BAUDELAIRE
 
 
 
 
 
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Um belo poema de Baudelaire, Alberto. Sim, um "espelho"! Certa vez, escrevi: "O mar é um poema vivo que todos deveríamos ler".
Abração, amigo!
Hilário.

 
 
Hilário Francisconi
é escritor e jornalista
 
 
 
 
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UMA HOMENAGEM DO
ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS
 
 
 
 

29 de outubro de 2016

EM 28 DE OUTUBRO CELEBRAMOS NA ALEGRIA DA FÉ SÃO SIMÃO E SÃO JUDAS TADEU - OS APÓSTOLOS DE JESUS CRISTO.



 
Celebramos na alegria da fé os apóstolos
São Simão e São Judas Tadeu.



Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.

São Simão:
Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa "zeloso".


Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia. 


 
 

Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita. 

Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. 

Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.
 
 


São Judas Tadeu:

Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: "Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?" (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas "irmão de Tiago", que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente". Orígenes achava esta epístola "cheia de força e de graça do céu".



 

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.

 Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu.

Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas. 

 São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.

 São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!
 
 
 
 
 
 
 
 
VISITE O SITE DA
PARÓQUIA SÃO JUDAS TADEU
EM ICARAÍ - NITERÓI - RJ.
 
CLICAR NO LINK:
 
 
 

Pe Carmine Pascale
(Pároco)


PROGRAMAÇÃO
 


22 de outubro de 2016

CLEONICE BERARDINELLI 100 ANOS ENTRE VERSOS. HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL. CONFIRA.

 
 
 
Ela tem 100 anos de idade, completados em 28 de agosto de 2016 e mais de 70 (setenta) de magistério. CLEONICE BERARDINELLI, a "DONA CLEO" ou a "DIVINA CLEO", como é conhecida entre colegas e alunos, é especialista em literatura portuguesa no Brasil.
 
 
 
 

CLEONICE SEROA DA MOTA BERARDINELLI nasceu no Rio de Janeiro, 28 de agosto de 1916 é uma professora universitária brasileira, especialista em literatura portuguesa. Graduada em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo (1938) e livre docente pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1959) com uma dissertação intitulada Poesia e Poética de Fernando Pessoa.
Especialista em Camões e Fernando Pessoa, Cleonice Berardinelli é professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, pesquisadora 1-C do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, consultora ad hoc da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e consultora ad hoc da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.
Em 21 de setembro de 1966 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal. É acadêmica correspondente brasileira da Academia das Ciências de Lisboa, Classe de Letras, desde 27 de Novembro de 1975.
Em 26 de Novembro de 1987 foi feita Comendadora da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e em 21 de Julho de 2006 foi elevada a Grã-Cruz da mesma Ordem de Portugal.
No dia 16 de dezembro de 2009 foi eleita para ocupar a Cadeira 8 na Academia Brasileira de Letras.
 
OBRAS:
 
  • Estudos camonianos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, ed. revista e ampliada, 2000 (edição original: Rio de Janeiro, MEC - Departamento de Assuntos Culturais, 1973, com prefácio de Maximiano de Carvalho e Silva).
  • Obras em prosa: Fernando Pessoa. Organização, introdução e notas de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1986.
  • A passagem das horas de Álvaro de Campos. Edição crítica de Cleonice Berardinelli. Nota prévia de Ivo Castro. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1988.
  • Poemas de Álvaro de Campos. Edição crítica de Cleonice Berardinelli. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.
  • Fernando Pessoa: outra vez te revejo... Rio de Janeiro, Lacerda, 2004.
  • Fernando Pessoa: antologia poética, Editora Casa da Palavra, 2012

 
 
(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)
 

O Vento Lá Fora, filme de Marcio Debellian,
apresenta a leitura de poemas realizada por
D. Cléo e Bethânia.
Publicado em 22 de dez de 2014
 
OU CLICAR NO LINK DO CANAL YOU TUBE
 
 
 
 
 
 HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL




 
 
 
 
 
FONTE:
 
 

A GRANDEZA DA AMIZADE! ESTRELA OU COMETA!!!

 



 


(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)
 






Você já pensou na grandeza da amizade?
 
 
 
 
Diz um grande pensador que quem encontra um amigo, encontra um tesouro valioso.
 
A amizade verdadeira é sustentáculo para muitas almas que vivem sobre a face da Terra. Ela está presente nos lares e fora deles, na convivência diária das criaturas.
 
A amizade é tão importante que já foi comparada com muitas coisas de valor.
 
Um pensador anônimo compara a amizade com as estrelas, e aqueles que não têm amigos ele compara com os cometas, que vêm e vão, mas não permanecem, nem iluminam como as estrelas.
 
Diz ele mais ou menos assim:
 
Há pessoas estrelas e há pessoas cometas. Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
 
As estrelas permanecem. O Sol permanece. Passam-se anos, milhões de anos e as estrelas permanecem. Os cometas desaparecem.
 
Há muita gente como os cometas, que passa pela vida da gente apenas por instantes. Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende.
 
Gente sem amigos. Gente que apenas passa, sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Assim são as pessoas que vivem na mesma família e que passam um pelo outro sem serem presença.
 
O importante é ser como as estrelas. Permanecer. Clarear. Estar presente. Ser luz. Ser calor. Ser vida. Ser amigo é ser estrela.
 
Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca da amizade fica no coração. Corações que não querem se enamorar de cometas, que apenas atraem olhares passageiros e passam.
 
São muitas as pessoas cometas. Passam, recebem as palmas e desaparecem. Ser cometa é ser companheiro apenas por instantes. É explorar os sentimentos humanos.
 
A solidão de muitas pessoas é consequência de não poderem contar com alguém. É resultado de uma vida de cometa. Ninguém fica. Todos passam uns pelos outros.
 
Há muita necessidade de criar um mundo de pessoas estrelas. Aquelas com as quais todos os dias podemos contar. Todos os dias ver a sua luz e sentir o seu calor.
 
Assim são os amigos estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são presença. São coragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos de escuridão. São segurança nos momentos de desânimo.
 
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas, acima de tudo, uma recompensa.
 
É nascer e ter vivido e não apenas existir.
 
E você? É cometa? Ou é estrela?
 
 
 
*   *   *
 
 
Enquanto o desejo é chama que se consome e deixa um vazio nas almas, a amizade é bênção que alimenta e sustenta em todos os momentos da vida.
 
Quem compartilha apenas do desejo corre o risco de ficar só, tão logo o desejo cesse, mas quem divide a amizade tem a certeza de que nunca estará sozinho.
 
É por essas e outras razões que a amizade é sempre comparada às coisas belas e de grande valor.
 
Pode ser comparada a um tesouro...
 
A uma flor perfumada que jamais fenece...
 
A uma estrela que aquece e vivifica, ou com a luz que jamais se apaga...
 
O importante mesmo é ter amigos ou ser amigo de alguém, porque só assim teremos a certeza de que nunca estaremos desamparados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍDEO: Recebido por e-mail.
TEXTO:
 
 
 
 
 
 
 
 
 

20 de outubro de 2016

SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA - O REFORMADOR FRANCISCANO - HOMENAGEM DO ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS PELO SEU DIA EM 20 DE OUTUBRO DE 2016.

 
SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
O REFORMADOR FRANCISCANO
 
 
 
 
 
CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO
COM O PADRE PAULO RICARDO.
 

 
 
Homilia Diária.356:
Memória de São Pedro de Alcântara,
Padroeiro do Brasil.
 
 
 
 
Neste dia 20 de outubro, celebramos a memória de São Pedro de Alcântara, Padroeiro do Brasil. Sim, isso mesmo! Ainda que não se devessem espantar com a notícia, muitos católicos brasileiros não sabem que contam com o patrocínio especial deste grande santo, juntamente com o de Nossa Senhora Aparecida. E um dos fatores que levaram os brasileiros a esse esquecimento é de natureza política.
 
Pois, com o advento da República, houve quem quisesse colocar de lado até o olvido qualquer memória da monarquia, visto que foi a pedido de Dom Pedro I, Imperador do Brasil, que o Papa Leão XII confirmou, em 31 de maio de 1826, a escolha de São Pedro de Alcântara como padroeiro da nossa nação. Sendo assim, quem foi este santo de quem deveríamos ser verdadeiramente devotos?
 
Contemporâneo de Santa Teresa d'Ávila, da qual foi diretor espiritual e amigo, São Pedro de Alcântara nasceu em 1499, na Espanha, e já aos 16 anos, quando entrou no convento franciscano, demonstrava profunda santidade.
 
Convém notar, no entanto, que uma das suas grandes lutas foi contra o demônio do sono, que muito o atormentava durante a oração; porém, venceu-o Frei Pedro por uma luta heroica, de grandes jejuns e mortificações, e sem conceder ao sono mais que uma hora e meia de seu tempo.
 
Furioso e derrotado, o demônio procurou outros meios para atormentá-lo, como os ruídos e barulhos no tão pouco tempo dedicado ao repouso. Homem de profunda oração e união com Cristo, sua vida mística ficou muitas vezes patente diante das pessoas, não por vontade sua, mas por vontade do próprio Deus, que o arrebatava às vezes em plena rua.
 
A notabilidade de Frei Pedro, contudo, não se limitou à Espanha, chegou ao reino de Portugal; o santo frade se tornou confessor de D. João III e transformou a corte portuguesa em exemplo de virtude, de tal forma que foram muitos os nobres que abandonaram tudo para viver na pobreza e na castidade.
 
Compreendemos, assim, a devoção da corte de Portugal a São Pedro de Alcântara, e por que o nosso primeiro Imperador quis desde o início que o Brasil fosse colocado sob a proteção deste grande santo.
 
Neste seu dia, portanto, peçamos a sua intercessão diante de Deus sobretudo pelos nossos governantes, para que sejam tocados pelo desejo do céu e governem em justiça e santidade o nosso país.
 
 
 
 
 
São Pedro de Alcântara foi confirmado Padroeiro do Brasil, por solicitação de D. Pedro I, pelo Papa Leão XII, em 31 de maio de 1826.
A oração ao nosso padroeiro, que constava dos Missais até a década de 1940, é a seguinte:
 
Ó grande amante da Cruz e servo fiel do divino Crucificado, São Pedro de Alcântara; à vossa poderosa proteção foi confiada a nossa querida Pátria brasileira com todos os seus habitantes.
 
Como varão de admirável penitência e altíssima contemplação, alcançai aos vossos devotos estes dons tão necessários à salvação.
Livrai o Brasil dos flagelos da peste, fome e guerra e de todo mal. Restituí à Terra de Santa Cruz a união da fé e o verdadeiro fervor nas práticas da religião.
 
De modo particular, vos recomendamos, excelso Padroeiro do Brasil, aqueles que nos foram dados por guias e mestres: os padres e religiosos.
Implorai numerosas e boas vocações para o nosso país.
Inspirai aos pais de família uma santa reverência a fim de educarem os filhos no temor de Deus não se negando a dar ao altar o filho que Nosso Senhor escolher para seu sagrado ministério.
Assisti, ó grande reformador da vida religiosa, aos sacerdotes e missionários nos múltiplos perigos de que esta vida está repleta.
Consegui-lhes a graça da perseverança na sublime vocação e na árdua tarefa que por vontade divina assumiram.
Lá dos céus onde triunfais, abençoai aos milhares de vossos protegidos e fazei-nos um dia cantar convosco a glória de Deus na bem-aventurança eterna. Assim seja.
É forçoso querido Padroeiro, que adicionemos mais uma súplica a esta bela oração: Livrai o Brasil dos flagelos do comunismo e do abortismo.
O que vai abaixo é a tradução do blog da vida de São Pedro de Alcântara escrita por Pe. Alban Butler, um dos grandes hagiólogos de todos os tempos, de quem o blog já traduziu a vida de São José.
 
Butler escreveu a vida dos santos em doze volumes que foram publicados entre 1779-1780, obra que é considerada uma reprodução resumida, mas fiel, da famosa Acta Sanctorum.
 
A Oratio da Missa Tridentina de 19 de outubro, dedicada a este santo reza:
Ó Deus, que fizestes brilhar S. Pedro, vosso Confessor, com os Dons de uma admirável penitência e de uma contemplação sublime, permiti, Vos pedimos, que, auxiliados com os seus méritos, e mortificando a nossa carne, obtenhamos mais facilmente os bens celestiais.
 
Com a palavra, Pe. Butler.