10 de julho de 2014

MOMENTO DE REFLEXÃO - VIDA RELIGIOSA.






VIDA RELIGIOSA




Religião significa religamento, religar, reunir a alma ao seu Criador. Esse é o sentido de religião que vem do latim religare. A vida religiosa decorre desse sentimento religioso. Dessa forma, não somos religiosos porque frequentamos um templo religioso ou porque tenhamos um rótulo de religião. Tampouco porque pratiquemos esse ou aquele ritual no campo da crença.

Somos religiosos pelo estilo de vida que levamos na Terra. Por isso, muito importante verificar como é a nossa vida religiosa. Será que a nossa religião nos leva a vivenciar no dia-a-dia, no cotidiano, as coisas mais importantes para a nossa vida na Terra? A vivência religiosa é um modus operandi, é um modo de ser diante da existência. 

Existem indivíduos que se afirmam materialistas, ateístas, mas vivem com determinada dignidade, numa linha de respeito ao semelhante, de amor ao próximo, de respeito às leis que, certamente, podemos garantir que eles têm uma vida religiosa de alto nível. São materialistas, mas não usurpam nada de ninguém. São incapazes de tripudiar sobre a ignorância ou a necessidade alheia. Isso quer dizer que vivência religiosa, em essência, nada tem a ver com o ritual externo que chamamos de crença. Essa vivência, para ser realmente religiosa, tem que se desenvolver de tal modo que nos conduza à religação com Deus, à ligação de novo com o Criador. Deve nos levar à maturidade. Exige de nós reflexão e essa reflexão vai ajudando no processo do amadurecimento a fim de que sejamos, na condição de religiosos, pessoas alegres.

Alegria não significa viver sorrindo o tempo todo. Alegria é esse estado íntimo de saber-se representante do bem, de admitir que esteja fazendo aquilo para o que renasceu, cumprindo a vontade de Deus no mundo. Cada vez que saímos de casa para trabalhar com disposição, com coragem - isso é motivo de alegria. Quando levantamos pela manhã e beijamos nossos filhos, nos despedimos dos esposos - isso é motivo de alegria.

A vida religiosa deixa de ser a vida do templo e passa a ser a vida na vida, a nossa incorporação às Leis de Deus, nosso ajustamento à vida da sociedade, cumprindo as leis, cumprindo os nossos deveres, pagando nossos impostos, na certeza de que a religião existe para nos ensinar a viver no mundo. A nossa vivência na Terra é um desafio e a vivência religiosa nos leva a ser pessoas dinâmicas, joviais, mas compenetradas. 

Ao lado da nossa alegria, do nosso esporte, do nosso lazer, da nossa arte, sabermos que o que façamos vai alcançar outros corações, vai fermentar em outras almas, vai germinar em outros territórios emocionais. Então, temos responsabilidades com tudo quanto dizemos, fazemos, brincamos, sorrimos, com tudo quanto cantamos, com tudo quanto gozamos. A vida religiosa é esse mundo interno que abrimos para o mundo externo. Lembremos Jesus Cristo que estabeleceu que a boca fala daquilo que está cheio o coração.


Pensemos nisso.


FONTE:

http://www.reflexao.com.br/index.php 

5 de julho de 2014

APOCALIPSE CAPÍTULO 3 VERSÍCULOS 1-22.




APOCALIPSE CAPÍTULO 3 VERSÍCULOS 1-22




1 E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.

2 Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.

3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.

4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.

5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.

6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:

8 Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.

9 Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

14 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:

15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!

16 Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.

17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

18 Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.

19 Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê, pois zeloso, e arrepende-te.

20 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.







FONTE: www.reflexao.com.br    

4 de julho de 2014

LIVROS E LIVROS... CONFIRA.

LIVROS E LIVROS


"É melhor conhecer poucas coisas boas e necessárias, do que muitas coisas inúteis e medíocres".

O Aforisma é de Léon Tolstói, um dos maiores escritores russos de todos os tempos, e figura em sua obra "Pensamentos de homens sábios", de 1904.

Ensinamento de data antiga, mas que sempre será atual e preciso. Nos dias de hoje, podemos dizer que é indispensável para aqueles que desejam uma vida bem orientada.

Outro pensador iluminado, Sêneca, traz uma outra afirmação deveras interessante:

"Há um número excessivo de livros que existem apenas para entreter a sua mente. Portanto, leia apenas aqueles livros reconhecidos como bons."

O curioso é que o filósofo Sêneca viveu entre o ano quarto - antes da era cristã, e o ano 65 - depois de Cristo.

Suas idéias já desvendavam o futuro também, por certo, quando teríamos uma infinidade de títulos à nossa disposição.

Vivemos a época das obras literárias descomprometidas, escritas de qualquer forma, escritas por qualquer um.

Títulos e mais títulos enxameiam nas livrarias, querendo conquistar os leitores com seus temas provocantes, com suas capas chamativas, com suas propostas inusitadas.

A literatura transformou-se num grande mercado, e isso trouxe uma nova realidade para o Mundo.

Em nome de uma suposta "liberdade de expressão", temos tudo que se possa imaginar.

Por isso temos que ter cuidado, muito cuidado, e saber selecionar bem o que lemos.

Existem livros e "livros". Obras que se dizem apenas "entretenimento", e obras que têm propostas mais profundas e belas.

Temos que ser cuidadosos com os modismos, que fazem com que vários autores escrevam sobre uma mesma idéia ao mesmo tempo.

"Revelando isso"; "desvendando aquilo que o outro já explicou", etc.

Infelizmente, temos muitos exploradores de temas momentosos, que alardeiam em suas capas que irão trazer novas informações, mas que em verdade são apenas reprises com "caras novas".

Assim, como a leitura é um grande alimento da alma, temos que escolher muito bem o que irá compor esta nossa alimentação intelectual.

Primar pela qualidade e não pela quantidade faz-se fundamental.

Ler muitos e muitos livros, apenas para ficar "atual", ou para dizer que lê "n" obras por mês, é pura vaidade e perda de tempo.

As obras ricas, os verdadeiros tesouros da literatura, nunca deixam de ser atuais, e podem ser lidas várias vezes, e em cada nova leitura iremos encontrar coisas novas.


* * *


Procuremos educar nosso hábito de leitura. Procuremos referências seguras e experientes para decidir o que ler.

Obviamente que uma leitura leve, vez ou outra, não nos fará mal.

Mas que tenhamos como peças principais de nossa vida as verdadeiras obras, ricas da arte de escrever, aquelas que têm o poder de fazer pensar, de provocar indagações profundas em seus leitores.


Os grandes livros têm o poder de transformar os homens, através das ideias que lhes inspiram.






FONTE:   http://www.reflexao.com.br