31 de dezembro de 2017

OITAVA DE NATAL - CELEBRAÇÃO DO NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

 
 
 



  Como viver este
“tempo especial de graças”
da nossa Igreja?


 
 

Infelizmente, a maioria dos católicos não sabe da importância da “Oitava de Natal”, bem como da Oitava da Páscoa.
 
Como essas duas Solenidades litúrgicas são as mais importantes do Ano litúrgico; pois marcam o Nascimento e a Ressurreição de Jesus, a Igreja prolonga as suas celebrações por oito dias. Com que intenção?
 
Com a intenção de que “o tempo especial de graças” que significam a Páscoa e o Natal, se estenda por oito dias, e o povo de Deus possa beber mais copiosamente, e por mais tempo, as graças de Deus neste tempo favorável, onde o céu beija a terra e derrama sobre elas suas Bênçãos copiosas.
 
Mas, só pode se beneficiar dessas graças abundantes e especiais, aqueles que têm sede, que conhecem, que acreditam, e que pedem. É uma lei de Deus, quem não pede não recebe. E só recebe quem pede com fé, esperança, confiança e humildade.
 
 
 
 
 
 
 
 
As mesmas graças e bênçãos do Natal se estendem até o final da Oitava. E neste período a Igreja acrescenta a celebração de alguns santos. No dia 26 de dezembro a memória do grande Santo Estevão, o primeiro mártir do cristianismo; para que, com sua intercessão, as graças do Natal sejam ainda mais copiosas sobre nós.

 
Depois temos a memória dos Santos inocentes que Herodes mandou matar. Eles intercedem por nós com seu sangue inocente. De São João evangelista, o “discípulo que Jesus amava”, e outros santos.
 
No meio da Oitava, no domingo após o Natal, a Igreja nos leva a olhar e meditar na Sagrada Família de Nazaré. É hora de dizer como a música: “Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!”. É o momento de fazer um longo silêncio diante do Presépio e aprender as grandes lições dessa Família através da qual o Salvador quis entrar em nossa história.








 
Não deixe passar esse tempo de graças em vão! Viva oito dias de Natal e colha todas as suas bênçãos. Não tenha pressa! Reclamamos tanto de nossas misérias, mas desprezamos tanto os salutares remédios que Deus coloca à nossa disposição tão frequentemente.
 
Muitas vezes somos miseráveis sentados em cima de grandes tesouros, pois perdemos a chave que poderia abri-lo. É a chave da fé, que tão maternamente a Igreja coloca todos os anos em nossas mãos. Mas quem acredita? Quem vive isso? Quem pede? Quem reza?
 
Pare diante do seu Presépio, durante esses dias e reze com devoção, como coração, e sua vida se transformará.
 
Prof. Felipe Aquino

 
 
 
 
 
 


 
 
OITAVA DE NATAL
 
1ª Leitura - 1Jo 2,12-17
 
 


 
Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Leitura da Primeira Carta de São João 2,12-17 12 Eu vos escrevo, filhinhos:
os vossos pecados foram perdoados
por meio do seu nome.
13 Eu vos escrevo, pais:
vós conheceis aquele que é desde o princípio.
Eu vos escrevo, jovens:
vós vencestes o Maligno.
14 Já vos escrevi, filhinhos:
vós conheceis o Pai.
Já vos escrevi, jovens:
vós sois fortes,
a Palavra de Deus permanece em vós,
e vencestes o Maligno.
15 Não ameis o mundo, nem o que há no mundo.
Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai.
16 Porque tudo o que há no mundo
- as paixões da natureza,
a concupiscência dos olhos
e a ostentação da riqueza -
não vem do Pai, mas do mundo.
17 Ora, o mundo passa,
e também a sua concupiscência;
mas aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre.
Palavra do Senhor.

Salmo - Sl 95 (96), 7-8a. 8b-9. 10 (R. 11a)
R. O céu se rejubile e exulte a terra!
7 Ó família das nações, dai ao Senhor,+
ó nações, dai ao Senhor poder e glória,*
8a dai-lhe a glória que é devida ao seu nome! R.

8b Oferecei um sacrifício nos seus átrios,+
9 adorai-o no esplendor da santidade,*
terra inteira, estremecei diante dele! R.

10 Publicai entre as nações: 'Reina o Senhor!' +
Ele firmou o universo inabalável, *
e os povos ele julga com justiça. R.

Evangelho - Lc 2,36-40
Pôs-se a falar do menino a todos
que esperavam a libertação de Jerusalém. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 2,36-40 Naquele tempo:
36 Havia também uma profetisa, chamada Ana,
filha de Fanuel, da tribo de Aser.
Era de idade muito avançada;
quando jovem, tinha sido casada
e vivera sete anos com o marido.
37 Depois ficara viúva,
e agora já estava com oitenta e quatro anos.
Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus
com jejuns e orações.
38 Ana chegou nesse momento
e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino
a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39 Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor,
voltaram à Galiléia, para Nazaré, sua cidade.
40 O menino crescia e tornava-se forte,
cheio de sabedoria;
e a graça de Deus estava com ele.
Palavra da Salvação.



 
Reflexão - Lc 2, 36-40


 
Toda pessoa que faz da sua vida um serviço a Deus vive a alegria do encontro com ele. Com Ana não foi diferente. Depois de oitenta e quatro anos vividos na busca da realização da vontade de Deus, ela tem a alegria do encontro pessoal com ele. Mas Ana não fica com essa alegria só para ela; sai anunciando a todos que aquele menino é a resposta do próprio Deus a todos os que esperam a verdadeira libertação. E este anúncio é acompanhado do reconhecimento do amor de Deus, que é fiel às suas promessas, através do louvor a ele.
 
 
 

Sobre Prof. Felipe Aquino







 
 


O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.





 
 
FONTE:
 
 
 
 
 

28 de dezembro de 2017

UM LIVRO QUE VEM TRANSFORMANDO HISTÓRIAS DA AUTORA MICHELE STRINGHINI


 



 
 
 
 
UM LIVRO QUE VEM TRANSFORMANDO HISTÓRIAS
DA AUTORA MICHELE STRINGHINI



 
 
A escritora Michele Stringhini da Silva nasceu em 1980, na serra gaúcha, Rio Grande do Sul. Estilista formada em Estilismo e Figurinismo pela Escola de Moda Profissional (EMP), São Paulo, é poetisa, compositora musical (com músicas registradas) e empreendedora (lojas on-line). Michele está no último semestre do curso de Letras – Português/Inglês pela Universidade Braz Cubas (UBC) – São Paulo.
 
 
É esposa de pastor, casada com Euclevos A. Stringhini da Silva, e o acompanha ministerialmente. Conheceu verdadeiramente a pureza e a pregação da Palavra de Deus, vivenciando assim experiências com o Espírito Santo, por meio da revelação da Palavra, da oração e do louvor. É apaixonada pela simplicidade da vida e pela arte de escrever, pois escrever livros, poesias e letras musicais é mais que um prazeroso hobby, é um chamado para amar. Ama estudar e tem forte interesse por língua estrangeira (é estudante do idioma finlandês), como também, moda, fotografia e artesanato; enfim, ama a natureza e conhecer novos lugares.
 
 
“A jovem se depara com as limitações da sabedoria humana, pois a alma é território exclusivo. E somente quem criou a alma pode manifestar a cura infalível, a cura que vem do Amor infalível.”
Boa Leitura!
 
Escritora Michele Stringhini, é um prazer contarmos com sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a inspirou a escrever o livro “Elixir do Amor – a cura infalível do amor”?
Michele Stringhini – Shirley, primeiramente agradeço a oportunidade. Sempre tive  interesse em publicar um livro,pois escrevo desde os 15 anos de idade e primo por transmitir uma mensagem inspiradora que possa ajudar alguém.O leitor pode se identificar com a história em partes ou tê-la como um exemplo de alerta;ou como conteúdo que agregue valor ao seu caráter e seja reconhecida como uma obra que possa ser indicada a outra pessoa.Assim, terei cumprido o mais belo propósito,que é ter feito o bem a alguém. E com esse intuito fervoroso em meu coração – do importar-se com a dor alheia e/ou fazer que aquele coração que se massacrava diariamente consiga ser desvencilhado de algum fato passado– esta obra tem por objetivo servir de mola propulsora e corajosa, acreditar na força do Amor Divino, aceitando o perdão de Deus, e ensinar a perdoar, pois a história é um testemunho de vida. Afinal, só o Amor cura e tem a capacidade de sarar todas as feridas da alma.
 
Quais temáticas estão abordadas nesta obra literária?
Michele Stringhini – Romance, drama, suspense e não ficção.
 
Apresente-nos a obra.
 
Michele Stringhini –“Elixir do Amor – a cura infalível do amor”é baseado em fatos reais e compartilha a transformação de vida da jovem Milena Minchillo, que sofreu duas tentativas de estupro, é enganada e invejada por falsas amizades, mergulhada num estado depressivo profundo, sofrendo com problemas espirituais e opressões malignas. Milena se vê na necessidade de buscar a solução para problemas, tanto espirituais emocionais ou familiares. Sente a carência de sua alma ferida ser curada. A jovem se depara com as limitações da sabedoria humana, pois a alma é território exclusivo. E somente quem criou a alma pode manifestar a cura infalível, a cura que vem do Amor infalível.
 
Sendo um livro baseado em acontecimentos reais, apresente-nos os principais desafios para a escrita do enredo que compõe o livro.
 
 
Michele Stringhini – Este livro foi escrito em três dias e meio. Meu esposo e eu estávamos em consagração em prol da igreja e entre outros propósitos particulares. O meu maior Ajudador em todo o desenvolvimento do livro até a sua conclusão foi Deus. (Essa história eu queria ter escrito antes, mas não me sentia preparada pelo fato de ser baseada em situações reais, e simplesmente pelo cuidado de preservar a vítima.) E essa consagração foi baseada no livro de Apocalipse 11:11, que fala sobre os 3 dias e meio.A revelação foi a seguinte: em três dias e meio Deus restauraria aquela área da vida ou manifestaria o sonho (projeto) desejado havia tanto tempo. Está consumado: “Escrevi o livro em 3 dias e meio!”. Deus me fazia perder o sono, eu ia para o notebook e acrescentava o que precisava. Após essa consagração, 7 dias se passaram, nenhuma linha ou letra de inspiração, só na semana seguinte retornou o ânimo (vontade) de outros versículos serem adicionados e rever o conteúdo.
 
Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor pela leitura do enredo que compõe a trama?
 
 
Michele Stringhini – O conteúdo do livro em si não é para criar doutrina alguma, nem expor a situação alheia ou vivida de maneira humilhante, nem condenar, nem castigar, mas promover o perdão de Deus. Contudo, os nomes dos personagens foram alterados; apenas vêm para despertar sincero perdão, tirar aprendizado dos erros, tirar lições da falta de sabedoria e da falta de entendimento. Com certeza, não existe caso irreversível para Deus; existe uma nova oportunidade, quando essa pessoa está disposta e aceita essa oportunidade. O conteúdo está recheado de experiências com Deus em Sua Palavra; claro, baseadas em acontecimentos reais que vão alimentar a fé, tornar-lhe (o leitor) mais sentinela. Por que não aprender com os erros e acertos de alguém? É apenas para a edificação, independentemente do credo ou religião. Conheça o amor transformador!
 
O que mais chamou sua atenção enquanto escrevia o livro?
 
 
Michele Stringhini – O que mais me chamou a atenção enquanto escrevia o livro foi que cada desenrolar da história encaixava-se como um quebra-cabeça; cada “pecinha” deixava a história mais envolvente e reveladora, mais empolgante, mais recheada de emoção e expressão. Cada instante foi análogo à gestação de um bebê no ventre da sua mãe; “sentindo as dores, os chutes, os enjoos, as alegrias e as ansiedades”, um mix de emoções num curto espaço de tempo (em 3 dias e meio escrevi esta obra). Escrevi com tamanha liberdade e otimismo, que as palavras fluíam como águas agitadas, sem me afogar nelas. Essa experiência foi ímpar, com sabor de bis. Sou grata ao Deus Todo-Poderoso por essa experiência! “Elixir do Amor – a cura infalível do amor” é o meu primogênito.
 
Onde podemos comprar seu livro?
Michele Stringhini – Livro impresso:
 
 
Quais os seus principais objetivos como escritora? Soube que você já tem novos livros no prelo para 2018; apresente-nos seus novos projetos literários.
 
 
Michele Stringhini – O gosto pela escrita começou desde a minha adolescência; de lá pra cá, escrever é missão, é cumprir parte do meu chamado. Sinto vontade de escrever livros voltados ao público infanto-juvenil e criar histórias em quadrinhos.Os meus novos livros para lançamento em 2018 são: “Tempo para a poesia – poesias que transportam memórias” – 1ª edição e “Pronta para Dançar! – no ritmo da fé”, inspirado em uma história real – 1ª edição. 
 
 
 
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Michele Stringhini. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
 
 
Michele Stringhini – Carinhosamente, saliento como forma de mensagem um trecho que consta em meu livro:
“O amor sempre vence a dor, o amor vence o pecado, o amor sempre age com a verdade, o amor sempre traz esperança, o amor sempre traz reconciliação, o amor segundo o amor de Deus, aquele amor incondicional, está à disposição de todo aquele que precisa de perdão, de todo aquele que precisa de uma nova chance, seja ele culpado ou inocente. Para esse amor não existe caso perdido, por mais que alguém tenha ido longe demais. O amor, segundo Deus, faz-nos perdoar até o pior transgressor, faz perdoar a nós mesmos; faz o outro, o ofensor ser livre e aprender a depender desse amor, assim, viver em novidade de vida.”
 
(Aquele que não ama não conhece Deus; porque Deus é amor – João 4:8 – ACF).
 
Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura
 
 
 
 
 
 
 
 
 

27 de dezembro de 2017

SÃO JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA É CELEBRADO EM 27 DE DEZEMBRO.

 

 
 
 
SÃO JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA
É CELEBRADO EM 27 DE DEZEMBRO.
 
 
Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s).
 
 
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente, com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".
 
 
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.
 
 
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
 
 
 
 
 
 
 
 
São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano. 



Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
 
 
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).
 
 
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.
São João Evangelista, rogai por nós!
 

 

  

São João, Apóstolo e Evangelista . Festa

27 de Dezembro de 2017
Cor: Branco
 

1ª Leitura - 1Jo 1,1-4

 
O que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos.
Início da Primeira Carta de São João 1,1-4
Carissimos:


1 O que era desde o princípio, 
o que nós ouvimos, 
o que vimos com os nossos olhos, 
o que contemplamos
e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida,
2 - de fato, a Vida manifestou-se
e nós a vimos, 
e somos testemunhas,
e a vós anunciamos a Vida eterna, 
que estava junto do Pai 
e que se tornou visível para nós -;
3 isso que vimos e ouvimos, 
nós vos anunciamos, 
para que estejais em comunhão conosco. 
E a nossa comunhão é com o Pai 
e com seu Filho, Jesus Cristo. 
4 Nós vos escrevemos estas coisas 
para que a nossa alegria fique completa. 
Palavra do Senhor.



Salmo - Sl 96(97),1-2.5-6.11-12 (R. 12a)

 
 
R. Â justos, alegrai-vos no Senhor!
1 Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, *
e as ilhas numerosas rejubilem!
2 Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, *
que se apóia na justiça e no direito. R.

5 As montanhas se derretem como cera *
ante a face do Senhor de toda a terra;
6 e assim proclama o céu sua justiça, *
todos os povos podem ver a sua glória. R.

11 Uma luz já se levanta para os justos, *
e a alegria, para os retos corações.
12 Homens justos, alegrai-vos no Senhor, *
celebrai e bendizei seu santo nome! R.



Evangelho - Jo 20,2-28

 
 
 
O outro discípulo correu mais depressa que Pedro,
e chegou primeiro ao túmulo.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 20,2-28
No primeiro dia da semana,
2 Maria Madalena saiu correndo 
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, 
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
3 Saíram, então, Pedro e o outro discípulo
e foram ao túmulo.
4 Os dois corriam juntos,
mas o outro discípulo
correu mais depressa que Pedro 
e chegou primeiro ao túmulo. 
5 Olhando para dentro,
viu as faixas de linho no chão,
mas não entrou. 
6 Chegou também Simão Pedro,
que vinha correndo atrás, 
e entrou no túmulo. 
Viu as faixas de linho deitadas no chão
7 e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, 
não posto com as faixas,
mas enrolado num lugar à parte. 
8 Então entrou também o outro discípulo, 
que tinha chegado primeiro ao túmulo. 
Ele viu, e acreditou.
Palavra da Salvação.










Fonte: CNBB 

25 de dezembro de 2017

CELEBRAÇÃO DO NATAL DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

 
 
A foto de Alberto Araújo
foi feita do Presépio da Igreja São Judas Tadeu,
Icaraí, Niterói.
 
 
 
 
Neste dia especial, em que toda a Igreja celebra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, acompanhemos o testemunho da Palavra de Deus a respeito deste acontecimento que transformou a história da humanidade:
 
“…José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: ‘Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor’.” (Lc 2,4-11)
 
Por isso hoje celebramos a eterna solidariedade do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor, quis o nascimento de Jesus, que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo. Este não é um dia de medo e nem de desespero, é dia de confiança e de esperança, pois Deus veio habitar no meio de nós, e assim encher-nos da certeza de que é possível um mundo novo. Solidário conosco, Ele nos quer solidários neste dia de Glória que refulge ao redor de cada um de nós!
 
Sendo assim, tudo neste dia só tem sentido se apontar para o grande aniversariante deste dia: o Menino Deus! Presépios, árvores, enfeites, banquetes e os presentes natalícios representam os presentes que os Reis Magos levaram até Jesus, mas não são estes símbolos a essência do Natal. O importante, o essencial, é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus Único e Verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!
 
Vivamos com muita alegria este dia solidário, que o Senhor fez para nós!
 
 
Um Santo Natal para você e para a sua família!
 
 
 

21 de dezembro de 2017

MOSTRA WOODY ALLEN LEVA PARA AS TELAS CINCO FILMES DO DIRETOR AMERICANO.

 
 
 
 
De 21 a 26 de dezembro no Rio de Janeiro. O próximo longa do diretor Woody Allen, Roda Gigante, chega aos cinemas do Brasil dia 28 de dezembro e, pensando nisso, o cinema Estação NET Gávea, no Rio de Janeiro, decidiu fazer uma mostra com os trabalhos recentes do cineasta. Serão exibidos ao todo cinco filmes, que passarão nas telonas de 21 a 26 de dezembro.

 
As produções a serem exibidas incluem o premiado Vicky Cristina Barcelona (2008) e os quatro últimos filmes realizados pelo cineasta: Café Society (2016), Homem Irracional (2015), Magia ao Luar (2014) e Blue Jasmine (2013).


 
 

 
 

 
Dos longas mencionados, dois deles renderam estatuetas do Oscar para suas atrizes. A produção de 2008 consagrou Penélope Cruz como Melhor Atriz Coadjuvante, enquanto a obra de 2013 agraciou Cate Blanchett com o prêmio de Melhor Atriz.
 

 
 
 
 
 
 

UM POUCO SOBRE WOODY ALLEN
Nascido no dia 1º de dezembro de 1935, Allan Stewart Konigsberg desde pequeno já se envolvia no mundo do entretenimento. Aos 15 anos, já como Woody Allen, o jovem começou a escrever para colunas de jornais e programas de rádio. Ao mesmo tempo, frequentava a Universidade de Nova York, mas nunca chegou a se formar. Em 1964, Woody já era um respeitável comediante, tanto que um disco chamado Woody Allen, com as gravações de seus shows, foi indicado ao Prêmio Grammy. Sua primeira experiência cinematográfica aconteceu no ano seguinte, quando em uma dessas apresentações conquistou um produtor de cinema que o chamou para escrever e estrelar O que é que há, gatinha?. Como diretor estreou em 1969, com "Um assaltante bem trapalhão", e de lá para cá foram mais de 30 filmes, mantendo uma média de um filme por ano.

 
O primeiro filme premiado de Woody Allen foi Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, que recebeu quatro Óscares (três para Allen, de melhor filme, roteiro e direção, e um para Diane Keaton, de melhor atriz).

 
Apesar de não ter comparecido em nenhuma das cerimônias em que estava concorrendo, Woody conquistou outro prêmio de melhor roteiro original, por Hannah e suas Irmãs, e recebeu outras 18 indicações em diversas categorias. Em 2002, no Oscar seguinte aos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, Allen finalmente compareceu à cerimônia para fazer uma homenagem à cidade de Nova York.

 
Nova York é o cenário de praticamente todos os seus filmes e lá é rodado outro clássico do cineasta, Manhattan, que recebeu diversos prêmios e conta com as presenças de Meryl Streep e, novamente, Diane Keaton, com quem teve um relacionamento.


 
Fã de Ingmar Bergman, Groucho Marx, Federico Fellini, Cole Porter e Anton Chekhov, já trabalhou com Carrie Fisher, Michael Caine, Max Von Sydow, Martin Landau, Gene Wilder, Angelica Huston, Meryl Streep, Sydney Pollack, Judy Davis, Liam Neeson, Juliette Lewis, Alan Alda, Goldie Hawn, Edward Norton, Drew Barrymore, Julia Roberts, Tim Roth, Natalie Portman, Helen Hunt, Charlize Theron, Dan Aykroyd, Danny DeVito, entre outros.

 
Allen também é conhecido por lançar atrizes. Seu último lançamento de destaque foi Mira Sorvino, que conquistou o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel dado a ela por Allen em Poderosa Afrodite.

 
Dirigindo, escrevendo e atuando a maioria de seus filmes, Woody Allen encarna, na maioria das vezes, um judeu nova-iorquino neurótico e fracassado. Com alguns filmes otimistas e outros nem tanto, o cineasta consegue repetir os temas sem parecer repetitivo. Nesta linha, dirigiu filmes como: Sonhos Eróticos Numa Noite de Verão, Crimes e Pecados, Um Misterioso Assassinato em Manhattan, Todos Dizem Eu te Amo, Desconstruindo Harry, Tiros na Broadway, A Rosa Púrpura do Cairo, além dos já supracitados.


 
Em 2000, iniciou um contrato com a DreamWorks que correspondeu com o que a crítica julgou ser sua pior fase. Allen realizou aqueles que são considerados pela crítica como os seus piores filmes, como Trapaceiros, O Escorpião de Jade, Dirigindo no Escuro e Igual a Tudo na Vida.


 
Depois do fim de seu contrato com a empresa de Steven Spielberg, Allen decidiu reatar o namoro com o drama. Primeiro veio a aproximação com o gênero, com o Melinda e Melinda, seguido de Match Point, que foi o primeiro drama do cineasta em 16 anos, que arrebatou muitos elogios da crítica. O longa recebeu quatro indicações ao Globo de Ouro, inclusive para Melhor Filme – Drama, e uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Match Point marca ainda por ser o primeiro filme de Allen passado em Londres e também o primeiro com a atriz Scarlett Johansson. Os seus filmes seguintes não foram bem recebidos pela crítica.

 
Além de comediante, diretor, roteirista e ator de cinema, Woody Allen toca clarinete semanalmente num bar de Nova York. Sua ligação com a música, principalmente com o Jazz, pode ser conferida em todos os seus filmes, dos quais é responsável também pela escolha da trilha sonora. Em 2002 participou, pela primeira vez, do Festival de Cannes, onde ganhou uma Palma de Ouro pelo conjunto de sua obra.

 
Woody Allen se descreve da seguinte maneira "As pessoas sempre se enganam em duas coisas sobre mim: pensam que sou um intelectual (porque uso óculos) e que sou um artista (porque meus filmes sempre perdem dinheiro)".

 
Premiações

 
Ganhou o Oscar de Melhor Diretor por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa". Recebeu mais 6 indicações nessa categoria por "Interiores", "Broadway Danny Rose", "Hannah e Suas Irmãs", "Crimes e Pecados", "Tiros na Broadway" e "Meia-Noite em Paris".


 
Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator, por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa".

 
Ganhou 3 Oscars na categoria de Melhor Roteiro Original por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", "Hannah e Suas Irmãs" e "Meia-Noite em Paris". Recebeu mais 12 indicações nessa categoria por "Interiores", "Manhattan", "Broadway Danny Rose", "A Rosa Púrpura do Cairo", "A Era do Rádio", "Crimes e Pecados", "Simplesmente Alice", "Maridos e Esposas", "Tiros na Broadway", "Poderosa Afrodite", "Desconstruindo Harry" e "Ponto Final - Match Point".
 
 
"PENA QUE NÃO ESTÁ NA RELAÇÃO O MELHOR FILME DE WOODY ALLEN: "MEIA NOITE EM PARIS", ESTA OBRA JÁ ASSISTIMOS PARA MAIS DE 15 VEZES. ALBERTO ARAÚJO.


 
 
 

 

 

 
 
Gil (Owen Wilson) sempre idolatrou os grandes escritores americanos e sonhou ser como eles. A vida lhe levou a trabalhar como roteirista em Hollywood, o que fez com que fosse muito bem remunerado, mas que também lhe rendeu uma boa dose de frustração. Agora ele está prestes a ir a Paris ao lado de sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e dos pais dela, John (Kurt Fuller) e Helen (Mimi Kennedy).


 
John irá à cidade para fechar um grande negócio e não se preocupa nem um pouco em esconder sua desaprovação pelo futuro genro. Estar em Paris faz com que Gil volte a se questionar sobre os rumos de sua vida, desencadeando o velho sonho de se tornar um escritor reconhecido.
 
 
 
 
 
 
 
Gil Pender (Owen Wilson) é um roteirista bem sucedido de Hollywood que considera suas obras um verdadeiro lixo. Seu sonho é largar tudo e se tornar um escritor. Visitando Paris com a noiva (Rachel McAdams) e o rascunho de uma romance pra lá de saudosista, tudo é pretexto para lembrar do passado e dos que fizeram arte ao respirar a Cidade Luz. Um dia, andando pelas ruelas parisienses sob o efeito de algumas doses de vinho, ele acaba "viajando" no tempo e vai parar na década de 20, onde poderá descobrir uma grande verdade.
 

Meia Noite em Paris tem ritmo crescente e os questionamentos típicos do cineasta muito bem vividos pelo personagem principal e coadjuvantes de peso, como
Kathy Bates, Marion Cotillard, Adrien Brody e Michael Sheen.

 
 
 
 
 
 
 
 

Nesta viagem entram em cena famosos escritores, como Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, os artistas plásticos Picasso, Matisse, entre outros, além dos surrealistas Salvador Dalí e Luís Buñuel. E na medida que esses encontros vão acontecendo, é legal ver que surpreendem não somente o protagonista, mas também o espectador. PERFEITO!