30 de janeiro de 2013

SANTA MARIA CHORA - POESIA DA FILÓLOGA DIONILCE FARIA


 
Santa Maria - RS 



Santa Maria é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Com 262.368 habitantes, segundo o censo IBGE/2011, é considerada uma cidade média e de grande influência na região central do estado. É a 5ª cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e, isoladamente, a maior de sua região que possui quase 1 milhão de habitantes.
 
Santa Maria é considerada cidade universitária, graças a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), criada por José Mariano da Rocha Filho.
 



A cidade foi criada a partir de acampamentos de uma comissão demarcadora de limites entre terras de domínio espanhol e português que passavam pela região, e montaram acampamento onde atualmente está situada a Praça Saldanha Marinho, em 1797.
Durante a Revolução Farroupilha chegaram os primeiros imigrantes alemães, provenientes de São Leopoldo, buscando se afastar dos combates.

 
A cidade conserva prédios históricos de valor como a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, o Theatro Treze de Maio, a Catedral do Mediador da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, o Clube Caixeiral de Santa Maria, o Banco Nacional do Comércio, a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes e a Vila Belga.
 
Santa Maria sedia uma das maiores universidades públicas do Brasil, a Universidade Federal de Santa Maria. A UFSM conta atualmente com quase 27 mil alunos em seus cursos de graduação e pós-graduação.
Por abrigar uma grande quantidade de instituições de ensino a cidade é conhecida como Cidade Cultura.
Santa Maria também é denominado o município Coração do Rio Grande (devido a sua localização Geográfica). O centro geográfico do Rio Grande do Sul fica na Unidade Residencial Arenal, no bairro Passo do Verde, a 18,62 km em linha reta do marco zero da cidade, no bairro Centro.
 
No dia 27 de janeiro de 2013, uma grande tragédia abalou a cidade de Santa Maria. Um incêndio na boate Kiss matou mais de 230 pessoas e deixou mais de 130 feridos. Na boate acontecia uma festa de universitários e o incêndio começou devido a um show pirotécnico. Faíscas teriam atingido o teto da boate, que possuía material de isolamento acústico, que é altamente combustível.

A maioria das vítimas morreram por asfixia ou pisoteamento, devido ao grande número de pessoas dentro da boate na hora da tragédia. Testemunhas dizem que alguns seguranças da boate haviam impedido a saída de pessoas por não terem pagado a comanda. Essa tragédia está sendo considerada a segunda maior tragédia do Brasil.
 
Em 2013 a Prefeitura assinou um convênio com a Caixa Econômica Federal para a obra de implantação de um Trem Turístico.

 
 
 
 

Saiba sobre a autora da poesia - Santa Maria Chora - Dionilce Faria


 
Dionilce Silva de Faria, natural do Estado do Rio de Janeiro, Tecnóloga Educacional, cultora da língua, da gramática e da filologia portuguesa, jornalista, pesquisadora e revisora de textos. Homenageada diversas vezes pela sua contribuição à cultura da Língua Portuguesa, com esforço inteligente para esclarecer dúvidas, transmitir conhecimentos sobre as mudanças em nosso idioma, com intensa publicação literária e, em especial, pela sua postura exemplar.
      Exerceu o magistério, mediante concurso público, em Brasília e no Estado do Rio de Janeiro, lecionando Didática da Linguagem, Filosofia e Matemática. Manteve cursos preparatórios para concursos e vestibulares, ensinando Português e Matemática. É autora dos livros: Língua Portuguesa e 160 Dicas Gramaticais de Dionilce. Em 2009, fez o lançamento da  Gramática É Fácil Aprender Português com a nova ortografia, já na segunda edição. Atualmente, lança o livro Vocabulário de Palavras Hifenizadas e Pluralizadas com prefácio da ilustre professora Alda Corrêa e do literato Álvaro Lontra.
      Dionilce é escritora, poetisa, filóloga, declamadora e autora dos livros poéticos: O Amor Faz Milagres, O Minuto do Ver, Colhendo Morangos, O Fluir das Trovas e Aplausos. Participante de inúmeras antologias poéticas.
     Premiada com autora e como intérprete, tendo seus trabalhos publicados em revistas, jornais e sites. Entrevistada em vários canais de TV.

Membro do Cenáculo Fluminense de História e Letras. 
Membro da Academia Pan-Americana de Letras e Artes,           
Membro da União Brasileira de Trovadores e da Associação dos Jornalistas e Escritoras do Brasil onde ocupa o cargo de oradora oficial.
      Pertencente ao Grupo Mônaco de Cultura e à Associação   Niteroiense de Escritores. Patrona da Biblioteca da AMARFA.


 

15 de janeiro de 2013

UMA FOLHA QUE TOMBA (OU QUE CAI)







UMA FOLHA QUE TOMBA
(OU QUE CAI)
                                                                                     
Numa bela manhã de maio, passeando, cheio de felicidades, pelo calçadão da praia de Icaraí, tive a alegria de acompanhar o bailado de uma folha que se desprendera de uma das muitas amendoeiras que sombreiam aquele agradável local.
Subitamente parei para contemplar a tal cena sem me importar com as pessoas que por mim passavam e, certamente, me viam naquela posição estática e abobalhada no meio da calçada. Ilhado pelas pessoas e absorto, eu fixava meus olhos naquele espetáculo que a natureza me proporcionava e que nem sempre dou valor.
Confesso que muita coisa passou pela minha cabeça naquele momento de grata enlevação enquanto a folha dançava de um lado para outro até deitar ou repousar tranqüilamente na calçada. Inicialmente pensei: a folha caiu. Depois, rebuscando uma melhor palavra descobri que a folha tombou. Não gostei muito da palavra caiu, pois significa perdeu o equilíbrio, indo ao chão, ao passo que tombou soava melhor para mim, pois significa derrubou, deitou ao chão.
Após essa pequena desavença literária resolvi projetar somente para mim a cena que acabara de presenciar: uma simples folha de amendoeira oscilando no ar ao se desprender da árvore mãe. Era uma folha amarronzada clara que, certamente, tinha cumprido a sua missão neste maravilhoso teatro universal do qual somos todos protagonistas.
Aquela folha, talvez, não tenha, ao longo de sua vida, deixado transparecer a muitos que ela também foi importante no plano do Criador.
Quantos, hoje, se sensibilizam, com a utilidade das plantas, dos animais, dos rios, dos mares, do ar atmosférico e de tudo o que circunda o homem e que foram engenhosa e estrategicamente dispostos no universo pelo Criador? No Livro do Gênesis encontramos no Cap. 1: Então Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança . Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra. Deus Criou o homem à sua imagem.... ..Criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: “ Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a . Dominai sobre ..... Deus disse: “Eis que vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contem em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento ..... Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom....”
Mas voltando àquela singela folha que tombara aos olhares de poucos (?): Quantas pessoas das muitas que passavam pelo local se tocaram de que aquela folhinha integrava esse maravilhoso quadro que dá vida e nos encanta pela sua beleza, pela sua grandiosidade e pela certeza da exclusividade inimitável, de autoria do nosso Criador?
 
 
 
Aquela folha saiu da terra e cumpriu a sua missão. Enquanto pode, participou da vida da árvore à qual estava ligada, embelezou a natureza, a nossa cidade e serviu de sombra e abrigo para as pessoas e os pássaros. Terminado o seu ciclo de vida, voltou à terra e servirá de adubo para a mesma, colaborando de várias maneiras para a manutenção de outras formas de vida e conseqüentemente, de novo, com a harmonia da natureza.
Quanta beleza, gratuita, à nossa disposição.
Será que damos a devida atenção a tudo isto? Ou será que, insensíveis, nada enxergamos, nada ouvimos e nada divulgamos?
Espero que o episódio narrado acima possa levar os meus queridos leitores a algumas reflexões sobre a beleza da vida e o papel que cada um deve desempenhar no trato com as coisas que o Criador - ao cria-las achava que eram boas – nos deu de graça, sem que nada fizéssemos por merece-las.
 
 
 
 
 
cedido gentilmente por
 
 

27 de dezembro de 2012

ACOLHER , SOLIDARIZAR E AMAR - POR JOSÉ AUGUSTO LOBO

 
 
 
 

 
 
 
ACOLHER, SOLIDARIZAR E AMAR
 
 
 
 
 
 
Todos nós conhecemos esses três verbos, o primeiro, acolher, verbo transitivo direto, significa dar acolhida a ou agasalho a [...], o segundo, solidarizar, também verbo transitivo direto e transitivo indireto, significa tornar-se solidário[...] e o ultimo, amar, verbo transitivo direto, significa ter amor a, querer muito bem a; sentir ternura ou paixão por [...] (dicionário Aurélio. Ed; Nova Fronteira, l ª Ed. 15ª impressão). Mas, amigos, transformar estes verbos em substantivos: Acolhimento: substantivo masculino. 1.Ato ou efeito de acolher. 2Atenção, consideração.3 Refugio, abrigo, agasalho (sinônimo geral: acolhida). Solidariedade Substantivo feminino 1 Qualidade de solidário 2 laço ou vinculo recíproco de pessoas ou coisas independentes 4 sentido moral que vincula o individuo à vida, aos interesses e às responsabilidades dum grupo social, duma nação, ou da própria humanidade [...] e amor, substantivo masculino: que significa sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem ou de alguma coisa: amor ao próximo [...] 2 sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa [...] (Dicionário Aurélio, idem).
 
 
 
 
Agora que conhecemos, ou melhor, relembramos o significado destas três palavras já temos elementos para uma boa reflexão mesmo sabendo ser isto uma tarefa muito difícil, principalmente porque vivemos e somos contaminados por numa sociedade hedonista, consumista, egoísta e esbanjadora como a nossa.
 
Infelizmente, esse mal ocorre em, todo o mundo, tanto nos países ricos, como nos pobres envolvendo as famílias, como se fosse uma epidemia generalizado, ou pandemia, se é que podemos falar assim.
Com relação aos países podemos exemplificar o desinteresse na melhoria ou na criação dos serviços essenciais do povo. Faltam acolhimento, solidariedade e amor. Saúde, segurança, emprego, educação, cidadania....., tudo isto não é levado a serio, Os ricos e poderosos tiram o que podem dos pobres e se tornam cada vez mais ricos.

 
 
 
Com relação às famílias, o retrato que temos é o que ocorre na sociedade atual, também os ricos conseguindo tudo e deixando os pobres à míngua. As famílias, atualmente, curtem um modelo completamente diferente daquelas do passado. A mídia é a escola para esse novo modelo. Televisão, rádio, revistas, internet são as universidades que formam o povo e hoje “todos são felizes”, todos são “livres”. A droga, o sexo livre e descomprometido, a bebida, os carrões, o esbanjamento de dinheiro, o desperdício e a impunidade dos poderosos formam a sopa em que vivemos.
 
Focando esse problema social de forma microscópica percebemos que mesmo cada um de nós está contaminado por esse mal. Quantas vezes deixamos de cumprimentar alguém que passa ao nosso lado ou mesmo no elevador ou numa condução. Quantas vezes no trabalho, no clube, na escola e até mesmo na Igreja somos “distraídos” e nem cumprimentamos quem está ao nosso lado. Quantas vezes até desviamos nossos olhos de determinada pessoa que nos busca ansiosa talvez para uma palavra amiga ou desejando um ombro amigo para um consolo ou uma lagrima sofrida. Simplesmente não olhamos ou “fazemos que não vemos”, ou melhor ainda, “não queremos nos comprometer” e aquela pessoa tão carente e sofredora se recolhe à sua tristeza.
 
 
O acolhimento, a solidariedade e o amor estão em declínio na sociedade e nas pessoas. Diluiu-se nesta sopa dual de interesses e desinteresses dependendo das circunstancias e do momento de cada um com relação ao outro.
 
 
Bem fez, e nós conhecemos essa parábola que hoje nada ou pouco representa para nós, quando um desconhecido Samaritano cuidou de um homem que fora despojado e espancado por assaltantes, numa estrada entre Jerusalém e Jericó e cuidou dessa pessoa, após dois outros homens, um sacerdote e um levita, que passaram pelo ferido e nada fizeram. Lc 10,29-37. É bom recordar, também o que Jesus nos alertou em Mt. 25, 31-46, sobre o ultimo julgamento. Também é bom recordar o texto do Apo. 3,20-22 : Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. Ao vencedor concederei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e estou sentado com meu Pai em seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas.” 
 
 
 
 
 
Assim, acolher é também amar, emprestar os ouvidos e o ombro àquele que chega ou que precisa de nós, é ser solidário é dizer para o outro “pode contar comigo” e amar é seguir o que Jesus nos ensinou “.........Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” Mt 22, 34-40.
 
Quiçá o mundo fosse bem melhor se cada um de nós: políticos, professores, médicos, engenheiros, advogados, religiosos, comerciantes, empresários, multiplicadores de opinião, pais, mães, filhos, e até a mídia exercitassem prazerosa e continuamente o colhimento, a solidariedade e o amor.
Portanto, tenhamos sempre em mente que o pobre, o sofredor, o peregrino, o nosso amigo, a nossa esposa, os nossos filhos, enfim , todos, indiscriminadamente, a qualquer momento, inclusive nós mesmos, carecemos de acolhimento, de solidariedade e de amor.
Que a paz de Deus esteja hoje e sempre conosco.
 
 
 
 

15 de dezembro de 2012

NATAL - POESIA DE JOSÉ PAIS DE MOURA SIMÕES

 
 

 
 
NATAL
É Natal...
O Universo festivo, luzidio.
Sobre árvores verde musgo,
Ruas, avenidas...
Luzes coloridas continuamente.
Dos campanários os sinos repicam,
E o zunir estridente que ecoa pelo horizonte
Abrange o casario;
Palacetes, casebres...
Os templos repletos
E sem distinção
De raças, crenças...
Os cânticos divinos, natalícios.
Lá, nas alturas, nas abóbadas.
“A fé move montanhas”
Vindo dos confins gélidos, no trenó,
O velhinho de barbas brancas
E vergado do peso,
Acena, dá as boas-vindas...
O povo apenhado nas lojas...
Não, de mãos vazias.
São sacos, sacolas...
E ao momento, no relógio,
A hora exata.
Expostas as oferendas uma a uma.
O regozijo transborda,
A criançada exalta,
Adultos sorridentes,
Beijos, abraços constantes.
Corações felizes tão ternamente!...
Devotos, curiosos, na simples capelinha...
No presépio simbólico, imaginário,
O Deus Menino, a Mãe Celestial,
A manjedoura, os pastorzinhos, os Reis Magos...
No lar, sobre a mesa farta ou não,
O pão, vinho e iguarias.
O Onipotente
Jamais estará, estará ausente!...
Que pena, que pena, o Natal num só dia!
Que bom seria
Muitos e muitos dias... Natais.
Guerras... Ódios... Cobiças...
Não, não... Não mais!
 
         José Pais de Moura Simões
(Poeta, Trovador da Vila de Soure - Portugal)
 
 
(Deseja aos amigos Boas Festas,
e um próspero ANO NOVO-2013).
 
 

17 de novembro de 2012

MINHAS TROVAS FILOSÓFICAS - JOSÉ PAIS DE MOURA









Minhas Trovas Filosóficas

 

                       I                                                                  VII

    Mudamos nós com o tempo,                     A saudade, é sentimento,

    e cada com o seu fado.                              amor puro, é, também sim.

    Eu tomo como argumento,                       Sinto por tal, um alento,    

    desse tempo: velho, cansado!                   alento sem ter um fim.

          II                                                                 VIII

   As mágoas, como são duras                        Nem toda a cruz, é pesada,                     

   seja qual seja a razão...                               depende, do que foi feito.

   Queira ou não, amarguras                         Nem sempre aos ombros levada,

   em meu doce coração.                                 e mais pesa... dentro do peito.

         III                                                                   IX

  Faz dor, também a saudade,                       Esqueci de namorar,                                                                 

  seja em que peito morar,                             minha amada como ralha.                                                                 

  deixa sempre ansiedade                               Esquecimento: é falhar...                                                    

  de chorar.... e não chorar!                           Só a morte jamais falha!                         

          IV                                                                    X

  Da tua ausência, rezei,                                 Não me chames de palhaço                                             

  agora sim, de mim perto,                             frontalmente, ás descaradas...

  muito te amo, amarei...                                antes de veres o que faço,                 

  Minha reza... como deu certo!                     não faças tu, palhaçadas.

          V                                                                      XI

             Muita saúde é grandeza,                              Esse seu sorriso aquece,

  saúde por Deus doada.                                 transborda minha afeição.                                      

  Não te queixes da pobreza...                       Se chora, tanto entristece                       

  pobre aquele que não tem nada.                este meu... seu coração.                 

         VI                                                                      XII

  Batem sinos a preceito,                                Eu sempre supus, suponho,

  os fieis, em prontidão...                                da terrinha não me furto...

  as batidas de teu peito                                  e noites, se muito sonho

  são para mim... sedução!                             esse caminho é, mais curto!                                                                   

                                   

  

 Niterói/Brasil

 Novembro/2012                                                                                                 Zé Pais                                                                                                    

 

21 de outubro de 2012

FILME DE "POESIA É VIDA" (EU POETA) de ALBERTO ARAÚJO

 
 

 
 
Poesia é vida (Eu poeta)




A poesia é um lanoso jardim,
e suas flores fúlgidas
falam de amores aos passarinhos.

A poesia:
é goela dos viadutos,
a buzina urbana,
a linguagem em versos,
uma lança visceral que abre os caminhos.

A poesia:
é a fresta de sol em decompostas arestas,
que alimenta com suas essências e polens
as planícies dos famintos poetas.


A poesia:
é um rio acortinado de belezas
que entra pela janela do coração
e deixa na alma as suas digitais.

A poesia é vida,
uma imensidão de concretos armados
com as pontas esculpidas iguais.

Uma ilha cercada de ternura por todos
os lados.
Um cristal fluídico.
Um lumaréu com os pulsos enfeitados.


:::


Amo a poesia,
quero sempre beber de sua fonte:
saciar-me de seus poros,
refletir seu contentamento,
meditar sua fábula,
recomeçar com seus dias,
transformar o afeto em melodia,
salmodiar sua língua,
viver plenamente sua imensidão.


Obrigado Senhor!
por ter implantado a flecha
do ser poeta em mim.


Sinto-me um pássaro,
migrando em paisagens
geometricamente sem fim.


Faz bem ao coração
viver fosforadamente assim.


By © Alberto Araújo.
20-10-12
 







Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: A Poesia é vida (EU poeta)



ASSISTA AO FILME DA POESIA = "POESIA É VIDA - EU POETA"
DE ALBERTO ARAÚJO
NO YOU TUBE


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PS: Homenagem aos queridos poetas, todos esses seres que enfeitam com seus lindos textos a vida, a vocês colegas admiráveis amigos de cada dia. - Alberto Araújo.

 
Nada melhor que esta música para florir nossos sentimentos hoje.

 
 
 
 
 
visite o site oficial do poeta
 
ALBERTO ARAÚJO
 



18 de setembro de 2012

ESTAMPAS DE LUA - POESIA DE ALBERTO ARAÚJO

 
 
 
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Estampas de lua
 
 
É noite, a lua sorri...
e anuncia com seus clarins que:
suas estampas são abissais,
que o seu cântico alivia as dores,
e seu silente amor engana o vazio
e atravessa as paredes, os ouvidos...
 
Sabe-se que certas cidades
têm as estradas longas demais,
mas na transbordante aurora
a fonte da flor do amor está bordado
e o passaredo traz alumbramentos.
 
Quanto ao suor da noite
numa brevidade explosiva
traduzirá o sorriso em nossas mãos.
 
:::
 
Conchas acústicas
Assim veemente, rasgam os pensamentos.
 
E tudo por conta do vício do amor,
Abunda-se em certezas.
 
As luzes da pele macia se acendem
e afirmam que tudo na vida é absoluto demais.
 
Dos meus bravios sois;
do meu poético abajur;
vejo que existe CÉU:
E a cabeceira do rio mora em mim.
 
Nasci da esplendida arte poética,
E tenho a certeza que:
o mundo e suas folhas
durante breves dias,
em total alumiação unirão os corações.
 
©by Alberto Araújo.
18-09-12
 
 
 
 
 
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