Minhas Trovas
Filosóficas
I VII
Mudamos nós com o tempo, A
saudade, é sentimento,
e cada com o seu fado. amor
puro, é, também sim.
Eu tomo
como argumento, Sinto
por tal, um alento,
desse tempo: velho, cansado! alento
sem ter um fim.
II VIII
As mágoas, como são duras Nem toda a cruz, é pesada,
seja qual seja a razão... depende, do que
foi feito.
Queira ou não, amarguras Nem sempre aos ombros levada,
em meu doce coração. e mais pesa...
dentro do peito.
III
IX
Faz dor, também a saudade, Esqueci de namorar,
seja em que peito morar, minha
amada como ralha.
deixa sempre ansiedade Esquecimento: é falhar...
de chorar.... e não chorar! Só a morte jamais falha!
IV X
Da tua ausência, rezei, Não me chames
de palhaço
agora sim, de mim perto, frontalmente, ás descaradas...
muito te amo, amarei... antes de veres
o que faço,
Minha reza... como deu certo! não
faças tu, palhaçadas.
V XI
Muita saúde é grandeza, Esse seu sorriso
aquece,
saúde por Deus doada. transborda minha afeição.
Não te queixes da pobreza... Se
chora, tanto entristece
pobre aquele que não tem nada. este meu... seu coração.
VI
XII
Batem sinos a preceito, Eu sempre
supus, suponho,
os fieis, em prontidão... da terrinha não me furto...
as batidas de teu peito e noites, se
muito sonho
são para mim... sedução! esse caminho é, mais curto!
Niterói/Brasil
Novembro/2012 Zé
Pais
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