11 de agosto de 2018

NESTE DIA 11 DE AGOSTO CELEBRAMOS O ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO DE SANTA CLARA DE ASSIS. VIVEU NA PRÁTICA E NO AMOR DA MAIS RIGOROSA HUMILDADE. 765 ANOS DE MEMÓRIA E SEQUÊNCIAL DE SEUS ENSINAMENTOS.


 
 
CLARA DE ASSIS, em italiano: "Santa Chiara d'Assisi", nascida Chiara d'Offreducci, em Assis - Itália, em 16 de julho de 1193, foi à fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, a chamada Ordem de Santa Clara (ou Ordem das Clarissas).
 
Pertencia a uma família nobre e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.
 
Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos, Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
 
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
 
Em outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.
 
 
 
 
 
 

 
O CORPO DE SANTA CLARA, EM ASSIS (ITÁLIA)
 
 
Um ano antes de sua morte em 1253, Santa Clara assistiu a Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu leito. Neste sentido é que é aclamada como protetora da televisão.
 
Diversos episódios da vida de Santa Clara e São Francisco compõem as florinhas de São Francisco. Escritos muitos anos após a morte de ambos, é difícil atestar a correção destes relatos, mas, com certeza, retratam bem o espírito de ambos e os primeiros acontecimentos quando da criação das Ordens Franciscanas.
 
 
MAIS INFORMAÇÕES
 
 
No seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.
 
 
No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.
 
Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.
 
Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".
 
Em 1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano. O testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova Ordem fundada por ela.
 
A partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela. Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu, projetado, o presépio e pôde assistir ao santo ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.
 
Depois da morte de são Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a cidade de Assis do ataque do exercito dos turcos muçulmanos.
 
No dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica, deixando, assim, as suas "irmãs clarissas" asseguradas. Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou santa Clara de Assis.

 
 
 
 
FORMULÁRIO DE VIDA
 
"A forma de vida da Ordem das Pobres Irmãs, instituída pelo beato Francisco, é esta: observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo..."
 
Com estas palavras abre o texto legislativo composto por Clara e aprovado pelo Papa Inocêncio IV em 09 de agosto de 1253, alguns dias antes da morte da Santa. Todos os sonhos de Chiara e seus companheiros são imediatamente, compreendido: dar à própria vida pessoal e comunitária, a forma do Evangelho do Senhor, vivendo juntos como Irmãs, em santa unidade e maior pobreza.
 
Do desejo de viver na unidade da caridade mútua (capítulo 10, 7) surgem as muitas indicações da Regra, que prescrevem a participação de todas as Irmãs nas decisões da comunidade, na busca sincera da utilidade comum. Este aspecto é verdadeiramente surpreendente se pensarmos no contexto medieval em que a vida social, eclesial e comunitária... Foi marcada por estruturas rigidamente piramidais.
 
Ao lado da santa unidade (= Sisters) emerge a "altíssima pobreza (=pobre): Muito alto porque escolhida pelo Filho, o Senhor Jesus, que se fez pobre para nos enriquecer". Muito alta porque não se destina apenas como pobreza pessoal, mas também como uma comunidade.
 
Clara e suas irmãs optar por ser pobre em um sentido radical e existencial, através da mudança do seu estatuto social, ir ao passo do menos e marginalizados, que viveu em seu trabalho manual e esmola, ao contrário das classes superiores, que viveu anuidade.
 
A forma de vida delineia uma vida sem garantias para o futuro, fundada unicamente, na alegre e corajosa confiança no Pai das misericórdias que envolvem a vida cotidiana simples de seu amor.
 
TESTAMENTO
 
No final da vida, resta a Chiara um último desejo: ver o Papa aprovar a forma de vida que ela compôs e viveu por muito tempo nas pegadas de Cristo, com a mediação do exemplo de Francisco, cuja "planta" é considerada.
 
Em espera da aprovação papal, Clara chamou seu Testamento: o vibrante louvor ao Pai das misericórdias, supremo doador de todo bem, e um sincero exortação dirigida às irmãs, porque eles sempre têm a força para não ir além do que já prometeram Senhor.
 
Neste Chiara traça a síntese de toda a sua existência terrena, condensando em algumas páginas a riqueza da fé o caminho a pé ao lado de Francisco e as Irmãs nos longos anos passados em San Damiano.
 
A chave de leitura que dá coesão ao Testamento é o espanto de ser amado gratuitamente, por um tão grande Senhor, um assombro crescido com o tempo através da oração, amor pelas Irmãs e irmãos, o confiante abandono, a Deus.
Todo o texto evoca os prefácios eucarísticos, Clara, de fato, lembra o que o Senhor fez em sua vida desde o início, quando por intermédio de Francisco o Filho de Deus foi feito para ela.
 
Vista de um ponto de vista puramente, humano, a existência em San Damiano não foi fácil: pobreza, pobreza, labuta, tribulações... Mas em todas as coisas Clara reconhece a providência e misericórdia do Pai celestial.
 
POR ESTA RAZÃO, CONFIANTE CONCLUI:
"O próprio Senhor,
que nos deu um bom começo,
ainda nos dá o dom de crescer na bondade
e perseverar até o fim.
Amém. " (FF2852)
 
BÊNÇÃO
 
Antes de morrer, como já fizera Francisco, Clara abençoa as suas irmãs presentes e futuras, indicando-lhes o coração da vocação cristã e clerista, amor: "...Sejam sempre amantes de Deus, de suas almas e de todas as suas irmãs, e estejam sempre prontos para observar o que prometeram ao Senhor. O Senhor está sempre com você e agora você está sempre com ele. Amém " (FF2857)
 
Chiara percebeu que o amor dado por Deus em nossos corações torna-nos cada vez mais capazes de amar a nós mesmos, porque nos ensina a olhar com seus próprios olhos de misericórdia e, ao mesmo tempo, abre-nos à comunhão com os outros através de bem-vindo e perdão.
 
 
 
 
 
LETRAS
 
Parece que Chiara nunca se mudou do mosteiro de San Damiano. Mas sabemos que o seu era um horizonte aberto e cheio de atenção para os outros, perto e longe.
 
De fato, os escritos contêm algumas cartas enviadas ao amigo, Agnes de Praga. Essa princesa boêmia se retirou para um mosteiro fundado por ela para viver na pobreza radical, seguindo os passos do pobre Cristo.
Nas quatro cartas endereçadas a sua amiga distante, Chiara abre seu coração, compartilhando o entusiasmo e a paixão de seguir a Cristo.
 
"O AMOR DELE FAZ FELIZ..."
 
O tema do amor permeia todo o epistolário. Clara experimentou a alegria de seu relacionamento com Deus, na verdade, ela confia a Agnese: "Seu amor te faz feliz" (4ª carta, 10). Alguns anos antes, ele a aconselhara: "Ame com todo o seu ser aquele que deu tudo pelo seu amor" (3a. Let. 15).
 
O AMOR DOS POBRES CRUCIFICADOS
 
O espírito orgulhoso de Chiara foi conquistado pela diminuição do Filho do Altíssimo na frágil pobreza da natureza humana.
 
Esta mulher, proveniente da nobreza assisense, nunca se cansará de olhar para Cristo com espanto e admiração.
 
NA ÚLTIMA CARTA, POUCO ANTES DA MORTE, ELE ESCREVE:
 
"Olhe com cuidado(...) a pobreza daquele que é colocado em uma manjedoura e envolto em panos pobres. Ó humildade maravilhosa, ou pobreza que dá espanto! O Rei dos anjos, o Senhor do céu e da terra, está reclinado em uma manjedoura(...).
 
Considere a santa humildade, a abençoada pobreza, as dificuldades e as dores sem número que ele sustentou para a redenção da raça humana (...).
 
Ele contempla a caridade inefável pela qual ele queria sofrer na árvore da cruz e nela morrem da mais vergonhosa morte (...).
 
Portanto, deixem-se iluminar cada vez mais fortemente por esse ardor de caridade..." (4ª carta, 19-27).
 
 
 
 
 
 
SER DESTINO E LOCAL DO CRIADOR
 
A diminuição de Deus - observa Chiara - não terminou com a encarnação, mas ainda é cumprida hoje na vida dos fiéis. De fato, o Altíssimo Senhor do céu e da terra, que a Virgem Maria carregou em seu ventre, agora se instala no coração de quem o recebe:
 
"Eis que agora está claro que, pela graça de Deus, a alma do homem fiel é maior que o céu, porque os céus não podem conter o Criador, enquanto a única alma fiel é sua morada e assento (...) como afirma a própria verdade: quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei, e nós viremos a ele e faremos nosso lar com ele (Jo 14.21.23).
 
Portanto, assim como a Virgem gloriosa das virgens levou-o fisicamente, então você também, seguindo os seus passos, especialmente aqueles de humildade e pobreza, sem dúvida, ele sempre pode trazer em seu corpo espiritual... " (3ª carta. 21-26).
 
"COLABORADOR DE DEUS MESMO..."
 
Agnese é, portanto, convidado a descobrir em si mesmo a presença de Deus, para dar-lhe espaço através da oração e da contemplação do rosto de Cristo que se transforma lentamente em sua imagem: "... pergunte ao seu coração na substância divina incluído e processado ao longo, através da contemplação, na imagem da sua divindade" (terceira carta 13).
Este itinerário interior, escondido de todos, é extremamente precioso para Chiara. No segredo do mosteiro, Agnese torna-se assim um colaborador de Deus e com o apoio da Igreja, o Corpo de Cristo: "... eu considero você um colaborador do próprio Deus e aquele que levanta a membros caídos do Seu Corpo inefável" (3ª letra 6.).
 
"RESPIRAÇÃO DOS EXULTISTAS NO SENHOR ..."
 
A intensa relação que une Chiara ao pobre e humilde Cristo muitas vezes assume o tom de exultação.
 
Com estas palavras dirigidas a Agnes: "Então, se o Senhor iria aparecer no mundo como um desprezado, necessitados e pobres, para os homens(...) tornar-se rico Nele,(...) se alegrar e desfrutar de um lote, preenchido com enorme alegria e espiritual alegria..." (1 a 19 de abril de 21).
 
Chiara é uma mulher que sabe se alegrar com o que Deus é, com o que Ele faz.
 
As fontes antigas salientam que convidou as irmãs a louvar a Deus para as árvores florescerem frondosas e bonitas, para homens e para as outras criaturas: (Cfr Fontes Franciscanas 3112) sempre por perto e todos dar graças a Deus.
 
As cartas muitas vezes nos testificam sua capacidade de se alegrar também pela jornada espiritual das Irmãs.
 
Ele escreve para Agnese: "Estou cheio de grande alegria e exultação no Senhor, quando posso ver que você (anda) seguindo Jesus Cristo pobre e humilde. Eu posso realmente me alegrar e ninguém poderia me arrebatar de tanta alegria..." (3ª carta, 4-5).
Ao final desta rápida olhada nas Cartas de Clara, receba bem o seu convite:
"Alegrai-vos sempre no Senhor, querido, e não te envolva com a sombra da amargura, ó senhora em Cristo, amada!" (3ª carta 10).
 
EVENTOS IMPORTANTES DA VIDA DE SANTA CLARA DE ASSIS
 
1194
 
Nascimento de Santa Clara, na casa paterna da Praça de São Rufino, em Assis. Filha mais velha de Hortolana e Bernardino.
 
1200
 
Estabelecimento da Comuna de Assis. A família de Clara, nobre, refugia-se em Corozano, por causa de uma revolução popular. Depois vai para Perugia onde permanece até 1204.
 
1210
 
Francisco prega na Catedral de São Rufino, Clara pode estar presente. Neste ano é possível terem-se encontrado.
 
1211
 
Encontros com Francisco: Clara tem 17 anos e Francisco 29.
 
1212
 
18 de março - Domingo de Ramos - Clara sai de casa e se consagra a Deus na Porciúncula. No dia 19, vai para o mosteiro de São Paulo das Abadessas. Pouco depois vai para ermida de Santo Ângelo de Panço. 4 ou 5 de abril - Inês, irmã de Clara, se junta a ela em Santo Ângelo de Panço. Pouco tempo depois, Francisco leva-as para São Damião. Em agosto entra Pacífica de Guelfúcio, já em São Damião. Francisco dá as irmãs sua primeira forma de vida.
 
1216
 
Por conselho de Francisco Clara aceita a regra de São Bento e o título de abadessa. Mas consegue o "privilégio da pobreza" de Inocêncio III.
 
1218
 
O papa, Honório III, concede ao Cardeal Hugolino plenos poderes para cuidar das irmãs pobres.
 
1219
 
Frei Felipe Longo de Atri se torna visitador das Irmãs Pobres.
 
1220
 
Clara recebe a carta do Cardeal Hugolino, logo após a Páscoa, em que ele a chama de “Mãe da minha Salvação”.
 
1224
 
Clara começa a estar habitualmente bastante doente.
 
1225
 
As monjas de Santo Apolinário adotam a forma de vida de São Damião.
 
1226
 
Francisco compõe o Audite Poverelle.
 
1227
 
Publicada a bula "Quoties Cordis” que põe as Clarissas aos cuidados dos frades.
 
1228
 
18 de julho - O cardeal Reinaldo lista oficialmente 24 mosteiros.
 
1234
 
Inês de Praga entra na Ordem. Clara lhe escreve a primeira carta.
 
1235
 
O Papa, pela carta 'Cum relicata saeculi", quer que Inês aceite propriedades. O que motiva a segunda carta de Clara.
 
1237
 
Com a bula "Omnipotens Deus" o Papa Gregório IX revoga a "Cum relicata Saeculi"
 
1238
 
Clara escreve a terceira carta a Inês. E o Papa concede o privilégio da pobreza a Inês.
 
1240
 
Com a oração diante do Santíssimo, Clara defende a cidade de Assis do ataque dos sarracenos.
 
1247
 
6 de agosto - o Papa Inocêncio IV concede às Clarissas a regra de São Francisco. Clara pode ter começado a escrever seu testamento (só serve de base jurídica).
 
1248
 
17 de julho - Uma bula confirma Reinaldo de Segni como Cardeal protetor das Damas Pobres e dos menores
 
1250
 
Agrava-se o estado de saúde de Santa Clara, que começa a escrever sua forma de vida definitiva, na redação que conhecemos.
 
1252
 
16 de setembro - O Cardeal Reinaldo aprova a forma de vida de Santa Clara.
 
1253
 
Clara escreve sua última carta a Santa Inês de Praga. Após uma visita a Clara moribunda, Papa Inocêncio IV manda apressar a aprovação de sua regra pela bula "Solete Anuere", válida só para São Damião.
 
10 de agosto - A Bula da provação é levada para Clara em seu leito de morte. 11 de agosto - Data da morte de Santa Clara.
 
1255
 
23 de agosto - Canonização de Santa Clara, na Catedral de Anagni. Publicação de sua lenda, escrita por Tomás de Celano. Publicação da bula de Canonização "Clara claris Perclara".
 
1257
 
Mudança das Irmãs de São Damião para o proto-mosteiro, junto do corpo de Santa Clara. (Ou em 1260?).
 
1258
 
São Boaventura de Bagnoregio é eleito ministro geral da Ordem dos Frades Menores.
 
1259
 
Aprovação da Regra de Isabel de Longchamp.
Carta de São Boaventura às Irmãs de São Damião.
 
1260
 
3 de outubro - O corpo de Santa Clara é solenemente trasladado para a basílica que está sendo construída em sua honra ao lado da igreja de São Jorge.
Um decreto do capítulo geral de Barcelona manda frades e irmãs celebrarem a festa da trasladação de Santa Clara, no dia 2 de outubro.
 
1263
 
18 de outubro - Papa Urbano IV promulga uma nova Regra para as Clarissas (nome pelo qual passam a ser conhecidas as “damianitas”), correção da Regra de Isabel de Longchamp.
O capítulo geral dos Frades Menores reconhece como biografia oficial de São Francisco a Legenda Maior, mandando queimar as outras.
 
1296
 
A bula "Quasdam litteras", do Papa Bonifácio VIII, põe fim às dificuldades de relacionamento, impondo aos Frades Menores que assumam a responsabilidade pelas Clarissas.
 
1850
 
30 de agosto - é descoberto o sarcófago com o corpo de Santa Clara.
23 de setembro - abertura solene do sarcófago.
 
1872
 
30 de outubro - O corpo de Santa Clara é levado para a nova cripta da sua basílica e exposto aos fiéis.

1893
 
Descoberta do original da Regra de Santa Clara no meio de suas roupas.
 
1915
 
Descoberta das Cartas de Clara a Santa Inês de Praga, na biblioteca de Milão.

1920
 
Descoberta de uma cópia do Processo de Canonização de Santa Clara, na Biblioteca Landau, em Florença.

1958
 
14 de fevereiro - Papa Pio XII proclama Santa Clara padroeira da televisão.

1976
 
Descoberta do cântico “Audite Poverelle”, composto por São Francisco para Clara e suas Irmãs.

1982
 
12 de novembro - Papa João Paulo II canoniza Santa Inês de Praga.

1987
 
11 de abril - Depois de um adequado reconhecimento e de uma nova recomposição, o corpo de Santa Clara volta a seu lugar na basílica para ser venerado por seus fiéis.
 
 
 
 
TEMPLOS EM HONRA DE SANTA CLARA DE ASSIS
 
 
Alguns dos templos que foram erigidos em honra de Santa Clara de Assis incluem:
•Basílica de Santa Clara (século XIII), localizado em Assis, Itália (ver ainda o site oficial)
•Mosteiro de Santa Clara a Velha (século XIII), localizado na Freguesia de Santa Clara, Concelho de Coimbra, Distrito de Coimbra, Portugal
•Convento de Santa Clara de Santarém (século XIII), localizado no Concelho de Santarém, Distrito de Santarém, Portugal
•Igreja Paroquial de Santa Clara de Sanjurge (século XIII-XIV), localizada na Freguesia de Sanjurge, Concelho de Chaves, Distrito de Vila Real, Portugal
•Convento de Santa Clara de Vila do Conde (século XIV), localizada no Concelho de Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal.
•Igreja de Santa Clara do Porto (século XV), localizada na Freguesia da Sé, Concelho do Porto, Distrito do porto, Portugal.
E o Mosteiro de Santa Clara a Nova (século XVII), localizado na Freguesia de Santa Clara, Concelho de Coimbra, Distrito de Coimbra, Portugal.
 
 
LINK DO FILME DA VIDA
DE SANTA CLARA DE ASSIS
 
 
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DA EDITORIA DO FOCUS
 
SANTA CLARA DE ASSIS - ITÁLIA faleceu em Assis, em 11 de agosto de 1253. Portanto em 2018, estamos a 765 anos de seu falecimento. O incrível é que o corpo de Santa Clara encontra-se intacto na Basílica em Assis. Recentemente, nós tivemos o grande privilégio em conhecer o altar e a redoma em que está o corpo da ecumênica. ISSO É MESMO INEXPLICÁVEL! Amigos foculistas, fiz questão de fazer essa publicação com muitas informações de Santa Clara de Assis, as quais servirão de informações/pesquisa para futuras gerações. Alberto Araújo - editor do Focus.
 
 
 
 
 

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