13 de agosto de 2013

POEMAS DO ESCRITOR JULIO CEZAR VANNI. CONFIRA AQUI NO ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS.


 
 

FILOGENESE
 
Dov´é Lucca?
lontana e,
allo stesso tempo
a me vicina.

Cerco Lucca
Da ogni parte:
nel blu del cielo
e del mare,
nelle montagne
e nelle pianure
del mio paese natale.
Dov´é Lucca?
Presso al guanciale
mio compagno fedele
e nel vacuo delle notti,

domando al mio gene italico:
dov´ é Lucca ?
E lui risponde:
Io sono Lucca
nel tuo pensiero
 
nella tua anima
nel tuo cuore
e nel tuo sangue.
Io sono l´essenza
della lucchesia

che abita in te
che ti fa felice
per tanto amare
la lontana terra
delle tue radici.
 
 
 
poema de Julio Cezar  Vanni
 
 
 

Tradução do italiano








FILOGÊNESE

  

Onde está Lucca?
Distante de mim
E ao mesmo tempo
De mim vizinha.



Procuro Lucca
Por toda parte:
No azul do céu
E do mar,

 

Nas verdes montanhas
E nas planícies
                           Do meu país natal.          


Onde está Lucca?
Junto ao travesseiro
Fiel companheiro
No vazio da noite

 

Pergunto ao meu gene itálico
E ele responde:

-Eu sou Lucca
No teu pensamento,
Na tua alma,

 
No teu coração
E no teu sangue.

 

Eu sou a essência
Da lucchesia
Que vive em ti
Que te faz feliz


Por tanto amares
A terra distante
Onde estão tuas raízes.

 


               Julio Cezar Vanni




 
PIEVE DI LOPPIA  
 
                     
Loppia!
Paesino recondito
Tra montagne
E pianura fiorita
Dove il Loppora
Di liquido cristallino
Scende cercando il Serchio.
Pieve  silenziosa
Di tanti antenati sconosciuti
E porta sepolcrale
Del tempo infinito.
Li, il gene lontano
Del figlio dell’ emigrante
Che torna nostalgico
Trova l´essenza di un passato
Che lui non sa
Si veramente é esistito.
 
Loppia!
Paesino allegro
E malinconico
Allo stesso tempo
Chiesina di tanti battesimi
Matrimoni felici
Messe  festive
E camposanto fiorito
Dove riposano
Quelli che aspettano ancora
Nel silenzio sepolcrale
Una preghiera d´amore
Di chi arriva nostalgico
Cercando il bel passato
Lamentando gli anni perduti
Senza la tenerezza
Dei nonni e genitori
Dimenticati nel tempo.
 
Loppia!
Dei cipressi e delle castagne
Della vita e della morte
 
 
               Dell’aria fresca
Che scende dalla Garfagnana
Baciando i boschi
Pieni di odori melliferi
E uccellini canori
Che cantano canzoni di pace.
Li arriva anche
La gente che cerca
La pace vivificante
Dopo giorni di lavoro
Per assorbire l´energia
Della natura inebriante
Piena di incantesimi
E bellezze misteriose
Di una inconfondibile solitudine.
 
Ah Loppia!
Benedetta pieve misteriosa
Cerchiata di paesini belli
Della comune di Barga
Dove si trovano
Il mio passato
Ed il mio presente
Con tanti amici e cugini gentili
Che vivono tranquilli
Nella tua periferia
Aspetando il giudice finale.
É vero che ti amo tanto... tanto
Ecco perchè
Ritornando in Brasile
Porto nel cuore la nostalgia
Della tua quietezza
Ed in tasca
Un pezzetino del tuo suolo fertile
Per consolarmi
Nel mio riposo finale!
 
 
 
Julio Vanni
 
 
 
TRADUÇÃO
 
 
 
 
Loppia!
 
 
Povoado escondido
Entre montanhas
Num vale florido
Onde o Loppora
De águas cristalinas
Desce procurando o Serchio.
Paróquia silenciosa
De tantos antepassados desconhecidos
E porta sepulcral
Do tempo infinito.
Ali,o gene distante
Do filho do emigrante
Em visita nostálgica
Encontra a essência de um passado
Que ele não sabe
Se realmente existiu.
 
Loppia!
Povoado alegre
E tristonho ao mesmo tempo,
Capela de tantos batizados
Matrimônios felizes
Missas festivas
E campo santo  florido
Onde repousam
Aqueles que sempre esperaram
No silêncio sepulcral
Uma prece de amor
De quem chega nostálgico
Procurando pelo passado
E lamentando os anos perdidos
Sem o carinho
De avós e genitores
Esquecidos por tanto tempo.
 
Loppia!
Dos ciprestes e dos castanheiros
Da vida e da morte
Do ar fresco perene
Que desce da Garfanhana
Beijando os bosques
Cheios de odores melíferos
E pássaros canoros
Que cantam canções de paz.
Ali chegam  sempre
a ente que procura
A paz tranquilizante
Após dias de trabalho
Para absorver a energia
Duma natureza inebriante
Cheia de encantamentos
E belezas misteriosas
de uma inconfundível solidão.
 
Ah Loppia!
Bendita paróquia misteriosa
Cercada de belos  povoados
Onde se encontram
O meu passado
E o meu presente
Entre tantos amigos e primos gentis
Que vivem tranquilos
Na tua periferia
Aguardando o Juízo Final
É verdade que eu te amo tanto... tanto
Eis porque
Ao retornar ao Brasil
E sentindo no peito a saudade
Da sua beleza e quietude
Recolho um pouquinho do teu solo fértil
Para me consolar
No meu repouso final.




                                           

 
 
 

 


 
Julio Cezar Vanni, filho de italiano de Luca, na Toscana, nasceu em Pequerí, Minas Gerais, em 25 de março de 1927. Unindo o seu lado peninsular com raízes mineiras, tornou-se uma figura admirável e profundo pesquisador da sua região de origem, onde se destacam os municípios de Juiz de Fora, Pequerí, Bicas, Mar da Espanha, Guaraná e vários municípios. Professor universitário, jornalista, bacharel em direito e pedagogo. É membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, IHGN, Academia Juizforona de Letras, atualmente, é presidente do Cenáculo Fluminense de História e Letras e outras instituições do país, sócio fundador do jornal Comunità Italiana. Tem cerca de mil artigos publicados em jornais de Juiz de Fora, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, entre outras cidades do interior brasileiro e na Itália.
 
 

 
 

Um comentário:

Anônimo disse...

Gosto de poesias que me arrebatam a alma e essas me levam ao êxtase poético. Aplausos para o poeta Júlio Vanni.
Shirley