Brilho da lua
Lua
não deixas
que me faltes
nunca o poetar
A poesia é:
amor pleno
e absoluto em mim
Desejo que:
a poesia vare-me
até a carcaça do tempo
A poesia
é vício, lume
a irmã/alma gêmea
que brilha, e cheia de graça
transformar-se-á em grande magia
- Lua
não me faltes também
com o teu brilho
Deixas que:
o sagrado-tu e o humano-eu
em contida explosão
acendem o fósforo da poesia
sem restrições
Um comentário:
Alberto, adorei o seu poema. "...fósforo da poesia". Lindo isso. Um abraço!
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