Vestido de amor e de poesia
Como esquecer que
tenho duas riquezas:
o amor e a poesia
intimamente;
vivo a suspirar
os teores e sabores
na imposição
são dois púlpitos
e no ardor
insígnias ávidas
que dilaceram a alma
:
no templo;
a lira
o sino
a cantoria
são orbes que talha a montanha
o sol transpira melodia
e as gotas da alegria
esgarçam a voz
dos largos oceanos
:
no coração;
imensos vagões
sustentam a mim
a avidez das pedras
os pulsos
lavram, aplainam
agenciam as arestas
sem fraturas e negações
:
se o vento
arranca o meu roseiral
não me importo
logo retornarei
com a primavera
inteira e imortal
©by Albert Araújo
23-05-11
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Um comentário:
Que lindo poetar! Vestida de poesia vive a alma do poeta que faz incursões no mundo universal do amor. Um texto carregado de luz, a luz que trás a vida do mundo poético. Aplausos pela belíssima inspiração! Desejo uma linda semana de luz e com belas inspirações geniais. Bjs.
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