9 de fevereiro de 2010


MUDANÇA DE ESTRATÉGIA




Alguma vez você já teve que corrigir ou mudar o rumo dos seus passos? Se você respondeu que sim, você é como a grande maioria dos seres humanos। Isso acontece, com freqüência, porque ainda não temos habilidade suficiente para saber com precisão onde queremos chegar e que caminho seguir. E isso acontece porque ainda somos aprendizes da vida. Por causa dessa falta de lucidez, natural em nosso estágio evolutivo, é que às vezes nos perdemos em atalhos que retardam nossa marcha na direção dos altiplanos do infinito. E não é raro que tenhamos que mudar a direção, buscar caminhos alternativos, apressar o passo, observar com mais atenção para não tropeçar nos obstáculos naturais da marcha para Deus. Nós sabemos que é preciso caminhar, buscar, bater na porta que ela se abrirá, pois o suave Rabi da Galiléia nos orientou a respeito. E se fazemos isso, por que nem sempre dá certo? É que nem sempre buscamos da forma correta e batemos na porta certa. Outras vezes nós chegamos ao término do caminho e deparamos com um resultado que não era justamente o que desejávamos, e a frustração nos toma de assalto. Às vezes, para se atingir um objetivo é preciso descobrir novos caminhos, ousar, inovar, criar novas estratégias. Talvez essa pequena história possa ilustrar melhor. Conta-se que havia um cego sentado numa calçada, em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira com o seguinte pedido, escrito com giz branco: Por favor, ajude-me, sou cego. Um publicitário, da área de criação, passou por ali, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira no mesmo lugar e foi embora. À tarde o publicitário passou por ali e notou que o boné estava cheio de notas e moedas. O pedinte reconheceu as pisadas e perguntou se havia sido ele quem tinha mudado o seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras. Sorriu e continuou seu caminho. O mendigo não sabia, mas seu novo cartaz dizia: Hoje é primavera em Paris, e eu não posso vê-la.





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Uma pequena mudança de estratégia e pode ficar mais fácil atingir um objetivo, alcançar uma meta, chegar a um resultado. Por vezes nós perdemos muito tempo em tentativas vãs e não nos damos conta de que uma pequena mudança bastaria para facilitar a nossa vida. Se você está sentindo que seus passos não estão lhe conduzindo numa direção segura, pare um instante.
Reflita sobre onde quer chegar e, se for necessário, corrija a bússola da sua existência e siga em frente.

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Quando você bate numa porta por muito tempo e ela se recusa a abrir, talvez Deus queira que você busque outra saída. Embora muitas situações nos pareçam fruto do acaso, não imaginemos que estamos à revelia das leis que regem o Universo do qual fazemos parte. Pense nisso e procure ouvir a sugestão dos sábios publicitários do espaço, para que faça uma pequena mudança na estratégia. E lembre-se: Se a porta na qual você está insistindo em bater não se abre, talvez seja o momento de buscar outra alternativa.


ESPECIAL:

Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria ignorada. Disponível no CD Momento Espírita, v. 10, ed. Fep.

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