5 de janeiro de 2014

POESIAS DA ESCRITORA E POETISA NALDICE BEATRIZ ZANATTA. CONFIRA.



 
 
 
 
SEMPRE CEDO
 
O amanhã é um final de tarde
Um mito
Ou uma longa nostalgia
É uma louca alegria
E se nada for dito
Uma maldita vaidade
Quando o tímido sol amanhecer
Com todo pudor
Possuirá toda manhã vadia
Culta ou sem sabedoria
Perceberá com muita dor
Que viver de noites é enlouquecer
O meio da tarde é confuso
Existe uma esperança
De um amanhã de alforria
Com festas, decepções e alegorias
É então que o juízo vira criança
E a desculpa um tempo obtuso.
 
 
 
 
 
 
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UM INTEIRO
 
O tempo está desbotado
Está ensaiando para morrer
Na velocidade de um olhar
Que não vê o dia inteiro
Só a metade...
Só o avesso de um lado.
E dizem que o amor não quebra
Nem lábios calam o silêncio
Quando se coleciona prantos
A vida só tem um lado,
Um inteiro...
E um nome cravado em uma pedra.
Um dia o sonho faz acordar
A tela que o pintor estragou
As cores não têm olhos
E as mãos traçam o coração
É prévia a senilidade...
Para o infinito sempre voltar
O encanto é fugitivo procurado
Aparece nas manhã da idiotice
Há que ser lerdo este duvidar
Das coisas da existência
Nem tudo putrifica...
E mesmo assim está abandonado.
 
 
 
 
 

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NÃO SE ESQUEÇA DE MIM
 
 
Quando a saudade amanhece calada,
é como ver uma revoada de pássaros
sem rumo na treva,
pedindo asilo não sei onde...
Ou podem vir de minh’alma indomada,
de uma era desapaixonada,
quiçá!
Portanto, se amanheço acordada,
não se esqueça de mim.
O tempo roubou-me o cadeado,
deixando uma bagagem esquecida,
para uma longa e exequível jornada.
Tranco a porta sem entrada.
Mentira!
Sempre haverá uma janela pintada,
onde o arco-íris pincela uma quimera.
É tanto meu sonho,
que afugenta mistérios e aragens.
Vejo a lua só na face arredondada...
É que do lado de lá, é desvairada.
Quem dera!
Quando empresto minha sina truncada,
quero de volta todo meu pesadelo,
então, não se esqueça de mim.
Nesta multidão de devaneios duvidosos,
não sou uma história forjada,
nem quero vitória com fita cortada.
Sou somente assim.
 
 




 
 TODOS OS TEXTOS SÃO DE AUTORIA DE NADILCE BEATRIZ ZANATTA


 
 

Nadilce Beatriz Zanatta – Reside em Caxias do Sul – RS.  escritora, poetisa, formatadora de textos literários, filosóficos e monografias.

Trabalha, atualmente, com o poder e a magia da ferramenta Photoshop, um software de edição de imagens bidimensionais do tipo raster, que possui ainda algumas capacidades de edições típicas dos editores vetoriais, desenvolvido pelo Adobe Systems.

A escritora também auxilia pessoas que ainda não se adaptaram à Internet.

Escreve desde que aprendeu a ler. É de personalidade simples, mas rígida quanto a escrever corretamente.

Tem fissura por fotografia, nunca sai sem sua câmera e valoriza o macro. Está aposentada do serviço público, no qual trabalhou por muitos anos na área contábil.

É casada há 32 anos com o oficial militar Gilberto Ponsoni, e dessa união nasceu a filha jornalista, a Renata, que também é desenhista.

Possui muitos livros, na verdade mantém uma biblioteca enorme em casa, e leu quase todos os clássicos. Tem uma grande paixão por Sebos. A poetisa afirma que é o seu shopping preferido.

A escritora busca a natureza como sua fonte de inspiração. Atitude que a ajuda a conhecer melhor o comportamento social. Com perspicácia e sutileza, capta momentos belos e singulares que, na maioria das vezes, passam despercebidos aos olhos humanos.

Considera-se uma filha da natureza pelo fato de ter sido criada no mato, rios e em meio aos animais. Ama, com certa exclusividade, todos os animais.

Os grandes pintores também a fascinam. Aprecia muito as telas de renomados artistas como Vincent Van Gogh, Claude Monet e Pablo Picasso.

Outra singularidade em sua vida é a música. A poetisa aprendeu desde cedo a gostar dos clássicos, das orquestras sinfônicas, dos grandes vultos da interpretação instrumental e dos grandes letristas. Também aprecia o velho rock, principalmente o Pink Floyd, banda inglesa, formada em Cambridge em 1965, que atingiu sucesso internacional com as dezenas de músicas psicodélicas e progressivas. O trabalho dessa banda foi marcado pelo uso de letras filosóficas, experimentações musicais, capas de álbuns inovadoras e shows elaborados.

Até o momento não possui livros publicados, mas não foi por falta de convite. De qualquer forma, é ganhadora de vários prêmios e troféus, condecorações a sua arte poética, suas redações e crônicas, algumas escritas para entidades acadêmicas quando ainda era estudante.

Possui vários blogs na internet que se encontram, no momento, desatualizados, mas ela pretende publicar novidades em breve, para que seus leitores possam apreciar seus textos.

 

Entre em contato com a escritora para eventuais trabalhos literários pelo e-mail nadi.beaze@gmail.com.

 

 
 
 

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