28 de agosto de 2025
28 DE AGOSTO - DIA NACIONAL DO VOLUNTARIADO | HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL
25 de agosto de 2025
UM ENCONTRO DE FÉ E AMOR NA MISSA DE SÃO JUDAS TADEU
No último domingo, dia 24 de agosto, a Paróquia São Judas Tadeu, em Icaraí, Niterói, foi palco de uma celebração eucarística marcante, que reuniu fiéis em torno da Palavra e do Sacramento. Tive o privilégio de participar da missa das 17h, presidida pelo querido Padre Carmine Pascale, ao lado da minha musa, Shirley.
A celebração, rica em sua liturgia, seguiu um roteiro de profunda reflexão, conforme registrado em minhas anotações.
Desde o início, a Missa foi embalada por uma experiência musical sublime. Tivemos a bênção de ouvir uma jovem cantora cuja voz era de uma delicadeza e suavidade impressionantes. Era como o cantar de um anjo do céu, muito emocionante, que elevava a alma de todos os presentes e dava um tom celestial à celebração. Essa voz inesquecível conduziu os hinos da Missa.
A Missa começou com a acolhida, que nos lembrava que "A porta está aberta. Deus quer que sejamos unidos".
O Canto de Entrada questionava: "Senhor, quem entrará no Santuário para Te louvar...". Seguiu-se o Ato Penitencial, com a súplica "Senhor, que vieste salvar os corações arrependidos - Kyrie eleison", e o vibrante Hino de Louvor.
A Liturgia da Palavra foi o centro da primeira parte, com leituras que apontavam para o tema central da celebração.
Primeira Leitura: A Leitura do Profeta
Isaías abriu o caminho para a reflexão.
Salmo Responsorial: O Salmo trazia a
mensagem: "Proclamai o Evangelho a toda criatura".
Segunda Leitura: A Leitura das Cartas de São Paulo aos Hebreus completou a reflexão bíblica.
Evangelho: O tema do Evangelho, acompanhado de um hino, era claro: "Buscai primeiro o Reino de Deus..."
O Tema geral da celebração e da homilia era: "Preparando o Seu Povo (primeira leitura) - Declarações de Amor de Deus (segunda leitura)".
A Homilia proferida pelo Padre Carmine Pascale foi, de fato, muito bonita e inspiradora, aprofundando o chamado de Deus e a manifestação do Seu amor em nossas vidas.
A assembleia professou sua fé com o Credo Niceno-Constantinopolitano, um forte momento de comunhão na doutrina da Igreja. A celebração seguiu para o ápice, a Liturgia Eucarística.
Houve uma Oração pelas Vocações que ecoava um chamado pessoal: "Senhor Jesus, Tu que chamaste pescadores, cobradores de imposto...".
O Ofertório foi acompanhado do hino: "Pão e vinho Te apresentamos nesse altar. Como sinal que Tu recolhes... nossa oferta, tudo que somos deixamos aqui...".
O Canto da Consagração entoou a santidade de Deus: "Santo... Santo é o Senhor do Universo... Hosana nas alturas...".
Finalmente, o Canto da Comunhão (União) foi um momento de intimidade com Deus, com as palavras "Tu és minha estrada. Tu és minha força... Tu és minha vida, outro Deus não há...".
A Missa deste domingo, dia 24 de agosto, foi um momento especial para mim e para Shirley, de reabastecimento espiritual e de profunda reflexão sobre o amor de Deus e o nosso chamado a "buscar primeiro o Reino". A beleza da música e a profundidade da Palavra, conduzidas pela voz angelical e pela pregação do Padre Carmine, tornaram a celebração inesquecível.
© Alberto Araújo
24 de agosto de 2025
11 de agosto de 2025
SOB O OLHAR DO CRISTO, NO DIA DOS PAIS - CRÔNICA POÉTICA DE ALBERTO ARAÚJO
10 de agosto de 2025. O dia amanheceu dourado, com um sol que parecia ter descido mais perto da Terra para nos abraçar. No alto, o Cristo Redentor estendia os braços sobre Niterói, como quem abençoa cada passo, cada gesto, cada coração.
Era Dia dos Pais, 19º Domingo do Tempo Comum, e eu, ao lado da minha musa Shirley, caminhava para a missa das 17h, na Paróquia São Judas Tadeu, Icaraí. O templo respirava devoção, e as vozes se uniam no canto de entrada: “Eis-me aqui, Senhor... Eis-me aqui, Senhor!” — um chamado que ecoava como resposta de almas prontas a servir.
O altar, adornado com a imagem da
Sagrada Família, lembrava que agosto é o mês devocional da família. E a
liturgia, como rio de águas vivas, nos conduzia:
Ato penitencial: “Senhor, que vieste
salvar os corações arrependidos, piedade...”
Primeira leitura: do Livro da
Sabedoria.
Salmo responsorial: “Feliz o povo que
o Senhor escolheu por sua herança.”
Segunda leitura: da Carta aos Hebreus.
Evangelho: o convite à vigilância — “É preciso vigiar e ficar de prontidão...”
Na homilia, Padre Carmine Pascale falava com voz mansa, mas firme, sobre libertação. Que o Senhor volta seu olhar para os que o temem, que o amor mais puro é o que encontramos n’Ele, e que viver em Cristo é sempre um caminho que vale a pena.
Josiane, a doce voz dos hinos
litúrgicos, enchia o ar com melodias que tocavam o invisível:
Ofertório: “Ô, ô, ô, recebe Senhor...”
Consagração: “Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo...”
Comunhão: “Desarmem as sandálias e descansem. Este chão é Terra Santa, irmãos meus.”
Era também a Semana Nacional da Família que se estende de 9 a 16 de agosto, com terços, orações, adoração e até um luau para celebrar a alegria de sermos filhos de Deus.
No presbitério, repousavam três sinos, um grande e dois pequenos, como se aguardassem o momento de contar sua própria história. No maior deles, a inscrição gravada no metal cintilava sob a luz:
NO JUBILEU DOS PEREGRINOS — XII DE
FRANCISCO
LXV ANO DA PARÓQUIA SÃO JUDAS TADEU
XXV ANO DE SACERDÓCIO DO PE. CARMINE
PASCALE
D. JOSÉ FRANCISCO ABENÇOOU ESTES SINOS
Palavras que soam como poesia de bronze, eternizando fé e gratidão.
No fim da missa, veio o sorteio em homenagem aos pais. Meu número ecoou no microfone. Levantei a mão, quase sem acreditar. Padre Carmine me chamou ao altar, e ali recebi um presente que é mais que objeto: um livro “Batalha Espiritual entre Anjos e Demônios”, do Padre Reginaldo Manzotti, e um terço perfumado com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Um cheiro suave de rosas me envolveu, como se viesse do próprio Céu.
Fotos foram tiradas, risos foram partilhados. Voltei para casa com meus souvenires, mas principalmente com o coração aceso. Porque naquele domingo, Deus me fez entender que os verdadeiros presentes não são apenas dados, são vividos.
E enquanto a noite caía, pude imaginar: em breve, aqueles sinos subiriam à torre e, com sua voz de metal, espalhariam sobre a cidade o mesmo abraço que o Cristo Redentor nos deu naquele dia. Amém
© Alberto Araújo
10 de agosto de 2025.
7 de agosto de 2025
CHAMA VIVA DA MINHA ESPERANÇA Reflexão diante da Capelinha de Fátima
Hoje, 08 de agosto diante da tela iluminada, meus olhos e meu
coração se voltaram para a Capelinha de Fátima. A distância se desfez no
instante em que a fé tomou o lugar da matéria. Assisti, pela internet, ao hino
litúrgico que se elevava com doçura e fervor: “Eu
confio em Ti… Meu Deus, eu creio…” — e cada verso era uma ponte entre a
terra e o céu, uma oração soprada com a alma.
A Chama Viva da Esperança ardia ali, diante do
Santíssimo. E, mesmo daqui, eu a sentia pulsar dentro de mim.
Não é preciso estar fisicamente presente quando
se está em espírito e verdade. Jesus Cristo, exposto no Sacramento do Amor, era
contemplado com reverência. Minha casa se fez templo. Meu coração, capela
interior. Cada palavra do hino era um sussurro de confiança. Cada silêncio, uma
entrega.
E após a oração fervorosa, os sinos do espírito
anunciaram o momento da procissão. A Cruz luminosa abriu o caminho. Fieis, com
passos lentos e emocionados, conduziam o Santíssimo Sacramento sob o pálio. Era
Jesus, caminhando entre o seu povo, levando luz onde há sombras, cura onde há
feridas, e paz onde há inquietações.
A procissão, mais que um rito, era um clamor
de fé viva. Como os discípulos de Emaús, o coração ardia só de saber que Ele
caminhava conosco. Mesmo à distância, acompanhei com olhos marejados esse gesto
de adoração profunda, vendo na tela o brilho das luzes, o canto suave e o
silêncio reverente das almas em marcha.
E essa chama — essa chama viva que Maria cuida
com amor — não se apaga mais em mim.
Amém.