20 de novembro de 2024

TRÊS POESIAS SOBRE A BELEZA NEGRA

 




NEGRO DE COR

 

Negro de cor, de alma vibrante,

História marcada, resistência constante.

Pele que brilha, como o sol ao amanhecer,

Força que inspira, luta para vencer.

 

Raízes profundas, cultura a florescer,

Ritmos e danças, um povo a renascer.

Olhos que veem além do que se pode ver,

Sonhos que voam, livres a crescer.

 

Negro de cor, orgulho e valor,

Caminha firme, com fé e amor.

Sua voz ecoa, um canto de liberdade,

Sua presença, um símbolo de dignidade.

 

Negro de cor, de luta e de glória,

Escreve com coragem a sua história.

Cada passo, um ato de bravura,

Cada sorriso, uma prova de ternura.

 

Negro de cor, de alma vibrante,

História marcada, resistência constante.

Pele que brilha, como o sol ao amanhecer,

Força que inspira, luta para vencer.

 

SER NEGRO

 

Ser negro é ser resistência,

É carregar no peito a essência.

É ter a pele marcada pela história,

E no olhar, a chama da vitória.

 

Ser negro é dançar com a alma,

É enfrentar a tempestade com calma.

É ter raízes profundas, ancestrais,

E um futuro de sonhos colossais.

 

Ser negro é ser força e beleza,

É lutar com coragem e destreza.

É ter a voz que ecoa liberdade,

E o coração que pulsa igualdade.

 

Ser negro é ser luz na escuridão,

É ser ritmo, é ser canção.

É ter a pele que brilha ao sol,

E a alma que voa como um rouxinol.

 

Ser negro é ser orgulho e amor,

É ser história, é ser valor.

É ser a prova viva de que a cor,

É apenas um detalhe, um esplendor.

 

A COR DA PELE

 

A cor da pele, um tom de vida,

Histórias contadas, memórias vividas.

Cada nuance, um traço de identidade,

Cada tom, uma marca de diversidade.

 

Pele que brilha sob o sol do meio-dia,

Reflete a força, a luta, a alegria.

De ébano a marfim, um arco-íris de tons,

Cada cor, uma canção, um milhão de sons.

 

A cor da pele, um mapa de histórias,

De ancestrais, de lutas, de glórias.

Cada linha, cada marca, um conto a narrar,

Cada cicatriz, uma batalha a lembrar.

 

Pele que sente, que ama, que chora,

Que vive o presente, que sonha com a aurora.

De todas as cores, um mosaico de amor,

A cor da pele, um presente, um valor.

 

A cor da pele, um símbolo de união,

De respeito, de orgulho, de comunhão.

Cada tom, uma peça do quebra-cabeça,

Cada cor, uma beleza que nunca se esqueça.

 

 

O conceito de negritude foi cunhado por Aimé Césaire, poeta, dramaturgo, orador e político, no jornal L'Étudiant noir (O estudante negro), em 1934. Os editores do jornal eram Aimé Césaire, Léon-Gontran Damas e Léopold Sédar Senghor, estudantes em Paris na época. A negritude foi uma arma ideológica que deu fundamento à luta para a reconquista da independência africana. O conceito também inseriu os pensadores negros falantes do francês no diálogo intelectual com o Ocidente, formando as bases críticas para as novas gerações de filósofos africanos.

 

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