4 de outubro de 2017

O FOCUS PORTAL CULTURAL RECOMENDA A OBRA "OS CANTOS" DE EZRA POUND - TRADUÇÃO DE JOSÉ LINO GRÜNEWALD.

 
Olá, prezados amigos foculistas, recomendamos a vocês o livro: "Os Cantos", de Ezra Pound, que adquirimos recentemente, e para falar a verdade, não estamos conseguindo parar de lê o imenso volume, pela qualidade lendária que a obra imprime. O volume é uma tradução de José Lino Grünewald, publicada pela Editora Nova Fronteira, do Rio de Janeiro, no ano de 2002, contém 837 páginas e encadernação brochuras.
 
  

 
DADOS DO PRODUTO

TÍTULO: "OS CANTOS" DE EZRA POUND
título original:ISBN: 9789723708035
IDIOMA: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 24
Páginas: 840
Ano de edição: 2002
Ano copyright: 1969
edição: coeditora: outras informações: primeiro capitulo: regiãoAutor:
Ezra Pound
Tradutor:
José Lino Grunewald

 
O extenso poema contém cerca de cinco mil versos, esse livro "Os Cantos" de Ezra Pound pode ser considerado épico moderno, mas um épico sem complicação, que não se estrutura sobre sequencia lógica e cronológica, mas partem de associações, leituras, recordações, e são apresentados em linguagem ágil, multifacetada e poliglota, que procura acompanhar a rapidez com que os pensamentos nascem e passam pelo cérebro.
 
SINOPSE
 
 
José Lino Grünewald  nascido no Rio de Janeiro, no ano de 1931 e falecido no ano 2000, foi poeta, ensaísta, crítico literário e de cinema, juntou-se ao grupo Noigandres de Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari em 1956.

 
Este grupo, ativo desde 1952, intervinha, sobretudo através da publicação da revista-livro com o mesmo título, da qual saíram 5 números até 1962, e no seu seio nascera o movimento renovador da poesia brasileira, o Concretismo. Herdeiros do Dadaísmo, de Apollinaire e Mallarmé, e recuperadores dos primeiros poetas modernistas brasileiros, os concretistas propunham: a abolição do verso; eliminação ou rarefação dos laços da sintaxe lógico-discursiva; o poema como objeto em si mesmo, autônomo em face de referentes externos; a conexão direta entre as palavras, principalmente por associações fonéticas e gráficas, mas também por associações de significado, e enfoque no caráter ideogramático do poema através da exposição deliberada da sua estrutura — aquilo que denominavam como a apresentação “verbivocovisual” do poema, isto é, a organização do texto segundo os critérios relacionais gráficos e fonéticos das palavras; a auto-referencialidade, ou seja, o tema do poema é a própria estrutura formal do poema e das palavras que o compõem[…]
"A tradução de "Os Cantos", de Ezra Pound proposta por José Lino Grünewald que agora se publica deve também ser entendida no contexto do concretismo brasileiro, nomeadamente no que diz respeito às teses sobre o acto de traduzir — ou “transcriar”, como o denominavam — defendidas por Haroldo de Campos no ensaio de 1962 Da Tradução como Criação e como Crítica.”
Mariana Pinto dos Santos

 

 

UM POUCO SOBRE EZRA POUND
 
 
 

 
 
 
Ezra Weston Loomis Pound nascido em Hailey, no estado americano de Idaho, em 30 de outubro de 1885 e faleceu em Veneza, em 01 de novembro de 1972, foi um poeta, músico e crítico literário americano que, junto com T. S. Eliot, foi uma das maiores figuras do movimento modernista da poesia do início do século XX no país norte-americano. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, notadamente do "Imagismo" (seu líder e principal representante) e do Vorticismo.
Cresceu em Wyncote, perto de Filadélfia e formou-se na Universidade da Pensilvânia em 1906. Durante um breve período deu aulas em Crawfordsville, Indiana, e entre 1906-1907 viajou por Espanha, Itália e França. O seu primeiro livro de poemas, A Lume Spento, foi publicado em Veneza em 1908. Nesse ano fixou-se em Londres, onde viveu até 1920 e onde travou conhecimento com alguns dos mais importantes escritores da época: Ford Madox Ford, James Joyce, Wyndham Lewis, W. B. Yeats e T. S. Eliot, entre outros, tendo influenciado a todos estes.
Em 1909 publicou Personae e Exultations, a que se seguiu um volume de ensaios críticos intitulado The Spirit of Romance de 1910. Entre 1914-1915 foi coeditor da revista do movimento Vorticista, Blast. Em Londres teve ainda a seu cargo a edição da revista de Chicago Little Review (1917-1919) e a partir de 1920 tornou-se correspondente da publicação The Dial na capital francesa, para onde se mudou em 1921.
 
 

Datam de 1920 as publicações de um segundo volume de textos críticos, Instigations, e de Hugh Selwyn Mauberley, uma das suas obras-primas. O poema Homage to Sextus Propertius foi publicado no ano anterior. Conhecedor das literaturas europeia e oriental, Pound associou-se desde muito cedo à escola dos "imagistas", que liderou de forma particularmente enérgica.
 
Os adeptos desta corrente poética, fundada em 1912 sob inspiração das ideias de T. E. Hulme, pretendiam explorar de forma disciplinada as potencialidades da imagem e da metáfora, consideradas a essência da poesia. O movimento, que Pound abandonou em 1914, teve a sua expressão na revista inglesa The Egoist (iniciada em 1912) e na revista americana Poetry (a partir de 1914).
 
As raízes do movimento encontravam-se fundamentalmente na poesia chinesa e japonesa, mas os "imagistas" inspiraram-se também na poesia latina, em poemas da tradição medieval inglesa, nas composições poéticas dos trovadores provençais e em alguns poetas italianos. Nos seus Cantos, publicados numa longa série entre 1917-1949 e inacabados, Pound procurou elaborar uma versão moderna da Divina Comédia.

 

OBRAS
Ensaios;
Cathay;
POEMAS ESCOLHIDOS;
Esta é a voz da Europa: alocuções na Rádio Roma, 1941-1943;

Camões;
Os cantos;
 
 

 
 
 
 
 
 



FONTE BIOGRÁFICA

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