DA JANELA
Vê-se o natural – belo
Vestido que veste o mundo.
Rompem-se as dúvidas
E a monotonia nos olhos do adeus.
A palavra exata,
O amor como as águas de um rio
O ramo na mão de Deus.
E assim – o porvir
Torna-se o fio lúcido
Da paisagem da janela.
Estrelas desabam
Dentro de mim, e na urdidura
Do que é belo, a vida torna-se bela. Bela.
ALBERT ARAÚJO
15-09-10
Vê-se o natural – belo
Vestido que veste o mundo.
Rompem-se as dúvidas
E a monotonia nos olhos do adeus.
A palavra exata,
O amor como as águas de um rio
O ramo na mão de Deus.
E assim – o porvir
Torna-se o fio lúcido
Da paisagem da janela.
Estrelas desabam
Dentro de mim, e na urdidura
Do que é belo, a vida torna-se bela. Bela.
ALBERT ARAÚJO
15-09-10
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