31 de março de 2025

A SINFONIA URBANA E MARINHA. UM ENCONTRO DE DIVERSIDADES E BELEZA NO RIO DE JANEIRO


A imagem é dominada pela presença vibrante de árvores frondosas, com folhagem verdejante que ocupa grande parte do quadro. As folhas, em tons variados de verde, criam uma textura rica e um efeito de moldura natural para a cena. A densidade da vegetação sugere um local com abundante vida natural, possivelmente um parque ou área de preservação urbana. A luz do sol que incide sobre as folhas realça a sua vivacidade e cria um jogo de luz e sombra, adicionando profundidade à imagem.

No plano intermediário, a paisagem se transforma em um cenário urbano, com uma rua movimentada e carros em circulação. A presença de um semáforo indica um cruzamento, sugerindo um ponto de conexão entre diferentes áreas da cidade. 

A calçada, com seu padrão de ladrilhos claros, contrasta com o asfalto escuro da rua, criando um interessante jogo de texturas. 

Pessoas caminhando na calçada adicionam um toque humano à cena, mostrando a interação entre a natureza e a vida urbana. 

No horizonte, a imensidão do mar se estende até onde a vista alcança, com tons de azul que se misturam com o céu claro.

A presença do Pão de Açúcar, um dos cartões postais mais icônicos do Rio de Janeiro, adiciona um toque de grandiosidade e beleza à paisagem. A faixa de areia clara da praia, com pessoas desfrutando do sol, cria um contraste com o azul profundo do mar. 

A imagem foi capturada em um dia ensolarado, com poucas nuvens no céu, o que permite uma visão clara e nítida da paisagem. A imagem captura a coexistência harmoniosa entre a natureza exuberante, a vida urbana agitada e a beleza da paisagem marinha.

O contraste entre o verde das árvores, o cinza da cidade e o azul do mar cria uma composição visualmente interessante e equilibrada. A imagem transmite uma sensação de tranquilidade e beleza, convidando o espectador a apreciar a diversidade da paisagem carioca.

 

23 de março de 2025

A PACIÊNCIA DIVINA E O CHAMADO URGENTE AO ARREPENDIMENTO

 


Como todos os domingos, eu e minha esposa participamos da missa das 17 horas na Paróquia e Santuário São Judas Tadeu de Icaraí.

No dia 23 de março, o Padre Carmine celebrou a missa, e o tema da homilia foi a Parábola da Figueira, com a marcante frase: "Deixe a figueira ainda este ano" (Lucas 13:8-9). Essa parábola nos confronta com a urgência do arrependimento e a paciência divina.

A figueira estéril, símbolo da nossa própria fragilidade, nos convida a refletir sobre a nossa existência. Quantas vezes negligenciamos os frutos que Deus espera de nós? Quantas oportunidades desperdiçamos, deixando a vida passar sem florescer em amor, bondade e justiça?

A paciência divina, personificada na figura do vinhateiro, nos oferece um último ano, uma derradeira chance de transformação. Deus, em sua infinita misericórdia, não desiste de nós, mesmo quando merecemos ser cortados pela raiz. Ele nos concede tempo para cavar em volta de nós mesmos, para remover as pedras do egoísmo e da indiferença, e para adubar o solo do nosso coração com arrependimento e humildade. 

Mas atenção, o tempo da graça não é infinito. A morte, inevitável para todos nós, marca o fim da espera. E então, seremos julgados pelos frutos que produzimos. Teremos respondido ao chamado divino, florescendo em amor e bondade, ou seremos encontrados vazios, estéreis, dignos de serem cortados e lançados ao fogo?

A parábola da figueira é um convite urgente à reflexão. Que possamos aproveitar este tempo precioso que nos é concedido, buscando o arrependimento e produzindo frutos que glorifiquem o nome de Deus. Que a misericórdia divina nos inspire a amar, perdoar e servir, para que, no último dia, possamos ser encontrados dignos da vida eterna.



PADRE CARMINE PASCALE


Padre Carmine Pascale é um o Vigário Geral da comunidade da Paróquia e Santuário São Judas Tadeu, em Icaraí, Niterói. Ele é conhecido por sua dedicação e liderança espiritual, desempenhando um papel fundamental na vida dos fiéis locais. É o pároco da Igreja de São Judas Tadeu em Icaraí, função que assumiu em 2004. Possui raízes italianas, com origens na região da Basilicata, o que influencia sua forte ligação com a comunidade local. 

Além de pároco, exerce outras funções na Arquidiocese de Niterói, como Vigário Geral Arquidiocesano, Coordenador Arquidiocesano das Leigas Consagradas e Orientador Arquidiocesano dos Grupos de Canto Coral. É reconhecido por seu trabalho dedicado à comunidade, sendo um padre respeitado e querido pelos fiéis. 

PARÓQUIA E SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU

Localizada no bairro de Icaraí, em Niterói, a paróquia é um importante centro de fé e devoção na região. É dedicada a São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis, atraindo muitos fiéis em busca de esperança e auxílio. A paróquia tem uma vida comunitária ativa, com diversas atividades religiosas e sociais, desempenhando um papel relevante na vida dos moradores de Icaraí. É um local de encontro para a comunidade local, onde as pessoas se reúnem para celebrar a fé, buscar apoio espiritual e fortalecer os laços comunitários.

 

 

Editorial

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural 

















11 de março de 2025

O VOO DA BORBOLETA: ANA CLARA E A SINFONIA DA LUZILÂNDIA

 

Lembro-me de Ana Clara, quando nasceu, foi uma alegria para os seus pais e toda a nossa família. Uma menininha linda, com olhos brilhantes e um sorriso que iluminava qualquer ambiente. Uma borboleta inquieta, sempre a explorar o mundo com curiosidade e alegria. Quem diria que aquela criança travessa se transformaria na mulher forte e admirável que é hoje?

A memória da minha partida para o sul quando tinha quatro anos ainda ecoa em meu coração. Ana Clara era apenas uma criança, mas já demonstrava a força e a determinação que a acompanhariam ao longo da vida. Acompanhei de longe seu crescimento, sua dedicação aos estudos, sua paixão pelos animais. A inteligência e a bondade que sempre a caracterizaram floresceram, transformando-a em um exemplo para todos nós.

Desde a infância, o amor de Ana Clara pelos animais era evidente. Era comum encontrá-la cuidando de animais de rua, resgatando pássaros caídos ou brincando com os animais de estimação da família com uma ternura incomum. Essa conexão especial com o reino animal era evidente para todos ao seu redor. 

A decisão de seguir a Medicina Veterinária foi uma escolha natural, impulsionada pelo desejo de dedicar sua vida a cuidar e proteger os animais. Ela via na profissão a oportunidade de unir sua paixão com seu talento, transformando seu amor em um trabalho gratificante. 

Ana Clara reside na acolhedora Luzilândia, a cidade luz, banhada pelas águas serenas do Velho Monge, o Rio Parnaíba. Lá, ela está pronta para exercer a  sua profissão com amor e dedicação, cuidando dos animais com a mesma ternura que sempre demonstrou. 

Como médica veterinária, Ana Clara demonstrará o mesmo cuidado de outrora. Ela trata cada animal com respeito e carinho, dedicando tempo para entender suas necessidades e oferecer o melhor tratamento possível. Sua compaixão e empatia a tornará uma profissional admirada e querida pelos animais e seus tutores. 

Certamente, a Ana Clara se envolverá em projetos de proteção animal, participando de campanhas de conscientização e buscando constantemente formas de contribuir para o bem-estar dos animais em sua comunidade. Sua dedicação vai além do trabalho, refletindo um compromisso genuíno com a causa animal. 

Temos orgulho de ter Ana Clara como sobrinha. Ela é uma filha obediente, uma jovem inteligente e dedicada, um exemplo a ser seguido. Sua história nos inspira a acreditar no poder da transformação, na força da dedicação e na beleza da bondade. 

Ana Clara, que sua jornada continue sendo iluminada pela luz da sua paixão e que sua vida seja tão bela quanto a sinfonia que emana das águas do Velho Monge. E que a distância física jamais diminua o amor e a admiração que sentimos por você. 

Crônica de Alberto Araújo

11 de março de 2025, dia do aniversário natalício da sobrinha Ana Clara. 




ACRÓSTICO ANA CLARA

Amorosa, em cada gesto e olhar,
Nobre alma, que sabe amar e cuidar,
Amiga leal, em quem podemos confiar.
Compaixão, sua marca registrada,
Luz que irradia, nunca apagada,
Alma generosa, sempre dedicada,
Radiante sorriso, que a todos encanta,
Amor pelos animais, que a vida levanta.










10 de março de 2025

ASCENSÃO DA ALMA: A JORNADA DA FELICIDADE. ANÁLISE



Em um cenário onde a natureza se encontra com a aspiração humana, uma imagem captura a essência da busca pela felicidade. No topo, uma águia, símbolo de força e visão, observa a jornada que se desenrola abaixo. Um homem, figura de perseverança, segue por um caminho que se estende ao infinito, um convite à exploração dos próprios limites e à descoberta de novos horizontes. 

O caminho, embora desafiador, é iluminado por um lago brilhante, um espelho da alma que reflete a esperança e a promessa de um futuro radiante. A água, elemento de purificação e renovação, convida à introspecção, à superação de medos e à busca pela paz interior. 

No horizonte, outra águia, ou um pássaro que se assemelha a ela, ecoa a mensagem de liberdade e superação. Essa dualidade alada nos lembra de que a jornada da felicidade exige tanto a busca por ideais elevados quanto a conexão com a realidade que nos cerca.

'Não existe obstáculo para a sua felicidade siga em frente. Não desista!' Essa frase, ressoa como um mantra, um lembrete de que a felicidade é um direito, não um privilégio. Os obstáculos são apenas desafios a serem superados, degraus que nos levam a um patamar mais elevado de realização.

Essa imagem é um convite à 'Ascensão da Alma', um lembrete de que a jornada da felicidade é um processo contínuo, uma sinfonia de superação, um voo em direção à liberdade. Que cada passo dado nesse caminho seja guiado pela coragem, pela esperança e pela certeza de que a felicidade é um destino alcançável. 

Alberto Araújo

Focus Portal Cultural


 

8 de março de 2025

A FRASE "E O VERBO SE FEZ CARNE"



É um trecho bíblico encontrado no Evangelho de João, capítulo 1, versículo 14. Essa passagem é central para a fé cristã e possui um significado profundo:

Significado: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. 

"Verbo" (Logos em grego): Refere-se a Jesus Cristo, a Palavra de Deus que existia desde o princípio com Deus. Representa a razão divina, a expressão e comunicação de Deus com a humanidade.

"Se fez carne": Significa que Jesus, que era divino, assumiu a natureza humana, encarnando-se e habitando entre nós. Indica a vinda de Deus ao mundo na forma de um ser humano, Jesus de Nazaré. 

Interpretações: 

A frase enfatiza a divindade de Jesus Cristo e sua encarnação. Demonstra o amor de Deus pela humanidade, ao enviar seu filho para se tornar um de nós. Revela que Jesus é a manifestação visível de Deus, a ponte entre o divino e o humano. "E acampou entre nós" (Jo 1, 14) faz referência ao pedido feito a Moisés, para que fosse construído um tabernáculo em forma de tenda, para que Deus habitasse em meio a seu povo (Cf. Ex 25, 8-9).

"E o Verbo se fez carne" é uma declaração da crença cristã de que Jesus Cristo é Deus encarnado, vindo ao mundo para trazer salvação e reconciliação. 

A Morte de Jesus: 

Sacrifício: A morte de Jesus na cruz é vista como um sacrifício expiatório, onde ele tomou sobre si os pecados da humanidade. Esse sacrifício é considerado o cumprimento das profecias do Antigo Testamento sobre o Messias sofredor. 

Significado: A morte de Jesus é vista como um ato de amor e redenção, que oferece a possibilidade de perdão dos pecados e reconciliação com Deus.

A Ressurreição de Jesus:  Triunfo sobre a morte: A ressurreição de Jesus, três dias após sua crucificação, é considerada a prova de sua divindade e o triunfo sobre a morte. 

Esse evento é a base da esperança cristã na vida eterna.

Significado: A ressurreição de Jesus é vista como a garantia da ressurreição dos crentes e da vida eterna com Deus. A ressurreição é o ponto central da fé cristã, pois demonstra o poder de Deus sobre a morte e a promessa de vida eterna para aqueles que creem. 

Conexão com a Encarnação: A encarnação, morte e ressurreição de Jesus são vistas como eventos interligados no plano de salvação de Deus. A encarnação permitiu que Jesus vivesse uma vida humana e experimentasse o sofrimento e a morte. 

A ressurreição demonstrou que, mesmo tendo assumido a natureza humana, Jesus manteve sua natureza divina e poder sobre a morte.

Em resumo, a morte e ressurreição de Jesus são eventos cruciais na fé cristã, que confirmam sua divindade e oferecem a esperança da salvação e da vida eterna.

 

5 de março de 2025

CINZAS E RENASCIMENTO: UM ENCONTRO COM A FÉ NA QUARTA-FEIRA SAGRADA

 


"Porque tu és pó e ao pó hás de voltar" (Gn 3,19). As palavras ecoaram na Paróquia São Judas Tadeu, marcando o início da Quaresma com a solenidade da Quarta-feira de Cinzas, às 9h, a data marca os 40 dias que antecedem a Semana Santa. 

Minha esposa e eu, paroquianos de longa data, nos unimos à comunidade para um ritual sagrado de renovação, guiados pelo Padre André Oliveira Teixeira, Vigário da Catedral São João Batista.

As cinzas, vestígios dos ramos bentos do Domingo de Ramos anterior, carregavam consigo o peso da nossa mortalidade e o chamado à penitência. Ao recebermos a marca da cruz em nossas testas, fomos lembrados da nossa fragilidade humana e do convite à conversão, a uma jornada de transformação interior.

Nossa longa jornada como paroquianos nos conecta profundamente a essa comunidade de fé, um lugar onde encontramos apoio, conforto e inspiração. A celebração do Padre Carmine Pascale, com sua sabedoria e devoção, elevou a solenidade da missa, tornando-a um momento de profunda conexão com o divino.

Em um mundo repleto de incertezas, a fé nos oferece um porto seguro, um caminho de esperança, amor e compaixão. A missa de Quarta-feira de Cinzas nos convida a desacelerar, a olhar para dentro e a cultivar a nossa espiritualidade, fortalecendo a nossa ligação com Deus e com o próximo.

Que esta Quaresma seja um tempo de paz, oração, reflexão, respeito, doação, perdão e união. Tempos de fé, tempos de amor. É tempo de renovação. Que a mensagem da Quarta-feira de Cinzas continue a ecoar em nossos corações, guiando-nos em uma jornada de transformação e renovação. 

Texto de Alberto Araújo

05 de março de 2025