SÉRGIO CALDIERI, UM ESCAFANDRISTA DA MEMÓRIA NACIONAL
Jornalista e escritor, Sérgio
Caldieri, com o escafandro da escrita, mergulhou nas águas da memória
brasileira para trazer, à praia do presente tempo, lembranças de dois vultos
submersos na consciência nacional: Edmundo Moniz, o guerreiro de eternas lutas
políticas, e Alberto Cavalcanti, o cineasta do mundo, reconhecido pelos
avatares da sétima arte europeia das primeiras décadas do século passado.
Desde seu início nas lides
jornalísticas, em textos fluentes de naturalidade expressional, contudo com
timbres combativos, Sérgio Caldieri é fiel escudeiro de Mnemosyne, a deusa
grega da Memória. Pela árvore genealógica dos helenos, ela é irmã de Cronos, o
Deus do Tempo, e de Okeanós, o Dono das Águas Profundas, águas da consciência,
águas imemoriais. Além destes dons, Mnemosyne é também mãe da musa da História
e, por intermédio desta, avó de Orfeu, o paradigma do artista do universo dos
antigos clássicos.
Dotada de tal poder irradiador em
tantas frentes, a Memória possibilitou a Sérgio Caldieri imergir no Tempo
Histórico da cultura da Pátria. E, do fundo das águas fluidas, voláteis das
reminiscências, ele recolheu vestígios perdidos. Naufragados. Engolidos pelas
vagas do Letes, o rio do esquecimento…
Mas, a memória não pode perecer. Mesmo
submersa, ela vive e pulsa, igual à catedral gótica, cujos sons e tons se fazem
sempre ouvir na música impressionista de Debussy.
Com a força da palavra vinda da
batalha e do coração, Caldieri recorda Orfeu, que, nas cordas da lira, memorava
fatos de perenidade humana. Ainda que estraçalhado, destroçado pelas “bacantes”
políticas, Sérgio, similar a Orfeu, continua a luta. Vai em frente. E relembra
existências, hoje ignoradas pelos mais jovens, em dois significativos livros
recém-lançados. Um sobre os feitos de Edmundo Moniz, destaque do jornalismo
brasileiro, que sofreu o exílio na carne, por desejar um Brasil mais justo e
humanitário. O outro, o cineasta Alberto Cavalcanti, que, na febricitante Paris
dos anos 20 e 30 do século findo, participou da vanguarda francesa na
confluência criativa de várias artes.
Com o escafandro do presente, Caldieri
desceu a mares antes não navegados, para iluminar, por intermédio de
documentos, relatos, entrevistas e alentada pesquisa, os desvãos da História do
Brasil.
Publicado em 21 de maio de 2012 por
Tribuna da Internet
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MENSAGEM DE ALBERTO ARAÚJO
Caros
amigos, no anexo de autoria de nossa mestra Dalma Nascimento foi publicado em
21 de maio de 2012, no site TRIBUNA DA INTERNET, também no Facebook e Twitter
do respeitável jornal virtual brasileiro. Esse escrito foi o primeiro texto que
o editor do Focus Portal Cultural, Alberto Araújo leu de autoria da conspícua
escritora brasileira, nos meados do ano de 2012. Logo que leu o impressionante
texto, o jornalista ficou encantado com a escrita de Dalma Nascimento, desde
então com os seus olhos de lince, passou a procurar os seus escritos pela
internet.
Então,
passaram-se meses, após ter lido o texto e, com a ideia afixada – pensava, -
Tenho que conhecer essa autora, tenho que saber de seus escritos, ela escreve
bom demais e com expressiva precisão e finesse. Alberto Araújo ficou com aquela
ideia na cabeça.
Somente,
no dia 15 de dezembro de 2012 quando a Livraria Ideal e O Grupo Mônaco de
Cultura concederam o título de "Intelectual do Ano de 2012" ao
acadêmico ROBERTO DOS SANTOS ALMEIDA, a festividade aconteceu no Salão Nobre da
Academia Fluminense de Letras e o intelectual foi saudado pelo acadêmico Aníbal
Bragança. Que teve a oportunidade de conhecer a adorável escritora que tanto
ansiara. Conversaram por diversas horas. Dalma também conversou bastante com a
sua musa Shirley Araújo. Desde o momento, logo, ambas ficaram encantadas uma
com a outra. Daí o editor começou a conhecer todo o seu trabalho
literocultural. Nesta mesma ocasião, Dalma já tinha muitos livros publicados
pela Editora Tempo Brasileiro do Rio de Janeiro. Chance concretizada, falara do
texto que tinha lido na internet, um escrito postado sobre o jornalista Sérgio
Caldieri. Outro admirável companheiro que somente, veio a conhecer depois.
Alberto
Araújo conheceu Caldieri, somente, muito tempo depois, em uma celebração
natalina nos Escritores Ao Ar Livro, acontecimento organizado e coordenado pelo
publicitário Paulo Roberto Cecchetti.
Conhecer
Caldieri também foi muito importante em sua vida. Foi através dele que conheceu
o artista plástico, CARLOS GALLERO. Este artista plástico uruguaio lhe
presenteou com uma linda gravura. Mas essa é outra história e seguirá em outra
postagem especial.
Foi
Sérgio Caldieri que o presenteou com o Livro de Arte Sacra "Santuário
Mariano e História das Imagens Milagrosas de Nossa Senhora", escrito pelo
Frei Agostinho de Santa Maria 1642 - 1728 - Lisboa - Portugal - Tomo Décimo E
Último. Reedição Ilustrada com imagens de Nossa Senhora no Estado do Rio de
Janeiro. A Obra contém 336 páginas e tem o tamanho 30 X 23 cm e reeditada em
2007, pelo INEPAC / Rio De Janeiro. A Preciosidade nos foi ofertada, pela
terapeuta Ana Bonelli e o jornalista Sérgio Caldieri, um suntuoso presente de
Natal! Em 2018.
MENSAGEM
PÓSTUMA DE ALBERTO ARAÚJO
SÉRGIO
CALDIERI que você esteja nos braços do Senhor Deus. A saber, que o meu coração
vestiu o luto quando você partiu deste mundo. Não pude lhe dizer adeus para
sempre. Agora virão os dias, os meses e os anos. E todos nós continuaremos a
nossa caminhada no mundo como antes. As pessoas valiosas permanecem no coração.
Foi uma bênção ter sido o seu amigo. Sentiremos a sua falta. Esteja com Deus!
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