27 de dezembro de 2012

ACOLHER , SOLIDARIZAR E AMAR - POR JOSÉ AUGUSTO LOBO

 
 
 
 

 
 
 
ACOLHER, SOLIDARIZAR E AMAR
 
 
 
 
 
 
Todos nós conhecemos esses três verbos, o primeiro, acolher, verbo transitivo direto, significa dar acolhida a ou agasalho a [...], o segundo, solidarizar, também verbo transitivo direto e transitivo indireto, significa tornar-se solidário[...] e o ultimo, amar, verbo transitivo direto, significa ter amor a, querer muito bem a; sentir ternura ou paixão por [...] (dicionário Aurélio. Ed; Nova Fronteira, l ª Ed. 15ª impressão). Mas, amigos, transformar estes verbos em substantivos: Acolhimento: substantivo masculino. 1.Ato ou efeito de acolher. 2Atenção, consideração.3 Refugio, abrigo, agasalho (sinônimo geral: acolhida). Solidariedade Substantivo feminino 1 Qualidade de solidário 2 laço ou vinculo recíproco de pessoas ou coisas independentes 4 sentido moral que vincula o individuo à vida, aos interesses e às responsabilidades dum grupo social, duma nação, ou da própria humanidade [...] e amor, substantivo masculino: que significa sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem ou de alguma coisa: amor ao próximo [...] 2 sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa [...] (Dicionário Aurélio, idem).
 
 
 
 
Agora que conhecemos, ou melhor, relembramos o significado destas três palavras já temos elementos para uma boa reflexão mesmo sabendo ser isto uma tarefa muito difícil, principalmente porque vivemos e somos contaminados por numa sociedade hedonista, consumista, egoísta e esbanjadora como a nossa.
 
Infelizmente, esse mal ocorre em, todo o mundo, tanto nos países ricos, como nos pobres envolvendo as famílias, como se fosse uma epidemia generalizado, ou pandemia, se é que podemos falar assim.
Com relação aos países podemos exemplificar o desinteresse na melhoria ou na criação dos serviços essenciais do povo. Faltam acolhimento, solidariedade e amor. Saúde, segurança, emprego, educação, cidadania....., tudo isto não é levado a serio, Os ricos e poderosos tiram o que podem dos pobres e se tornam cada vez mais ricos.

 
 
 
Com relação às famílias, o retrato que temos é o que ocorre na sociedade atual, também os ricos conseguindo tudo e deixando os pobres à míngua. As famílias, atualmente, curtem um modelo completamente diferente daquelas do passado. A mídia é a escola para esse novo modelo. Televisão, rádio, revistas, internet são as universidades que formam o povo e hoje “todos são felizes”, todos são “livres”. A droga, o sexo livre e descomprometido, a bebida, os carrões, o esbanjamento de dinheiro, o desperdício e a impunidade dos poderosos formam a sopa em que vivemos.
 
Focando esse problema social de forma microscópica percebemos que mesmo cada um de nós está contaminado por esse mal. Quantas vezes deixamos de cumprimentar alguém que passa ao nosso lado ou mesmo no elevador ou numa condução. Quantas vezes no trabalho, no clube, na escola e até mesmo na Igreja somos “distraídos” e nem cumprimentamos quem está ao nosso lado. Quantas vezes até desviamos nossos olhos de determinada pessoa que nos busca ansiosa talvez para uma palavra amiga ou desejando um ombro amigo para um consolo ou uma lagrima sofrida. Simplesmente não olhamos ou “fazemos que não vemos”, ou melhor ainda, “não queremos nos comprometer” e aquela pessoa tão carente e sofredora se recolhe à sua tristeza.
 
 
O acolhimento, a solidariedade e o amor estão em declínio na sociedade e nas pessoas. Diluiu-se nesta sopa dual de interesses e desinteresses dependendo das circunstancias e do momento de cada um com relação ao outro.
 
 
Bem fez, e nós conhecemos essa parábola que hoje nada ou pouco representa para nós, quando um desconhecido Samaritano cuidou de um homem que fora despojado e espancado por assaltantes, numa estrada entre Jerusalém e Jericó e cuidou dessa pessoa, após dois outros homens, um sacerdote e um levita, que passaram pelo ferido e nada fizeram. Lc 10,29-37. É bom recordar, também o que Jesus nos alertou em Mt. 25, 31-46, sobre o ultimo julgamento. Também é bom recordar o texto do Apo. 3,20-22 : Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. Ao vencedor concederei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e estou sentado com meu Pai em seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas.” 
 
 
 
 
 
Assim, acolher é também amar, emprestar os ouvidos e o ombro àquele que chega ou que precisa de nós, é ser solidário é dizer para o outro “pode contar comigo” e amar é seguir o que Jesus nos ensinou “.........Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” Mt 22, 34-40.
 
Quiçá o mundo fosse bem melhor se cada um de nós: políticos, professores, médicos, engenheiros, advogados, religiosos, comerciantes, empresários, multiplicadores de opinião, pais, mães, filhos, e até a mídia exercitassem prazerosa e continuamente o colhimento, a solidariedade e o amor.
Portanto, tenhamos sempre em mente que o pobre, o sofredor, o peregrino, o nosso amigo, a nossa esposa, os nossos filhos, enfim , todos, indiscriminadamente, a qualquer momento, inclusive nós mesmos, carecemos de acolhimento, de solidariedade e de amor.
Que a paz de Deus esteja hoje e sempre conosco.
 
 
 
 

15 de dezembro de 2012

NATAL - POESIA DE JOSÉ PAIS DE MOURA SIMÕES

 
 

 
 
NATAL
É Natal...
O Universo festivo, luzidio.
Sobre árvores verde musgo,
Ruas, avenidas...
Luzes coloridas continuamente.
Dos campanários os sinos repicam,
E o zunir estridente que ecoa pelo horizonte
Abrange o casario;
Palacetes, casebres...
Os templos repletos
E sem distinção
De raças, crenças...
Os cânticos divinos, natalícios.
Lá, nas alturas, nas abóbadas.
“A fé move montanhas”
Vindo dos confins gélidos, no trenó,
O velhinho de barbas brancas
E vergado do peso,
Acena, dá as boas-vindas...
O povo apenhado nas lojas...
Não, de mãos vazias.
São sacos, sacolas...
E ao momento, no relógio,
A hora exata.
Expostas as oferendas uma a uma.
O regozijo transborda,
A criançada exalta,
Adultos sorridentes,
Beijos, abraços constantes.
Corações felizes tão ternamente!...
Devotos, curiosos, na simples capelinha...
No presépio simbólico, imaginário,
O Deus Menino, a Mãe Celestial,
A manjedoura, os pastorzinhos, os Reis Magos...
No lar, sobre a mesa farta ou não,
O pão, vinho e iguarias.
O Onipotente
Jamais estará, estará ausente!...
Que pena, que pena, o Natal num só dia!
Que bom seria
Muitos e muitos dias... Natais.
Guerras... Ódios... Cobiças...
Não, não... Não mais!
 
         José Pais de Moura Simões
(Poeta, Trovador da Vila de Soure - Portugal)
 
 
(Deseja aos amigos Boas Festas,
e um próspero ANO NOVO-2013).
 
 

17 de novembro de 2012

MINHAS TROVAS FILOSÓFICAS - JOSÉ PAIS DE MOURA









Minhas Trovas Filosóficas

 

                       I                                                                  VII

    Mudamos nós com o tempo,                     A saudade, é sentimento,

    e cada com o seu fado.                              amor puro, é, também sim.

    Eu tomo como argumento,                       Sinto por tal, um alento,    

    desse tempo: velho, cansado!                   alento sem ter um fim.

          II                                                                 VIII

   As mágoas, como são duras                        Nem toda a cruz, é pesada,                     

   seja qual seja a razão...                               depende, do que foi feito.

   Queira ou não, amarguras                         Nem sempre aos ombros levada,

   em meu doce coração.                                 e mais pesa... dentro do peito.

         III                                                                   IX

  Faz dor, também a saudade,                       Esqueci de namorar,                                                                 

  seja em que peito morar,                             minha amada como ralha.                                                                 

  deixa sempre ansiedade                               Esquecimento: é falhar...                                                    

  de chorar.... e não chorar!                           Só a morte jamais falha!                         

          IV                                                                    X

  Da tua ausência, rezei,                                 Não me chames de palhaço                                             

  agora sim, de mim perto,                             frontalmente, ás descaradas...

  muito te amo, amarei...                                antes de veres o que faço,                 

  Minha reza... como deu certo!                     não faças tu, palhaçadas.

          V                                                                      XI

             Muita saúde é grandeza,                              Esse seu sorriso aquece,

  saúde por Deus doada.                                 transborda minha afeição.                                      

  Não te queixes da pobreza...                       Se chora, tanto entristece                       

  pobre aquele que não tem nada.                este meu... seu coração.                 

         VI                                                                      XII

  Batem sinos a preceito,                                Eu sempre supus, suponho,

  os fieis, em prontidão...                                da terrinha não me furto...

  as batidas de teu peito                                  e noites, se muito sonho

  são para mim... sedução!                             esse caminho é, mais curto!                                                                   

                                   

  

 Niterói/Brasil

 Novembro/2012                                                                                                 Zé Pais                                                                                                    

 

21 de outubro de 2012

FILME DE "POESIA É VIDA" (EU POETA) de ALBERTO ARAÚJO

 
 

 
 
Poesia é vida (Eu poeta)




A poesia é um lanoso jardim,
e suas flores fúlgidas
falam de amores aos passarinhos.

A poesia:
é goela dos viadutos,
a buzina urbana,
a linguagem em versos,
uma lança visceral que abre os caminhos.

A poesia:
é a fresta de sol em decompostas arestas,
que alimenta com suas essências e polens
as planícies dos famintos poetas.


A poesia:
é um rio acortinado de belezas
que entra pela janela do coração
e deixa na alma as suas digitais.

A poesia é vida,
uma imensidão de concretos armados
com as pontas esculpidas iguais.

Uma ilha cercada de ternura por todos
os lados.
Um cristal fluídico.
Um lumaréu com os pulsos enfeitados.


:::


Amo a poesia,
quero sempre beber de sua fonte:
saciar-me de seus poros,
refletir seu contentamento,
meditar sua fábula,
recomeçar com seus dias,
transformar o afeto em melodia,
salmodiar sua língua,
viver plenamente sua imensidão.


Obrigado Senhor!
por ter implantado a flecha
do ser poeta em mim.


Sinto-me um pássaro,
migrando em paisagens
geometricamente sem fim.


Faz bem ao coração
viver fosforadamente assim.


By © Alberto Araújo.
20-10-12
 







Edição de imagens:
Shirley Araújo

Texto: A Poesia é vida (EU poeta)



ASSISTA AO FILME DA POESIA = "POESIA É VIDA - EU POETA"
DE ALBERTO ARAÚJO
NO YOU TUBE


CLICAR AQUI


 


 
PS: Homenagem aos queridos poetas, todos esses seres que enfeitam com seus lindos textos a vida, a vocês colegas admiráveis amigos de cada dia. - Alberto Araújo.

 
Nada melhor que esta música para florir nossos sentimentos hoje.

 
 
 
 
 
visite o site oficial do poeta
 
ALBERTO ARAÚJO
 



18 de setembro de 2012

ESTAMPAS DE LUA - POESIA DE ALBERTO ARAÚJO

 
 
 
siga o link da poesia
 
 






Estampas de lua
 
 
É noite, a lua sorri...
e anuncia com seus clarins que:
suas estampas são abissais,
que o seu cântico alivia as dores,
e seu silente amor engana o vazio
e atravessa as paredes, os ouvidos...
 
Sabe-se que certas cidades
têm as estradas longas demais,
mas na transbordante aurora
a fonte da flor do amor está bordado
e o passaredo traz alumbramentos.
 
Quanto ao suor da noite
numa brevidade explosiva
traduzirá o sorriso em nossas mãos.
 
:::
 
Conchas acústicas
Assim veemente, rasgam os pensamentos.
 
E tudo por conta do vício do amor,
Abunda-se em certezas.
 
As luzes da pele macia se acendem
e afirmam que tudo na vida é absoluto demais.
 
Dos meus bravios sois;
do meu poético abajur;
vejo que existe CÉU:
E a cabeceira do rio mora em mim.
 
Nasci da esplendida arte poética,
E tenho a certeza que:
o mundo e suas folhas
durante breves dias,
em total alumiação unirão os corações.
 
©by Alberto Araújo.
18-09-12
 
 
 
 
 
acesse os sites:
 
 
 
 

27 de agosto de 2012

FILME BELEZA DO CRIADOR UMA POESIA DO POETA ALBERTO ARAÚJO


 
 
TEXTO: BELEZAD DO CRIADOR
AUTOR: ALBERTO ARAÚJO
EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DO FILME: ALBERTO ARAÚJO
VOZ : ANNA MÜLLER
TRILHA SONORA: ILUMINATION - SECRET GARDEN
BELEZA DO CRIADOR

O amanhecer é lindo!
A aurora quando o sol desperta
E beija minha pele,
O cheiro que exala das flores silvestres,
O aroma do café da manhã...
O entardecer é fascinante!
As cores do Arco-íris,

Os pássaros em revoadas,
As nuvens brancas no céu,
O crepúsculo que irradia uma paz infinita...
Tudo isso criação do ser Supremo!
Feliz de quem pode, nessas horas,
Olhar o Mar,
O Céu e sua imensidade.
O anoitecer é esplendoroso!
A calmaria,
As estrelas, a lua no céu,
Os pirilampos.
O encontro dos amantes,

a paz em nossos lares!
O aconchego do teu abraço...
Deus!...
Como é sublime tudo isso pra nós!
As Obras do Criador...

A Criatura!
Belezas Divinas!

© by Alberto Araújo
 

17 de julho de 2012

QUEM AMA CUIDA - POESIA DE DIONILCE SILVA DE FARIA .wmv

QUEM AMA CUIDA - POESIA DE DIONILCE DE FARIA






QUEM AMA CUIDA

Dionilce Silva de Faria


Amazônia! Amazônia!
És brasileira, altaneira!
De ti o planeta depende
para sobreviver.
És do mundo o coração
que pulsa forte.
És a força do norte
em território brasileiro.
Como deixar perder
área tão valiosa?

Quem ama não descuida,
nãodestrói,
não deixa roubar.
Procura vigiar
o que é nosso,
nossas matas,
os verdes do nosso Brasil.

Combate o desmatamento
para evitar o aquentamento,
a queimada das florestas.
Uma guerra, na terra,
para impedir uma crise fatal:
o aquecimento global.


Poesia classificada em primeiro lugar no VII Concurso UPPES de poesias, no dia
16 de outubro de 2008, em Niterói- RJ



AGRADECIMENTO


ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS
AGRADECE A ESCRITORA E POETISA
DIONILCE SILVA DE FARIA
POR TER CEDIDO SUA POESIA
E ACREDITAR NO MEU TRABALHO


Diz: ALBERTO ARAÚJO
Mediador do ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS

11 de maio de 2012

MENSAGEM ÀS MÃES






Mensagem... às mães

                                  

                               José Pais de Moura



I

É mãe, palavra pequena,
Que todos sabem de cor.
Por ser tão doce e amena,
Entre todas... A maior.

II

Amor de mãe é pureza,
Profundo, tal é o mar.
Como na terra é grandeza,
Se o filho... Souber amar!...

III

De tudo que existe de belo
Por ser tão doce tão terno,
È, sentir ‘inda no colo,
Calor de um peito materno.

IV

Existem coisas na vida,
Jamais podemos esquecer,
É, nossa mãe tão querida,
Nos, trouxe ao mundo, a sofrer!

V

Amor de mãe è riqueza,
Que um filho ganha ao nascer.
Sou rico, tenho a certeza,
Em quanto a minha, viver!

VI

Tanto amor e por dinheiro,
Foi, será tão casual.
Com afinco, verdadeiro?
Também sim! Se, maternal.

VII

O amor se mais além,
Jamais será insuspeito.
Pai é pai, mas, mãe é mãe!
“seu amor dentro do peito”

VIII



É mãe, um anjo divino,
Na hora de dar á luz.
Sofrimentos, seu destino...
Iguais à Mãe de Jesus.






Paulo Roberto Cecchetti
com José Pais de Moura
em  um evento dos
ESCRITORES AO AR LIVRO


José Pais de Moura, poeta, prosador, trovador, natural de Soure-Portugal, mora atualmente em Niterói, frequentador assíduo dos eventos 'ESCRITORES AO AR LIVRO'. Para contato com o poeta escreva para o e-mail: jpaismoura@hotmail.com  



8 de maio de 2012

ENTREVISTA DE ALINE ROMARIZ PRESIDENTE PORTAL DO POETA

Aline Romariz
Presidente Portal do Poeta Brasileiro



*Entrevista concedida à Michele Lopes (Aluna de Jornalismo PUC-CAMPINAS) em 02/04/2012
PUC - Por favor, qual seu nome completo? Idade? Qual a sua formação?
Aline Romariz - Aline Romariz. 50 anos. POETA.

PUC - Pode contar brevemente como entrou para o “mundo da poesia”?
Aline Romariz - Desde que nasci. Sou de família de Poetas. Meu avô era um Poeta do séc. XIX vide:
E consequentemente meu pai, meus irmãos.Todos nós crescemos no meio da Poesia. Sou alagoana, vale salientar.
PUC - Como surgiu a ideia de fundar o grupo que gerou o Portal dos Poetas?
Aline Romariz- Justamente por que vi que alguns Portais ligados à Poesia, acabavam virando sites de relacionamento. Que os tais “Poetas”, que ali estavam se preocupavam muito pouco com a poesia propriamente dita.

PUC - Quando surgiu a ideia e em que data o Portal tornou-se real?
Aline Romariz- A ideia surgiu com o intuito de propagar a arte poética e seus autores. Nosso objetivo é a valorização do poeta vivo. O Portal do POETA BRASILEIRO tornou-se real em maio de 2010. Já ganhamos uma menção honrosa referendada pela UNESCO.

PUC - Em termos de definição, o que é o Portal dos Poetas? Como funciona?
Aline Romariz - O PORTAL DO POETA BRASILEIRO funciona como uma grande vitrine de divulgação dos artistas possui um blog

onde eles podem postar seus textos. Temos poetas espalhados por todo o Brasil. Vamos às Bienais e outras Feiras literárias realizarem encontros de Poetas, onde eles podem mostrar seus livros e interagir (realmente) com outras pessoas da área e onde também acontecem Saraus, para que eles mostrem seus textos aos leitores e assim agucem a vontade de serem lidos.

Nossa sede é em Campinas, mas temos pontos de apoio no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas e outros estados. Fazemos Saraus mensais, pela Região de Campinas. São ao todo três Saraus mensais ( O de Vinhedo ( no Museu Da Música , 1ª quinta-feira do mês, um outro em Campinas ( no Clube da Música , o qual chamamos de nossa casa poética ,2ª segunda-feira do mês, e o Voo Cultural ( no Tucano’s Crepe no Shopping Prado em Campinas na 3ª terça-feira do mês, cujo responsável é o nosso Diretor Cultural, Poeta, músico, compositor e ator Teco Seade) e um de dois em dois meses ( Na Biblioteca Adir Gigliotti 2º sábado do mês cuja responsável é nossa Vice-Presidente a Poeta Teresa Azevedo).
PUC - Quais projetos paralelos o Portal está envolvido? Refiro-me aos saraus, por exemplo, onde poetas que publicam no Portal aparecem ou outros exemplos de saraus e eventos realizados na região de Campinas.
Aline Romariz- Acho que já respondi sobre os Saraus. O Portal do Poeta Brasileiro tem a Editora Iluminatta que viabiliza a confecção de livros mais em conta para os Poetas e a Editora juntamente com o Portal, tem vários projetos: o Projeto Poesia Incinerante (um grupo de poetas invadem com tochas determinado local e se apresenta declamando ( nome dado por nossa Diretora de imprensa Mariela Mei),Cidade Lírica (a confecção de placas com fragmentos de poesia colocados nas cidades aos olhos da população), Arena Poética ( um Sarau itinerante com nossos espetáculos cênicos musicais, declamações, e interação via internet com os Poetas de todo Brasil).Estamos também projetando um Caminhão que levará Poesia, cinema e Teatro para as populações mais carentes.

PUC - Quantos poetas em média participam do Portal? Como funciona a “seleção” dos Poetas a serem publicados?
Aline Romariz - Estamos hoje com mais de 2 500 poetas espalhados pelo Brasil. Não há seleção, o Poeta nos manda uma pequena biografia, dois textos poéticos e foto e é inserido em nosso site vitrine (www.poetasbrasleiros.com.br), devo salientar que em breve estaremos com um novo site.

PUC-A senhora tem ajuda de outros organizadores do Portal?
Aline Romariz - Montamos uma Diretoria, tenho ajuda sim, na medida do possível, pois o trabalho é voluntário.

PUC-O Portal tem um site e um blog, certo? Quais os links? São vocês mesmas do Portal que ajudam na criação e manutenção do sites ou têm ajuda de uma equipe desta parte de informática?
Aline Romariz- Já os passei. Nós estamos reformulando nosso site, como falei.

PUC-O que você pensa sobre este movimento literário/poético que hoje acontece na internet?
Aline Romariz - Sempre digo aos “meus” confrades Poetas, que a internet é um dos meios de divulgação da nossa arte, mas eles têm que deixar a tela e ir às ruas propagar a arte poética. Não podemos nos esconder, a proteção da tela é ilusória e não nos dar o respaldo necessário. Quem é Poeta, de fato, tem de buscar alternativas para ser reconhecido e consequentemente, lido. Para alçarmos maiores voos temos que vencer vários leões cotidianamente e nos unirmos, frequentando Saraus, feiras e outros eventos culturais. Temos que ser ousados, soltar a voz, a ideia, a criatividade e ocupar um lugar respeitável no nincho cultural. Não podemos brincar de fazer poesia, a nossa proposta vai além, muito além, até de onde imaginam algumas pessoas que não são perseverantes e acham desimportantes o nosso trabalho. Apresentar cultura em nosso país não é fácil, mas tudo que se faz com garra e amor progridem.  Desistir não é uma palavra que consta em meu dicionário. Pode ser que em vida eu consiga muito pouco, mas tenho certeza que os meus netos sentirão orgulho da minha luta pela arte poética. Já fiz sarau para uma pessoa com o mesmo entusiasmo que fiz para dezenas de outras pessoas. O importante é conscientizar a classe poética do seu papel temos na sociedade. Recebemos o dom e temos obrigação de propagá-lo, deixando as inflamações de ego e o egocentrismo de lado. Vamos-nos voar alto! “Quem viver verá”

PUC - Antigamente para se tornar parte do movimento artístico, era necessário que o artista/escritor participasse dos encontros, uma vez que não existia internet. Hoje em dia, o fato de este movimento ser intenso na internet, implica na perda da essência do movimento literário ou você acha que o movimento evoluiu?
Aline Romariz - O nosso movimento quer justamente isso. Que os poetas saiam da internet e se mostrem e criem perspectivas reais para propagação de nossa arte.




Aline Romariz
"PORTAL DO POETA BRASILEIRO"
EU FAÇO PARTE DESTA HISTÓRIA!!!
VALORIZE O POETA VIVO