27 de novembro de 2021

FALTAM 4 DIAS PARA O FESTEJO DE SANTA LUZIA EM LUZILÂNDIA-PI A MINHA TERRA NATAL






 

Oração a Santa Luzia

Ó santa Luzia, que não perdestes a fé e a confiança em Deus, mesmo passando pelo grande sofrimento de lhe vazarem e arrancarem os olhos, ajudai-me a não duvidar da proteção divina, defendei-me da cegueira não somente física, mas principalmente da cegueira espiritual.

Atendei a este meu pedido.(fazer o pedido).

 

EM 27 DE NOVEMBRO CELEBRAMOS NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

 



EM 27 DE NOVEMBRO CELEBRAMOS NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Uma invocação conhecida também por Santíssima Virgem Maria, cujo, em registros religiosos, apontam que sua primeira aparição ocorreu em 1830, à noviça francesa Catarina Labouré, em Paris. Nessa manifestação, Maria diz ter muitas graças para conceder à humanidade, mas as pessoas não pedem.

Este é apenas um dos títulos atribuídos à Virgem Maria pela Igreja Católica, uma vez que ela também é reconhecida por Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças.

Ainda neste período de 1830, Nossa Senhora das Graças pede para que a Santa Catarina faça uma uma pequena medalha que pudesse representar o momento de sua aparição. Assim, todas as pessoas que a usassem receberam as suas graças.

O contexto religioso atrai muita curiosidade em se saber quem foram as entidades divinas das religiões. Saiba mais curiosidades sobre o Dia de Nossa Senhora das Graças continuando a leitura.

 




HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

 

A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS inicia quando o Pai, nos seus mais altos desígnios, planejou a encarnação de seu Filho Jesus, no seio da humanidade. Nesse momento, o Pai também pensou em Maria, pois, seu Filho teria que ter uma mãe humana. E a mãe do Salvador teria que ser “cheia de graça”. E assim aconteceu. A história começou, o mundo foi criado, o homem decaiu e Deus prometeu o Salvador. Por isso, Ele preparou Maria. Tanto que, quando o Anjo Gabriel apareceu para anunciar que ela seria a Mãe de Jesus, afirmou que ela era “cheia de graça”. (Lucas 1, 28)

A revelação não aconteceu somente por palavras. Nossa Senhora deu a Catarina Labouré uma visão reveladora. Vejamos o relato da própria Catarina que, depois, se tornou santa: "...uma Senhora de mediana estatura, de rosto muito belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse-me: ‘Eis o símbolo das Graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...’ Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam, em letras de ouro, estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós’. Depois disso o quadro que eu via virou-se, e eu vi no seu reverso: a letra M, tendo uma cruz na parte de cima, com um traço na base. Por baixo: os Sagrados Corações de Jesus e de Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo, ouvi distintamente a voz da Senhora, a dizer-me: ‘Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram, com devoção, hão de receber muitas graças”.

Em seguida, quando Maria disse o seu “sim” a Deus, diante do mesmo Anjo Gabriel, ela passou a ser portadora da maior de todas as graças que a humanidade poderia receber: o próprio Filho de Deus. Gerando Jesus para o mundo, Maria proporcionou que todas a graças chegassem até nós.

Desde o início da Igreja, Maria sempre foi vista como “portadora das graças”. Porém, o título “Nossa Senhor das Graças” surgiu num determinado tempo da história e num local específico.

Estamos falando das 17 horas e 30 minutos do dia 27 de novembro de 1830, na Rua Du Bac, 140, em Paris, França. Neste local e data especificados, Catarina Labouré, então noviça da Congregação de São Vicente de Paulo, foi até à capela impelida para rezar. Estando em oração, teve uma visão da Virgem Maria, que se revelou a ela como Nossa Senhora das Graças.




A REVELAÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Enquanto contemplava esta cena maravilhosa, Maria sobre o globo terrestre e raios saindo de suas mãos em direção à terra, Catarina ouviu uma voz a lhe dizer: "Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais finos correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“

PEDIR COM FÉ

Compreendemos que o título Nossa Senhora das Graças está intimamente ligado à revelação da Medalha Milagrosa. Porém, as graças distribuídas por Nossa Senhora não dependem do uso da Medalha e sim de pedir a ela com fé e devoção. Tanto que, em outra aparição, Nossa Senhora se queixou a Santa Catarina Labouré dizendo: “Tenho muitas graças para distribuir... Mas as pessoas não me pedem...”

O PODER DA MEDALHA MILAGROSA

Depois de um tempo, Catarina Labouré conseguiu que a medalha fosse cunhada, tal qual a Virgem Maria tinha lhe pedido. Logo, esta medalha se tornou um fenômeno inimaginável. A promessa da Virgem Maria se cumpria admiravelmente em todos os que usavam a Medalha com devoção. Graças a ela, uma terrível epidemia da peste negra foi debelada na França. Milhares de pessoas já tinham morrido quando a Medalha Milagrosa começou a ser usada. Então, os doentes que a recebiam com fé começaram a ser curados milagrosamente, pois a peste não tinha cura.

MILHÕES DE MEDALHAS

Então, a Medalha Milagrosa passou de milhares para milhões de cunhagens. Espalhou-se rapidamente pela Europa livrando milhões de pessoas da peste. Depois, espalhou-se por todo o mundo. E as graças continuam acontecendo até hoje. A medalha Milagrosa é a mais cunhada de todos os tempos. O número de medalhas, porém, não se compara ao número de graças derramadas pelas mãos cheias de amor da Virgem Maria, Nossa Senhora das Graças.

O PAPEL DA VIRGEM MARIA

É interessante lembrar que Nossa Senhora é uma “distribuidora” de graças. As graças são de Deus e só Ele pode dá-las. Mas, em sua misericórdia, o senhor escolheu distribuí-las pelas mãos de sua mãe, Maria. Esta é a maravilha da nossa fé. Milhões de graças estão nas mãos de Nossa Senhora e ela quer distribuí-las a seus filhos. É vontade de Deus que assim seja. Por isso, vamos pedir a ela, com fé. São Bernardo de Claraval dizia que “Nunca se ouviu dizer que ela não atendeu a quem pediu com fé.” Esta realidade maravilhosa é testemunhada por milhões de pessoas, ao longo de séculos. Por isso, não deixe de faze seus pedidos à Mãe Celestial. E não deixe também de usar a bendita Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças. E grandes graças vão acontecer na sua vida.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

“Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. “

Rezar 3 Ave Marias.

JACULATÓRIA CONTIDA NA MEDALHA:

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Amém.






MEMÓRIA CULTURAL DO FOCUS PORTAL CULTURAL: NÉLIDA PIÑON E ALBERTO ARAÚJO EM AULA INAUGURAL DO SEGUNDO SEMESTRE - INSTITUTO DE LETRAS E NÚCLEO DOS ESTUDOS GALEGOS DA UFF - NITERÓI - RJ






MEMÓRIA CULTURAL DO FOCUS PORTAL CULTURAL: NÉLIDA PIÑON E ALBERTO ARAÚJO EM AULA INAUGURAL DO SEGUNDO SEMESTRE - INSTITUTO DE LETRAS E NÚCLEO DOS ESTUDOS GALEGOS DA UFF - NITERÓI - RJ EM 29 DE AGOSTO DE 2017




 

26 de novembro de 2021

DESTAQUE DO FOCUS PORTAL CULTURAL: TRECHOS DO LIVRO "O ARROZ DE PALMA", DO ESCRITOR FRANCISCO AZEVEDO

 



 TRECHOS DO LIVRO  "O ARROZ DE PALMA",   DO ESCRITORA FRANCISCO AZEVEDO.

 

"Família é prato difícil de preparar.

São muitos ingredientes.

Reunir todos é um problema...

Não é para qualquer um.

Os truques, os segredos, o imprevisível.

Às vezes, dá até vontade de desistir...

Família é prato que emociona.

E a gente chora mesmo.

De alegria, de raiva ou de tristeza.

O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita.

Bobagem!

Tudo ilusão!

Família é afinidade, é à Moda da Casa.

E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.

Há famílias doces.

Outras, meio amargas.

Outras apimentadíssimas.

Enfim, receita de família não se copia, se inventa.

A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia.

Muita coisa se perde na lembrança.

Aproveite ao máximo.

Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete!

Família:

 

Feliz quem tem e sabe curtir, aproveitar e valorizar..."          

Família é projeto de Deus!

Então...

Amem-se,

Perdoem -se,

Aceitem-se,

Tolerem-se

e vivam como se hoje fosse o último dia que vocês vão estar com a sua família.

Semana Nacional da Família.

Temos família de sangue, família do coração, família do trabalho, família de amigos. Viva às famílias que construímos ao longo da vida com a graça de Deus!










25 de novembro de 2021

CONHEÇA A HISTÓRIA DE SANTA CATARINA DE LABOURÉ E DA MEDALHA MILAGROSA

 



Conta-se que, em novembro de 1830, uma noviça francesa testemunhou a aparição de Nossa Senhora. Quando a santa dissipou-se, a religiosa observou a forma de uma medalha na qual estava escrito: "Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós". Em seguida, ouviu: "Faça cunhar uma medalha com esses dizeres, e todas as pessoas que a trouxerem consigo receberão grandes graças".

 

Nascida na França no dia 2 de maio de 1806, CATARINA DE LABOURÉ foi a santa que, segundo os católicos, presenciou a manifestação da virgem. Desse encontro surgiu a chamada "medalha milagrosa". Os primeiros milagres foram relatados durante uma epidemia de cólera que atingia Paris, em 1832. De lá pra cá, a medalha conquistou grande número de devotos.

 

Oração

 

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que as pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela medalha milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades. (Momento de silêncio e de pedir a graça desejada.) Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome e para o bem de nossas almas. E, para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

 

(Rezar três Ave-Marias.)

 

APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS EM PARIS NA FRANÇA

Nossa Senhora apareceu a Santa Catarina Labouré, então uma noviça das Irmãs da Caridade em Paris, França, no século XIX.

 

PRIMEIRA APARIÇÃO

 

A primeira aparição aconteceu na noite da festa de São Vicente de Paulo, 19 de Julho, quando a Madre Superiora de Catarina pregou às noviças sobre as virtudes de seu santo fundador, dando a cada uma um fragmento de sua sobrepeliz.

 

Catarina então orou devotamente ao santo patrono para que ela pudesse ver com seus próprios olhos a Mãe de Deus, e convenceu-se de que seria atendida naquela mesma noite.

Indo ao leito, adormeceu, e antes que tivesse passado muito tempo foi despertada por uma luz brilhante e uma voz infantil que dizia:

"Irmã Labouré, vem à capela; Santa Maria te aguarda".

Mas ela replicou: "Seremos descobertas!".

A voz angélica respondeu: "Não te preocupes, já é tarde, todos dormem... vem, estou à tua espera".

Catarina então levantou-se depressa e dirigiu-se à capela, que estava aberta e toda iluminada.

Ajoelhou-se junto ao altar e logo viu a Virgem sentada na cadeira da superiora, rodeada por um esplendor de luz.

A voz continuou: "A santíssima Maria deseja falar-te".

Catarina adiantou-se e ajoelhou-se aos pés da Virgem, colocando suas mãos sobre seu regaço, e Maria lhe disse:

"Deus deseja te encarregar de uma missão. Tu encontrarás oposição, mas não temas, terás a graça de poder fazer todo o necessário. Conta tudo a teu confessor.

 Os tempos estão difíceis para a França e para o mundo. Vai ao pé do altar, graças serão derramadas sobre todos, grandes e pequenos, e especialmente sobre os que as buscarem.

Terás a proteção de Deus e de São Vicente, e meus olhos estarão sempre sobre ti.

Haverá muitas perseguições, a cruz será tratada com desprezo, será derrubada e o sangue correrá".

Depois de falar por mais algum tempo, a Virgem desapareceu. Guiada pelo anjinho, Catarina deixou a capela e voltou para sua cela.

 

SEGUNDA APARIÇÃO

 

Catarina continuou sua rotina junto das Irmãs da Caridade até o Advento.

Em 27 de novembro de 1830, no final da tarde, Catarina dirigiu-se à capela com as outras irmãs para as orações vespertinas.

Erguendo seus olhos para o altar, ela viu novamente a Virgem sobre um grande globo, segurando um globo menor onde estava inscrita a palavra "França".

Ela explicou que o globo simbolizava todo o mundo, mas especialmente a França, e os tempos seriam duros para os pobres e para os refugiados das muitas guerras da época.

Então a visão modificou-se e Maria apareceu com os braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz e rodeada por uma frase que dizia:

"Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".

Desta vez a Virgem deu instruções diretas:

"Faz cunhar uma medalha onde apareça minha imagem como a vês agora. Todos os que a usarem receberão grandes graças".

 

Catarina perguntou por que alguns anéis não irradiavam luz, e soube que era pelas graças que não eram pedidas.

Então Maria voltou-lhe as costas e mostrou como deveria ser o desenho a ser impresso no verso da medalha.

Catarina também perguntou como deveria proceder para que a ordem fosse cumprida.

A Virgem disse que ela procurasse a ajuda de seu confessor, o padre Jean Marie Aladel.

AS PRIMEIRAS MEDALHAS MILAGROSAS

 

De início o padre Jean não acreditou no que Catarina lhe contou, mas depois de dois anos de cuidadosa observação do proceder de Catarina ele finalmente dirigiu-se ao arcebispo, que ordenou a cunhagem de duas mil medalhas, ocorrida em 20 de junho de 1832.

 

Desde então a devoção a esta medalha, sob a invocação de Santa Maria da Medalha Milagrosa, não cessou de crescer.

 

 Catarina nunca divulgou as aparições, salvo pouco antes da morte, autorizada pela própria Maria Imaculada.

 

A própria medalha contém as palavras por que a Santa Mãe de Deus quis ser invocada:

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.

Essa inscrição já sintetiza boa parte da mensagem que a Virgem Mãe revelou: a Imaculada Conceição, pela primeira vez objeto de revelação particular, em 1858 ratificada em Lurdes, e transformada em dogma pelo Papa Pio IX, com a bula Ineffabilis Deus, e a mediação da Mãe de Deus junto ao seu Divino Filho.

Usar essa invocação, portanto, significa acreditar que a Virgem das virgens é a Medianeira imaculada.

Prodígios e propagação da Medalha Milagrosa

Quando iam ser cunhadas as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingia Paris.

 O flagelo se manifestou em 26 de março de 1832 e se estendeu até meados do ano.

No dia 1 de abril, faleceram 79 pessoas; no dia 2, 168; no dia seguinte, 216, e assim foram aumentando os óbitos, até atingirem 861 no dia 9.

 

No total, faleceram 18.400 pessoas, oficialmente; na realidade, esse número foi maior, dado que as estatísticas oficiais e a imprensa diminuíram os números para evitar a intensificação do pânico popular.

No dia 30 de junho, foram entregues as primeiras 1500 medalhas que haviam sido encomendadas à Casa Vachette, e as religiosas Filhas da­ Caridade começaram a distribuí-las entre os flagelados.

Na mesma hora refluiu a peste e começaram, em série, os prodígios de conversão, proteção e cura, que em poucos anos tornaram a Medalha Milagrosa mundialmente conhecida.

Catarina também tinha o dom da profecia, e uma das suas profecias, ainda não realizada, refere-se ao grande triunfo de Nossa Senhora:

“Oh que maravilha será ouvir: “Maria é a Rainha do universo. Será uma época de paz, gozo e bênçãos, que durará por um tempo bastante longo”.

Em vários países, as pessoas fazem novenas durante o mês de novembro, preparando-se para o dia 27 de novembro.



 

Simbolismo da Medalha Milagrosa

 

A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente. A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio, já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar". Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o "novo Adão", juntamente com Maria, a co-redentora, a "nova Eva". É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens.

 

Os raios: Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus.

 

As 12 estrelas: Simbolizam as 12 tribos de Israel. Maria Santíssima também é saudada como "Estrela do Mar" na oração Ave, Stella Maris.

 

O coração cercado de espinhos: É o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.

 

O coração transpassado por uma espada: É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor, sendo a nossa co-redentora.

O M: Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.

 

O travessão e a Cruz: Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a repetição do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristão.

 

Santa Catarina Labouré

 

Catherine Labouré, nasceu em 2 de maio de 1806  e faleceu em 31 de dezembro de 1876) foi uma religiosa da França.

 

Catarina nasceu em Fain-lès-Moutiers, filha de Pierre Labouré. Quando tinha nove anos sua mãe morreu, e Catarina, a pedido de seu pai, passou a cuidar de dois de seus irmãos.

 

Sentiu uma forte vocação religiosa, entrou para as Irmãs da Caridade.

 Era extremamente devota, um tanto romântica, e dada a visões e intuições místicas.

 

Foi através de um sonho que teve com São Vicente que ela escolheu a Ordem em que entrou. Tendo cedo perdido a mãe, era especialmente apegada à Virgem Maria.

 

Durante a noite 18 de Julho de 1830, Catarina acordou depois de ouvir a voz de uma criança que dizia: irmã, todo mundo está dormindo, vem à capela, a Virgem Maria a espera. Acreditando na voz, Catarina segue a criança.

Chegando à capela, Catarina vê a Virgem Maria ela continuou tendo estas visões até que em 27 de Novembro de 1830, a Virgem se apresenta como Nossa Senhora das Graças, e lhe dá a Medalha Milagrosa para ser cunhada.

Morreu em 31 de Dezembro de 1876.



 

Seu corpo foi exumado em 1933, sendo encontrado incorrupto, e hoje é exposto à veneração na capela de sua Ordem, a mesma onde aconteceram as visões, na Rue du Bac, 140, em Paris.

 

Foi canonizada em 27 de julho de 1947 por Pio XII.









23 de novembro de 2021

O ESCRITOR E JORNALISTA ALBERTO ARAÚJO INTEGRA O TIME DE COAUTORES DA ANTOLOGIA “O PERFUME DA PALAVRA – VOL. V”, LANÇADA PELA EDITORA MUIRAQUITÃ, DA PROPRIETÁRIA DA ESCRITORA E ACADÊMICA LABOURÉ LIMA.

 





Como parte das celebrações pelos seus 25 anos, a Editora Muiraquitã lançou em 25 de maio de 2016 a antologia “O Perfume da Palavra Volume V”. A publicação, marcou o centenário do poeta Horácio Pacheco. A obra foi lançada na sede da Academia Niteroiense de Letras. Em 25 de maio de 2016. A importante obra é parte de um projeto que reúne poemas, contos e crônicas, iniciativa dedicada aos poetas e escritores do mundo lusófono, com o objetivo de revelar novos talentos da literatura. A edição, uma homenagem ao niteroiense Horácio Pacheco, expõe uma montagem especial de trabalhos literários, com participação de autores nacionais e internacionais ligados de alguma forma à sua obra. A competente editora de arte da Muiraquitã, Raquel Almeida Lima Ribeiro, o conceito do livro foi todo preparado em cima da poesia leve de Pacheco.

EDITORA MUIRAQUITÃ: REVELADO MOMENTO EXPÕE A SUA IMPORTÂNCIA LITERÁRIA EM POSSUIR O LEGADO COM MAIS DE 300 TÍTULOS PUBLICADOS.

A Editora Muiraquitã foi inaugurada em 1991, e é considerada a editora mais antiga de Niterói em atividade. Seu primeiro livro foi publicado durante a conferência mundial Eco-92, realizada no Rio. Desde então, cerca de 300 títulos foram publicados, contemplando não só escritores niteroienses, mas também artistas de todas as partes do Brasil e do exterior. A antologia “O Perfume da Palavra Vol V” foi organizada pela editora Labouré Lima. E foi lançada em tarde/noite engalanada, na Academia Niteroiense de Letras que fica na Rua Visconde de Uruguai 456, no Centro de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.



O Escritor e jornalista Alberto Araújo contribuiu com a sua participação: Alma Leve e Sensata- poesia dedicada a Horácio Pacheco e o Busto em bronze de Pimentel a Luís Antônio Pimentel, sumariamente, escritos nas páginas 21,22 e 23. No entanto, assistiremos a poesia Alma Leve e Sensata a Horácio Pacheco.

Apresentação da poesia "Alma Leve e Sensata", por Alberto Araújo. Poesia em homenagem ao Dr. Horácio Pacheco. Presidente da Academia Niteroiense de Letras, Academia Fluminense de Letras, Cenáculo Fluminense de História e Letras, Instituto Histórico de Niterói e de outras entidades. 

Clicar no link da Editora Muiraquitã:  https://youtu.be/wok2FDjyGb8

 




ALMA LEVE E SENSATA

a Horácio Pacheco

 

Se tu me perguntares

quem foi Horácio Pacheco, direi:

Sempre que podia

com a alma sã e a sua luz sensata

adentrava a Academia.

Foi consagrado homem sábio.

Jornalista, escritor

serviu a todos os amigos

com muito amor.

A sua tocha sempre iluminará

a brisa intelectualizada que nos aquece.

Do alto a luz e sua voz resplandece.

Intelectual de alma leve

cujo afeto o íntimo não esquece.

Ele evocava a arte literária com paixão

e se deleitava com as palavras.

Professor Horácio nasceu em Ribeirão.

Mas tinha Niterói no coração.

Chamávamos de professor querido,

porque ele de forma peculiar e bravia

ultrapassava os limites do céu da poesia

com o saber do latim e da morfologia.

 

Dotado de coração hospitaleiro

e de serena e amável fidalguia,

conduzia com fulgor a advocacia.

Foi da justiça nobre mensageiro

e gênio imortal de nossa Academia.

 

By © Alberto Araújo

Escritor, poeta e jornalista


UM POUCO SOBRE HORÁCIO PACHECO


HORÁCIO PACHECO nasceu em Ribeirão Preto, SP, no dia 14 dezembro de 1916. Foi Presidente da Academia Niteroiense de Letras. Membro da Academia Fluminense de Letras, Cenáculo Fluminense de História e Letras, Instituto Histórico e Geográfico de Niterói e de outras entidades culturais no Estado do Rio de Janeiro. Professor, advogado, jornalista. Diretor adjunto do Serviço Social do Comércio. É verbete na Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho. Participante da antologia "Água Escondida", organizada por Neide Barros Rêgo.




QUÃO GRANDE ÉS TU ANDRÉ VALADÃO






QUÃO GRANDE ÉS TU ANDRÉ VALADÃO

 

Senhor meu Deus, Quando eu maravilhado,

Fico a pensar nas obras de Tuas mãos

O céu azul de estrelas pontilhado,

O seu poder mostrando a criação.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh' alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 

Quando a vagar nas matas e florestas

O passaredo alegre ouço a cantar

Cruzando os montes, vales e florestas

O Teu poder mostrando a criação.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 

Quando eu medir o Teu amor tão grande

Teu Filho dando ao mundo pra salvar

Na cruz verteu seu precioso sangue

Minh'alma pôde assim purificar.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 

E quando enfim, Jesus vier em Glória

E ao lar celeste então me transportar

Eu adorarei, prostrado e para sempre

Quão grande és Tu, meu Deus, hei de cantar.

 

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

Então minh'alma canta a Ti, Senhor.

Quão Grande és Tu.

 




Composição: Carl Boberg 1859-1940 /

 Manoel Da Silveira Porto Filho.





21 de novembro de 2021

SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO

 



EM 21 DE NOVEMBRO  A IGREJA TERMINA O ANO LITÚRGICO B COM A FESTA DE CRISTO REI DO UNIVERSO.

 

Esta solenidade foi criada em 1925 pelo Papa Pio XI com o objetivo de relembrar os fiéis católicos que Jesus reina sobre todos os reinados, governos e instituições.

Como no evangelho de hoje (João 18, 33-37) Jesus diz a Pilatos que “o meu Reino não é deste mundo”. A princípio essa citação pode parecer contraditória com o sentido da festa de hoje.

No ano 325, ocorreu o primeiro Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia, Ásia Menor. Na ocasião, foi definida a divindade de Cristo contra as heresias de Ario: "Cristo é Deus, Luz da luz, Deus verdadeiro do Deus verdadeiro". Após 1600 anos, em 1925, Pio XI proclamou o modo melhor para superar as injustiças: o reconhecimento da realeza de Cristo. De fato, escreveu: “Visto que as festas têm maior eficácia do que qualquer documento do magistério eclesiástico, por captar a atenção de todos, não só uma vez, mas o ano inteiro, atingem não só o espírito, mas também os corações” (Encíclica Quas primas, 11 de dezembro 1925).

A data original da festa de Cristo Rei era o último domingo de outubro, ou seja, no domingo que precedia a festa de Todos os Santos, mas, com a nova Reforma de 1969, foi transferida para o último domingo do Ano Litúrgico. Desta forma, fica claro que Jesus Cristo, o Rei, é a meta da nossa peregrinação terrena. Os textos bíblicos mudam em todos os três anos, para que possamos conhecer, plenamente, Jesus.

O reino de Jesus não é de opressão, mentiras, mas, um reino de amor, de justiça e da esperança do qual o veremos perfeitamente um dia no Reino dos Céus.

Portanto, hoje, a igreja me convida e você para refletirmos nossa vida durante este ano litúrgico.

E que este artigo lhe ajude a refletir, meditar e rezar na intenção de conhecer a grandeza de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo e de nossas vidas.

QUANDO JESUS FOI REI?

JESUS FOI REI, durante Sua vida, em apenas dois momentos: ao entrar em Jerusalém, como um Rei pobre, montado em um jumento emprestado, e ser humilhado na Paixão, revestido com manto de ”púrpura-gozação e capacete de espinhos”; e, Rei, ao morrer despido, com o peito transpassado na cruz. Rei da paz e Rei do amor sem limite até a morte. A realeza de Jesus é a realeza do Amor Ágape de Deus por toda a humanidade e por toda a criação.

Essa festa é a ocasião propícia para podermos reconhecer, mais uma vez, que, na cruz de Jesus, o ”poder dominador”, o ”poder opressor”, criador de desigualdades e exclusões, espalhador de sofrimento por todos os lados, está definitivamente derrotado. Isso se deu pelo seu modo de viver para Deus e para os outros. O fracasso na cruz é a vitória de Jesus sobre o mal, o pecado e a morte, por meio de Sua Ressurreição.

DEUS É O CRIADOR

Essa festa se torna, então, reveladora de um tríplice fundamento para a nossa esperança de que as promessas de Deus serão cumpridas até o fim.

Deus é criador respeitando as leis daquilo que criou. Nós nos damos conta de que a soberania d’Ele vem se cumprindo num Universo em expansão, uma vez que a evolução da matéria atingiu seu ponto ômega ao dar à luz  a Jesus de Nazaré, por meio de Maria, porque, n’Ele está a Humanidade humanizada para todos os homens e mulheres de todas as gerações.

O segundo fundamento é a pessoa de Jesus de Nazaré. O sonho de uma humanidade humanizada ─ tornada aquilo que ela é ─ vem expresso na primeira leitura do livro de Daniel, na figura de um Filho de Homem ─ figura antitética dos filhos de besta, filhos da truculência, dos povos pagãos que oprimiram Israel com seus exércitos. O sonho tornou-se realidade em Jesus Cristo. Ele nos humaniza com a Sua divindade: nunca Deus esteve tão perto de nós, sendo um de nós e sem privilégios, mas também sem crimes nem pecados (cf. epístola aos Hebreus). Jesus nos diviniza com a sua humanidade, tão humano que é, que só pode vir de Deus e ser de Ele mesmo.








 

FONTE:

https://formacao.cancaonova.com/liturgia/catequese-liturgica/por-que-celebramos-na-igreja-a-festa-de-cristo-rei/