30 de novembro de 2022

VERSÍCULO BÍBLICO

 


Mas, quanto a mim, ficarei atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá.

Miquéias 7:7


28 de novembro de 2022

OS QUATROS ELEMENTOS DE MEU SER - POESIA DE ALBERTO ARAÚJO



OS QUATRO ELEMENTOS DE MEU SER 

– POESIA DE ALBERTO ARAÚJO

 – VOZ ANNA MÜLLER. 

CLICAR NO LINK: 

https://www.youtube.com/watch?v=lKNSr1SsPJk


OS QUATRO ELEMENTOS DE MEU SER

As águas dos rios moram em mim
em transparências arrebatadas.

Minha alma é molhada com o azul dos mares.
O meu silêncio transborda como cachoeira, no rebento do meu ser...

A minha solidão desfaz-se feito águas das torneiras... e fenece...

O meu alazão anda nas estradas da tua Terra perdida...
E, em suaves galopes, desvenda toda a imensidão
do pranto contido no teu olhar úmido...

Terra... Terra...

Seguro-me ao teu extremo telúrico,
E agasalho-me na árvore enraizada da tua Terra vazia.

Ó, vento... Ventania!
Sopra as minhas palavras vazias,
Podes espiritualizá-las e adormecê-las...
Nos desertos sombrios,

Dilui todas as que eu não quis compor.
Que dos meus versos bonitos
As palavras afetuosas cristalizem-se
No peito de quem por mim tem amores febris.

Criei o meu próprio fogo...
As minhas veias expelem em louca tempestade
Todas as chamas que há muito habitam dentro de mim.

São tantas lavas incandescentes
Que minha alma pede abrigo dentro de ti

Ó, Terra, Ar, Água! Fogo do meu ser...

©Alberto Araújo

 






26 de novembro de 2022

25 de novembro de 2022

MARCOS 16:1-20



MARCOS 16:1-20

Depois que terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, a mãe de Tiago, compraram perfumes para perfumar o corpo de Jesus. No domingo, bem cedo, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. No caminho perguntavam umas às outras: — Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo? Elas diziam isso porque a pedra era muito grande. Mas, quando olharam, viram que ela já havia sido tirada. Então elas entraram no túmulo e viram um moço vestido de branco sentado no lado direito. Elas ficaram muito assustadas, mas ele disse: — Não se assustem! Sei que vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado; mas ele não está aqui, pois já foi ressuscitado. Vejam o lugar onde ele foi posto. Agora vão e deem este recado a Pedro e aos outros discípulos: “Ele vai adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês vão vê-lo, como ele mesmo disse.” Então elas saíram e fugiram do túmulo, apavoradas e tremendo. E não contaram nada a ninguém porque estavam com muito medo. [Jesus ressuscitou no domingo bem cedo e apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios. Ela foi contar isso aos companheiros de Jesus, pois eles estavam tristes e chorando. Quando a ouviram dizer que Jesus estava vivo e que tinha aparecido a ela, eles não acreditaram. Depois disso Jesus se apresentou com outra aparência a dois discípulos que iam caminhando para o campo. Eles voltaram e foram contar isso aos outros discípulos, e estes não acreditaram no que os dois disseram. Por último Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto eles estavam à mesa, comendo. Ele os repreendeu por não terem fé e por teimarem em não acreditar no que haviam contado os que o tinham visto ressuscitado. Então ele disse: — Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Aos que crerem será dado o poder de fazer estes milagres: expulsar demônios pelo poder do meu nome e falar novas línguas; se pegarem em cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; e, quando puserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados. Depois de falar com eles, o Senhor Jesus foi levado para o céu e sentou-se do lado direito de Deus. Os discípulos foram anunciar o evangelho por toda parte. E o Senhor os ajudava e, por meio de milagres, provava que a mensagem deles era verdadeira.]

 

FONTE:

https://www.bible.com/pt/bible/211/MRK.16.1-20.NTLH


WHAT A WONDERFUL WORLD – INSTRUMENTAL POR LEIF SHIRES



 

WHAT A WONDERFUL WORLD – INSTRUMENTAL  POR LEIF SHIRES

 

Árvores de rosas verdes e vermelhas também

Trees of green and red roses too

 

Eu os vejo florescer para mim e para você

I watch them bloom for me and you

 

E eu penso comigo mesmo

And I think to myself

 

Que mundo maravilhoso

What a wonderful world

Eu vejo céus azuis e nuvens brancas

I see skies of blue and clouds of white

 

E o brilho do dia, eu gosto do escuro

And the brightness of day, I like the dark

 

E eu penso comigo mesmo

And I think to myself

 

Que mundo maravilhoso

What a wonderful world

As cores do arco-íris, tão bonitas no céu

The colors of the rainbow, so pretty in the sky

 

Estão também nos rostos das pessoas que passam

Are also on the faces of people passing by

 

Vejo amigos apertando as mãos, dizendo "Como vai você?"

I see friends shaking hands, saying "How do you do?"

 

Eles estão realmente dizendo "eu, eu te amo"

They're really saying "I, I love you"

Eu ouço bebês chorarem e os vejo crescer

I hear babies cry and I watch them grow

 

Eles aprenderão muito mais do que nós saberemos

They'll learn much more than we'll know

 

E eu penso comigo mesmo

And I think to myself

 

Que mundo maravilhoso

What a wonderful world

As cores do arco-íris, tão bonitas no céu

The colors of the rainbow, so pretty in the sky

 

Estão também nos rostos das pessoas que passam

Are also on the faces of people passing by

 

Vejo amigos apertando as mãos, dizendo "Como vai você?"

I see friends shaking hands, saying "How do you do?"

 

Eles estão realmente dizendo "eu, eu te amo"

They're really saying "I, I love you"

Eu te amo

I love you

Eu ouço bebês chorarem e os vejo crescer

I hear babies cry and I watch them grow

 

Eles aprenderão muito mais do que nós saberemos

They'll learn much more than we'll know

 

E eu penso comigo mesmo

And I think to myself

 

Que mundo maravilhoso

What a wonderful world

Que mundo maravilhoso

What a wonderful world

 

 

Compositores: George David Weiss / Robert Thiele

Fonte: Musixmatch



 

VIA-SACRA - MEU JUGO É SUAVE E MEU FARDO É LEVE

 


Para aliviar nosso fardo e tornar nossa carga suave, Jesus Cristo carregou por nós o peso dos nossos pecados. Neste roteiro da via-sacra, dividido em quinze estações, somos convidados a percorrer com Jesus Cristo o caminho que ele trilhou em direção ao Calvário, para nossa salvação. Além de uma oração inicial e uma final, o roteiro traz uma citação bíblica e uma reflexão para cada estação da via-sacra.


Título -  Via-Sacra - Meu jugo é suave e meu fardo é leve

País - Brasil

Autor - Padre João Pedro Bedor, ssp

Coleção - Via-Sacra Sazonal

Catálogo - Sazonal

Acabamento - Grampeado

Idioma - Português

Edição - 1ª

Número de páginas - 32

Ano de lançamento - 2022

ISBN – 9786555627466

 

COMPRAR: 

https://loja.paulus.com.br/via-sacra-2023-meu-jugo-e-suave-e-meu-fardo-e-leve/p 





25 DE NOVEMBRO CELEBRAMOS SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA

 

Santa Catarina de Alexandria - 

Pintura de Bartolomé Esteban Murillo

Criação: de 1650 a 1655




CATARINA DE ALEXANDRIA, também conhecida como A Grande Mártir Santa Catarina é uma santa e mártir cristã que foi uma notável intelectual no início do século IV. Passados 1 100 anos, Joana d'Arc disse que Santa Catarina apareceu-lhe várias vezes. A Igreja Ortodoxa a venera como uma "grande mártir", e na Igreja Católica, ela é tradicionalmente reverenciada como um dos Catorze santos auxiliares.

A vida e o martírio de Catarina de Alexandria (Egito) estão de tal modo mesclados às tradições cristãs, que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos. Segundo documentos gregos, seu nome original era Ecatarina, mártir durante a perseguição do imperador Dioclesiano, por volta do ano 305.

Descrita como uma jovem muito bela e muito culta, foi denunciada como cristã ao imperador pagão Maximiano, a quem teria censurado pela perseguição aos fiéis, e, por seu profundo conhecimento filosófico, demonstrado a falsidade dos deuses e a veracidade do Cristianismo. Impressionado, o imperador convocou alguns filósofos que deveriam refutá-la, mas que, ao contrário, foram por ela convertidos. Foram então condenados à morte junto com Catarina, cujo suplício deveria ser o dilaceramento corporal através de lâminas presas a uma roda. Esta roda, porém, ao passar sobre o seu corpo, partiu-se ao meio. Após várias outras torturas, Catarina foi decapitada.

ESCLARECIMENTO

Por volta do ano 1000, parte das suas relíquias foi levada para um mosteiro beneditino próximo a Roen, na França, tornando-se famoso o seu poder milagroso.

Em 1969, a Igreja Católica omitiu do Calendário Litúrgico Universal a celebração do dia 25 de novembro, em memória de seu martírio. Essa omissão foi mal interpretada como uma espécie de cassação, pois Santa Catarina de Alexandria continua a ser legitimamente venerada nos calendários particulares das dioceses e paróquias.

As razões da atual revisão histórica são: a) a descoberta de afrescos dos séculos IX e VIII, em Roma e em Nápoles, com a identificação de seu nome Ekaterina; b) perante essa descoberta, hoje não é mais possível afirmar a falsa ideia de que seu culto começou apenas na época dos cruzados (que era justamente um dos argumentos para a tese de um culto particular que se tornou popular pelos seus devotos); c) devemos salientar o princípio de que não é o documento que está na origem do culto e que não parece científico negar sua historicidade a partir do argumento de escassez documental; d)

devemos também frisar a distinção hermenêutica entre o núcleo histórico e lendário nas narrativas.

Suas relíquias no Monte Sinai são autênticas e provam sua existência na sociedade egípcia da época. A grande mártir Santa Catarina de Alexandria então se tornou popular e venerada em todas as partes do mundo.

Recentemente o papa São João Paulo II recolocou sua memória no Missal Romano, mas como memória facultativa, mostrando claramente a fé da Igreja Católica em sua intercessão.

REFLEXÃO

Ainda que certos detalhes possam ser fantasiosos, e que nem todos os dados históricos tenham sido perfeitamente estabelecidos, é certo que Santa Catarina foi mártir em Alexandria no século IV, pela perseguição aos cristãos no Império Romano. Por sua sabedoria, ela é invocada como protetora pelos estudantes, intelectuais e filósofos. A Universidade de Paris escolheu-a como padroeira. E o Brasil honra-se em tê-la protetora de um Estado, que leva o seu nome. Importante é a cultura e o conhecimento, especialmente das coisas de Deus, mas também das ciências e das ideias. A boa formação intelectual dá sólidos subsídios para a Fé esclarecida, o que evita aos fiéis serem enganados por doutrinas e conceitos estranhos ao Evangelho. Embora a santidade não dependa exclusivamente de uma grande formação cultural, seria negligência e omissão culposas a falta de empenho em conhecer mais profundamente a mensagem de Cristo e da Sua Igreja, para aqueles a quem isto é minimamente possível.

Oração

Ó Santa Catarina, sábia e firme na fé, rogai a Deus para que nós tenhamos a coragem de buscar conhecer sempre melhor os ensinamentos de Cristo na Sua Igreja, e de testemunhá-los pelas nossas palavras e ações em qualquer ocasião, de forma a merecermos o prêmio do Paraíso e a edificar os irmãos. Amém.

 

FONTES:

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR.

Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho

https://pt.wikipedia.org/wiki/Catarina_de_Alexandria

24 de novembro de 2022

O POEMA À VIRGEM MARIA – JOSÉ DE ANCHIETA



O Poema da Virgem Maria, composto por Anchieta, foi escrito na areia da praia durante o período que permaneceu refém dos índios em Iperoig, hoje cidade de Ubatuba, durante uma negociação de paz. Com mais de seis mil estrofes é, ainda hoje, o maior poema mariano já escrito. As marcas na areia da praia eram sinal da sua consagração à Imaculada Mãe de Deus e da sua confiança filial na proteção materna da Virgem Maria. Pois, as fortes ameaças e tentações sofridas no período de cativeiro fizeram-no se entregar ainda mais à devoção mariana. A seguir leia um pouco do poema.

 

A COMPAIXÃO E O PRANTO DA VIRGEM NA MORTE DO FILHO

 

Minha alma, por que tu te abandonas ao profundo sono?

Por que no pesado sono, tão fundo ressonas?

Não te move à aflição dessa Mãe toda em pranto,

Que a morte tão cruel do Filho chora tanto?

 

E cujas entranhas sofrem e se consome de dor,

Ao ver, ali presente, as chagas que Ele padece?

Em qualquer parte que olha, vê Jesus,

Apresentando aos teus olhos cheios de sangue.

 

Olha como está prostrado diante da Face do Pai,

Todo o suor de sangue do seu corpo se esvai.

Olha a multidão se comporta como Ele se ladrão fosse,

Pisam-NO e amarram as mãos presas ao pescoço.

 

Olha, diante de Anás, como um cruel soldado

O esbofeteia forte, com punho bem cerrado.

Vê como diante Caifás, em humildes meneios,

Aguenta mil opróbrios, socos e escarros feios.

 

Não afasta o rosto ao que bate, e do perverso

Que arranca Tua barba com golpes violento.

Olha com que chicote o carrasco sombrio

Dilacera do Senhor a meiga carne a frio.

 

Olha como lhe rasgou a sagrada cabeça os espinhos,

E o sangue corre pela Face pura e bela.

Pois não vês que seu corpo, grosseiramente ferido

Mal susterá ao ombro o desumano peso?

 

Vê como os carrascos pregaram no lenho

As inocentes mãos atravessadas por cravos.

Olha como na Cruz o algoz cruel prega

Os inocentes pés o cravo atravessa.

 

Eis o Senhor, grosseiramente dilacerado pendurado no tronco,

Pagando com Teu Divino Sangue o antigo crime!

Vê: quão grande e funesta ferida transpassa o peito, aberto

Donde corre mistura de sangue e água.

 

Se o não sabes, a Mãe dolorosa reclama

Para si, as chagas que vê suportar o Filho que ama.

Pois quanto sofreu aquele corpo inocente em reparação,

Tanto suporta o Coração compassivo da Mãe, em expiação.

 

 

 

Ergue-te, pois e, embora irritado com os injustos judeus

Procura o Coração da Mãe de Deus.

Um e outro deixaram sinais bem marcados

Do caminho claro e certo feito para todos nós.

 

Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,

Ela o solo regou com lágrimas tremendas.

A boa Mãe procura, talvez chorando se consolar,

Se as vezes triste e piedosa as lágrimas se entregar.

 

Mas se tanta dor não admite consolação

É porque a cruel morte levou a vida de sua vida,

Ao menos chorarás lastimando a injúria,

Injúria, que causou a morte violenta.

 

Mas onde te levou Mãe, o tormento dessa dor?

Que região te guardou a prantear tal morte?

Acaso as montanhas ouvirão Teus lamentos?

Onde está a terra podre dos ossos humanos?

 

Acaso está nas trevas a árvore da Cruz,

Onde o Teu JESUS foi pregado por Amor?

 

Esta tristeza é a primeira punição da Mãe,

No lugar da alegria, segura uma dor cruel,

Enquanto a turba gozava de insensata ousadia,

Impedindo Aquele que foi destruído na Cruz.

 

Mãe, mas este precioso fruto de Teu ventre

Deu vida eterna a todos os fieis que O amam,

E prefere a magia do nascer à força da morte,

Ressurgindo, deixou a ti como penhor e herança.

 

Mas finda Tua vida, Teu Coração perseverou no amor,

Foi para o Teu repouso com um amor muito forte!

O inimigo Te arrastou a esta cruz amarga,

Que pesou incomodo em Teu doce seio.

 

Morreu Jesus traspassado com terríveis chagas

Ele, formoso espírito, glória e luz do mundo;

Quanta chaga sofreu e tantas Lhe causaram dores;

Efetivamente, uma vida em vós era duas!

 

Todavia conserva o Amor em Teu Coração, e jamais

Evidentemente deixou de o hospedar no Coração,

Feito em pedaços pela morte cruel que suportou

Pois à lança rasgou o Teu Coração enrijecido.

 

 

O Teu Espírito piedoso e comovido quebrou na flagelação,

A coroa de espinhos ensanguentou o Teu Coração fiel.

Contra Ti conspirou os terríveis cravos sangrentos,

Tudo que é amargo e cruel o Teu Filho suportou na Cruz.

 

Morto Deus, então porque vives Tu a Tua vida?

Porque não foste arrastada em morte parecida?

E como é que, ao morrer, não levou o Teu espírito,

Se o Teu Coração sempre uniu os dois espíritos?

 

Admito, não pode tantas dores em Tua vida

Suportar, aguentando se não com um amor imenso;

Se não Te alentar a força do nascimento Divino

Deixará o Teu Coração sofrendo muito mais.

 

Vives ainda, Mãe, sofrendo muitos trabalhos,

Já te assalta no mar onda maior e cruel.

Mas cobre Tua Face Mãe, ocultando o piedoso olhar:

Eis que a lança em fúria ataca pelo espaço leve,

Rasga o sagrado peito ao teu Filho já morto,

Tremendo a lança indiferente no Teu Coração.

 

Sem dúvida tão grande sofrimento foi à síntese,

Faltava acrescentá-lo a Tuas chagas!

Esta ferida cruel permaneceu com o suplício!

Tão penoso sofrimento este castigo guardava!

 

Com O querido Filho pregado a Cruz Tu querias

Que também pregassem Teus pés e mãos virginais.

Ele tomou para Si a dura Cruz e os cravos,

E deu-Te a lança para guardar no Coração.

 

Agora podes, ó Mãe, descansar, que possui o desejado,

A dor mudou para o fundo do Teu Coração.

Este golpe deixou o Teu corpo frio e desligado,

Só Tu compassiva guarda a cruel chaga no peito.

 

Ó chaga sagrada feita pelo ferro da lança,

Que imensamente nos faz amar o Amor!

Ó rio, fonte que transborda do Paraíso,

Que intumesce com água fartamente a terra!

 

Ó caminho real com pedras preciosas, porta do Céu,

Torre de abrigo, lugar de refúgio da alma pura!

Ó rosa que exala o perfume da virtude Divina!

Joia lapidada que no Céu o pobre um trono tem!

 

Doce ninho onde as puras pombas põem ovinhos,

E as castas rolas têm garantia de suster os filhotinhos!

Ó chaga, que és um adorno vermelho e esplendor,

Feres os piedosos peitos com divinal amor!

 

Ó doce chaga, que repara os corações feridos,

Abrindo larga estrada para o Coração de Cristo.

Prova do novo amor que nos conduz a união!

Porto do mar que protege o barco de afundar!

 

Em Ti todos se refugiam dos inimigos que ameaçam:

Tu, Senhor, és medicina presente a todo mal!

Quem se acabrunha em tristeza, em consolo se alegra:

A dor da tristeza coloca um fardo no coração!

 

Por Ti Mãe, o pecador está firme na esperança,

Caminhar para o Céu, lar da bem-aventurança!

Ó Morada de Paz! Canal de água sempre vivo,

Jorrando água para a vida eterna!

 

Esta ferida do peito, ó Mãe, é só Tua,

Somente Tu sofres com ela, só Tu a podes dar.

Dá-me acalentar neste peito aberto pela lança,

Para que possa viver no Coração do meu Senhor!

 

Entrando no âmago amoroso da piedade Divina,

Este será meu repouso, a minha casa preferida.

No sangue jorrado redimi meus delitos,

E purifiquei com água a sujeira espiritual!

 

Embaixo deste teto que é morada de todos,

Viver e morrer com prazer, este é o meu grande desejo.



UM POUCO SOBRE JOSÉ DE ANCHIETA


José de Anchieta nasceu em San Cristóbal de La Laguna, 19 de março de 1534 e faleceu em Reritiba, 9 de junho de 1597 foi um padre jesuíta espanhol que ingressou na Companhia de Jesus no Reino de Portugal, ficando ao seu serviço, e um dos fundadores das cidades brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Foi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor da primeira gramática da língua tupi e um dos primeiros autores da literatura brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais e poemas de teor religioso e uma epopeia. 

Considerado santo pela Igreja Católica, foi beatificado em 1980 pelo papa João Paulo II e canonizado em 2014 pelo papa Francisco. É conhecido como o Apóstolo do Brasil, por ter sido um dos pioneiros na introdução do cristianismo no país. Em abril de 2015 foi declarado copadroeiro do Brasil na 53.ª Assembleia Geral da CNBB. É o patrono da cadeira de número um da Academia Brasileira de Música. Em 2010 seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais do Brasil depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. Em 2014 foi declarado padroeiro dos catequistas.





SALMOS 9:1

 



Ó Senhor Deus, eu te louvarei com todo o coração e contarei todas as coisas maravilhosas que tens feito.



MINHA BÊNÇÃO - PADRE MARCELO ROSSI - CORTESIA DO BLOG ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS


MINHA BÊNÇÃO – INTÉRPRETE PADRE MARCELO ROSSI. CORTESIA DO BLOG ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS.

 

Já na alva luz do dia a raiar

Lá estava a cena que me impressionou

Um anjo preso a Jacó

Que por sua benção lutou

E jamais desistiu.

Não largava o anjo ele muito insistiu

Não sairia dali, sem sua benção na mão

De tanto ele insistir, o anjo lhe tocou

E abençoado ele foi.

Preciso de uma benção não vou desistir

Sem ela eu não vou sair daqui

Só saio quando o Senhor me tocar

Não posso mais ficar sem te sentir

Nada vai impedir a unção de Deus sobre mim.

Já na alva luz do dia a raiar

Lá estava a cena que me impressionou

Um anjo preso a Jacó

Que por sua benção lutou

E jamais desistiu.

Não largava o anjo ele muito insistiu

Não sairia dali, sem sua benção na mão

De tanto ele insistir, o anjo lhe tocou

E abençoado ele foi.

Preciso de uma benção não vou desistir

Sem ela eu não vou sair daqui

Só saio quando o Senhor me tocar

Não posso mais ficar sem te sentir

Nada vai impedir a unção de Deus sobre mim...

 

COMPOSITOR: IZAEL DOS SANTOS

FONTE: LYRICFIND

 


RIO PARNAÍBA VELHO MONGE PEDE AJUDA POESIA DE ALBERTO ARAÚJO



RIO PARNAÍBA (VELHO MONGE) PEDE AJUDA – POESIA DE ALBERTO ARAÚJO – HOMENAGEM NO DIA DO RIO EM 24 DE NOVEMBRO.

 

CLICAR NO LINK:

https://www.youtube.com/watch?v=zV-0JhzBPNo

 

 

Nasço distante

entre rochedos e matagais...

Tenho pressa, tenho que correr

preciso dar de comer a quem tem fome

preciso dar de beber a quem tem sede

sei a hora de chegar.

Sou um moço bom, em mim tu podes navegar...

 

Tenho nome

identidade

tenho até apelido, na intimidade.

 

Tantas e tantas vezes eu chorei

quando em mim tu te afogaste

pois quisera nesse momento

ter cabelo de Sansão para te segurar

 

De mim terás comida, água boa

pode até se banhar.

 

Não podes dormir em meu peito

pois é muito profundo o meu leito

 

No entanto, sou tão indefeso

os covardes

depositam em mim, imundícies-dejetos.

Todo tipo de lixo

por isso estou eu doente

tenho uma dor no peito

 

Quero ainda ver o teu filho crescer

o teu neto nascer

e compartilharem comigo um sorriso

um abraço forte e sincero

por favor, me ajudem a viver

EU não quero morrer.

 

© Alberto Araújo

 

 

 

O DIA DO RIO É COMEMORADO EM 24 DE NOVEMBRO, assim como o Dia Mundial da Água é comemorado no Dia 22 de março – estas datas foram instituídas devido a grande preocupação com a escassez da água, assim como a preservação e proteção dos recursos naturais.

 

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O Rio Parnaíba, também conhecido como Velho Monge é um curso de água que divide, politicamente, os estados do Maranhão e do Piauí. É o maior rio, genuinamente, nordestino sendo navegável em toda sua extensão.