O
NATAL É UM MOMENTO CRISTÃO PARA CELEBRAR O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO.
Todos
os anos, no dia 25 de dezembro em todo o mundo, o nascimento do Menino Jesus é
celebrado com uma evocativa Missa da Meia-Noite, preparando o presépio,
enfeitando a árvore de Natal, trocando presentes, cantando canções, preparando
doces e comidas especiais para serem consumidas em família e repetindo
cerimônias e ritos diferentes para cada país da terra.
25
de dezembro é uma data simbólica que está ligada ao solstício de inverno e a um
festival pagão romano introduzido pelo Imperador Aureliano em 274 DC: o “Natal
do Convite”, que não era outro senão o “Sol Invictus”, divindade solar de
Emesa, ou o “dia do novo sol”.
Na
Itália, o Natal está ligado à preparação do presépio, que se constrói em muitas
casas, em todas as igrejas, praças e lugares públicos. A tradição remonta ao
primeiro presépio vivo de São Francisco de Assis que em 1223, em Greccio, quis
reviver o nascimento de Jesus na véspera de Natal em um ambiente natural. As primeiras
estatuetas, algumas das quais estão preservadas em Santa Maria Maggiore, em
Roma, sendo esculpidos em madeira por Arnolfo di Cambio em 1280.
Além
do presépio e do São Nicolau (e das adaptações do santo que foram feitas em
todas as partes do mundo e ao longo do tempo), não há símbolo mais
representativo da árvore para as festas de Natal.
A
história da árvore de Natal (ou árvores de Natal, já que são utilizadas
diferentes espécies) segue de perto a história da mesma Natividade e a
necessidade do Cristianismo de construir sua própria simbologia, assimilando as
tradições e símbolos das religiões pré-pagãs, existentes por toda parte Europa
(sincretismo).
Tradições
e símbolos a serem eclipsados. Como aqueles relacionados ao culto de Saturno,
deus da agricultura, ou ao de Mitras. Ambos, em épocas diferentes, celebrados
na mesma época do ano, no solstício de inverno. Este é um dos motivos pelos
quais se decidiu, apenas no século IV, celebrar o nascimento de Cristo no dia
25 de dezembro, ainda que na época não fosse costume celebrar-se o aniversário
de nascimento de alguém. Então, que metáfora melhor do que uma árvore, que
germina, cria raízes, cresce, ramifica e gera sementes para se reproduzir?
O
Natal é um feriado cristão que nasceu para celebrar o nascimento de Jesus
Cristo, que aconteceu em Belém, na Judéia (hoje Palestina), entre 2006 e 2013
anos atrás.
O
Natal e a expectativa da vinda gloriosa de Jesus Cristo
O
verdadeiro sentido do Natal é que Jesus Cristo veio ao mundo e permanece em
nosso meio: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”16. O
Emanuel está e estará sempre presente, nos sacrários por toda a terra, na
celebração dos Sacramentos, mas principalmente em nossos corações, até sua
vinda definitiva no fim dos tempos17. Neste sentido, a preparação para o Natal
se reveste de um caráter permanente. Pois, o Senhor Jesus está sempre conosco,
mas ao mesmo tempo, a sua presença se renova através dos Sacramentos,
especialmente na Liturgia. Além disso, devemos vigiar e orar18, pois podemos
perder a presença do Senhor por causa de nossos pecados e também por que não
sabemos o dia nem a hora19, se estamos ou não na iminência da segunda e
definitiva vinda de Jesus Cristo20. Na expectativa da vinda gloriosa do Senhor,
devemos preparar continuamente os nossos corações. No entanto, na segunda vinda
do Senhor, não seremos mais nós que O acolheremos em nossos corações. Mas, será
o próprio Filho de Deus quem preparará um lugar para nós21 e nos acolherá:
“Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde
a criação do mundo”22. Sendo assim, o Natal é tempo de alegria pela vinda do
Menino Jesus ao mundo, mas também é o tempo propício para renovarmos o
compromisso de nos preparar continuamente para a segunda vinda do Senhor. Pois,
são “felizes aqueles que lavam as suas vestes [e as alvejaram no sangue do
Cordeiro23] para ter direito à árvore da vida e poder entrar na cidade pelas
portas24. Isto posto, a partir deste Ano Santo da Misericórdia, acolhamos a
misericórdia de Deus em nossas vidas e assumamos com determinada determinação a
nossa vida espiritual. Por fim, acolhamos com amor a Virgem Maria em nossos
corações, pois com ela acolheremos seu divino Filho, e vivamos com alegria a
expectativa da vinda gloriosa do Salvador: “Vem, Senhor Jesus!”25
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