Hoje a Igreja Católica vivencia a
proclamação do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Os dogmas da Igreja são
as verdades da fé consideradas doutrinas da igreja, nas quais os fiéis devem
crer. O da Imaculada Conceição foi definido em 1854 pelo Papa Pio IX, através da
Bula “Ineffabilis Deus” (inefábilis Deus).
A discussão sobre o nascimento
Imaculado de Maria existia desde a Idade Média, mas foi o Beato franciscano
Duns Scoto (scôto) que deu as bases teológicas para o dogma. Ele afirmou que o
Filho de Deus não poderia ter nascido de alguém marcado pelo pecado. Assim, a
mãe de Jesus foi desde sempre livre de qualquer mancha de pecado. Nas aparições
de Lourdes o dogma foi confirmado. De fato, Maria dirigiu-se a Bernardete
dizendo: "Eu sou a Imaculada Conceição".
Deus quis preparar ao seu Filho uma
digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de
Deus cheia de graça, ainda no ventre materno. Mesmo tendo pais pecadores, a mãe
de Jesus, por uma graça especial, foi preservada do pecado original, sem a
mancha do orgulho e do desamor.
Nossa Senhora da Conceição é a
padroeira de grande número de igrejas em todo o Brasil e no mundo. O tema da
Imaculada é central no Advento, que se prepara para reviver o “mistério da
Redenção”, antecipando os sinais dos novos tempos, como: A Encarnação do Verbo,
a exultação do Precursor no seio materno, o “Magnificat” (magnífica), o “Glória
” dos anjos, a alegria dos pastores e a luz dos magos.
Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR
ORAÇÃO Ó Virgem Imaculada, rogai
por todos os vossos filhos e, em especial, por aqueles que sofrem, pelos que
perderam a esperança, pelos que não conhecem o vosso Jesus. Intercedei por nós,
querida Mãe, para que, através da oração, possamos experimentar o poder de Deus
em nossas vidas.
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