CLARA
DE ASSIS, em italiano: "Santa Chiara d'Assisi", nascida Chiara
d'Offreducci, em Assis - Itália, em 16 de julho de 1193, foi à fundadora do
ramo feminino da ordem franciscana, a chamada Ordem de Santa Clara (ou Ordem
das Clarissas).
Pertencia
a uma família nobre e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela
sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a
pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela
irresistível tendência religiosa de segui-lo.
Enfrentando
a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos
dezoito anos, Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente.
Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o
ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas
Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
O
seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que
uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres
que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi
consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a
santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não
conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
Em
outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou
o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que
Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por
inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada
segurando o Ostensório na mão.
O
CORPO DE SANTA CLARA, EM ASSIS (ITÁLIA)
Um
ano antes de sua morte em 1253, Santa Clara assistiu a Celebração da Eucaristia
sem precisar sair do seu leito. Neste sentido é que é aclamada como protetora
da televisão.
Diversos
episódios da vida de Santa Clara e São Francisco compõem as florinhas de São
Francisco. Escritos muitos anos após a morte de ambos, é difícil atestar a
correção destes relatos, mas, com certeza, retratam bem o espírito de ambos e
os primeiros acontecimentos quando da criação das Ordens Franciscanas.
MAIS
INFORMAÇÕES
No
seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo.
Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de
Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o
ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de
seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.
No
dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde,
apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por
Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um
modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e
obediência.
Depois
disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São
Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco
depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de
sangue, juntou-se a ela.
Pouco
tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião,
destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Em agosto, quando ingressou
Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida
religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas",
depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como
sempre serão chamadas, de "Clarissas".
Em
1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras
beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da
pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano. O
testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de
suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado,
ingressando também na nova Ordem fundada por ela.
A
partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco
de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela.
Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam
acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa
noite de Natal, quando viu, projetado, o presépio e pôde assistir ao santo
ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões,
que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira
da Televisão e de todos os seus profissionais.
Depois
da morte de são Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando
continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara
ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a
cidade de Assis do ataque do exercito dos turcos muçulmanos.
No
dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos
de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica,
deixando, assim, as suas "irmãs clarissas" asseguradas. Dois anos
após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou santa Clara de Assis.
FORMULÁRIO
DE VIDA
"A
forma de vida da Ordem das Pobres Irmãs, instituída pelo beato Francisco, é
esta: observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo..."
Com
estas palavras abre o texto legislativo composto por Clara e aprovado pelo Papa
Inocêncio IV em 09 de agosto de 1253, alguns dias antes da morte da Santa.
Todos os sonhos de Chiara e seus companheiros são imediatamente, compreendido:
dar à própria vida pessoal e comunitária, a forma do Evangelho do Senhor, vivendo
juntos como Irmãs, em santa unidade e maior pobreza.
Do
desejo de viver na unidade da caridade mútua (capítulo 10, 7) surgem as muitas
indicações da Regra, que prescrevem a participação de todas as Irmãs nas
decisões da comunidade, na busca sincera da utilidade comum. Este aspecto é
verdadeiramente surpreendente se pensarmos no contexto medieval em que a vida
social, eclesial e comunitária... Foi marcada por estruturas rigidamente
piramidais.
Ao
lado da santa unidade (= Sisters) emerge a "altíssima pobreza (=pobre):
Muito alto porque escolhida pelo Filho, o Senhor Jesus, que se fez pobre para
nos enriquecer". Muito alta porque não se destina apenas como pobreza
pessoal, mas também como uma comunidade.
Clara
e suas irmãs optar por ser pobre em um sentido radical e existencial, através
da mudança do seu estatuto social, ir ao passo do menos e marginalizados, que
viveu em seu trabalho manual e esmola, ao contrário das classes superiores, que
viveu anuidade.
A
forma de vida delineia uma vida sem garantias para o futuro, fundada
unicamente, na alegre e corajosa confiança no Pai das misericórdias que
envolvem a vida cotidiana simples de seu amor.
TESTAMENTO
No
final da vida, resta a Chiara um último desejo: ver o Papa aprovar a forma de
vida que ela compôs e viveu por muito tempo nas pegadas de Cristo, com a
mediação do exemplo de Francisco, cuja "planta" é considerada.
Em
espera da aprovação papal, Clara chamou seu Testamento: o vibrante louvor ao
Pai das misericórdias, supremo doador de todo bem, e um sincero exortação
dirigida às irmãs, porque eles sempre têm a força para não ir além do que já
prometeram Senhor.
Neste
Chiara traça a síntese de toda a sua existência terrena, condensando em algumas
páginas a riqueza da fé o caminho a pé ao lado de Francisco e as Irmãs nos
longos anos passados em San Damiano.
A
chave de leitura que dá coesão ao Testamento é o espanto de ser amado
gratuitamente, por um tão grande Senhor, um assombro crescido com o tempo
através da oração, amor pelas Irmãs e irmãos, o confiante abandono, a Deus.
Todo
o texto evoca os prefácios eucarísticos, Clara, de fato, lembra o que o Senhor
fez em sua vida desde o início, quando por intermédio de Francisco o Filho de
Deus foi feito para ela.
Vista
de um ponto de vista puramente, humano, a existência em San Damiano não foi
fácil: pobreza, pobreza, labuta, tribulações... Mas em todas as coisas Clara
reconhece a providência e misericórdia do Pai celestial.
POR
ESTA RAZÃO, CONFIANTE CONCLUI:
"O
próprio Senhor,
que
nos deu um bom começo,
ainda
nos dá o dom de crescer na bondade
e
perseverar até o fim.
Amém.
" (FF2852)
BÊNÇÃO
Antes
de morrer, como já fizera Francisco, Clara abençoa as suas irmãs presentes e
futuras, indicando-lhes o coração da vocação cristã e clerista, amor:
"...Sejam sempre amantes de Deus, de suas almas e de todas as suas irmãs,
e estejam sempre prontos para observar o que prometeram ao Senhor. O Senhor
está sempre com você e agora você está sempre com ele. Amém " (FF2857)
Chiara
percebeu que o amor dado por Deus em nossos corações torna-nos cada vez mais
capazes de amar a nós mesmos, porque nos ensina a olhar com seus próprios olhos
de misericórdia e, ao mesmo tempo, abre-nos à comunhão com os outros através de
bem-vindo e perdão.
LETRAS
Parece
que Chiara nunca se mudou do mosteiro de San Damiano. Mas sabemos que o seu era
um horizonte aberto e cheio de atenção para os outros, perto e longe.
De
fato, os escritos contêm algumas cartas enviadas ao amigo, Agnes de Praga. Essa
princesa boêmia se retirou para um mosteiro fundado por ela para viver na
pobreza radical, seguindo os passos do pobre Cristo.
Nas
quatro cartas endereçadas a sua amiga distante, Chiara abre seu coração,
compartilhando o entusiasmo e a paixão de seguir a Cristo.
"O
AMOR DELE FAZ FELIZ..."
O
tema do amor permeia todo o epistolário. Clara experimentou a alegria de seu
relacionamento com Deus, na verdade, ela confia a Agnese: "Seu amor te faz
feliz" (4ª carta, 10). Alguns anos antes, ele a aconselhara: "Ame com
todo o seu ser aquele que deu tudo pelo seu amor" (3a. Let. 15).
O
AMOR DOS POBRES CRUCIFICADOS
O
espírito orgulhoso de Chiara foi conquistado pela diminuição do Filho do
Altíssimo na frágil pobreza da natureza humana.
Esta
mulher, proveniente da nobreza assisense, nunca se cansará de olhar para Cristo
com espanto e admiração.
NA
ÚLTIMA CARTA, POUCO ANTES DA MORTE, ELE ESCREVE:
"Olhe
com cuidado(...) a pobreza daquele que é colocado em uma manjedoura e envolto
em panos pobres. Ó humildade maravilhosa, ou pobreza que dá espanto! O Rei dos
anjos, o Senhor do céu e da terra, está reclinado em uma manjedoura(...).
Considere
a santa humildade, a abençoada pobreza, as dificuldades e as dores sem número
que ele sustentou para a redenção da raça humana (...).
Ele
contempla a caridade inefável pela qual ele queria sofrer na árvore da cruz e
nela morrem da mais vergonhosa morte (...).
Portanto,
deixem-se iluminar cada vez mais fortemente por esse ardor de caridade..."
(4ª carta, 19-27).
SER
DESTINO E LOCAL DO CRIADOR
A
diminuição de Deus - observa Chiara - não terminou com a encarnação, mas ainda
é cumprida hoje na vida dos fiéis. De fato, o Altíssimo Senhor do céu e da
terra, que a Virgem Maria carregou em seu ventre, agora se instala no coração
de quem o recebe:
"Eis
que agora está claro que, pela graça de Deus, a alma do homem fiel é maior que
o céu, porque os céus não podem conter o Criador, enquanto a única alma fiel é
sua morada e assento (...) como afirma a própria verdade: quem me ama será
amado por meu Pai, e eu o amarei, e nós viremos a ele e faremos nosso lar com
ele (Jo 14.21.23).
Portanto,
assim como a Virgem gloriosa das virgens levou-o fisicamente, então você
também, seguindo os seus passos, especialmente aqueles de humildade e pobreza,
sem dúvida, ele sempre pode trazer em seu corpo espiritual... " (3ª carta.
21-26).
"COLABORADOR
DE DEUS MESMO..."
Agnese
é, portanto, convidado a descobrir em si mesmo a presença de Deus, para dar-lhe
espaço através da oração e da contemplação do rosto de Cristo que se transforma
lentamente em sua imagem: "... pergunte ao seu coração na substância
divina incluído e processado ao longo, através da contemplação, na imagem da
sua divindade" (terceira carta 13).
Este
itinerário interior, escondido de todos, é extremamente precioso para Chiara.
No segredo do mosteiro, Agnese torna-se assim um colaborador de Deus e com o
apoio da Igreja, o Corpo de Cristo: "... eu considero você um colaborador
do próprio Deus e aquele que levanta a membros caídos do Seu Corpo inefável"
(3ª letra 6.).
"RESPIRAÇÃO
DOS EXULTISTAS NO SENHOR ..."
A
intensa relação que une Chiara ao pobre e humilde Cristo muitas vezes assume o
tom de exultação.
Com
estas palavras dirigidas a Agnes: "Então, se o Senhor iria aparecer no
mundo como um desprezado, necessitados e pobres, para os homens(...) tornar-se
rico Nele,(...) se alegrar e desfrutar de um lote, preenchido com enorme
alegria e espiritual alegria..." (1 a 19 de abril de 21).
Chiara
é uma mulher que sabe se alegrar com o que Deus é, com o que Ele faz.
As
fontes antigas salientam que convidou as irmãs a louvar a Deus para as árvores
florescerem frondosas e bonitas, para homens e para as outras criaturas: (Cfr
Fontes Franciscanas 3112) sempre por perto e todos dar graças a Deus.
As
cartas muitas vezes nos testificam sua capacidade de se alegrar também pela
jornada espiritual das Irmãs.
Ele
escreve para Agnese: "Estou cheio de grande alegria e exultação no Senhor,
quando posso ver que você (anda) seguindo Jesus Cristo pobre e humilde. Eu
posso realmente me alegrar e ninguém poderia me arrebatar de tanta
alegria..." (3ª carta, 4-5).
Ao
final desta rápida olhada nas Cartas de Clara, receba bem o seu convite:
"Alegrai-vos
sempre no Senhor, querido, e não te envolva com a sombra da amargura, ó senhora
em Cristo, amada!" (3ª carta 10).
EVENTOS
IMPORTANTES DA VIDA DE SANTA CLARA DE ASSIS
1194
Nascimento
de Santa Clara, na casa paterna da Praça de São Rufino, em Assis. Filha mais
velha de Hortolana e Bernardino.
1200
Estabelecimento
da Comuna de Assis. A família de Clara, nobre, refugia-se em Corozano, por
causa de uma revolução popular. Depois vai para Perugia onde permanece até
1204.
1210
Francisco
prega na Catedral de São Rufino, Clara pode estar presente. Neste ano é
possível terem-se encontrado.
1211
Encontros
com Francisco: Clara tem 17 anos e Francisco 29.
1212
18
de março - Domingo de Ramos - Clara sai de casa e se consagra a Deus na
Porciúncula. No dia 19, vai para o mosteiro de São Paulo das Abadessas. Pouco
depois vai para ermida de Santo Ângelo de Panço. 4 ou 5 de abril - Inês, irmã
de Clara, se junta a ela em Santo Ângelo de Panço. Pouco tempo depois,
Francisco leva-as para São Damião. Em agosto entra Pacífica de Guelfúcio, já em
São Damião. Francisco dá as irmãs sua primeira forma de vida.
1216
Por
conselho de Francisco Clara aceita a regra de São Bento e o título de abadessa.
Mas consegue o "privilégio da pobreza" de Inocêncio III.
1218
O
papa, Honório III, concede ao Cardeal Hugolino plenos poderes para cuidar das
irmãs pobres.
1219
Frei
Felipe Longo de Atri se torna visitador das Irmãs Pobres.
1220
Clara
recebe a carta do Cardeal Hugolino, logo após a Páscoa, em que ele a chama de
“Mãe da minha Salvação”.
1224
Clara
começa a estar habitualmente bastante doente.
1225
As
monjas de Santo Apolinário adotam a forma de vida de São Damião.
1226
Francisco
compõe o Audite Poverelle.
1227
Publicada
a bula "Quoties Cordis” que põe as Clarissas aos cuidados dos frades.
1228
18
de julho - O cardeal Reinaldo lista oficialmente 24 mosteiros.
1234
Inês
de Praga entra na Ordem. Clara lhe escreve a primeira carta.
1235
O
Papa, pela carta 'Cum relicata saeculi", quer que Inês aceite
propriedades. O que motiva a segunda carta de Clara.
1237
Com
a bula "Omnipotens Deus" o Papa Gregório IX revoga a "Cum relicata
Saeculi"
1238
Clara
escreve a terceira carta a Inês. E o Papa concede o privilégio da pobreza a
Inês.
1240
Com
a oração diante do Santíssimo, Clara defende a cidade de Assis do ataque dos
sarracenos.
1247
6
de agosto - o Papa Inocêncio IV concede às Clarissas a regra de São Francisco.
Clara pode ter começado a escrever seu testamento (só serve de base jurídica).
1248
17
de julho - Uma bula confirma Reinaldo de Segni como Cardeal protetor das Damas
Pobres e dos menores
1250
Agrava-se
o estado de saúde de Santa Clara, que começa a escrever sua forma de vida
definitiva, na redação que conhecemos.
1252
16
de setembro - O Cardeal Reinaldo aprova a forma de vida de Santa Clara.
1253
Clara
escreve sua última carta a Santa Inês de Praga. Após uma visita a Clara
moribunda, Papa Inocêncio IV manda apressar a aprovação de sua regra pela bula
"Solete Anuere", válida só para São Damião.
10
de agosto - A Bula da provação é levada para Clara em seu leito de morte. 11 de
agosto - Data da morte de Santa Clara.
1255
23
de agosto - Canonização de Santa Clara, na Catedral de Anagni. Publicação de
sua lenda, escrita por Tomás de Celano. Publicação da bula de Canonização
"Clara claris Perclara".
1257
Mudança
das Irmãs de São Damião para o proto-mosteiro, junto do corpo de Santa Clara.
(Ou em 1260?).
1258
São
Boaventura de Bagnoregio é eleito ministro geral da Ordem dos Frades Menores.
1259
Aprovação
da Regra de Isabel de Longchamp.
Carta
de São Boaventura às Irmãs de São Damião.
1260
3
de outubro - O corpo de Santa Clara é solenemente trasladado para a basílica
que está sendo construída em sua honra ao lado da igreja de São Jorge.
Um
decreto do capítulo geral de Barcelona manda frades e irmãs celebrarem a festa
da trasladação de Santa Clara, no dia 2 de outubro.
1263
18
de outubro - Papa Urbano IV promulga uma nova Regra para as Clarissas (nome
pelo qual passam a ser conhecidas as “damianitas”), correção da Regra de Isabel
de Longchamp.
O
capítulo geral dos Frades Menores reconhece como biografia oficial de São
Francisco a Legenda Maior, mandando queimar as outras.
1296
A
bula "Quasdam litteras", do Papa Bonifácio VIII, põe fim às
dificuldades de relacionamento, impondo aos Frades Menores que assumam a
responsabilidade pelas Clarissas.
1850
30
de agosto - é descoberto o sarcófago com o corpo de Santa Clara.
23
de setembro - abertura solene do sarcófago.
1872
30
de outubro - O corpo de Santa Clara é levado para a nova cripta da sua basílica
e exposto aos fiéis.
1893
Descoberta
do original da Regra de Santa Clara no meio de suas roupas.
1915
Descoberta
das Cartas de Clara a Santa Inês de Praga, na biblioteca de Milão.
1920
Descoberta
de uma cópia do Processo de Canonização de Santa Clara, na Biblioteca Landau,
em Florença.
1958
14
de fevereiro - Papa Pio XII proclama Santa Clara padroeira da televisão.
1976
Descoberta
do cântico “Audite Poverelle”, composto por São Francisco para Clara e suas
Irmãs.
1982
12
de novembro - Papa João Paulo II canoniza Santa Inês de Praga.
1987
11
de abril - Depois de um adequado reconhecimento e de uma nova recomposição, o
corpo de Santa Clara volta a seu lugar na basílica para ser venerado por seus
fiéis.
TEMPLOS
EM HONRA DE SANTA CLARA DE ASSIS
Alguns
dos templos que foram erigidos em honra de Santa Clara de Assis incluem:
•Basílica de Santa Clara (século XIII),
localizado em Assis, Itália (ver ainda o site oficial)
•Mosteiro de Santa Clara a Velha
(século XIII), localizado na Freguesia de Santa Clara, Concelho de Coimbra,
Distrito de Coimbra, Portugal
•Convento de Santa Clara de Santarém
(século XIII), localizado no Concelho de Santarém, Distrito de Santarém,
Portugal
•Igreja Paroquial de Santa Clara de
Sanjurge (século XIII-XIV), localizada na Freguesia de Sanjurge, Concelho de
Chaves, Distrito de Vila Real, Portugal
•Convento de Santa Clara de Vila do
Conde (século XIV), localizada no Concelho de Vila do Conde, Distrito do Porto,
Portugal.
•Igreja de Santa Clara do Porto (século
XV), localizada na Freguesia da Sé, Concelho do Porto, Distrito do porto,
Portugal.
E o Mosteiro
de Santa Clara a Nova (século XVII), localizado na Freguesia de Santa Clara,
Concelho de Coimbra, Distrito de Coimbra, Portugal.
LINK DO FILME DA VIDA
DE SANTA CLARA DE ASSIS
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DA
EDITORIA DO FOCUS
SANTA
CLARA DE ASSIS - ITÁLIA faleceu em Assis, em 11 de agosto de 1253. Portanto em
2018, estamos a 765 anos de seu falecimento. O incrível é que o corpo de Santa
Clara encontra-se intacto na Basílica em Assis. Recentemente, nós tivemos o
grande privilégio em conhecer o altar e a redoma em que está o corpo da
ecumênica. ISSO É MESMO INEXPLICÁVEL! Amigos foculistas, fiz questão de fazer
essa publicação com muitas informações de Santa Clara de Assis, as quais
servirão de informações/pesquisa para futuras gerações. Alberto Araújo - editor
do Focus.
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