1 de outubro de 2017

EM 01 DE OUTUBRO CELEBRAMOS SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, INTERCESSORA DOS MISSIONÁRIOS.


 
 


Derramai vossa chuva de rosas,
Teresinha da Pátria do Céu”.
 


 
 
 
Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja
 
“Não quero ser santa pela metade, escolho tudo”.
 
A Santa de hoje nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no Coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
 
 
 
 

Uma das figuras mais impressionantes e mais apaixonantes da história da Igreja é a Santinha das Rosas, Teresinha do Menino Jesus, que prometeu passar ao céu fazendo o bem a Terra.


Teresinha conhecia a linguagem do amor; do amor nas coisas simples da vida; em tudo oferecer por amor; somente por amor a Jesus. Dizia ela: “Nada tenho além do amor e de Deus só receberei o amor.” E ainda:
“No final da vida seremos julgados somente pelo amor.”
A Pequena Teresinha

Os pais de nossa santinha, Luis e Zélia Martin, quando jovens e solteiros aspiravam cada um a seu modo, uma consagração total a Deus, porém, o Senhor da Messe, em seus desígnios, havia preparado para ambos uma missão de santidade na vida matrimonial.

Da união daquele santo casal nasceram nove filhos, sendo que quatro faleceram no desabrochar da vida. As cinco meninas que viveram tornaram-se religiosas.

Nossa pequena Teresinha era a 9º filha do casal Luis e Zélia, que nasceu no dia 2 de janeiro de 1873, num dos recantos mais bonitos da França: Aleçon. A pequena Teresinha era cercada de mimos e privilégios, era a caçula da casa, e seu pai a chamava de “minha rainhazinha”.

Os Martin pertenciam a classe média alta, moravam numa elegante casa, tinham conforto, prestigio, modos finos e educados, e, principalmente, eram muito religiosos e praticantes da Santa Religião.

O Sr. Luis Martin era joalheiro e Dona Zélia dedicava-se à confecção das famosas rendas de Aleçon.

O dia 28 de agosto de 1877 ficou profundamente marcado pela dor na família Martin, pois Dona Zélia entrega sua santa alma ao Senhor. Deixando suas 5 filhas órfãs ( Maria, Paulina, Leônia, Celina e a pequena Teresa, com apenas 4 anos de idade). Após a morte da esposa, Luis Martin decide mudar-se com toda a família para Lisieux, que fica a 100 km de Aleçon, pois assim estariam mais perto dos familiares de sua esposa. Vão morar nos Buissonnets, aprazível residência nos arredores da cidade.

A pequena Teresa sempre, com sua saúde frágil, encontra nas irmãs, em especial Paulina, o aconchego e a ternura de uma segunda mãe.

No ano de 1882, com uma coragem heroica, Paulina deixa a casa paterna e a sua irmãzinha Teresa, para responder ao apelo do alto e entrar no Carmelo. Antes de fazer a primeira comunhão, Teresa vai sentir-se duas vezes órfã.

Nossa santinha caiu gravemente enferma, esmoreceu semanas a fio, e, quando já se perdiam as esperanças de salvá-la, a Santíssima Virgem apareceu-lhe sorridente e curou-a milagrosamente, conforme relata:

“De repente a Santíssima Virgem pareceu-me tão bela, tão bela que nunca vira nada semelhante, o seu rosto irradiava bondade e ternura inefáveis, mas o que penetrou até ao fundo da minha alma foi o seu sorriso arrebatador”.

Com imensa alegria, no ano de 1884, Teresinha faz a sua primeira comunhão. Seu primeiro encontro com Jesus Eucarístico ficara gravado ternamente em seu coração como um momento inseparável.

Pouco a pouco as filhas do Sr. Luis Martin vão deixando a casa paterna para consagrarem-se a Deus. Paulina foi a primeira, depois Maria que também entra para o Carmelo e Leônia ingressa na Congregação da Visitação. Celina e Teresinha ficam com o pai.

Com a idade de 15 anos, nossa santinha convence seu pai de sua vocação, de também abraçar a vida religiosa, como Carmelita e ingressar no Carmelo de Liseux. Então no ano de 1887, viaja a Roma para pedir ao Papa Leão XIII a licença especial devido a sua pouca idade, para entra no Carmelo. Graças a sua determinação e amor extremado, recebe do Santo Padre a autorização.

Ei-la agora no Carmelo de Lisieux, dentro do claustro pelo qual tanto suspirava. Ela própria confessa que ali nada a surpreende; esperava a cruz e é a cruz que vai encontrar.

Numerosas cruzes. Umas vem-lhe das criaturas; - a superiora, religiosa de grande bom senso e firmeza, trata-a com regida severidade, pois percebe nela os tesouros de uma alma privilegiada, e para fazê-la avançar a passos de gigante, decide dirigi-la pessoalmente. As religiosas que convivem com ela, apreciam as belas qualidades naturais de Teresa, estimam-na sinceramente, mas não percebem sua santidade.

No Carmelo de Liseux, Teresa depara-se com outras cruzes, mas estas não lhe vem das criaturas. Penetram mais a fundo no seu coração, martirizam-na mais, porque foram plantadas pela mão do próprio Deus.

Primeiro é a provação que se abate sobre a família no ano de 1894, seu pai Luis Martin, depois de três anos de sofrimento entrega sua santa alma ao Senhor, e com a morte de seu amado pai, Celina sua irmã, também entra para o Carmelo.

Que poderia ter realizado de extraordinário em tão curta existência? Graças a sua autobiografia, com o titulo “Historia de uma Alma”, sabemos que a jovem carmelita não fez nada de extraordinário, apenas cumpriu extraordinariamente bem os deveres de monja enclausurada.
 
 
 

 
 

Fazia do cotidiano, das pequenas coisas da vida, gestos de amor à Jesus, e chegou a escrever que:
“só amor fazia agir os membros da Igreja e que se o amor viesse a se extinguir, os apóstolos não anunciariam mais o evangelho, os mártires se recusariam derramar o seu sangue... e diz: Compreendi que o amor encerra todas as vocações e que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares... Numa palavra, o amor é eterno... encontrei minha vocação: o amor!”.

Impossível descrever em poucas palavras, esta espiritualidade do amor que aponta para o caminho da infância espiritual. Na verdade a espiritualidade do amor consiste em vivê-lo intimamente com Deus. O abandono nas mãos da Providencia Divina, a simplicidade, a humildade como virtudes ordenadoras da vida. Teresinha ofereceu sua imolação interior, sobretudo pela santificação dos missionários, com alguns dos quais manteve edificante correspondência epistolar e por este seu espírito foi proclamada Padroeira das Missões.

No ano de 1896, Teresinha descobre estar gravemente doente de tuberculose, doença que naquele tempo era incurável. Suportou as dores físicas e as provações interiores que lhe purificaram o espírito. Nossa Santinha vive a doença com resignação e tudo suporta por amor, pois o amor a movia a ponto de exclamar:
“A minha vocação é o amor, e assim serei tudo.”

Teresinha adormeceu no Senhor no dia 30 de setembro de 1897, tinha 24 anos e seus restos mortais são venerados em Liseux. Morreu consumida pelo amor, dizendo:
“ Oh, meu Jesus, eu te amo!”.

No dia 17 de maio de 1925, o Papa Pio XI, a eleva a honra dos altares como Santa Teresinha do Menino Jesus, e no ano de 1927, o mesmo Papa Pio XI a declara padroeira das Missões. No ano do centenário de sua morte em 1997, o Santo Padre, João Paulo II a declara “Doutora da Igreja”.

Que o exemplo de amor e simplicidade de Santa Teresinha nos sirvam de inspiração na busca diária de nossa santificação. No caminho das pequenas coisas, encontramos os maiores tesouros.


Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de setembro de 1897 dizendo suas últimas palavras: “Oh!… amo-O. Deus meu,… amo-Vos!”
 
Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada “Patrona Universal das Missões Católicas” em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.
 
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!
 


 

 


 

 


Novena das Rosas

Se você esta correndo algum tipo e perigo, vivendo momento de aflição ou angustia, faça a Novena Milagrosa de Santa Teresinha. Diz a tradição que, após a Novena, a pessoa recebera de alguém, de uma maneira inesperada, uma rosa, sinal de que seu pedido será atendido pela querida e poderosa Teresinha.


Esta novena pode ser começada em qualquer dia do mês; há um grande numero de amigos de Santa Teresinha que fazem a novena entre os dias 9 e 17 de cada mês.


Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na Terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente vos peço (faça o pedido de graça que deseja) – se for conforme a Vossa Santa vontade e para a salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Terezinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida.

Reza-se em seguida 24 vezes: “Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no principio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, amém.” Santa Terezinha do Menino Jesus, rogai por nós. Final Ave Maria/ Pai Nosso.

Amém!
Paz e Bem!


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE
 
 
 

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