Olá, prezados amigos foculistas, recomendamos a vocês o livro: "Os Cantos", de Ezra Pound, que adquirimos recentemente, e para falar a verdade, não estamos conseguindo parar de lê o imenso volume, pela qualidade lendária que a obra imprime. O volume é uma tradução de José Lino Grünewald, publicada pela Editora Nova Fronteira, do Rio de Janeiro, no ano de 2002, contém 837 páginas e encadernação brochuras.
DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: "OS CANTOS" DE EZRA POUND
ISBN: 9789723708035
IDIOMA: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 24
Páginas: 840
Ano de edição: 2002
Ano copyright: 1969
Autor: Ezra Pound
Tradutor: José Lino Grunewald
ISBN: 9789723708035
IDIOMA: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 24
Páginas: 840
Ano de edição: 2002
Ano copyright: 1969
Autor: Ezra Pound
Tradutor: José Lino Grunewald
O extenso
poema contém cerca de cinco mil versos, esse livro "Os Cantos" de Ezra Pound pode ser considerado épico moderno,
mas um épico sem complicação, que não se estrutura sobre sequencia lógica e
cronológica, mas partem de associações, leituras, recordações, e são
apresentados em linguagem ágil, multifacetada e poliglota, que procura
acompanhar a rapidez com que os pensamentos nascem e passam pelo cérebro.
SINOPSE
Este grupo, ativo desde 1952, intervinha, sobretudo através da publicação
da revista-livro com o mesmo título, da qual saíram 5 números até 1962, e no
seu seio nascera o movimento renovador da poesia brasileira, o Concretismo.
Herdeiros do Dadaísmo, de Apollinaire e Mallarmé, e recuperadores dos primeiros
poetas modernistas brasileiros, os concretistas propunham: a abolição do verso;
eliminação ou rarefação dos laços da sintaxe lógico-discursiva; o poema como objeto
em si mesmo, autônomo em face de referentes externos; a conexão direta entre as
palavras, principalmente por associações fonéticas e gráficas, mas também por
associações de significado, e enfoque no caráter ideogramático do poema através
da exposição deliberada da sua estrutura — aquilo que denominavam como a
apresentação “verbivocovisual” do poema, isto é, a organização do texto segundo
os critérios relacionais gráficos e fonéticos das palavras; a
auto-referencialidade, ou seja, o tema do poema é a própria estrutura formal do
poema e das palavras que o compõem[…]
"A
tradução de "Os Cantos", de Ezra Pound proposta por José Lino
Grünewald que agora se publica deve também ser entendida no contexto do
concretismo brasileiro, nomeadamente no que diz respeito às teses sobre o acto
de traduzir — ou “transcriar”, como o denominavam — defendidas por Haroldo de
Campos no ensaio de 1962 Da Tradução como Criação e como Crítica.”
Mariana Pinto dos Santos
Mariana Pinto dos Santos
UM POUCO SOBRE EZRA POUND
Cresceu
em Wyncote, perto de Filadélfia e formou-se na Universidade da Pensilvânia em
1906. Durante um breve período deu aulas em Crawfordsville, Indiana, e entre
1906-1907 viajou por Espanha, Itália e França. O seu primeiro livro de poemas,
A Lume Spento, foi publicado em Veneza em 1908. Nesse ano fixou-se em Londres,
onde viveu até 1920 e onde travou conhecimento com alguns dos mais importantes
escritores da época: Ford Madox Ford, James Joyce, Wyndham Lewis, W. B. Yeats e
T. S. Eliot, entre outros, tendo influenciado a todos estes.
Em
1909 publicou Personae e Exultations,
a que se seguiu um volume de ensaios críticos intitulado The Spirit of Romance de 1910. Entre 1914-1915 foi coeditor da
revista do movimento Vorticista, Blast.
Em Londres teve ainda a seu cargo a edição da revista de Chicago Little Review (1917-1919) e a partir de
1920 tornou-se correspondente da publicação The
Dial na capital francesa, para onde se mudou em 1921.
Datam
de 1920 as publicações de um segundo volume de textos críticos, Instigations, e de Hugh Selwyn
Mauberley, uma das suas obras-primas. O poema Homage to Sextus Propertius foi
publicado no ano anterior. Conhecedor das literaturas europeia e oriental,
Pound associou-se desde muito cedo à escola dos "imagistas", que
liderou de forma particularmente enérgica.
Os adeptos desta corrente poética,
fundada em 1912 sob inspiração das ideias de T. E. Hulme, pretendiam explorar
de forma disciplinada as potencialidades da imagem e da metáfora, consideradas
a essência da poesia. O movimento, que Pound abandonou em 1914, teve a sua
expressão na revista inglesa The Egoist
(iniciada em 1912) e na revista americana Poetry
(a partir de 1914).
As raízes do movimento encontravam-se fundamentalmente
na poesia chinesa e japonesa, mas os "imagistas"
inspiraram-se também na poesia latina, em poemas da tradição medieval inglesa,
nas composições poéticas dos trovadores provençais e em alguns poetas
italianos. Nos seus Cantos, publicados numa longa série entre 1917-1949 e
inacabados, Pound procurou elaborar uma versão moderna da Divina Comédia.
OBRAS
Ensaios;
Cathay;
POEMAS ESCOLHIDOS;
Esta é a voz da Europa: alocuções na
Rádio Roma, 1941-1943;
Camões;
Os
cantos;
FONTE BIOGRÁFICA
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