Caro foculista, trouxemos
a você e indicamos o Best-Seller "O
CÂNONE AMERICANO O ESPÍRITO CRIATIVO E A GRANDE LITERATURA" do escritor
americano HAROLD BLOOM considerado uma das obras mais bem produzidas da
atualidade.
Harold Bloom um dos maiores estudiosos da literatura americana e
autor de livros que marcaram a história da crítica literária, o autor se dedica
neste livro aos grandes escritores norte-americanos: Walt Whitman e Herman
Melville, Ralph Waldo Emerson e Emily Dickinson, Nathaniel Hawthorne e Henry
James, Wallace Stevens e T. S. Eliot, Mark Twain e Robert Frost, William
Faulkner e Hart Crane.
Caro foculista, trouxemos a você e indicamos o Best-Seller "O CÂNONE AMERICANO O ESPÍRITO CRIATIVO E A GRANDE LITERATURA" do escritor americano HAROLD BLOOM considerado uma das obras mais bem produzidas da atualidade.
Sinopse
Um dos maiores estudiosos da literatura americana e autor de livros que marcaram a história da crítica literária, Harold Bloom se dedica neste livro aos grandes escritores norte-americanos: Walt Whitman e Herman Melville, Ralph Waldo Emerson e Emily Dickinson, Nathaniel Hawthorne e Henry James, Wallace Stevens e T. S. Eliot, Mark Twain e Robert Frost, William Faulkner e Hart Crane.
Um ensaio pessoal e brilhante, que reafirma sua declaração de amor pela literatura e seu papel essencial na vida do homem.
"Aos 84 anos, só posso escrever tal como leciono, de maneira muito pessoal e passional. Poemas, romances, contos, peças só têm importância se nós temos importância. Oferecem-nos o venturoso dom de mais vida, quer iniciem ou não um tempo para além de qualquer fronteira." Harold Bloom.
Harold Bloom
O cânone americano
O espírito criativo e a grande literatura
tradução Denise
Bottmann
Este livro trata dos doze criadores do
Sublime Americano. Pode-se contestar que estes não sejam os únicos autores do
cânone americano, do qual posso imaginar outras escolhas, como Edgar Allan Poe,
Henry David Thoreau, Edith Wharton, Theodore Dreiser, Edwin Arlington Robinson,
Willa Cather, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, William Carlos Williams,
Marianne Moore, Ralph Ellison e Flannery O’Connor, sem incluir figuras
posteriores. Apesar disso, creio que minha seleção pessoal está mais próxima do
cerne da questão, porque esses escritores representam nosso esforço incessante
de transcender o humano sem renunciar ao humanismo. Thomas Weiskel, meu amigo e
ex-aluno, que teve uma morte trágica ao tentar inutilmente salvar a filhinha
pequena, legou-nos uma obra muito fecunda, O sublime romântico (1976). “Um
sublime humanista é um oxímoro”, tal é seu adágio de advertência. Pergunto-me
se meus doze mestres do sublime concordariam com Weiskel.
O Sublime Americano de Ralph Waldo
Emerson e Walt Whitman é sabidamente contraditório. Não há como, em 1830 ou em
1855, ser um Adão que cria a si mesmo ao amanhecer, sem nenhum passado às
costas, mesmo dentro de uma linhagem americana. Weiskel expôs agudamente a
pretensão do sublime literário:
A
principal asserção do sublime é que o homem pode, no sentimento e na linguagem,
transcender o humano. O que estaria além do humano — Deus ou os deuses, o demo
ou a Natureza — é tema de grandes divergências. O que definiria o âmbito do
humano é ainda mais incerto.
À
exceção de T.S. Eliot, nenhum de meus doze acreditava em Deus ou em deuses e,
quando falavam em “Natureza”, referiam-se ao Adão americano. Visão emersoniana,
o Adão americano é o Deus-Homem do Novo Mundo. Criou-se a si mesmo e, se houve
alguma queda, foi no ato da criação inicial. O que está além do humano, para
quase todos esses escritores, é o demo, que vem descrito e definido ao longo de
todo este livro.
O
elemento comum a esses doze escritores — embora disfarçadamente em Eliot — é
sua receptividade ao influxo demoníaco. Henry James, mestre de sua arte, mesmo
assim parabeniza seu demo pessoal pelo que há de melhor entre seus contos e
romances. Emerson era o grande mentor do clã James, que incluía Henry James
pai, o romancista Henry filho e o psicólogo-filósofo William, cujo ensaio “On
Vital Reserves” [Sobre as reservas vitais] é um hino ao demo. Distribuí essas
doze figuras em pares, sem seguir um critério fixo. Começo com Walt Whitman e
Herman Melville porque são as Formas Gigantes (expressão de William Blake) de
nossa literatura nacional. Moby Dick (1851) e a primeira versão de Folhas
de relva (1855) têm a aura e a ressonância dos épicos homéricos e, neste
sentido, ocupam o primeiro lugar entre todos os nossos autores literários.
Inteiramente
contemporâneos no tempo e no espaço, Whitman e Melville
devem
ter se cruzado nas ruas de Nova York e ambos assistiram às mesmas
conferências
de Emerson, mas um não se interessou pelo outro. De Melville, Whitman havia
lido o primeiro livro, Taipi, e nada mais. Melville, sem público desde Moby
Dick, implicava com a autopromoção de Whitman e as pequenas fagulhas de
fama que ela lhe rendia.
Evitei
comparações diretas entre Moby Dick e Folhas de relva, exceto em
algumas
poucas passagens, talvez redundantes, visto que Melville e Whitman inauguraram
a quádrupla metáfora americana, formada pela noite, a morte, a mãe e o mar, que
ganhou perpetuidade entre nós.
Ralph
Waldo Emerson conheceu Emily Dickinson quando apresentou uma conferência em
Amherst e jantou e pernoitou na casa do irmão dela. Em suas cartas, as
referências a Emerson são afetuosas e bem-humoradas, apesar de, nos poemas, ela
lhe tecer algumas críticas furtivas. Reúno os dois aqui porque Emerson é o pai
literário mais próximo de Dickinson, assim como Walter Pater foi o de Virginia
Woolf. O que os dois têm em comum são poderes mentais que superam todos os
demais em nossa literatura.
A
relação entre Nathaniel Hawthorne e Henry James é de influência direta
e
por isso junto os dois, o que certamente não agradaria a James. Interpreto
todos
os quatro grandes romances de Hawthorne, mas, por falta de espaço,
detenho-me
num número de contos menor do que deveria. Emerson, companheiro de caminhadas
de Hawthorne, contamina profundamente Hester Prynne e outras heroínas de
Hawthorne, e sua marca tem igual força em Isabel Archer e nas protagonistas
posteriores de James. O Henry James fantasmagórico, de “A esquina encantada”,
também deriva de Hawthorne.
Mark
Twain e Robert Frost não têm muito em comum, apesar de sua ferocidade velada,
mas são os únicos de nossos grandes mestres que contam com um amplo público
popular. Os dois disfarçam e trafegam em dois níveis, contendo sentidos mais
profundos que ficam reservados apenas para uma elite.
Com
Wallace Stevens e Thomas Stearns Eliot, passo para um entrelaçamento complicado:
uma polêmica de Stevens contra Eliot. Stevens certamente não gostou que Harmonium
ficasse eclipsado por A terra desolada, porém o elemento pessoal se
tornava secundário diante da oposição entre um humanismo naturalista,
semelhante ao de Sigmund Freud, e um neo-cristianismo virulento. Há camadas
mais profundas nesse conflito. Stevens e Eliot eram ambos filhos de Whitman;
isso foi um obstáculo, mas também um impulso para o visionário de Harmonium,
enquanto Eliot negou totalmente, essa sua ascendência até os anos finais de
vida, quando Whitman, Milton e Shelley foram autorizados a reintegrar o cânone
eliotiano. William Faulkner e meu favorito de toda a vida, Hart Crane, estão
lado a lado porque ambos forçam a língua americana até seus limites. Faço uma
diferenciação implícita, e espero que sutil, entre esses dois colossos no que
se refere à sua autêntica tradição compartilhada de precursores americanos. Os únicos
progenitores que eles têm em comum são Melville e Eliot, aos quais Faulkner
poderia acrescentar Hawthorne e Mark Twain. A impressionante linhagem de Crane
inclui Whitman e Moby Dick, Emerson e Dickinson, Stevens e Eliot e uma
panóplia de outros poetas americanos, desde William Cullen Bryant e Edgar Allan
Poe a William Carlos Williams. Whitman, nosso poeta nacional, requer um
parceiro de grandeza equivalente. Entre todos os autores americanos clássicos,
Melville é o único que apresenta o perfil de uma possível sublimidade. O que é
o Sublime Americano e como ele se diferencia do exemplo britânico e do exemplo
europeu continental? Em termos simplistas, o sublime na literatura costuma
estar associado a experiências extremas que proporcionam uma versão profana de uma
teofania: a sensação de algo que entra em fusão e transforma um momento, uma
paisagem, uma ação ou uma fisionomia natural...
Detalhes do Produto
Editora: OBJETIVA
Edição: 1
Ano de Edição: 2017
Assunto: Literatura Internacional
- Teoria e Critica Literária
Idioma: PORTUGUÊS
Ano: 2017
País de Produção: BRASIL
Código de Barras: 9788547000462
ISBN: 8547000461
Encadernação: BROCHURA
Altura: 23,00 cm
Largura: 16,00 cm
Comprimento: 3,40 cm
Peso: 0,90 kg
Complemento: NENHUM
Nº de Páginas: 600
Harold Bloom nasceu em Nova Iorque, 11 de julho de 1930, é um professor e crítico literário estadunidense. O professor ficou conhecido como um humanista porque sempre defendeu os poetas românticos do século XIX, mesmo num tempo em que suas reputações eram muito baixas. É também um crítico de livros de aventura muito imparcial, e muitos acreditam que não tem a mente para ser critico literário cultural, justificando-se, com razão, que tem a "mente fechada para coisas mais fantasiosas, fantásticas e criativas".
Bloom é autor de diversas teorias controversas sobre a influência da literatura além de um defensor ferrenho da literatura formalista (a arte pela arte), em oposição a visões marxistas, historicistas, pós-modernas, entre outras.
Em Contos e poemas para crianças extremamente inteligentes de todas as idades, coletânea de contos organizada por Bloom e editada em português, Bloom afirma que foi um menino bastante solitário apesar de rodeado por familiares carinhosos, e continua solitário depois de uma vida inteira dedicada ao ensino, à leitura e à escrita. "Mas teria estado bem mais isolado se poemas e histórias não tivessem me alimentado, e se não continuassem a me incentivar", completa. Foi escritor no meio da carreira, mas desistiu, pois suas obras foram miseravelmente, recebidas pelo público.
Shakespeariano, um dos grandes defensores da chamada "bardolatria", escreveu Shakespeare - A Invenção do Humano e Hamlet - Poema Ilimitado, dois grandes ensaios sobre o bardo.
Terry Eagleton, teórico da literatura, afirma que "a teoria literária de Bloom representa uma volta apaixonada e desafiadora à ‘tradição’ romântico protestante". Para ele "a crítica de Bloom revela com clareza o dilema do liberal moderno, ou humanista romântico, o fato que não é possível uma reversão a uma fé humana otimista, serena, depois de Marx, Freud e do pós-estruturalismo, mas que por outro lado qualquer humanismo, como o de Bloom, tenha sofrido as pressões agônicas dessas doutrinas".
Atualmente leciona humanidades na Yale University e inglês na New York University.
ALGUNS LIVROS
FONTE
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