Mnemósine
e as musas.
Memória
em dia: alimentos que estimulam o cérebro. Eles melhoram a concentração e
ajudam a aumentar seu rendimento nos estudos.
A
fisetina é uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi,
tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na
Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter
a memória jovem, porque sua função é estimular a formação de novas conexões
entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo
contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando
também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira
abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro:
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Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo: Sais minerais que participam de inúmeras
trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em
todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro, iogurtes.
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Vitamina E: Poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos,
como também em óleos vegetais prensados a frio.
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Vitamina C: Famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que
foram pré-geminadas, assim como na maioria das frutas.
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Vitaminas do complexo B: Regulam a transmissão de informações (as sinapses)
entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais
e proteínas.
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Bioflavonoides: São polifenois com forte ação antioxidante. Além das sementes, são
encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.
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Colina: Participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na
reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e
grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.
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Acetilcolina: Um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização
no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos
(predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.
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Fitosterois: Estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo
proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as
sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.
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Fosfolipídios (entre eles a Lecitina): Funcionam como um detergente,
desengordurando todos os sites por onde passa. Além disso, participam na
recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas
as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais
prensados a frio.
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Ômega-3: Funciona como um anti-inflamatório poderoso, evitando a morte dos
neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e
as sementes de linhaça e prímula.
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Carboidratos: A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito
tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos
(pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de
forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é
armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante.
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Cafeína: É um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos
positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso,
causa danos à memória. Café e chá verde.
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Triptofano: Aminoácido que atua no sono e no desempenho cerebral. Pode ser
encontrado no leite, queijo branco, nas carnes magras e nozes.
21 EXERCÍCIOS DE NEURÓBICA
QUE DEIXAM O CÉREBRO AFIADO
Evitar
fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração
Quem
foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se
o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de
disposição, por que com a mente seria diferente?
O
cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se
não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano,
Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de
neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.
A
teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se
desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada,
estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de
forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco
tempo depois.
"O
objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios,
fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu
poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista
em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata
de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o
que é realizado diariamente".
Para
o neurologista da UNIFESP Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver
habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém,
tais habilidades em nada se relacionam com a memória.
"Se
você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua
coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia,
tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda
bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não
significa que você se verá livre de problemas como se esquecer de pagar as
contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista
Como
funciona a neuróbica?
A
neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso
dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar
nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à
reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário
até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos
físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que
ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas
células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato, psicóloga
especialista em análise comportamental e cognitiva.
Quanto
mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se
matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados
satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais
simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar
decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para
frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o
comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é
recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar
um novo caminho para ir ao trabalho.
FONTE:
Daniela
Cyrulin
NATALIA
DO VALE
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