1 de outubro de 2016

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS, INTERCESSORA DOS MISSIONÁRIOS. CONFIRA.




 


 
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897) nasceu em Alençon, França, no dia 02 de Janeiro de 1873. Foi uma criança muito amada, muito mimada também, especialmente por seu pai. Era uma criança comum, expansiva, alegre. Não havia nada de extraordinário nela. Tinha dificuldade nos estudos em gramática e cálculo, mas gostava de história e geografia.
 
 
 
A primeira grande perda de sua vida foi sua mãe, que morreu quando ela tinha 04 anos. Santa Teresinha, então, apegou-se a sua irmã Paulina, adotando-a como sua mãe. Mas, quando ela tinha 10 anos, Paulina ingressou no Carmelo. Foi um grande sofrimento para ela. Santa Teresinha ficou doente, uma doença misteriosa, que ela atribui ao diabo, mas que na verdade era depressão grave. Ela sempre foi hipersensível, o que agravou seu quadro. Mas, num domingo de Pentecostes, quando estava imóvel na cama, ladeada pelas irmãs que rezavam por ela, é curada pelo sorriso de Nossa Senhora.
 
O dia de sua primeira comunhão, muito esperada por ela, aconteceu quando tinha 12 anos e foi uma festa em seu coração. Um dia, Leônia deu para Celina e Teresinha uma caixa cheia de bugigangas suas, para que cada um escolhesse alguma coisa. Celina logo tirou um objeto. Teresinha então puxando a caixa para perto de si, disse: “ESCOLHO TUDO!” Essa será uma marca em sua espiritualidade: OU TUDO OU NADA! Depois foi a vez de Maria Luíza, sua irmã mais velha, ir para o Carmelo. Mais uma perda. Foi a época também em que Santa Teresinha adquiriu a doença dos escrúpulos, que a fez sofrer e que muito atrapalhou a sua vida espiritual. Agora era a vez de Leônia sair de casa.
 
 
 
Santa Teresinha teve a cura dos escrúpulos e de sua hipersensibilidade no Natal de 1886, o dia de sua “conversão completa”: quando ela tinha 13 anos, quase 14. Apesar de já ser adolescente ainda colocava presentes nos sapatos juntos à lareira, uma tradição para as crianças da Europa na época do Natal. Sem saber de sua presença na sala, naquela noite de Natal, seu pai comentou, já enfastiado, que estava satisfeito porque aquele seria o último ano em que ela faria aquilo. Para ela foi um choque ouvir isso de seu amado pai, seu “rei”, como ela dizia. Mas, nesse momento ela teve uma reação surpreendente, um momento de cura e de conversão mesmo.
 
Aos 14 anos, fala com seu pai que quer entrar para o Carmelo. Mas ainda não tinha idade suficiente pelo Direito Canônico. Seu pai vai conversar com o Bispo. Era preciso esperar aos 21 anos de idade. Mas a decisão e a determinação de Santa Terezinha a levaram até o Papa, na época, Leão XIII. No fim de tudo, ela consegue a autorização: entra no Carmelo com 15 anos. Teresinha, que toma o nome de Irmã Teresa do Menino Jesus da Sagrada Face será uma irmã como as outras. Poucas companheiras percebiam que ela era especial. Na monotomia do Carmelo, no serviço cotidiano, ela vai se aperfeiçoando. Em 1894, ano da morte de seu pai, ela descobre a “pequena via”.
 
A “pequena via” é um caminho que pode ser seguido por todos, pois é um caminho de simplicidade que não exige ne êxtases e nem penitências extraordinárias, mas somente a sabedoria de revestir de amor todas as atividades da nossa vida, até mesmo as mais ordinárias”. Viver tudo com amor, principalmente as pequenas coisas.
 
Ela nos ensina, com isso, a viver a Infância Espiritual”, a sermos crianças para atrairmos o olhar de Deus. E isso nos faz viver a pequenez – ser pequeno, viver o escondimento combate o nosso orgulho e agrada o coração de Deus. “Sou o que Deus pensa de mim!”
 
Santa Teresinha morreu no dia 30 de setembro de 1897. Suas últimas palavras foram: “Meu Deus eu vos amo!” As irmãs rezam o Credo. A cabeça dela se mexe, ela sorri. Entra um passarinho em sua cela, que voa sobre o seu leito e sai. Ela morre. Entrou na vida!
 
Foi canonizada em 1925, pelo Papa Pio XI.
 
Foi declarada padroeira das missões em 1927, pelo mesmo Papa.
 
Foi proclamada Doutora da Igreja no centenário de sua morte, pelo Papa João Paulo II em 1997.
 



 
Sua festa é comemorada em 01 de outubro.
 
A caridade deu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja tinha corpo, composto de vários membros, não lhe faltava o mais necessário, o mais nobre de todos. Compreendi que a Igreja tinha coração, e que o coração era ardente de amor. Compreendi que só o amor fazia os membros da Igreja atuarem e que, se o amor extinguisse, os Apóstolos já não anunciariam o Evangelho e os mártires se recusariam a derramar seu sangue…Compreendi que o amor abrange todas as vocações, alcançando todos os tempos e todos os lugares…Numa palavra, é eterno…
 
– Então no transporte de minha delirante alegria, pus-me a exclamar: Ó Jesus, meu amor, minha vocação, encontrei-a afinal: MINHA VOCAÇÃO É O AMOR. Sim, atinei meu lugar na Igreja, e tal lugar, ó meu Deus, fostes vós que me destes… No coração da Igreja, minha mãe, serei o amor… Assim serei tudo… Assim se realizará meu sonho!!!
 
(Santa Teresinha do Menino Jesus).
 
 
 
 
FONTE:
 

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