Foi usado pelo poeta latino
Horácio (65 a. C.-8 a. C.), que na linha do epicurismo, exorta a sua amiga
Leuconoe a aproveitar o presente, antes que este seja passado, pois a vida é
breve, a beleza perecível e a morte uma certeza.
O POETA HORÁCIO, NO LIVRO I DE ODES, ESCREVE:
"Dum loquimur, fugerit
inuida / aetas: carpe diem, quam minimum credula postero." (De inveja o
tempo voa enquanto nós falamos: / trata, pois de colher o dia, o dia de hoje, /
que nunca o de amanhã merece confiança." – Tradução: David
Mourão-Ferreira).
"CARPE DIEM" é, muitas
vezes, interpretado apenas como aproveita o dia, mas é possível encontrar um
significado mais extenso de desfrutar a vida em todos os sentidos, sem
preocupações com o futuro. Basta lembrar que esta exortação é feita a Leuconoe
(personagem verdadeira ou imaginária) e que, tendo um valor ético-filosófico de
saber viver o momento presente, pode conter, também, um valor libidinoso que
sugere o prazer antes que a vida não deixe gozar esses instantes.
A expressão "CARPE DIEM" aparece em destaque no filme "SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS", Sociedade dos Poetas Mortos é um filme dirigido por Peter Weir com Robin Williams, Ethan Hawke, a lembrar às personagens, os estudantes que: A VIDA É MUITO BREVE E DEVE SER VIVIDA INTENSAMENTE.
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