Leão
de Judá é uma expressão bíblica que serve como metáfora para representar a
figura de Jesus Cristo, o Messias prometido nas Escrituras Sagradas do
cristianismo e judaísmo.
A
expressão Leão de Judá não chega a aparecer na bíblia, existe apenas uma
referência no livro do Apocalipse, versículo 5:5:
"Todavia,
um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de
Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”.
Leão
de Judá surgiu a partir da tribo de Judá, uma das 12 tribos de Israel, que
levou o nome do quarto filho de Jacó. Judá é referido na bíblia como um dos
filhos de Jacó que recebeu uma bênção especial de Deus, que atingiria também
todos os seus descendentes.
De
acordo com a árvore genealógica descrita na bíblia, José, marido de Maria e pai
terrestre de Jesus Cristo, é descendente direto da tribo de Judá. Assim sendo,
Jesus também pode ser considerado descendente da família de Judá e do rei Davi.
O
termo "leão" foi utilizado pela primeira vez no livro do Gênesis,
quando Jacó faz as profecias para cada uma das tribos de seus filhos:
"Judá
é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e
como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de
entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (Gênesis
49.9-10).
Segundo
a interpretação bíblica dos versículos, o Leão de Judá seria o Messias
salvador, que governaria e unificaria todas as nações sob o nome de Deus.
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