“Eu
não fiz nada que não me tenha sido ordenado por Deus ou por seus anjos”, disse
Santa Joana D’Arc, jovem camponesa analfabeta que se tornou padroeira da França
com o poder da oração e o amor pela Igreja, mesmo quando foi condenada à morte.
Santa
Joana D’Arc nasceu em 1412, em Domrémy (atual França). Nunca aprendeu a ler e
escrever, mas recebia com frequência os sacramentos, ajudava os doentes e era
bondosa com os peregrinos. No povoado, todos gostavam dela.
Santa
Joana era uma figura extraordinária, sua espada jamais foi manchada de sangue,
nunca matou ninguém e durante as batalhas manteve-se em oração, sustentando a
sua bandeira. Sempre se sentiu orgulhosa de sua virgindade.
Sua
perseverança na fé e na Igreja fez com que a Universidade de Paris, que se
rogava ao direito de controle sobre os assuntos pontifícios e cujos membros
apoiaram o último antipapa Félix V, ficou desacreditada por sua participação no
processo contra a santa.
Além
disso, a separação dos reinos da França e da Inglaterra preservou a França do
cisma de Henrique VIII, com a sua igreja anglicana, que ocorreu mais tarde.
A
França vivia a guerra dos cem anos com a Inglaterra. Os franceses estavam
enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos
para tomar de vez o trono. Joana, nas suas orações, recebia mensagens que
exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Órleans e
reconduzisse ao trono o rei Carlos VII.
O
rei só concordou em seguir os conselhos de Joana quando percebeu que ela
realmente era um sinal de Deus. Deu-lhe a chefia de seus exércitos. Joana
vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os
nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela
pátria e por Deus.
Os
franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país
da submissão. Carlos VII foi então coroado na catedral de Reims, como era
tradição na realeza francesa.
Quanto
a Joana, foi ferida, traída e vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la
por heresia. Num processo religioso, grotesco, completamente ilegal, foi
condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha
dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de
1431.
Joana
entrou para a história como mito. Aquela jovem camponesa de 20 anos
incompletos, tendo como arma principal sua fé, tornou-se respeitada como uma
grande líder. Joana D'Arc é considerada a maior heroína nacional da França. Seu
nome, imagem e história estão presentes em todo o país. Mesmo tendo sido uma
guerreira, ela jamais deixou de praticar sua fé em Jesus Cristo.
Oração
Ó
Deus, que nos alegrais com a comemoração de Santa Joana d'Arc, concedei que
sejamos ajudados pelos seus méritos e iluminados pelos seus exemplos de
castidade e fortaleza. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
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