4 de outubro de 2020

EM 04 DE OUTUBRO CELEBRAMOS SÃO FRANCISCO DE ASSIS




SÃO FRANCISCO DE ASSIS - SUA VIDA

 

 

São Francisco de Assis nasceu em Assis na Itália, no ano 1182, foi um religioso italiano, fundador da ordem dos franciscanos. Herdou do pai, Pedro Bernardone, a finura do espírito toscano e da mãe, o ardor romântico dos trovadores provençais. Teve uma juventude agitada e brilhante. Nas festas de Assis e nos torneios destacava-se entre todos.

 

Seu nome: Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis.

 

Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.

 

Dante Alighieri disse que ele foi uma "luz que brilhou sobre o mundo", e para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus, mas a despeito do enorme prestígio de que ele desfruta até os dias de hoje nos círculos cristãos, que fez sua vida e mensagem serem envoltas em copiosa fé e darem origem a inumeráveis representações na arte, a pesquisa acadêmica moderna sugere que ainda há muito por elucidar quanto aos aspectos políticos de sua atuação, e que devem ser mais exploradas as conexões desses aspectos com o seu misticismo pessoal. Sua vida é reconstituída a partir de biografias escritas pouco após sua morte mas, segundo alguns estudiosos, essas fontes primitivas ainda estão à espera de edições críticas mais profundas e completas, pois apresentam contradições factuais e tendem a fazer uma apologia de seu caráter e obras; assim, deveriam ser analisadas sob uma óptica mais científica e mais isenta de apreciações emocionais do que tem ocorrido até agora, a fim de que sua verdadeira estatura como figura histórica e social, e não apenas religiosa, se esclareça. De qualquer forma, sua posição como um dos grandes santos da Cristandade se firmou enquanto ele ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi canonizado pela Igreja Católica menos de dois anos após falecer, em 1228, e por seu apreço à natureza é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente.

 

Entre 20 e 22 anos teve início sua conversão da vida mundana para as atividades religiosas, conversão lenta e perturbada por períodos de aridez espiritual. Durante esse tempo empunhou armas em defesa de sua cidade natal e sofreu um ano de prisão em Perugia. Caiu doente, tendo sonhos e visões que o fizeram entrever o verdadeiro horizonte de seu apostolado. Prefere a solidão de uma gruta nos arredores de sua cidade natal. Não somente dá o que possui, mas despreza o mundo e o dinheiro.

 

Em peregrinação a Roma pede esmola à porta da igreja da São Pedro. Ao encontrar se certa vez com um leproso que lhe pede uma caridade pelo amor de Deus, sente terrível repugnância; mas vence-a, dá a esmola e beija-lhe a mão. Seu pai, envergonhado do novo gênero de vida adotado por Francisco, queixou se ao bispo de Assis da prodigalidade do filho e diante do prelado, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à vultosa herança: despindo, ali, suas vestes, Francisco exclamou: “… doravante não irei mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu…”

 

A partir desse momento viveu na maior pobreza. Alguns amigos desejaram seguir o seu modo de viela. Um ano (depois já eram 12. Foi este o começo da ordem franciscana. Cria para eles urna regra muito breve e singela, que o papa Inocêncio III aprova em 1210, e cujas diretrizes principais eram pobreza e humildade.

 

Dois anos mais tarde coloca-se sob sua direção, junto com algumas companheiras, uma nobre jovem de Assis, chamada Clara. Assim nasceu a ordem das clarissas, ou segunda ordem franciscana. Para os que queriam imitar seu espírito de penitência e pobreza, compôs a regra da ordem terceira. O número de seus seguidores foi crescendo rapidamente.

 

E em 1221 a assembleia-geral da ordem reuniu quase 5.000 frades, que determinaram modificar e ampliar a primitiva regra (aprovada pelo papa Honório III em 1223). Além da pobreza e humildade proverbiais do Pobrezinho de Assis, a caridade foi a virtude que mais brilhou em sua vida. Seu lema de súplicas: “Meu Deus e meu tudo”, lhe condensa admiravelmente os anelos. O amor sobrenatural levou-o a transformar em construtor improvisado da Igreja de São Damião e de outros templos semidestruídos.

 

O mesmo amor impulsiona o a reunir os companheiros de apostolado e oferecer sua obediência ao papa, a fim de pregar em toda a parte o evangelho e a sofrer penúrias sem fim. O mundo aprendeu de seus lábios e de seu exemplo que “a perfeita alegria consiste em aceitar com ânimo, pelo amor de Cristo, toda espécie de vitupérios”. O amor de Francisco tem um sentido profundamente universalista. Ninguém como ele irmanou-se tanto com todo o universo, foi irmão do sol, da água, das estrelas, das aves e dos animais. O “Cântico ao sol”, em que proclama seu amor a tudo que existe, é uma das mais lindas páginas da poesia cristã. A basílica de São Francisco, em Assis, tornou-se ainda mais bela pelos quadros da vida do santo com que Giotto e Cimabue a decoraram.


 

São Francisco de Assis é o padroeiro universal da Ação Católica. Canonizado em 1228 por Gregório IX, sua festa é celebrada a 4 de outubro.São Francisco de Assis (1182 – 1226) Religioso italiano, fundador da ordem dos franciscanos. Herdou do pai, Pedro Bernardone, a finura do espírito toscano e da mãe, o ardor romântico dos trovadores provençais. Teve uma juventude agitada e brilhante. Nas festas de Assis e nos torneios destacava-se entre todos.

 

Entre 20 e 22 anos teve início sua conversão da vida mundana para as atividades religiosas, conversão lenta e perturbada por períodos de aridez espiritual. Durante esse tempo empunhou armas em defesa de sua cidade natal e sofreu um ano de prisão em Perugia. Caiu doente, tendo sonhos e visões que o fizeram entrever o verdadeiro horizonte de seu apostolado. Prefere a solidão de uma gruta nos arredores de sua cidade natal. Não somente dá o que possui, mas despreza o mundo e o dinheiro.

 

Em peregrinação a Roma pede esmola à porta da igreja da São Pedro. Ao encontrar se certa vez com um leproso que lhe pede uma caridade pelo amor de Deus, sente terrível repugnância; mas vence-a, dá a esmola e beija-lhe a mão. Seu pai, envergonhado do novo gênero de vida adotado por Francisco, queixou se ao bispo de Assis da prodigalidade do filho e diante do prelado, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à vultosa herança: despindo, ali, suas vestes, Francisco exclamou: “… doravante não irei mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu…”

 

A partir desse momento viveu na maior pobreza. Alguns amigos desejaram seguir o seu modo de viela. Um ano (depois já eram 12. Foi este o começo da ordem franciscana. Cria para eles urna regra muito breve e singela, que o papa Inocêncio III aprova em 1210, e cujas diretrizes principais eram pobreza e humildade.

 

Dois anos mais tarde coloca-se sob sua direção, junto com algumas companheiras, uma nobre jovem de Assis, chamada Clara. Assim nasceu a ordem das clarissas, ou segunda ordem franciscana. Para os que queriam imitar seu espírito de penitência e pobreza, compôs a regra da ordem terceira. O número de seus seguidores foi crescendo rapidamente.

 

E em 1221 a assembleia-geral da ordem reuniu quase 5.000 frades, que determinaram modificar e ampliar a primitiva regra (aprovada pelo papa Honório III em 1223). Além da pobreza e humildade proverbiais do Pobrezinho de Assis, a caridade foi a virtude que mais brilhou em sua vida. Seu lema de súplicas: “Meu Deus e meu tudo”, lhe condensa admiravelmente os anelos. O amor sobrenatural levou-o a transformar em construtor improvisado da Igreja de São Damião e de outros templos semidestruídos.

 

O mesmo amor impulsiona o a reunir os companheiros de apostolado e oferecer sua obediência ao papa, a fim de pregar em toda a parte o evangelho e a sofrer penúrias sem fim. O mundo aprendeu de seus lábios e de seu exemplo que a perfeita alegria consiste em aceitar com ânimo, pelo amor de Cristo, toda espécie de vitupérios. O amor de Francisco tem um sentido profundamente universalista. Ninguém como ele irmanou-se tanto com todo o universo, foi irmão do sol, da água, das estrelas, das aves e dos animais. O Cântico ao sol, em que proclama seu amor a tudo que existe, é uma das mais lindas páginas da poesia cristã. A basílica de São Francisco, em Assis, tornou-se ainda mais bela pelos quadros da vida do santo com que Giotto e Cimabue a decoraram.

 

São Francisco de Assis é o padroeiro universal da Ação Católica. Faleceu em Assis, em 03 de outubro de 1226 aos 44 anos. Canonizado em 1228 por Gregório IX, sua festa é celebrada a 4 de outubro.

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ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO. Rezemos juntos a oração de São Francisco

 

Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor.

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.

Onde houver discórdia, que eu leve a união.

Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.

Onde houver desespero, que eu leve a esperança.

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

 

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:

consolar, que ser consolado;

compreender, que ser compreendido;

amar, que ser amado.

Pois é dando que se recebe.

É perdoando que se é perdoado.

E é morrendo que se vive para a vida eterna.

 

REZEMOS

 

Glorioso São Francisco, santo da simplicidade, do amor e da alegria, que no céu contemplais as perfeições infinitas de Deus, lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador, que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.

 

São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém.




 

 

FONTE:

SITE DA CANÇÃO NOVA

https://formacao.cancaonova.com/diversos/sao-francisco-de-assis-sua-vida/




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