Neste dia 08 de dezembro, estamos
solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de
todos os santos.
Esta verdade, reconhecida pela Igreja
de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao
exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de
graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito
amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do
mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na
Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia,
para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi
o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era
sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a
Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a
Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe
os frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente a doutrina da Imaculada
Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário
romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré
pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem
pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
No dia 8 de dezembro de 1854, através
da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e
declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua
aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo
dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
ALBERTO ARAÚJO & SHIRLEY
Niterói (RJ), 08 de dezembro de 2016.
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