29 de outubro de 2025

SÃO JUDAS TADEU: APÓSTOLO DA ESPERANÇA, PADROEIRO DE ICARAÍ


O sino da Paróquia São Judas Tadeu em Icaraí não apenas marca o tempo, ele marca a eternidade. Cada toque é um chamado à oração, um convite à fé, um lembrete de que Deus habita entre nós. E agora, com o novo letreiro iluminando a fachada da igreja, a mensagem é clara: ali é terra sagrada, lugar de encontro, casa de esperança. Ali reina o Cristo Redentor, de braços abertos sobre a cidade, acolhendo cada fiel que entra com o coração cheio de fé e a alma sedenta de paz. 

A história de São Judas Tadeu, apóstolo e mártir, é uma das mais comoventes da tradição cristã. Primo de Jesus, filho de Cléofas e Maria esta, irmã de Nossa Senhora, Judas Tadeu foi escolhido entre os doze para anunciar o Reino de Deus. Seu nome, muitas vezes confundido com o de Judas Iscariotes, fez com que por séculos fosse menos invocado. Mas a força de sua intercessão, especialmente nas causas difíceis e desesperadas, fez dele um dos santos mais amados do povo brasileiro. 

São Judas Tadeu é o padroeiro da nossa comunidade de Icaraí. E não por acaso. Ele representa a fé que resiste, a esperança que não se apaga, o amor que não desiste. Em sua imagem, vemos o semblante sereno de quem enfrentou perseguições, mas nunca abandonou a missão. Em sua mão, a carta que escreveu aos cristãos, exortando-os à perseverança. Em seu coração, a chama viva do Espírito Santo.

A Paróquia São Judas Tadeu, sob a coordenação geral do querido Padre Carmine Pascale, é um reflexo desse espírito apostólico. Com o apoio incansável de diversas pastorais, liturgia, catequese, juventude, família, música, acolhida, ação social, a igreja se tornou um verdadeiro centro de espiritualidade e serviço. Cada pastoral é como um braço estendido do Cristo Redentor, tocando vidas, curando feridas, acolhendo com ternura.

 

As missas celebradas na paróquia são momentos de profunda comunhão. O altar, adornado com simplicidade e beleza, se transforma em ponto de encontro entre o céu e a terra. Os fiéis, vindos de todos os cantos de Icaraí e de bairros vizinhos, enchem os bancos com fé viva. Há quem venha agradecer, quem venha pedir, quem venha apenas estar. Mas todos saem transformados. Porque ali, a Palavra é viva, o pão é partilhado, a esperança é reacendida.

E é no dia 28 de outubro que tudo culmina. A festa de São Judas Tadeu é mais do que uma data, é um marco espiritual. É quando a comunidade se reúne em peso para celebrar seu padroeiro com alegria, devoção e gratidão. A novena que antecede esse dia é uma verdadeira peregrinação interior. São nove dias de oração, reflexão e entrega, presididos com amor por nossos sacerdotes, especialmente o Padre Jean da Conceição Lopes, que tem conduzido com sabedoria e carisma os momentos litúrgicos. 

No dia da festa, a igreja se enche de flores, velas, cantos e corações. A procissão pelas ruas de Icaraí é um testemunho público de fé. A imagem de São Judas Tadeu, carregada com reverência, passa entre os prédios e praças como um sinal de que Deus caminha conosco. Os sinos tocam mais forte. O letreiro brilha mais intensamente. E o Cristo Redentor, lá do alto, parece sorrir. 

A Paróquia São Judas Tadeu é mais do que um templo, é uma família. É onde crianças recebem os primeiros ensinamentos da fé, jovens descobrem sua vocação, casais renovam seus votos, idosos encontram consolo. É onde o Evangelho é vivido no cotidiano, onde a caridade se transforma em ação, onde a esperança se torna realidade. 

São Judas Tadeu, nosso padroeiro, intercede por cada um de nós. Ele nos ensina que, mesmo nas causas impossíveis, há um caminho. Que mesmo nas noites escuras, há uma luz. Que mesmo nas dores mais profundas, há consolo. E essa luz, esse consolo, essa esperança, encontramos todos os dias na nossa paróquia, sob o olhar atento do Cristo Redentor e o cuidado pastoral do Padre Carmine Pascale. 

Que o som do sino continue a nos chamar. Que o letreiro continue a iluminar. Que as missas continuem a nos alimentar. Que os fiéis continuem a testemunhar. E que São Judas Tadeu continue a nos guiar. 

Porque aqui, em Icaraí, a esperança não decepciona. E como diz a Escritura: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5,5). 

São Judas Tadeu, apóstolo da esperança, rogai por nós!



 

REFLEXÃO SOBRE A NOVENA DE SÃO JUDAS TADEU A ESPERANÇA NÃO DECEPCIONA — ROMANOS 5,5


Novena de São Judas Tadeu em Icaraí - Uma Jornada de Fé e Renovação 

O sino da igreja ressoou por Icaraí como um abraço divino. Seu som não era apenas metálico, era espiritual. Cada badalada anunciava que algo sagrado estava prestes a acontecer. Era o chamado para a novena de São Judas Tadeu, nosso padroeiro, apóstolo e mártir, celebrada com fervor entre os dias 19 e 27 de outubro. E como diz a Escritura: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), essa foi a verdade que guiou cada passo da nossa caminhada espiritual. 

São Judas Tadeu, primo de Jesus e um dos doze apóstolos, é conhecido como o santo das causas impossíveis. Mas para nós, em Icaraí, ele é muito mais do que isso. Ele é símbolo de perseverança, de fé que não vacila, de amor que não se cansa. Em tempos de incerteza, ele nos lembra que a esperança não é um sentimento passageiro, é uma virtude que nasce da confiança em Deus. E foi com esse espírito que vivemos dias felizes, intensos e profundamente tocantes durante a novena. 

Este ano, tivemos a graça de contar com o Padre Jean da Conceição Lopes, que presidiu com zelo e espiritualidade oito dias da novena. Sua palavra firme e ao mesmo tempo acolhedora conduziu os fiéis por uma jornada de reflexão e renovação. Uma das celebrações foi presidida por nosso pároco geral, Padre Carmine Pascale, cuja sabedoria e carinho pela comunidade tornaram o encerramento ainda mais especial. Juntos, eles nos guiaram pelo tema central da novena: Esperança na Fé de Deus. 

Cada noite foi marcada por momentos de oração, louvor e escuta da Palavra. As homilias nos convidaram a olhar para dentro, a reconhecer nossas fragilidades e a entregá-las nas mãos de Deus. A esperança, como nos ensinou São Judas Tadeu, não é ausência de dor, mas presença de fé. É saber que, mesmo nas tempestades, há um porto seguro — e esse porto é o coração de Cristo.

A igreja se encheu de rostos emocionados, mãos erguidas, lágrimas sinceras. Famílias inteiras se reuniram, jovens redescobriram a beleza da fé, idosos encontraram consolo. A novena não foi apenas um evento religioso — foi um reencontro com o sagrado. Foi como se São Judas Tadeu estivesse ali, caminhando entre os bancos, acolhendo cada súplica, cada agradecimento, cada gesto de devoção. 

A cada dia, uma nova dimensão da esperança foi revelada. Falamos sobre a esperança que cura, que transforma, que liberta. Refletimos sobre como a fé em Deus nos sustenta quando tudo parece perdido. E aprendemos que, mesmo diante das causas impossíveis, há um Deus que tudo pode, e um santo que intercede por nós com amor e fidelidade. 

O altar, adornado com flores e velas, parecia pulsar com a presença divina. A imagem de São Judas Tadeu, com seu semblante sereno e olhar compassivo, nos lembrava que não estamos sozinhos. Ele, que enfrentou perseguições e entregou sua vida por amor ao Evangelho, é testemunha de que a fé verdadeira é capaz de mover montanhas. 

Ao final da novena, no dia 28, celebramos com júbilo a festa de nosso padroeiro. Foi um dia de comunhão, de alegria, de gratidão. A procissão pelas ruas de Icaraí foi um testemunho público de nossa fé. Cantamos, rezamos, celebramos. E em cada passo, levávamos conosco a certeza de que São Judas Tadeu continua intercedendo por nossa comunidade, fortalecendo nossa esperança e renovando nossa fé. 

Foram dias felizes, sim. Dias em que o céu tocou a terra, em que corações se abriram, em que milagres silenciosos aconteceram. A novena de São Judas Tadeu é mais do que tradição, é encontro, é renovação, é vida. Que possamos guardar em nossos corações tudo o que vivemos, e que a esperança na fé de Deus continue sendo nossa luz, nosso guia, nosso sustento. 

São Judas Tadeu, apóstolo fiel, mártir da esperança, rogai por nós!