12 de outubro de 2023

NOSSA SENHORA APARECIDA

 


Em 1717, no mês de outubro, Deus quis que o Brasil fosse iluminado por novas estrelas, não só as do Cruzeiro do Sul, mas as doze estrelas da Virgem, eleita como Sol, bela como a Lua, terrível como um exército em ordem de batalha. Das águas do rio Paraíba “aparecia” a pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição, que logo seria conhecida como “Aparecida”! 

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é uma das invocações de Maria, mãe de Jesus. É a padroeira do Brasil. 

Venerada na Igreja Católica, Nossa Senhora Aparecida é representada de pele negra por uma pequena imagem de terracota de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, atualmente alojada na Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo. 

Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 30 mil fiéis. 

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos documentos se encontram no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá. 

Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717, quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba, durante uma viagem até Vila Rica.

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no rio Paraíba do Sul, com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.

Eles já estavam para desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Esta foi a primeira intercessão atribuída à santa. 

INÍCIO DA DEVOÇÃO

Durante os quinze anos seguintes, a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e houve relatos de milagres por aqueles que oravam diante da santa. A fama de seus poderes foi se espalhando por todas as regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, diziam que viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se tornou pequeno para abrigar tantos fiéis. 

Assim, por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. A capela foi erguida com a ajuda do filho de Filipe Pedroso, que não aprovava o local escolhido, pois considerava mais cômodo para os fiéis uma região próxima ao povoado.

No dia 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, o então Príncipe Regente do Brasil, Dom Pedro I e sua comitiva, visitaram a capela e conheceram a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Dom Pedro tinha novo compromisso público: visitar a então capela de Nossa Senhora Aparecida, hoje no município de Aparecida. Tratava-se de um importante ponto de peregrinação católica, pois o pequeno templo havia sido erguido justamente para abrigar a imagem da santa, chamada de Nossa Senhora Aparecida, encontrada ali na região em 1717 e, depois, proclamada padroeira do Brasil. Rezzutti conta que antigos relatos afirmam que Dom Pedro teria rezado na igrejinha e feito uma promessa: se tudo corresse bem, ele faria de Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil independente. Na realidade, depois de se tornar imperador, Pedro I escolheu São Pedro de Alcântara como padroeiro. O número de fiéis não parava de aumentar e, em 1834, foi iniciada a construção de um templo maior (a atual Basílica Velha), sendo solenemente inaugurado e benzido em 8 de dezembro de 1888. 

COROA DE OURO E O MANTO AZUL 

Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868, uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente ornado. 

CHEGADA DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS 

Em 28 de outubro de 1894 chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

COROAÇÃO CANÔNICA DA IMAGEM

A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do núncio apostólico, muitos bispos, o presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o papa concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida e indulgências para os romeiros que vão em peregrinação ao Santuário. 

INSTALAÇÃO DA BASÍLICA

No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 recebeu a relíquia de São Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

EMANCIPAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Em 17 de dezembro de 1928, o arraial que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros emancipou-se politicamente de Guaratinguetá e se tornou um município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem à Nossa Senhora, cuja devoção fora responsável por sua criação.

RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL

Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Principal em 16 de julho de 1930, por decreto do Papa Pio XI. A imagem já havia sido coroada anteriormente, em nome do Papa Pio X, por decreto da Santa Sé, em 1904. 

Pela Lei n.º 6 802, de 30 de junho de 1980, foi decretado oficialmente feriado o dia 12 de outubro, dedicando-se este dia à devoção. Também nesta lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil. 

GENERALÍSSIMA DO EXÉRCITO BRASILEIRO 

Na ocasião das comemorações do tricentenário (1717-2017) do encontro da venerável imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a Virgem Maria foi homenageada com diversos títulos eclesiásticos e civis concedidos em reconhecimento. 

Dentre os já mencionados acima, Rainha do Brasil, conferido em 1904 e o de Padroeira do Brasil, em 1931, junto a estes títulos une-se outro com especial destaque o de Generalíssima do Exército Brasileiro, contudo tratar-se de um título completamente civil e único na história do país, outorgado em 15 de agosto de 1967, cujo jubileu de ouro (50 anos) foi comemorado.

Em 17 de abril de 1965, uma comissão de militares de Belo Horizonte, encaminhou ao Reitor do Santuário de Aparecida o pedido de peregrinação nacional da imagem, em decorrência das comemorações dos 250 anos de seu encontro, a iniciar pela capital mineira Belo Horizonte. O pedido fora levado à Aparecida, em pergaminho, pelo comandante da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, tenente-coronel Antônio de Santa Cecília, o documento trazia os seguintes dizeres: 

"O Povo Mineiro, interpretando o desejo de todo o Povo Brasileiro, vem, pela comissão abaixo relacionada, respeitosamente. Pedir a Vossa Eminência Reverendíssima e ao D.D. Conselho Administrativo da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, que se dignem conceder licença para que a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja levada em triunfante peregrinação às Capitais de todos os Estados do Brasil, sendo em Brasília aclamada Generalíssima das Gloriosas Forças Armadas Brasileiras”. Segue-se a assinatura do então Presidente da República: Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. 

O pedido de peregrinação acabou não sendo atendido, o título de Generalíssima do Exército Brasileiro foi protelado e, assim, coube posteriormente ao então Presidente da República, Marechal Arthur da Costa e Silva, outorgar em 1967 o título, ato que aconteceu em Aparecida, durante as comemorações dos 250 anos do encontro da imagem, na ocasião em que foi entregue pelo legado pontifício, o Cardeal Amleto Cicognani, a Rosa de Ouro – alta condecoração pontifícia exclusiva a mulheres – oferecida pelo Papa Paulo VI, em 15 de agosto de 1967, sendo assim, a imagem de Nossa Senhora da Aparecida passou a contar com o reconhecimento civil conferido pela patente mais alta do Exército Brasileiro, sendo-lhe prestadas as devidas honras militares. 

ROSA DE OURO 

Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, gesto repetido pelo Papa Bento XVI, que ofereceu outra rosa, em 2007, em decorrência da sua viagem apostólica ao país nesse mesmo ano, reconhecendo a importância da santa devoção. Em 9 de outubro de 2017, o Papa Francisco concedeu a terceira rosa, em comemoração aos 300 anos da aparição da imagem.

BASÍLICA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

Houve necessidade de um local maior para os romeiros, assim, em 1955 iniciou-se a construção da Basílica Nova. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173 m de comprimento por 168 m de largura; as naves com 40 m e a cúpula com 70 m de altura.

Em 4 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus, e sagrando solenemente aquele grandioso monumento. 

CENTENÁRIO DA COROAÇÃO 

No mês de maio de 2004, o Papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

DESCRIÇÃO DA IMAGEM 

A imagem retirada das águas do rio Paraíba do Sul em 1717 mede trinta e seis centímetros de altura e é de terracota, ou seja, argila que após modelada é cozida num forno apropriado. Representa a Imaculada Conceição. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram, acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que comprove tal suspeita. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando recolhida pelos pescadores, estava sem a policromia original, devido ao longo período em que esteve submersa nas águas do rio. A cor de canela que apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos.

Através de estudos comparativos, a autoria da imagem foi atribuída ao frei Agostinho de Jesus, um monge de São Paulo conhecido por sua habilidade na arte sacra. Tais características incluem a forma sorridente dos lábios, queixo encravado, flores em relevo no cabelo, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás. O motivo pelo qual a imagem se encontrava no fundo do rio Paraíba é que, durante o período colonial, as imagens sacras de terracota eram jogadas em rios ou enterradas quando quebradas.

A imagem foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), em 2012, sendo considerada como patrimônio do Estado de São Paulo. 

ATENTADO À IMAGEM

Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, a imagem foi encaminhada a Pietro Maria Bardi, à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com João Marino, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.

PRIMEIROS MILAGRES

Em 1748, o padre Francisco da Silveira, estava em missa realizada onde hoje é o município de Aparecida, quando escreveu uma crônica onde menciona a imagem de Nossa Senhora como "famosa por muitos milagres realizados". Na mesma crônica descreve que os peregrinos se locomoviam grandes distâncias para agradecer as graças alcançadas. 

MILAGRE DAS VELAS

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, não conseguiu, pois elas acenderam por si mesmas. Este relato, provavelmente de 1733, é tido como um milagre de Nossa Senhora por seus devotos. 

LIBERTAÇÃO DE UM ESCRAVO 

A História do Brasil está repleta de fatos onde o poder da Virgem Aparecida brilharam diante dos homens. Conta-se que, certa vez, um escravo chamado Zacarias fugira de uma fazenda no Paraná, sendo capturado no Vale do Paraíba. Enquanto era levado de volta À fazenda, todo preso por correntes no pescoço e nos pulsos, passou diante da capelinha dedicada a Virgem Aparecida, fez ele uma oração cheia de confiança à Santíssima Mãe de Deus. Rezou com tanto fervor diante daquela imagem que as correntes e argolas se soltaram, caindo aos seus pés. Zacarias foi um grande devoto de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e um entusiasmado propagador da devoção a Ela.

Você que lê este artigo. Você é livre? Ou será que é tão escravo quanto era Zacarias? Escravo de seus defeitos, escravo de vícios, escravo da opinião dos outros. Muitas vezes estamos acorrentados pelo inimigo e não percebemos, mas a vida torna-se difícil quando as cadeias do pecado nos prendem. Se você se sente preso, recorra à Mãe de Deus, a Virgem Aparecida, e ela saberá pedir ao Filho de Deus que lhe conceda o perdão. Às vezes é necessário perdoar alguém, ou ainda pedir perdão a alguém e até mesmo, pedir perdão ao próprio Deus. Tenha certeza, Maria, lhe acompanhará até o confessionário. 

CURA DE UMA MENINA CEGA DE NASCENÇA 

Dona Gertrudes Vaz tinha uma filha que era cega. Moravam em Jaboticabal, no interior de São Paulo. Conhecendo os inúmeros casos de milagres concedidos pela Virgem Aparecida, a menina sempre pedia à mãe para irem a peregrinação até o local. Apesar de não terem os recursos para esta longa viagem, a mãe dela consentiu em partir, pedindo esmolas pelo caminho para se manterem. Após semanas de penosa viagem, já bem próximo de Aparecida, a menina que era cega desde o nascimento, exclama: – Olha mãe! Aquilo não será a igreja de Nossa Senhora Aparecida? Muito emocionada, a mãe pergunta: – Então, minha filha, você está enxergando? 

– Perfeitamente, mamãe! – respondeu a menina – de repente veio uma luz que clareou a minha vista. 

Este caso deu-se no ano de 1874, mas, e hoje? Será que eu não estou cego? Cego pelo orgulho, cego pela inveja. Não é verdade que o desespero me cega e não consigo tomar as decisões certas para meu presente e meu futuro? 

Nosso Senhor certa vez encontrou um cego de nascença e para que fossem manifestadas as obras de Deus “cuspiu no chão, fez um pouco de lodo com a saliva e com o lodo ungiu os olhos do cego. 7.Depois lhe disse: Vai, lava-te na piscina de Siloé. O cego foi, lavou-se e voltou vendo.” (Jo 9, 6-7).

Deus ofereceu ao povo brasileiro uma nova piscina onde podemos lavar nossa cegueira, é Nossa Senhora que, com seu manto azul deseja que seus filhos e devotos estejam limpos e enxergando o caminho certo para o céu. 

SERRA ELÉTRICA 

No povoado de Aparecida, no Estado de Goiás, morava um serrador, o Senhor José Cândido de Queiroz. Um dia, enquanto fazia uma revisão na máquina de serrar, por um descuido, seu braço ficou preso ao equipamento exatamente na hora que a máquina estava em seu pleno funcionamento, mais uns instantes e seu braço seria forçosamente decepado pela serra. Neste momento, sr José Cândido lembrou-se de recorrer a Virgem Mãe Aparecida, no mesmo instante a serra parou miraculosamente, sem intervenção humana. Este milagre aconteceu no dia 12 de julho de 1936. 

O Salmo 33 nos diz: “De todos os temores nos livrou o Senhor Deus” e nos dá confiança para pedirmos auxílio nos momentos mais difíceis. Você reza? A oração do terço faz parte de seu dia a dia? Quando não nos alimentamos corretamente nosso organismo sente e ficamos debilitados, assim também é nossa alma! Quando não rezamos (a oração é o alimento da alma), nossa alma fica doente e fraca, e nesta hora, os grandes perigos aparecem. Já não é uma serra que está prestes a cortar um braço, mas é um vício que está prestes a acabar com minha família, com a paz do meu lar. O que fazer?

Não adianta estender as mãos para o mundo que virou as costas para Deus. É preciso juntar as mãos e rezar, rezar seriamente para que Deus, por intermédio de sua Mãe, nos livre de todos os perigos.

“VALHA-ME NOSSA SENHORA APARECIDA”         

Deu-se na fazenda das Araras, no Estado de Minas Gerais mais um milagre atribuído a Nossa Senhora Aparecida. Tiago Terra, que seguia viagem para aquela fazenda, foi surpreendido por um barulho na mata. Rapidamente pode ver quem o havia produzido: do meio das árvores surgiu uma enorme onça que procurou ataca-lo. Não encontrando outra saída para o caso, gritou aos céus: “Valha-me Nossa Senhora Aparecida! ”. Dito apenas isso, o animal parou o ataque, tomou o caminho pela direita dele e seguiu adiante, deixando Tiago ileso.

Se Nossa Senhora atende ao pedido de um homem, para que afastasse uma fera que faria mal ao corpo dele, imagine se nós recorrermos a Ela para que nos afaste das ciladas do demônio! Ela que é “bela como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército em ordem de batalha” (Ct 6,10) põem em fuga todos os que desejam fazer mal a seus devotos. Entretanto, ela espera que seus filhos peçam sua intercessão, juntem as mãos e rezem.

A simples recordação destes fatos enche de alegria a alma e nos dá confiança para pedir à Senhora Aparecida que venha em nosso socorro pois temos certeza que Ela é e a Virgem Imaculada, medianeira e dispensadora carinhosa de suas graças. 

Alguns incrédulos poderiam se perguntar se estes milagres do passado não se repetem nos dias atuais. A resposta é SIM. Quando visitamos o Santuário Nacional de Aparecida é possível comprovar isso ao entrarmos na sala dos milagres. 

Milhares de ex-votos lembram ali milagres ocorridos e graças alcançadas por intermédio da Mãe Aparecida. São pessoas anônimas aos olhos dos homens, mas, para a Mãe do Céu são filhos prediletos que foram tocados por seu amor materno. 

Seria impossível registrar em poucos artigos os incontáveis milagres de Aparecida. Mas gostaria de deixar aqui um convite ao leitor. Continuar este artigo deixando registrado neste site alguma graça ou milagre que tenha recebido por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

 









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