MARIA
RITA DE SOUZA BRITO LOPES PONTES, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria
de Souza Brito Lopes, nasceu no dia 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador
(BA).
Ao
tornar-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada
Conceição da Mãe de Deus, passou a ser chamada de Irmã Dulce, em homenagem a
sua mãe. Irmã Dulce era popularmente conhecida como o “Anjo bom da Bahia”.
Determinada
e com uma fé inabalável, consagrou sua vida a Deus servindo aos mais
necessitados. Irmã Dulce andava pelas ruas do centro de Salvador em busca de
doações para aqueles que não tinham dignidade e direitos reconhecidos. No ano
de 1949, Irmã Dulce improvisou, no galinheiro do convento, um abrigo para
acolher os doentes que eram resgatados
por ela nas ruas de Salvador.
No
ano de 1959, um terreno foi doado para a construção do Albergue Santo Antônio.
Anos mais tarde, ao lado do albergue, foi fundado o Hospital Santo Antônio,
coração das Obras Sociais de Irmã Dulce.
Sofrendo
com problemas respiratórios, Irmã Dulce foi internada no dia 11 de novembro de
1990. Deixando-nos grandes lições de vida como a humildade, a caridade, o
serviço, a solidariedade e a partilha, motivada pela fé em Cristo e animada por
uma vida intensa de oração, faleceu no dia 13 de março de 1992, em sua casa, no
Convento Santo Antônio.
Sua
beatificação foi realizada no dia 22 de maio de 2011. A celebração reuniu mais
de 70 mil fiéis para a coroação da primeira beata nascida na Bahia. A freira
passou a se chamar “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, tendo o dia 13 de agosto
como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.
No
dia 13 de outubro de 2019, em uma cerimônia presidida pelo Papa Francisco, no
Vaticano, Irmã Dulce foi proclamada “Santa Dulce dos Pobres”, tornando-se a
primeira santa brasileira.
Santa
Dulce dos Pobres, rogai por nós!
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