Bakhita
nasceu no Sudão, África, em 1869. Seu nome significa "afortunada".
Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da
escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes.
Na
capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que
depois a levou consigo para a Itália. Neste país tornou-se babá da filha de um
casal italiano. Devido à necessidade de mudanças, a jovem negra foi direcionada
para um mosteiro da Congregação de Santa Madalena de Canossa. Era 1890 e ela
tinha vinte e um anos quando foi batizada, recebendo o nome de Josefina.
Bakhita
resolveu tornar-se uma irmã canossiana. Por mais de cinquenta anos, esta
humilde Filha da Caridade, se dedicou às diversas ocupações na congregação,
sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Ela foi cozinheira,
responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs a
estimavam pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus
conhecido.
A
sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o
coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Na
agonia reviveu os terríveis anos de escravidão. Irmã Josefina Bakhita faleceu
no dia 8 de fevereiro de 1947.
Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão
Josefina
Bakhita, a primeira santa da África, recebeu do Papa João Paulo II a
canonização. O milagre reconhecido pelo Vaticano foi a cura milagrosa de uma
brasileira - Eva Tobias da Costa, da cidade de Santos-SP - que a ela recorrera,
pedindo intercessão.
Oração
Ó
Santa Josefina Bakhita, que, desde menina, foste enriquecida por Deus com
tantos dons e a Ele correspondeste com todo o amor, olha por nós. Intercede
junto ao Senhor para que cresçamos no seu amor e no amor a todas as criaturas
humanas, sem distinção de idade, de raça, de cor, de situação social. Que
pratiquemos sempre, como tu, as virtudes da fé, da esperança, da caridade, da
humildade, da castidade e da obediência. Amém!
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