15 de outubro de 2018

"FELIZ AQUELE QUE TRANSFERE O QUE SABE E APRENDE O QUE ENSINA" ATRAVÉS DA FRASE, EM 15 DE OUTUBRO, DIA DO PROFESSOR, O FOCUS PORTAL CULTURAL HOMENAGEIA A POETISA CORA CORALINA, A EDUCADORA SIMPLES DA VIDA!


 

 

 


 
Quem não conhece a significante frase? “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” da importante autora brasileira Cora Coralina. Através do pensamento desta admirável educadora de vida, o Focus Portal Cultural homenageia a todos os educadores do universo. Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

 
 
 
ANA LINS DOS GUIMARÃES PEIXOTO BRETAS, o nome de batismo da talentosa poetisa CORA CORALINA, diante da vida, diante dos ensinamentos sagrados de vida, essa suave figura de avó ocupou, anos depois de sua opção literária, lugar de proa no coração de um fiel e crescente séquito de leitores.
CORA CORALINA nasceu em Goiás Velho-GO, no dia 20 de agosto de 1889 escritora Cora Coralina, poetisa e contista, lançou sete livros, o primeiro deles aos 75 anos. Os doces e a terra natal são as maiores paixões presentes em seus textos.
Considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais), quando já tinha quase 76 anos de idade.
 
Foi ao ter a segunda edição (1978) de Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, composta e impressa pelas Oficinas Gráficas da Universidade Federal de Goiás, com capa (retratando um dos becos da cidade de Goiás) e ilustrações elaboradas pela consagrada artista Maria Guilhermina, orelha de J.B. Martins Ramos, e prefácio de Oswaldino Marques, saudada por Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil, a 27 de dezembro de 1980, que Aninha, já conhecida como Cora Coralina, ganhou a atenção e passou a ser admirada por todo o Brasil. "Não estou fazendo comercial de editora, em época de festas. A obra foi publicada pela Universidade Federal de Goiás. Se há livros comovedores, este é um deles." Manifesta-se, ao ensejo, o vate Drummond.
 
 
A primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, seu primeiro livro, foi publicado pela Editora: "José Olympio" em 1965, quando a poetisa já contabilizava 75 anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século XX. Já a segunda edição, repetindo, saiu em 1978 pela imprensa da UFG. E a terceira, em 1980. Desta vez, pela recém-implantada editora da UFG, dentro da Coleção Documentos Goianos.
 
 
Onze anos depois da primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, compôs, em 1976, Meu Livro de Cordel. Finalmente, em 1983 lançou Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha (Ed. Global).
 
Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG (1983). E, logo depois, no mesmo ano, foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores. Dois anos mais tarde, morreu. A 31 de janeiro de 1999, a sua principal obra, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, foi aclamada através de um seleto júri organizado pelo jornal O Popular, de Goiânia, uma das 20 obras mais importantes do século XX. Enfim, Cora torna-se autora canônica.
 
 
 
 
 
 
 
 
LIVROS PUBLICADOS
Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais (poesia), 1965 (Editora José Olympio).
Meu Livro de Cordel, (poesia), 1976
Vintém de Cobre - Meias confissões de Aninha (poesia), 1983
Estórias da Casa Velha da Ponte (contos), 1985
Meninos Verdes (infantil), 1986 (póstumo)
Tesouro da Casa Velha (poesia), 1996 (póstumo)
A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil), 1999 (póstumo)
Vila Boa de Goiás (poesia), 2001 (póstumo)
O Prato Azul-Pombinho (infantil), 2002 (póstumo)
 
 
Em Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha, a poetisa confirma sua apurada sensibilidade, traça uma espécie de radiografia de sua vida. Seria, em qualquer circunstância, um caso digno de nota. Não é todo dia que uma doceira nascida e crescida num remoto lugarejo encravado no interior do país, simbolizado Goiás Velho, onde a poetisa nasceu no ano da Proclamação da República, 1889, na Fazenda Paraíso, onde a autora gastou parte de sua juventude.
 
 
 
 
Cora Coralina faleceu no dia 10 de abril de 1985, aos 94 anos, em Goiás Velho (GO).
 

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