1 de dezembro de 2017

D. PEDRO II - ALCUNHADO DE "O MAGNÂNIMO", SEGUNDO E ÚLTIMO IMPERADOR DO BRASIL.

 

 


 

 
 
 
O Segundo Imperador do Brasil, Dom Pedro II, nasceu no dia 02 de Dezembro de 1825, no Paço de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, filho do Imperador D. Pedro I e da Imperatriz Maria Leopoldina da Áustria, alcunhado o Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Império do Brasil durante 48 anos, de 1840 até sua deposição em 1889, foi o filho mais novo do imperador Pedro I do Brasil e da imperatriz Dona Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança.
 
 
 
 
 
 

A abdicação do pai e sua viagem para a Europa tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos. Passou a maior parte de sua infância e adolescência estudando em preparação para imperar. Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu caráter. Herdando um Império no limiar da desintegração, Pedro II consolidou a unificação do Brasil. Sob seu governo, o país também foi vitorioso em três conflitos internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai), assim como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões domésticas.
 
 
 
 
 
 
 
 

Um erudito, o imperador estabeleceu uma reputação como um vigoroso patrocinador do conhecimento, cultura e ciências. Ganhou o respeito e admiração de estudiosos como Graham Bell, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche, e foi amigo de Richard Wagner, Louis Pasteur, Jean-Martin Charcot, Henry Wadsworth Longfellow, dentre outros.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Império do Brasil foi dissolvido em 15 de novembro de 1889, por meio de um golpe de Estado. Pedro II não permitiu qualquer medida contra sua deposição e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia, passando os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa. Algumas décadas após sua morte seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil como os de um herói nacional.
 
Texto do Embaixador João Hermes Pereira de Araújo:
“A década de 1870-1880 é considerada como a do apogeu do Reinado de D.Pedro II.
 
“Depois de quase 50 anos de convulsões internas, de guerras civis, intervenções armadas no Prata, o País entrava definitivamente, no regime da ordem e da paz, que iria se prolongar até o fim da Monarquia. O Reinado do Imperador – diz João Ribeiro – é a pacificação. Tudo volta ao trabalho. Os campos florescem e frutificam. A política, que transbordava e alagava as terras, restringe-se, então, aos seus canais próprios. Começou, então, de novo, a alegria de viver que havia desaparecido no tumulto desordenado de quase meio século de reinvidicações insólitas, absurdas e inoportunas”. Os alicerces da Nação, tão duramente abalados nos primeiros anos do Reinado, adquiriam uma solidez que nunca haviam tido antes. As Províncias, as mais vizinhas como as mais distantes da Capital do Império, se congregavam num só pensamento e numa só aspiração em torno do Governo Central do Imperador.
 
 
 
 
 
 

A unidade nacional, tantas vezes ameaçada (...) parecia agora definitivamente assegurada. O Brasil era, realmente, uma só e única Nação – Aquela Democracia Coroada a que iria referir-se o General Bartolomé Mitre”.
 
 
D. Pedro II faleceu no dia 05 de Dezembro de 1891, 3 dias após completar 66 anos de idade, em Paris, França. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Palácio Itamaraty – Brasília – Rio de Janeiro – Banco Safra – 1993. - Colaboração do Círculo Monárquico Dom Pedro II da Imperial Cidade de Niterói. Prof. Francisco T. De Albuquerque – Presidente e membro do IHGN - Instituto Histórico e Geográfico de Niterói.
 
 
 
 
 

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