Neste 16 de novembro de 2025, nossa querida Maria Vicênça completaria 91 primaveras. E que primavera seria! Cheia de flores, risos e histórias contadas ao pé do fogão, com cheiro de café fresco e bolo de fubá. Embora ela não esteja fisicamente entre nós há treze anos, sua presença continua viva, vibrante, como uma brisa suave que acaricia nossos corações em dias de saudade.
Hoje não é apenas um dia de lembrança, é um dia de celebração. Celebramos a mulher que foi mãe, amiga, conselheira e porto seguro. Maria Vicênça era dessas almas raras que transformam o cotidiano em poesia. Com seu jeito simples e firme, ela ensinou que o amor mora nos detalhes: no bordado caprichado, na comida feita com afeto, no abraço apertado que curava qualquer dor.
Ela foi o alicerce da nossa família, a raiz que sustentou nossos galhos mesmo nas tempestades. E como florescemos sob sua sombra! Cada filho, cada neto, cada gesto nosso carrega um pouco da sua essência. Sua fé, marcada pelo terço sempre à mão, era luz que iluminava nossos caminhos. Sua risada, que ecoava pela casa, ainda ressoa em nossas memórias como música boa que nunca envelhece.
Treze primaveras se passaram desde sua partida, mas o tempo não apagou seu brilho. Ao contrário, ele o lapidou. Hoje, ao olhar para trás, vemos não apenas a dor da ausência, mas a beleza da presença que ela teve em nossas vidas. Lembramos-nos dos conselhos sábios ditos com doçura.
Maria Vicênça vive em cada gesto de carinho que aprendemos com ela. Vive nas receitas que repetimos, nas orações que fazemos, nas palavras que escolhemos com cuidado. Ela é a estrela que guia nossas noites, o sol que aquece nossas manhãs. E neste dia especial, celebramos não o fim, mas a continuidade do seu legado.
Mãe, hoje brindamos à sua vida com alegria. Que suas 92 primaveras sejam eternas em nossos corações. Que sua memória continue a florescer em cada um de nós, como jardim que nunca perde o viço. Obrigado por tudo. Por ser amor em forma de gente. Por ser eternamente nossa Maria Vicênça.
MARIA VICÊNÇA DE ARAÚJO — 91 ANOS DE
LUZ E LEGADO
16 de novembro de 1934 — 28 de abril de 2012
No coração do povoado Morrinhos, em Luzilândia-PI, nasceu Maria Vicênça de Araújo, em 16 de novembro de 1934. Como uma flor que desabrocha ao amanhecer, ela veio ao mundo com a missão de semear amor, fé e coragem. Hoje, celebramos suas 91 primaveras com saudade, mas também com gratidão pela mulher extraordinária que ela foi.
Maria não foi apenas mãe, foi raiz, tronco e copa. Foi sombra fresca nos dias quentes da vida, foi abrigo nas tempestades da existência. Funcionária pública dedicada e dona de casa exemplar, ela construiu com mãos firmes e coração aberto um lar onde o amor era regra e a bondade, rotina.
Sete filhos ela trouxe ao mundo: Lúcia, Antônio Alberto, Sônia, Conceição, Valderez, Valdeci e Valdimir. Cada um deles recebeu dela não apenas o dom da vida, mas também o dom de viver com dignidade, respeito e compaixão. Maria ensinou com gestos, com silêncios, com olhares. Sua paciência era infinita, sua compreensão, profunda como o rio Parnaíba que banha sua terra natal.
Ela era feita de fé. O terço entre os dedos, a oração sussurrada ao entardecer, o olhar voltado ao céu, tudo nela era devoção. E essa fé, silenciosa e firme, guiou seus passos e os nossos. Maria era a ponte entre o humano e o divino, entre o cotidiano e o sagrado.
Nossa casa era um templo. O cheiro do café, o som das panelas, o riso dos filhos, tudo ali pulsava vida. E mesmo após sua partida, em 28 de abril de 2012, aos 78 anos, sua presença continua viva. Ela habita nossas memórias, nossos gestos, nossas escolhas. Ela é a voz que ecoa quando precisamos de conselhos, o abraço invisível que nos conforta nas noites difíceis.
Hoje, 16 de novembro de 2025, celebramos não apenas o aniversário de nascimento de Maria Vicênça, mas a eternidade de seu legado. Ela vive em cada ensinamento que transmitiu, em cada valor que cultivou, em cada filho que educou com amor e firmeza.
Rogamos a Deus que continue guardando essa mulher santa em seu coração divino. Que sua luz continue a brilhar sobre nós, guiando nossos caminhos com a mesma ternura com que guiou os seus. Maria Vicênça de Araújo não é apenas lembrança, é presença constante, é amor eterno, é poesia viva em nossas almas.
Com saudade, mas com sorriso,
©Alberto Araújo

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