30 de março de 2014

COLETÂNEA LITERÁRIA DE ALBERTO ARAÚJO NA FÊNIX - PORTUGAL. CONFIRA.

Prezados Leitores Foculistas. O Focus Portal Cultural orgulhosamente apresenta  a coletânea Literária do escritor e jornalista  Alberto Araújo. No Site Fênix de Portugal. Para visualizarem corretamente todas as páginas da Coletânea, sugerimos clicarem no link abaixo:

 
 
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CONTATO
 
Carmo Vasconcelos e Henrique Lacerda Ramalho
 
 
 



14 de março de 2014

VERSOS À MPB - HOMENAGEM AO DIA DA POESIA POR GILSON RANGEL ROLIM. CONFIRA.

O escritor e poeta Gilson Rolim é altamente um artista glorioso, na arte de escrever textos primorosos, um artesão que faz seu trabalho, com disciplina e coesão, poeta que está ali de sol a sol, na lida produzindo pérolas literárias. Este texto aqui  postado, por exemplo, é uma obra-prima, das mais magníficas que conhecemos.
 
O escritor está sempre criando maravilhas, um livro outro ali e assim, vai edificando sua arte, para futuros artistas e leitores.
Nosso intelectual sempre participa de concursos e está presente fielmente aos eventos literários, é um escritor altamente dinâmico. Sim, o laborioso e produtor Gilson Rolim! é um dos mais conceituados escritores que os fluminenses já viram.
Gilson é espírito-santense e quando veio para Niterói era ainda criança. Portanto é um fluminense de coração. A postagem de hoje, consideravelmente é em homenagem ao dia da poesia, para os artistas que sempre contribuem para a beleza do mundo. Parabéns e obrigado prezado Gilson Rolim. Confira.



 
 
VERSOS À MPB

 

Temos muita gente boa,

artista é o que não nos falta,

gente do canto e do verso,

do violão e da flauta.

 

Já tivemos Luiz Gonzaga

e também o Dominguinhos,

craques os dois na sanfona,

seguindo os mesmos caminhos.

 

Foi um  grande o Villa-Lobos.

No samba urbano, Noel,

e Ary Barroso, o mineiro

que batuca lá no céu.

 

São artistas populares,

grandes poetas também.

Foram mestres das canções

e não sobra pra ninguém.

 

Sylvio Caldas, Lamartine

- foi um passado perene:

Pixinguinha, Orlando Silva,

Chico Viola e Marlene.

 

Da Bahia tantos nomes,

um deles o principal:

com amor cantava o mar,

quem esquece Dorival?

 

Nestes tempos mais recentes,

o Vinicius de Moraes,

Tom Jobim com seu piano,

tantas canções geniais.

 

Baden Powell, Gonzaguinha

- da vida "eterno aprendiz";

morreu cedo, que tristeza,

perdeu muito este país

 

Orestes Barbosa, um craque,

orgulho de seus parceiros,

"Chão de Estrelas" se tornou

a "bíblia" dos seresteiros.

 

"Se acaso você chegasse"

lembra o nosso Lupicínio,

um nome da velha guarda,

nos bares com seu fascínio.

 

Foram tantos os artistas.

De S. Paulo, o Adoniram;

"Trem das onze" foi o hino

do moço de Jaçanã.

 

Um outro nome paulista

ficou na crista da onda:

foi o Paulo Vanzolini

e a eternidade de "Ronda".

 

Houve o breque do Moreira,

do Jorge Veiga também.

do Ciro com sua bossa.

Vai a lista a mais de cem.

 

O bandolim do Jacob,

o cavaco do Waldir,

a orquestra do Severino;

era gostoso aplaudir.

 

Clara Nunes, Elizeth,

Altamiro e sua flauta.,

grandes artistas que foram

nos salões e na ribalta.

 

Jamelão foi outro nome

nas quadras, na gafieira,

sempre o puxador de samba

de sua escola, a Mangueira.
 
 

Em respeito ao que ele sofre,

pede Nelson Cavaquinho:

tira, meu bem, por favor,

"teu sorriso do caminho".

 

O Cartola pretendia

"a sorrir levar a vida".

Mas foi chorando que viu

"a mocidade perdida".

 

Edu Lobo, Carlos Lyra,

Chico Buarque e Toquinho,

são artistas de primeira,

tal o Zeca Pagodinho.

 

Ivan Lins, Yamandu,

Zé da Velha e seu trombone,

Gilberto Gil, Caetano

e o samba de D. Yvone.

 

O João Roberto Kelly

é um nome especial,

fez sucesso e ainda faz

quando chega o Carnaval.

 

De certo que eu omiti

por defeito de memória,

grandes nomes que merecem

fazer parte desta história.

 

A todos peço desculpas

por essa triste omissão.

Se de muitos não me lembro,

eu guardo no coração.
 
 
 
 
 
 
 
       Gilson Rangel Rolim-escritor
 
 
Gilson Rangel Rolim – Escritor, poeta, contador, acadêmico. Nasceu em 13 de abril de 1929, na cidade de Mimoso do Sul - ES, filho de Lauro de Azevedo Rolim e Maria Izabel Rangel Rolim. Deixou a cidade natal aos dois anos, seguindo para a localidade de Chave de Santa Maria, no município de Campos.
 
Em 1934 veio para Niterói, onde permaneceu até 1939. De janeiro de 1940 a agosto de 1943 residiu em Macaé, período marcante de sua vida: a pré-adolescência. Deixando Macaé, por falecimento de sua mãe, retornou a Niterói. Cursava o terceiro ano ginasial no Ginásio Municipal de Macaé quando da mudança. Já na antiga capital fluminense, completou o ginasial no Colégio Plínio Leite. Em 1945, as circunstâncias levaram-no a trabalhar de dia e estudar à noite; mudou-se, então, para o Rio, capital federal na época.
 
Após três anos na Academia de Comércio do Rio de Janeiro (Cândido Mendes), obteve o grau de Contador, equivalente, hoje, ao de Ciências Contábeis. Em setembro de 1947 voltou a residir em Niterói, permanecendo até hoje.


Vida Literária
Em 1954, no Diário do Povo, escreve as primeiras crônicas de cinema; foram, apenas, alguns meses. Em setembro de 1961, a convite de Carlos Couto, passa a colaborar com o semanário PRAIA GRANDE EM REVISTA, como crítico cinematográfico, atividade que manteve durante o pouco mais de um ano que teve o PGR. Em 1965 escreveu o poema O GRITO o qual, devidamente traduzido para o Inglês, foi enviado ao Pastor Martin Luther King Junior. Em carta pessoal, que o autor guarda com carinho, o grande líder agradeceu essa colaboração a sua luta. Em 1966 e 1967 teve seus primeiros poemas publicados em O Fluminense, na seção Prosa & Verso, então sob a direção de Sávio Soares de Sousa.
 
Em 1968, é selecionado para a final do Festival Fluminense da Canção (O Brasil Canta no Rio), transmitido pela TV Excelsior, com a canção Eu Andei Pelo Mundo, musicada por Frederico Leite Pereira; o resultado final deu-lhe o oitavo lugar entre as trinta e seis finalistas. Seus trabalhos literários vão sendo guardados até que, em 1988, sob o patrocínio da empresa NITRIFLEX, tem publicado o livro ALGUNS VERSOS, ALGUMA POESIA, que teve boa receptividade entre os críticos de nossa cidade. Depois desse, e até que viesse a publicar O TEMPO NEM ME VIU PASSAR, em 2004, publicou artesanalmente com divulgação em âmbito restrito, os seguintes livros: Mais ALGUNS VERSOS, ALGUMA POESIA Talvez (1991), PROSA, VERSOS & ETC (1997), Um Pouco Mais de PROSA, VERSOS & ETC (1999) e CONTOS, VERSOS & OUTROS ESCRITOS (2002).
 
Em 2005, lançou o livro REVIVENDO MEUS PASSOS (Retalhos de Memória). Em maio de 2006, lançou o livro DOIS MOMENTOS, de prosa e versos, com prefácios de Sávio Soares de Sousa para os versos, e de Antonio Soares para a prosa. Fez acompanhar este livro de uma coletânea de versos que intitulou VERSOS A GRANEL. Ainda em 2006, escreveu uma sinopse do famoso romance de José Cândido de Caravalho, O Coronel e o lobisomem. Em 2008, publicou UM SIMPLES CURSO D’ÁGUA, em 2009, ESTAÇÃO OITENTA e, em 2010, NA POEIRA DO TEMPO, e lançou recentemente o livro “Puxando Conversa”.Além de trabalhos literários, escreveu um pequeno livro profissional intitulado ELEMENTOS BÁSICOS DE CONTABILIDADE PARA PROFISSIONAIS DE OUTRAS ÁREAS.
 
É acadêmico titular da Academia Niteroiense de Letras, desde a posse em 12 de setembro de 2004. É também membro da Academia Brasileira de Literatura desde 2008. Paralelamente a essa atividade literária, e intimamente ligada a ela, produziu composições musicais de caráter popular (letra e música), em alguns casos em parceria com seu professor, o consagrado e saudoso músico Sylvio Vianna, seu amigo e professor.
 
Em 2006, fez palestra sobre o Centro de Niterói, dentro do VIII Curso de História de Niterói, do IHGN. Muitos de seus trabalhos tem sido publicados no jornal UNIDADE, do qual é assíduo colaborador.
 

ACESSE O SITE DO ESCRITOR


http://www.legnar.blogger.com.br/archive.html 

 
 
 

28 de fevereiro de 2014

NÃO ME LEVE A MAL. HOJE É CARNAVAL... POR IZABEL TELLES. CONFIRA.


 
Não me leve a mal. Hoje é Carnaval... 

 Por Izabel Telles
 
 
 
Éramos bem jovens e dançávamos o Carnaval no salão de festas da nossa cidade do interior. No palco, uma animada orquestra tocava as músicas que falavam de risos, alegrias, palhaços, colombinas e pierrôs apaixonados.
O lança-perfume era liberado para os foliões e ainda tenho gravada a cena dos rapazes cheirando lenços empapados pelo anestésico.
Os pais ficavam sentados nas mesas esticando o pescoço para controlar as filhas. Os meninos "não precisavam de controle" e rodopiavam ao redor das garotas mais bonitas deixando as mais feias por conta do destino. Deve ser por isso que inventaram os bailes de máscaras para que as meninas mais feias não ficassem a ver navios, como era o meu caso.
Era um tempo inocente. Um tempo de romance, frio na barriga, telefones fixos que tocavam na hora do jantar e todas saíam correndo da mesa para atender rezando para que do outro lado da linha estivesse o seresteiro da noite anterior. É, havia serenatas onde homens apaixonados tocavam violão para suas pretendentes debaixo da janela…
As mulheres eram preparadas para o casamento. Sabiam cozinhar comidinhas deliciosas para antes ou depois do amor (como dizia Vinicius de Moraes). E, mesmo depois de fazer faculdade, de sair para o mercado de trabalho e serem bem sucedidas nesta tarefa, continuavam sabendo cozinhar, nem que fosse só no final de semana.
Depois vinham os filhos, as promoções nos empregos, a mudança de casa, de cidade, de país até. E as mulheres continuavam sabendo cozinhar.
Era raro a gente ouvir dizer que uma mulher tinha feito plástica. Entravam no hospital para emergências médicas ou para ter filhos. Tomar anestesia era um recurso extremo.
A gente sabia que o que cativava mesmo o sexo oposto era aquela beleza natural, um pouco de barriguinha, cabelos soltos sem chapinhas, formol, apliques, alongamentos artificiais. E, acima de tudo, era bom ter sempre por perto uma refeição deliciosa, preparada com amor e afeto. Havia um ditado que dizia “homens, a gente agarra pelo estômago”!
 A mulher modelo da brasileira era a Sonia Braga nos seus 18 anos: morena, bem feita de corpo, natural, cheirando à água do mar, emanando pétalas de rosas pelo sorriso branco de flor de laranjeira! A morena eternizada, por Jorge Amado: cravo e canela, Gabriela!
 
Antes de começar a imitar a mulher americana, a mulher brasileira tinha cara e corpo próprios. Seios não se compravam na farmácia e bumbum era feito de músculos e não de plástico.
A alegria vinha do fundo da alma, herança dos índios, dos negros, da mamãe África. Éramos felizes todos os dias do ano! A gente não comprava a felicidade em cartelas e com prazo de validade.
Êxtase era um sentimento que a gente nutria por nove meses e explodia quando o médico acolhia um novo filho chegando a este mundo!
Claro que havia a droga circulando por todo o planeta. O que não havia era a abertura que hoje há para se falar dela. Talvez por isso este assunto estivesse tão distante de nós.
Os tabus eram tantos que, recordo-me com precisão, quando alguém tinha câncer na família esta palavra não era pronunciada. A pessoa estava com CA.
Acredite se quiser, mas os procedimentos terapêuticos de um psiquiatra eram tão pouco conhecidos que havia um olhar de susto e medo quando alguém deixava escapar o segredo: um adolescente do bairro estava frequentando um psiquiatra... mas em outra cidade! É, a gente caminhou muito, muito mesmo!
Mas, lá no fundo, no fundo, sinto certa saudade dos tempos inocentes. Havia um mistério por vir, um desafio a ser compreendido, uma profunda esperança no futuro que adentrava um pouco a cada dia.
No silêncio da formalidade, na calada da noite, no intervalo entre um acorde e outro, pulsava uma curiosidade que nos impulsionava para o conhecimento.
Ele vinha impresso em livros, era passado através de apostilas, traduções, horas de conversas e atenção nas salas de aula. Que eram limpas, tinham cortinas brancas, carteiras envernizadas, professores excepcionais, capazes de motivar toda a turma, hábeis na magia de revelar o novo. Para os quais a gente levava todas as manhãs uma maçã vermelha. E dos quais recebíamos, ao longo de um largo tempo, um canudo azul.
Parece que me lembro de que, nesta ocasião, a gente usava uma fantasia. Acho que era uma beca e uma toga. A gente ia a bloco desfilar com este canudo depois de recebê-lo. Só não consigo me lembrar de quem confeccionava estas fantasias…
Mas sou antiga e minha memória não anda boa.
 Por favor, não me leve a mal. Hoje é carnaval

 
 
Izabel Telles é terapeuta holística e sensitiva formada pelo American Institute for Mental Imagery de Nova Iorque. Tem três livros publicados: "O outro lado da alma", pela Axis Mundi, "Feche os olhos e veja" e "O livro das transformações" pela Editora Agora.

FONTE:

PATERNIDADE TARDIA PODE LEVAR A DOENÇAS MENTAIS NOS FILHOS. CONFIRA.

Paternidade tardia pode levar a doenças mentais nos filhos

 

Estudo feito com mais de 2 milhões de pessoas associou maior idade do pai e risco elevado de problemas como autismo, TDAH e esquizofrenia nos filhos.

Paternidade tardia: TDAH, transtorno bipolar e autismo são alguns dos problemas associados aos filhos de homens que se tornaram pais mais velhos 
 
Paternidade tardia: TDAH, transtorno bipolar e autismo são alguns dos problemas associados aos filhos de homens que se tornaram pais quando mais velhos (Thinkstock).
         
Um importante estudo publicado em 2012 na revista Nature concluiu que, quanto maior a idade de um homem ao se tornar pai, mais elevadas são as chances de ele transmitir aos filhos mutações genéticas que podem desencadear doenças como o autismo e a esquizofrenia. Embora já existissem evidências sobre essa relação, a pesquisa foi inovadora pois foi realizada com base no sequenciamento do genoma dos participantes – pai, mãe e filho de 78 famílias da Islândia. Um novo trabalho divulgado nesta quarta-feira reforça as conclusões do estudo de 2012.
 
A nova pesquisa, porém, foi feita com um número muito maior de pessoas: todas aquelas que nasceram na Suécia entre 1973 e 2001 (2 615 081 indivíduos ao todo). A relação entre paternidade tardia e um maior risco de doenças nos filhos, portanto, ficou ainda mais convincente. O estudo, publicado no periódico Jama Psychiatry, foi feito na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e no Instituto Karolinska, na Suécia. As conclusões indicaram que a paternidade tardia pode aumentar o risco de o filho apresentar problemas como autismo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), esquizofrenia e transtorno bipolar.
 
 
Resultados — Os pesquisadores descobriram, por exemplo, que os filhos de homens que se tornaram pais aos 45 anos, em comparação com os filhos de homens que se tornaram pais aos 24, tiveram uma chance 25 vezes maior de ter transtorno bipolar. Eles também foram 13 vezes mais propensos a ter TDAH; apresentaram um risco 3,5 mais elevado de ter autismo; tiveram o dobro do risco de ter um distúrbio psicótico, especialmente a esquizofrenia; e foram 2,5 vezes mais propensos a apresentar um comportamento suicida ou enfrentar problemas com abuso de drogas.
 
“Ficamos chocados com os resultados. As implicações da paternidade tardia (identificadas pelo estudo) foram muito maiores do que pesquisas anteriores haviam sugerido”, diz Brian D’Onofrio, professor do Departamento de Ciências Psicológicas e do Cérebro da Universidade de Indiana e coordenador do estudo. “As nossas conclusões não indicam, porém, que todas as crianças nascidas de pais mais velhos terão algum desses problemas, mas sim aumentam o corpo de evidências sobre a associação entre a paternidade tardia e o risco desses distúrbios”, diz.
 
De acordo com o pesquisador, uma das hipóteses que podem explicar o achado está no fato de o homem produzir novos espermatozoides durante toda a vida – ao contrário das mulheres, que já nascem com todos os óvulos que terão ao longo da vida. Com isso, cada nova produção do espermatozoide, realizada com o avanço da idade, tem um risco maior de carregar mutações genéticas.
Como prevenir a queda na qualidade do sêmen

Especialistas ouvidos pelo site de VEJA indicam hábitos saudáveis que, além de fazerem bem para a saúde de forma geral, ajudam a evitar danos à qualidade dos espermatozoides:

 
Reduzir o consumo de álcool
Parar de fumar
Evitar o stress
Dormir melhor
Alimentação balanceada
Atividade física
 
 
FONTE:
 

8 de fevereiro de 2014

IDOSOS OU VELHOS? LEIA ESTE SÁBIO ENSINAMENTO. CONFIRA.



 
IDOSOS OU VELHOS?
 
Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa? Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta anos:
Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.
Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica esporte, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens.
O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.
Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina. O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina.
 
O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram.
O idoso tem planos. O velho tem saudades. O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças.
Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega.
O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido. As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração.
***
 
A vida, com suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante.
Cada fase tem seu encanto, sua doçura, suas descobertas.
Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor.
 Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio.
 
  
 
FONTE: