27 de junho de 2008

CIDADE CONCRETA








Vago segredo
Prisioneiro das sombras
Desenho de giz
E o mundo inteiro
Que carrego no peito

O jogo do inquieto silêncio
É a armadilha que me perco

Recupero o meu alento
E há dentro de mim
Um sagrado contentamento

A cidade é concreta...
O tempo atravessa o vento
E mergulha em meu pensamento

Há dentro de mim
Um rio que ordeno, governo

Agora
O que me alegra mesmo
É o desejo
Que minha cidade nunca envelheça.
ALBERT ARAÚJO
27-06-08

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